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Marcio Pochmann: Transformando dados oficiais em política pública

Mais uma vez, dados oficiais do IBGE sobre a realidade subsidiam políticas públicas. Desta vez, destaca-se a decisão do governo do presidente Lula de universalizar – pela primeira vez – o CEP (Código de Endereçamento Postal), reconhecido pelos Correios, para todas as favelas do país.

São 12.348 comunidades registradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo o Censo Demográfico de 2022, que terão algo comum na vida da maioria dos brasileiros, porém até então ainda desconhecido em regiões periféricas pertencentes a 656 cidades brasileiras, onde residem 16,4 milhões de pessoas (8,1% da população do país), a maioria pretas e pardas (72,9%).

A partir da existência do CEP, a comunidade passa a ser atendida regularmente por agentes de saúde e assistência social, entre outros serviços públicos e privados, inclusive o acesso a benefícios sociais aos quais já tinham direito.

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Política

Mesmo com a sabotagem de Tarcísio no Congresso, redução da fome no governo Lula 3 é um marco hustórico

O Brasil, com Lula, volta a sair do mapa da fome depois que Bolsonaro e Temer produziram R$ 33 milhões de miseráveis,

Agora, com a volta de Lula, em 2025 a subnutrição ficou abaixo de 2,5%, removendo o Brasil do Mapa da Fome novamente.

Fatores Chave da Redução Políticas Sociais:
Aumento de 12,5% na renda real domiciliar per capita em 2023, impulsionado pelo novo Bolsa Família (que atende 21 milhões de famílias) e salário mínimo com ganho real.

Emprego e Economia: Geração de milhões de vagas formais, reduzindo a dependência de auxílios.

Ações Integradas: Investimentos em povos indígenas e quilombolas (R$ 33,5 milhões em 2024) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que fortalece a agricultura familiar.

Isso escancara a diferença abissal entre Lula e Tarcísio.

Enquanto Lula apresenta resultados robustos em prol das camadas mais pobres da população, Tarcísio, como confessaram os deputados que blindaram os bilionários, banqueiros e bets opera nas sombras contra os pobres em defesa dos super ricos da Faria Lima/PCC.

Uma proteção escancarada ao “1% super-rico”, com lobby de Nubank e donos de bets (como Ciro Nogueira, do PP, aliado de Tarcísio).
Já Lula disse em alto e bom som: ‘Não tenho que prestar contas a nenhum banqueiro neste país, mas sim ao povo pobre’


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Vídeo: Gaza em paz, será?

Ah, “Gaza em paz, será?” – uma pergunta que carrega o peso de dois anos de muita dor, sofrimento, esperança e ceticismo. Vamos ao que se sabe até agora, com base nas atualizações mais recentes de 10 de outubro de 2025.

Acordo de cessar-fogo em vigor: Israel e Hamas concordaram com a primeira fase de um plano de paz de 20 pontos proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O cessar-fogo entrou em efeito hoje, com as Forças de Defesa de Israel (IDF) se reposicionando para uma “linha Trump” – controlando cerca de 53% da Faixa de Gaza, mas recuando de áreas urbanas centrais. Isso permite a liberação de todos os reféns israelenses restantes (cerca de 48 vivos e mortos) em troca de mais de 1.950 prisioneiros palestinos.

Em Gaza, milhares de deslocados estão voltando para o norte, como Beit Hanoun e Jabalia, carregando pertences em carrinhos. Há cenas de celebração em campos de refugiados como Nuseirat, com bandeiras palestinas e esperança de que escolas e mercados possam reabrir sem bombas. Em Israel, famílias dos reféns aguardam o retorno, e Netanyahu descreveu como “passos para uma paz forte e duradoura”.

Mediadores envolvidos: Qatar, Egito e Turquia ajudaram nas negociações em Sharm el-Sheikh. Trump preside um “Conselho de Paz” internacional para supervisionar a reconstrução e uma governança transitória em Gaza, com tecnocratas palestinos e especialistas globais (incluindo o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, o que gerou polêmica).

