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Vídeo: Petroleiros em greve denunciam perseguição e cárcere por parte da Petrobras

A greve dos petroleiros, iniciada na madrugada deste sábado (1), teve mais duas adesões durante a manhã: a Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, e o Terminal Madre de Deus, na Bahia.

A paralisação já acontece em 12 unidades de refino e 4 terminais da Transpetro, subsidiária da Petrobrás que pode sofrer demissões e ainda está na lista de privatizações do governo Bolsonaro. Porém, grevistas tem denunciado perseguição e até casos de cárcere por parte da direção da Petrobras:

Na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), os trabalhadores continuam ocupando a unidade há 12 dias contra o fechamento da fábrica e as mil demissões anunciadas pela gestão da Petrobrás, que seriam efetivadas no dia 14 de fevereiro.

Já no Rio de Janeiro, um grupo de cinco diretores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), continua ocupando uma sala no edifício sede da Petrobras, demandando uma negociação com a gestão da estatal. Além de exigir a suspensão das demissões na Fafen-PR, os trabalhadores querem seja cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho.

O diretor de Assuntos Jurídicos e Institucionais da FUP, Deyvid Bacelar, que é um dos dirigentes que está na ocupação do edifício da Petrobras no Rio afirmou: “estamos ocupando aqui com uma comissão permanente de negociação da FUP para termos resultados favoráveis aos trabalhadores e trabalhadoras, não só da Fafen- PR, mas de todas as nossas áreas operacionais”. Após manter os grevistas em cárcere, a estatal pediu reintegração de posse do prédio que foi negada pela Justiça.

O deputado federal, Rogério Correia (PT-MG), afirmou que vai levar as denúncias ao Congresso e Ministério Público. “Denúncia grave de cárcere de trabalhadores em greve pela direção da PETROBRAS. Responsabilidade de qualquer acidente é do Governo Bolsonaro: repressor e privatista. Estou enviando ao MP , MP do Trabalho , Camara Federal e amanhã pela manhã marco presença na porta da empresa como membro da Comissão de Direitos Humanos. Greve é direito constitucional dos trabalhadores e a causa é justa: garantir para o Brasil sua principal empresa”, afirmou o parlamentar.

As paralisações, até o momento, estão sendo feitas em dez estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Acidente

Os petroleiros denunciaram na noite desta sexta-feira (31), um vazamento de amônia na Fafen-PR. Segundo eles, “o acidente foi provocado pela decisão irresponsável da gestão de parar a caldeira que mantém a fábrica operando e, assim, acelerar a paralisação da unidade, à revelia dos alertas dos trabalhadores, que vêm ocupando há 12 dias a Fafen-PR para evitar o seu fechamento e as demissões que atingirão mil famílias”. O vazamento foi controlado durante a madrugada, com apoio do Corpo de Bombeiros.

 

 

*Com informações do PT/FUP

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Wajngarten, Chefe da Secom, omitiu sua relação com empresas pagas pelo governo

O chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten, omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência informações sobre as atividades de sua empresa antes de ser nomeado para o cargo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Wajngarten é dono da FW Comunicações que mantêm contratos com TVs e agências de propaganda que recebem dinheiro da própria secretaria, de ministérios e de estatais do governo Jair Bolsonaro.

De acordo com a Folha, no dia 12 de abril do ano passado, dia em que assumiu o cargo, o secretário foi questionado pelo colegiado sobre as participações societárias dele próprio e de parentes em pessoas jurídicas. O objetivo era justamente verificar se alguma delas operam em área afim à competência do cargo e que, portanto, poderiam gerar conflito entre os interesses público e privado.

Ainda segundo a reportagem, no questionário assinado por ele em 14 de maio, Wajngarten teria omitido o ramo de atuação das companhias dele e de familiares.

A legislação vigente proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e pode configurar ato de improbidade administrativa, se demonstrado o benefício indevido.

O chefe da Secom tem negado irregularidades. No entanto, a Comissão de Ética solicitou novas informações a Wajngarten e deve começar a julgar o caso em 19 de fevereiro.

“Ao contrário do que afirma o jornal Folha de S.Paulo, o secretário Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, não omitiu informações à Comissão de Ética. Cumpriu rigorosamente o que a legislação determina”, afirmou o secretário em nota.

No último dia 27, o Ministério Público Federal em Brasília pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito criminal para investigar Wajngarten. A investigação visa apurar apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública, valendo-se da condição de servidor).