Mas… será que é paz de verdade?
É só a fase: Isso é uma pausa, não o fim. As próximas etapas incluem desmilitarização do Hamas, governança permanente (sem o grupo no poder) e reconstrução massiva – Gaza está em ruínas, com mais de 67 mil mortos palestinos desde outubro de 2023, fome afetando 2 milhões e infraestrutura destruída. Há garantias de que Israel não reiniciará a guerra, mas violações passadas deixam desconfiança.

Desafios à frente: O Hamas exige “garantias reais” contra retomadas de hostilidades. Israel mantém zonas-tampão e controle de fronteiras. Críticos, como o presidente francês Macron, alertam para “perigos profundos”, e há temores de que assentamentos israelenses avancem. Além disso, o plano de Trump é visto por alguns como controverso, com acusações de favoritismo a Israel.

Opinião global: Uma pesquisa YouGov mostra 68% de apoio nos EUA ao plano (até entre democratas), e o petróleo já caiu para US$ 60,51/barril com o alívio de riscos. No X (antigo Twitter), posts celebram o “retorno para casa” em Gaza, mas outros questionam se é “paz ou miragem”.

Em resumo, Gaza respira aliviada hoje – sem bombas, com reféns voltando e ajuda entrando (300 caminhões da UNRWA). Mas paz duradoura? Depende das fases seguintes, da boa-fé de todos e de pressão internacional. Como disse um post no X: “É o fênix voando sobre cinzas, mas com espinhos no caminho”. 🇵🇸


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Política

Embora negue, Tarcísio de Freitas atuou nos bastidores pela derrubada da MP do IOF

A Medida Provisória (MP) nº 1.303/2025 foi editada pelo governo federal como alternativa para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 17 bilhões, após o Congresso derrubar, em junho de 2025, um decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A MP previa medidas como tributação sobre títulos de investimentos e cobrança retroativa sobre apostas em “bets” (plataformas de jogos online), visando equilibrar as contas públicas e financiar programas sociais, incluindo a ampliação da isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil.

Nesta quarta-feira (8 de outubro de 2025), a Câmara dos Deputados aprovou, por 251 votos a 193, um requerimento de urgência para retirar a MP de pauta, o que a fez perder validade ao não chegar ao Senado a tempo.

Essa decisão representa uma das maiores derrotas do governo Lula no Congresso em 2025, gerando um rombo fiscal de pelo menos R$ 17 bilhões no Orçamento de 2026 e forçando o Ministério da Fazenda a recalcular compensações tributárias. O presidente Lula criticou a votação como uma “pobreza de espírito extraordinária”, afirmando que ela beneficia “super-ricos” e vai contra os interesses do povo brasileiro.

Acusações de Atuação nos Bastidores Contra a Tarcísio de Freitas

Embora o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negue qualquer interferência, múltiplas fontes indicam que ele atuou ativamente nos bastidores para articular a derrubada da MP. Aliados do governo e opositores confirmam que Tarcísio fez contatos diretos com deputados, pressionando por votos contrários, em uma estratégia vista como antecipação da disputa eleitoral de 2026 – onde ele é cotado como potencial candidato à Presidência contra Lula.

Confirmações de deputados e líderes partidários

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), admitiu ter ligado para Tarcísio pedindo ajuda na articulação contra a MP, e o governador teria se envolvido. Deputados como Beto Pereira (PSDB-MS) relataram receber ligações diretas de Tarcísio orientando voto contra a medida. O PSD, influenciado por essas pressões, prometeu 25 votos contrários, segundo relatos nos bastidores.

Articulação com o Centrão

O relator da MP, Carlos Zarattini (PT-SP), e o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), acusaram Tarcísio de “sabotar” o texto em aliança com caciques do Centrão, como Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União Brasil-SP). Partidos como PP e União Brasil fecharam questão contra a MP, enquanto o PSD liberou a bancada com orientação contrária. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, apontou razões “eleitoreiras” na ação de Tarcísio e Nogueira, visando “não dar saldo de caixa” a Lula em 2026.

Mobilização contra a medida

Nos últimos dias, deputados receberam telefonemas tanto de Lula (a favor) quanto de Tarcísio (contra), transformando a votação em um “ensaio” de disputa eleitoral. A ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) destacou uma “mobilização nos bastidores” contra a aprovação, atribuída em parte ao governador paulista.