 

 

*Com informações da Istoé

 

 

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Bolsonaro pediu para não ver dados de falha no Enem por estar de ‘cabeça cheia’

O presidente minimizou as falhas relatadas por milhares de estudantes sobre a prova.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 3, que pediu para não ver dados sobre falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por estar com a “cabeça cheia”. “Ele (o ministro da Educação, Abraham Weintraub) queria apresentar para mim os dados. Eu não quis, (estava) com a cabeça cheia. Hoje eu saturei. Não conversei”, disse o presidente.

Bolsonaro e Weintraub viajaram juntos a São Paulo nesta segunda, 3. Em declaração em frente ao Palácio do Alvorada, quando retornou a Brasília, o presidente minimizou as falhas relatadas por milhares de estudantes sobre a prova. “Quase em todos os ano têm problema. Representa menos de ‘zero vírgula alguma coisa’ o problema”, disse ele.

O MEC divulgou ter identificado erro na correção de 5.974 provas, de 3,9 milhões participantes da última edição da prova. Mais de 175 mil pessoas, no entanto, questionaram as notas que obtiveram, mas não receberam nenhum retorno da pasta.

 

 

*Com informações do Estado de Minas

 

 

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O corrupto da Secom, Fabio Wajngarten, que armou esquema entre sua agência e emissoras de TV, ataca Petra Costa

O documentário indicado ao Oscar, Democracia em Vertigem está levando o governo fascista de Bolsonaro à loucura.

Agora, Fabio Wajngarten, o mesmo vigarista que tem um esquemão corrupto entre sua agência e as emissoras de TV que mais recebem grana pública da Secom que ele comanda, também resolveu atacar Petra Costa.

O sujeito disse que denunciar as mutretas e crimes do clã Bolsonaro, é fazer propaganda negativa do Brasil:
“Nos Estados Unidos, a cineasta Petra Costa assumiu o papel de militante anti-Brasil e está difamando a imagem do País no exterior. Mas estamos aqui para mostrar a realidade. Não acredite em ficção, acredite nos fatos.”

Que fatos?

Ela nem falou da facada fake e da casa 58 do seu Jair que o miliciano, assassino de Marielle e Anderson, junto com o vizinho do Bolsonaro, pediu para o porteiro ligar e seu Jair liberar sua entrada no condomínio Vivendas da Barra onde moram Bolsonaro e Carluxo.

Na verdade, Petra Costa só disse aquilo que o mundo todo já sabe sobre Bolsonaro. Não atacou hora nenhuma o Brasil. Bolsonaro representa milícia, ditadura, tortura, Ustra, esquadrão da morte, só não representa o Brasil. A bandeira para qual ele bate continência e lambe as botas do presidente é dos EUA.

Mas como está na marca do pênalti pela descoberta de suas mutretas denunciadas por toda mídia, num ato desesperado, o picareta da Secom, Fabio Wajngarten, deu uma puxada de saco básica no chefe pra ver se ele segura a sua marimba, e só.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O guincho racista de Pedro Bial na Rádio Gaúcha falando do Democracia em Vertigem

O cachimbo é mesmo um grande inimigo dos hipócritas. Uma hora o gaiato cochila e o cachimbo cai.

E foi exatamente isso que ocorreu com Bial tentando ser genérico e engraçadinho para atacar o documentário Democracia em Vertigem que, lógico, ataca frontalmente a narrativa que a Globo vendeu ao país, mas que está sendo desmentida nos grandes meios de comunicação de todo o mundo pelo documentário indicado ao Oscar.

Bial começa seu ataque ao Democracia em Vertigem com as seguintes observações: “Eu dei muita risada. É um “non sequitur” (expressão em latim para “não se segue”) atrás do outro. Tira conclusão de que algo leva a outro sem a menor relação causal. O filme vai contando as coisas num pé com bunda danado – avaliou. – Uma narração miada, insuportável, ela (Petra) fica chorando o filme inteiro”

Bial foi Bial, não disse rigorosamente nada sobre o conteúdo do documentário. Apenas atacou a produção sem apontar de fato o que está errado na narrativa.

Pior, Bial, o eterno bebezão playboy, disse na mesma entrevista da Rádio Gaúcha que: “É um filme de uma menina dizendo para mamãe dela que fez tudo direitinho, que ela está ali cumprindo as ordens e a inspiração de mamãe, somos da esquerda, somos bons, não fizemos nada, não temos que fazer autocrítica. Foram os maus do mercado, essa gente feia, homens brancos que nos machucaram e nos tiraram do poder, porque o PT sempre foi maravilhoso e Lula é incrível”

Aqui também ele nada fala do conteúdo e parte para a agressão gratuita a Petra, mostrando o quanto a indicação ao Oscar está fazendo a direita reacionária, que Bial sempre foi, espumar seu ódio.

Pois bem, mas quando Bial fala em “homens brancos” é uma clara negação do racismo vigente no país.

Na verdade, ele reproduz o discurso de Bolsonaro no Clube Hebraica durante a campanha eleitoral, quando Bolsonaro, além de atacar os índios, tratou os negros Quilombolas como se fossem animais e disse que visitou um quilombo e que o “afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”

Não só isso, o seu escolhido para assumir a Fundação Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, disse que “A escravidão foi benéfica para os negros”

Quando Bial ironiza o racismo, ele fala como se não tivéssemos uma elite branca extremamente racista e se junta a ela para negar o racismo com sua fala marota, estalando o verniz que sempre marcou sua personalidade fútil na Globo, negando o extermínio que ocorre nas favelas e periferias contra jovens negros, que se intensificou com a chegada de Bolsonaro ao poder, além é claro da segregação secular que os negros sofrem no Brasil. Daí seu ataque também ao movimento negro, como fez Sérgio Nascimento.

Sua fala em defesa de Regina Duarte, nem vale comentar, afinal o sujeito foi o pela saco escolhido por Roberto Marinho para escrever sua “biografia”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro perde mais uma pra Lula: Justiça rejeita denúncia do MPF contra Lula por invasão do triplex

A Justiça rejeitou denúncia do MPF contra Lula pela invasão do triplex do Guarujá, em abril de 2018, noticia Mônica Bergamo em sua coluna na Folha.

Diz a juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal de Santos: “Ainda que a denúncia descreva exatamente como o acusado convocou, instigou e estimulou os corréus a perpetrarem a invasão do “triplex do Guarujá”, não vinculou de modo conclusivo, necessário e determinante a conduta individual do agente ao evento delituoso.”

Em outras palavras, ela diz que criaram uma fantasia contra Lula sem provar o que acusaram.

É sempre assim, a turma do Moro constrói uma narrativa como um miolo de pão e, ali dentro, enche de bromato, dando volume à denúncia na base do fermento midiático sem dizer ou apresentar provas cabais da acusação e, quando se corta o pão, as cascas vão sendo demolidas, ficando somente a maçaroca que serve de bate entope para a turma do ódio se alimentar literalmente de miolo de pão e circo.

Isso tinha eficácia porque era o próprio Moro que inventava a história, Dallagnol copiava e colava, devolvia para Moro que, por sua vez, aprovava o que ele próprio havia inventado e condenava, na base do autoritarismo judicial. Daí a sua luta contra o juiz de garantias que cortaria imediatamente o fio de sua navalha com um simples lenço de seda, claro, se o juiz fosse minimamente sério.

O fato é que, sem a toga, o Sansão de Curitiba parece ficar sem os cabelos e, consequentemente, sem o poder de decisão que encantava a mídia e lhe dava poderes extrajudiciais.

Moro, que abandonou a toga para assumir de vez a condição de político vigarista que sempre foi, não ganhou uma de Lula, perdeu todas e perderá outras tantas vezes, além de tomar uma coça no campo político do qual Lula é o Pelé.

A conferir.

 

*Da redação

 

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Petra, do Democracia em Vertigem, ganha os olhos do mundo, detona Bolsonaro na CNN e minions espumam ódio

Se denunciar governos que fazem apologia ao nazismo, como fez o governo Bolsonaro, através de seu Secretário de Cultura, Roberto Alvim, copiando o nazista Goebbels, garantisse o Oscar, certamente Petra Costa já estaria com o troféu nas mãos.

Em uma entrevista na CNN, a diretora do documentário Democracia em Vertigem não economizou em denunciar todas as estruturas que levaram Bolsonaro ao poder, desde a indústria de fake news ao discurso racista contra negros e índios, gays, assim como venceu a eleição prometendo exterminar seus inimigos.