 Negação de Tarcísio e Contexto Político

Tarcísio rebateu as acusações por meio de sua assessoria, afirmando: “Estou totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo. Temos muitas ações e prioridades em andamento aqui no estado, e essa questão cabe ao Congresso.” Ele enfatizou não interferir em assuntos nacionais, mas aliados veem na ação um posicionamento para proteger interesses econômicos liberais, como a não elevação de tributos sobre investimentos e “bets”, que beneficiam setores ligados à oposição.

A derrubada é interpretada como “revanche” do Centrão após a vitória governista na isenção do IR, expondo fragilidades na base aliada de Lula. O governo ameaça cortar emendas parlamentares de partidos que votaram contra, como PL, Republicanos e União Brasil.

Em resumo, as evidências de fontes jornalísticas e parlamentares substanciam a atuação de Tarcísio nos bastidores, apesar de sua negação, em um movimento que une oposição e Centrão contra medidas fiscais do governo. Isso pode agravar tensões políticas rumo às eleições de 2026.


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Pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest: Rejeição à família Bolsonaro dispara e alcança novo recorde; Eduardo é o mais rejeitado

Rejeição ao clã Bolsonaro atinge níveis recordes, segundo a Quaest, com crescimento acelerado entre brasileiros. Confira os números e o que eles indicam para o cenário político.

O cenário político brasileiro ganhou novo episódio de tensão com a divulgação da mais recente pesquisa Genial/Quaest, realizada entre os dias 12 e 14 de setembro, apontando uma disparada nos índices de rejeição a Jair Bolsonaro e seus familiares.

Segundo os dados, a rejeição ao ex-presidente Jair Bolsonaro saltou de 57% em agosto para 64% em setembro, demonstrando um aumento considerável em poucos meses. Esse dado foi destacado pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, que também lembrou da inelegibilidade já enfrentada por Bolsonaro.

Crescimento acelerado atinge Michelle e Eduardo Bolsonaro
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, também registrou alta significativa em sua rejeição: de 51% para 61%. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro apresentou o maior salto, saindo de 57% para 68% de rejeição, consolidando-se como um dos nomes mais rejeitados da cena política.

Esse aumento acelerado intrigou especialistas, que associam o fenômeno ao contexto de polarização e desgaste das lideranças do chamado bolsonarismo, especialmente após as recentes decisões judiciais e investigações em curso.

A constância nesses números reforça o foco da rejeição especialmente sobre a família Bolsonaro, distante das oscilações vistas em outras lideranças do país.

Eleitores “independentes” rejeitam ainda mais
Um dos dados mais marcantes da pesquisa vem do segmento dos eleitores “sem posicionamento” político, que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro. Nesse grupo, o bolsonarismo enfrenta rejeição ainda maior:

  • Jair Bolsonaro: 80%
  • Eduardo Bolsonaro: 75%
  • Michelle Bolsonaro: 67%

Esses índices mostram que, além do eleitorado engajado, há um crescimento do desgaste entre o público mais volátil, importante para futuras disputas eleitorais.


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Política

Bando da PEC da bandidagem, votou contra o povo, sabotou a taxação de bancos, bets e bilionários

Os partidos que mais apoiaram a retirada de pauta (ou seja, contra o povo e a favor de isenções para bilionários, bancos e bets) foram: Novo, PSDB, PL, PP e União Brasil.

Eles formaram o núcleo da oposição, com coesão alta. Outros do Centrão, como Republicanos e PSD, se dividiram, mas tenderam contra.

Mais uma vez, Tarcisio de Freitas manobrou com Ciro Nogueira uma defesa escancarada dos interesses da Faria Lima/PCC.

Essa manobra “matou” a medida provisória do governo Lula, que taxaria aplicações financeiras de super-ricos, bancos e bets (apostas esportivas) para arrecadar R$ 10-35 bilhões em 2025-2026, ajudando a equilibrar as contas públicas e financiar programas sociais.

Ao invés de justiça tributária, priorizaram os bolsos dos que já têm muito.

Uma traição com o povo, como bem disse Lula em seu post oficial.
Seu principal defensor? O PL de Bolsonaro, seguido por aliados no Centrão.