O vídeo de parte da entrevista na CNN enfureceu muita gente, principalmente na parte em que ela denuncia ao mundo que, na véspera das eleições em 2018, houve um grande patrocínio para difusão em massa de fake news espalhando monstruosidades sobre Fernando Haddad, como todos nós presenciamos.

Mas não é só isso, Petra denuncia também o genocídio de jovens negros nas favelas e periferias, assim como os ataques aos índios, além do incêndio na Amazônia comandado pelo Planalto, entre outras denúncias corajosas da cineasta.

Lógico que o primeiro a tremilicar foi Diogo Mainardi, uma mistura de Alexandre Garcia com Augusto Nunes, com pitadas de morcego, crocodilo e hiena, tudo numa mesma sopa.

Pois bem, o pau mandado de quem paga mais no balcão de notícias, Mainardi, esse senhor simpático que se mostrou tão submisso a Deltan Dallagnol quanto ao banqueiro Dantas, resolveu fazer o que ele faz de melhor dentro de seu podre universo, largar a bola e ir no pescoço de Petra.

Então, vem a pergunta, o que é o Antagonista frente à CNN? É mais ou menos o que difere um “jornalista” de aluguel como Mainardi com um premiado jornalista como Glenn Greenwald.

Claro que sua torcida formada por zumbis dos intermúndios do inferno nativo aplaude o craque do time fascista, gritando, é 7 x 0, num jogo entre os times, Ibis, da cidade de Paulista em Pernambuco, e o Barcelona de Messi.

Nesse caso, não precisa dizer quem é o Ibis nessa história.

O fato é que o fascismo tropical se encontra cada vez mais na beira do barranco se desmantelando, derretendo, ora com Alvim, ora com Regina Duarte, ora com Moro, ora com todo o clã Bolsonaro e a irmandade bolsonarista da Lava Jato de Dallagnol.

Tudo o que essa gente não queria, está acontecendo. O maior evento mundial do cinema indicando um documentário brasileiro que denuncia e mostra toda a podridão por trás do golpe em Dilma, do qual Bolsonaro e Moro são protagonistas e o interesse cada vez maior do mundo por essa trama macabra que envolve a escória da sociedade brasileira contra a democracia.

Imagina se Democracia em Vertigem ganha merecidamente o Oscar!

https://twitter.com/taoquei1/status/1224308518901166080?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mundo

Vídeo: Avião com 130 passageiros prepara pouso de emergência na Espanha após problema no trem de pouso

Aeronave com 130 passageiros teria problema no trem de pouso, segundo imprensa local.

Um avião com 130 passageiros da companhia aérea Air Canada pediu, nesta segunda-feira (3/2), ao controle aéreo da Espanha para realizar um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Barajas, em Madri. A aeronave é um Boeing 767-200ER e a previsão é que o pouso ocorre às 15h30.

A empresa responsável pelo aeroporto informou, via Twitter, sobre o problema. A aeronave está queimando combustível após, de acordo com o jornal local El País, ter um problema com trem de pouso e, por isso, decidiu retornar à capital espanhola menos de uma hora depois de decolar.

O El País também cita versões segundo as quais houve “danos sérios”, o que levou o piloto a abortar o trajeto e a informar os controladores sobre a necessidade de um pouso de emergência. Antes disso, o avião dá voltas para gastar combustível e tornar o procedimento mais seguro. O aeroporto de Barajas já destinou uma pista para esse pouso.

https://twitter.com/ENAIRE/status/1224351288328183810?s=20

 

*Com informações do Correio Braziliense

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Globo, que apoiou a precarização trabalhista e do SUS, diz que hospitais da China foram feitos por mão de obra escrava

Resumindo o contrato entre os americanófilos da Globo com os interesses ideológicos, mas sobretudo comerciais de Trump, a Globo tenta substituir o elogio a um país que constrói dois hospitais em poucos dias em um desastre humanitário.

Abre-se aí  um parênteses, o desastre humanitário, no caso, não é o coronavírus, mas sim a suposta mão de obra escrava dentro de um regime totalitário.

A Globo sendo a Globo. Se de um lado, ela, via Globonews, foi uma espécie de programa de auditório 24 horas por dia em prol do desmonte das leis trabalhistas, da PEC do fim do mundo que congelou por 20 anos os recursos da saúde e da educação, é uma entusiasta da privatização do SUS, como sonha Paulo Guedes, além de ter sido madrinha da bateria dos batuqueiros que ecoaram o som do fim da aposentadoria para os mais pobres, como ocorreu na reforma da Previdência.