Esses mesmos votaram em bloco contra a MP 1303, da sabotagem contra os pobres, fechando questão para barrar impostos aos “amigos ricos”.

É um padrão: protegem bandidos e bilionários, ignorando o povo.


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Política

Motta beneficia planos de saúde e enfraquece combate a cancelamentos unilaterais

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o Projeto de Lei (PL) 7419/2006, que propõe uma reforma abrangente na Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998). O projeto consolida mais de 270 propostas de alteração na legislação da saúde suplementar e tramita há quase 20 anos.

O ponto central da crítica é a destituição do relator original, o deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que defendia medidas fortes contra práticas abusivas das operadoras, como os cancelamentos unilaterais de contratos — uma prática considerada abusiva por entidades de defesa do consumidor, pois deixa vulneráveis, como idosos e pacientes com doenças crônicas, sem cobertura.

Essa decisão de Motta, ocorrida em outubro de 2025, é vista por críticos como uma concessão ao lobby das operadoras de planos de saúde, enfraquecendo proteções aos usuários em favor de interesses econômicos do setor.

Destituição do Relator: Duarte Jr., ex-presidente do Procon do Maranhão e entusiasta de uma CPI para investigar irregularidades nos planos de saúde, foi removido da relatoria após resistir a pressões das operadoras. Ele havia apresentado um parecer em setembro de 2023 que priorizava o fim dos cancelamentos unilaterais, reajustes abusivos e negativas de cobertura.

Novo Relator: Motta nomeou Domingos Neto (PSD-CE), aliado do Centrão, descrito como mais “equilibrado” e simpático aos interesses das empresas. Neto já defendeu a criação de planos “mais baratos” com coberturas limitadas, o que críticos veem como um retrocesso, permitindo que operadoras evitem custos altos com internações ou tratamentos caros.

Pressões do Setor: Fontes ligadas à articulação indicam que as operadoras pressionaram por mudanças no texto para preservar a possibilidade de cancelamentos, especialmente em planos coletivos por adesão (que representam cerca de 12% do mercado e não têm reajustes regulados pela ANS). Essa modalidade é usada para burlar proteções da lei, como a proibição de rescisões unilaterais em planos individuais (permitidas só por fraude ou inadimplência superior a 60 dias).

Impacto nos Consumidores

Os cancelamentos unilaterais afetam principalmente:
– **Pessoas Vulneráveis**: Idosos, autistas (TEA), portadores de doenças raras e em tratamento contínuo, que pagam mensalidades altas por décadas, mas são “expulsos” para priorizar lucros das operadoras. Em 2024, a ANS registrou milhares de queixas, com 2.354 só no primeiro trimestre sobre rompimentos em planos coletivos.

Sobrecarga no SUS

Usuários cancelados migram para o Sistema Único de Saúde, aumentando a pressão sobre o serviço público.
Práticas Abusivas**: A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) notificou 20 operadoras em 2024 por cancelamentos imotivados, classificando-os como “inaceitáveis”.

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) critica a ANS por contrariar seu próprio corpo técnico, que reconhece os cancelamentos como “seleção de risco” (expulsão de perfis “indesejáveis” para a lucratividade).

Cancelamentos Unilaterais: Fim total da prática em todos os planos; flexibilização para planos coletivos; nfraquece direitos; favorece lucros sobre saúde.

Reajustes e Coberturas: Limites rigorosos; proibição de abusos; planos baratos com coberturas limitadas; retrocesso; ignora vulneráveis como autistas e idosos.

Governo e ANS

A indicação de Wadih Damous (PT-RJ) para a presidência da ANS em 2025 reforça a defesa de maior transparência e controle público. Nos bastidores, o governo vê a decisão de Motta como um retrocesso, abrindo caminho para uma reforma que prioriza lucros empresariais.

Em 2024, Arthur Lira (ex-presidente da Câmara) costurou um acordo informal com operadoras para suspender cancelamentos temporariamente, barrando uma CPI. O STJ reforça que rescisões unilaterais são limitadas, mas nos coletivos, há brechas exploradas.

Essa manobra reflete tensões maiores no Congresso, onde o Centrão é acusado de priorizar interesses privados. Entidades como Idec e Senacon pedem urgência em uma regulação mais rígida.


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Política

Fracasso: Vídeos mostram gatos pingados em ato bolsonarista pela anistia em Brasília

O ato em Brasília que reúne bolsonaristas pela anistia aos golpistas, nesta terça-feira (7), foi um fracasso de público. Convocado pelo pastor Silas Malafaia, o evento conta com a presença de parlamentares de extrema-direita e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

A caminhada, segundo Malafaia, foi escolhida em um dia de semana devido à falta de tempo para organizar um protesto de grande porte no domingo, e busca pressionar a pauta na Câmara. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve avaliar a proposta ainda nesta semana.

Entre os participantes, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou nas redes sociais uma foto do presidente Lula em 1979 com uma camiseta escrito “anistia”. “Que camisa maneira desse cara! Me fez lembrar que dia 7/10 às 16h tem caminhada pela anistia em Brasília”, comentou o parlamentar para convocar seus seguidores.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o ato esvaziado. Veja:

https://twitter.com/i/status/1975645639238193365

https://twitter.com/i/status/1975644283731382452

*DCM


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Mundo

Israel matou entre 66 e 300 mil palestinos em dois anos de genocídio

Guerra de narrativas alimenta controvérsia e esconde dimensão da tragédia em Gaza que o mundo não quer encarar

Desde o dia 7 de outubro de 2023, o mundo assiste o maior genocídio já realizado no século 21, que já vitimou dezenas de milhares, ou talvez centenas de milhares de palestinos residentes na Faixa de Gaza, vítimas do extermínio praticado pelas forças militares de Israel.

Embora a questão quantitativa não influa no caráter repudiável sobre os crimes cometidos por Tel Aviv, o fato é que existe uma controvérsia sobre o tamanho do genocídio, já que há diferentes metodologias sendo aplicadas, e que apresentam números distintos.

A contagem mais utilizada pela maioria dos meios de comunicação é baseada no relatório entregue diariamente pelo Ministério da Saúde de Gaza. No dia 30 de setembro, esse informe indicou que o total de mortes ultrapassava os 66 mil.

Considerando que Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA, por sua sigla em inglês) estimava a população do território em cerca de 2,2 milhões de pessoas, a marca de 66 mil mortes permite dizer que o genocídio vitimou ao menos 3% dos habitantes de Gaza em apenas dois anos.

Se o Brasil sofresse um massacre de proporções similares, que dizimasse 3% da sua população, estaríamos falando em mais de 7 milhões de pessoas assassinadas, aproximadamente. Se a mesma comparação fosse feita com a população da Europa, seriam mais de 26 milhões de mortos.

Outros dados
Outras entidades indicam o número de vítimas de forma mais segmentada. O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, por exemplo, informa que há pelo menos 274 profissionais da comunicação, entre repórteres, cinegrafistas e auxiliares, morreram durante a cobertura dos acontecimentos na região.

Também foram registrados pela Crescente Vermelha – entidade similar à Cruz Vermelha que atua em países de maioria muçulmana – um total de 1,4 mil profissionais da saúde falecidos desde 7 de outubro de 2023.

Já a UNRWA afirma que 203 funcionários das Nações Unidas foram assassinados por Israel enquanto trabalhavam em missão humanitária durante o genocídio em Gaza.

Mais de 300 mil?
Porém, o levantamento do Ministério da Saúde contabiliza apenas as mortes causadas diretamente pelos bombardeios e ataques das tropas terrestres israelenses presentes em Gaza, e ignora as mortes causadas por outros fatores indiretos provocados pela ofensiva ao território.

Um artigo publicado em julho de 2024 pela revista científica The Lancet advertiu que as mortes causadas por outros fatores que não apenas os bombardeios poderiam representar um número total de vítimas até quatro vezes maior que o indicado pelos informes oficiais.

O estudo foi liderado pelo pesquisador britânico Martin McKee, que é membro do conselho editorial do Israel Journal of Health Policy Research e do Comitê Consultivo Internacional do Instituto Nacional de Investigação sobre Políticas de Saúde de Israel, e contou com a colaboração da jornalista libanesa Rasha Khatib e do médico indiano-canadense Salim Yusuf.

*Opera Mundi


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