A mesma Globo, agora, está compadecida com os escravos chineses, obrigados a um trabalho forçado na construção recorde de dois hospitais, o que está encantando o mundo que, segundo ela, só é possível em países sanguinolentos, totalitários.

O engraçado é que, mesmo nesses países totalitários, essa mesma ditadura comunista da China, quando comprou alguns milhares de toneladas de carne brasileira, fazendo o preço disparar no mercado interno afetando a economia com uma explosão inflacionária, a Globo se esqueceu de dizer que isso estava acontecendo porque Bolsonaro, o anticomunista de araque, tinha sido salvo justamente pelas exportações para a China, sem se preocupar se esta vive uma ditadura ou uma democracia, o importante era encher os bolsos dos pecuaristas e estes ganharem dinheiro como nunca e com os holofotes da Globo.

Como na guerra comercial entre China e EUA, a Globo é 100% Trump, mesmo sem saber o que aconteceria com o Brasil se o vírus causasse uma hecatombe econômica na China e afetasse diretamente as Havans da vida, empanturradas de bugigangas chinesas, a Globo cumpre seu papel olavista de elogiar a economia americana e os empregos de qualidade gerados por ela e, por outro lado, aproveitar o ensejo da construção dos hospitais para denegrir a imagem da China falando em trabalho escravo.

Por isso é sempre bom dizer que o que se ampliou no Brasil não foi a direita ou a extrema direita, mas o cinismo, a cara dura, a desavergonhada fala que se contradiz na fala seguinte sem que ninguém core a cara de pau. E esse é o caso da Central Única do Fascismo Nativo, Rede Globo de Televisão.

Não há hoje vírgula de pudor na forma com que a Globo produz seus balões, cria heróis e bandidos, isso ela faz até de improviso, mesmo que a língua de um comentarista tropece na do outro cinco minutos depois. O importante é fazer de conta que o errado que beneficia os ricos é o correto, e o correto que beneficia os pobres, seja o errado, porque na verdade, é disso que se trata a crítica da Globo na construção relâmpago de dois hospitais na China.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Livrar a cara do doleiro dos doleiros estava combinado com o Moro, diz Tacla Duran

Não há novidade nenhuma nisso que disse Tacla Duran em seu twitter: “Panela de Curitiba fervendo… Tudo estava combinado com o Russo”

Moro joga com a bola colada no pé e não ficaria sem saber dessa delação de compadres entre os principais procuradores da Lava Jato, Dallagnol, Januário Paludo e Dario Messer, já no caso escabroso do Banestado.

Todos sabem que o passado de Moro o condena, isso nada tem a ver com o Intercept e hackers que ele usa para justificar seus crimes sem negá-los, mas com o argumento comédia de que os crimes que ele praticou foram descobertos por um criminoso, sendo assim, não tem qualquer validade, valem somente os crimes que ele praticou “dentro da lei”, como a condenação e prisão de Lula por um imóvel que não tem qualquer indício de que pertencia a Lula, tanto que jamais deixou de estar no nome da OAS, inclusive para servir como garantia em um empréstimo feito pela empreiteira.

No vazamento do Intercept, Dallagnol foi claro ao afirmar que o que eles tinham em mãos não era prova capaz de condenar quem quer que fosse e que Lula tinha que ser condenado pela Globo, pelo Jornal Nacional, pelo Bonner, pela Folha, Estadão, Veja, pela mídia que sobrevive de uma espécie de lei Rouanet do sistema financeiro para que acontecesse essa tragédia com a economia, com a indústria e com os trabalhadores brasileiros, mas principalmente, com o povo que está sofrendo pesadamente com a ambição desmedida desses caçadores de super lucro a qualquer custo, que são efetivamente os patrões tanto da mídia quanto dos vigaristas de Curitiba que, por sua vez, montaram estruturas de uma verdadeira milícia, trocando um sistema de palestras patrocinadas pelos tubarões do dinheiro grosso, como XP e cia., para procuradores e juízes como Dallagnol, Fux e Moro se comprometerem a dar cabo da candidatura de Lula, como deram também no mandato de Dilma.

Então, funciona assim, a escória paga e os capangas, os feitores, os capitães do mato cumprem a ordem da casa grande. Mas, para isso, é preciso ter um portfólio, uma história dentro do mundo do crime judicial, o crime da toga preta que combateria o crime do colarinho branco, quando, na verdade sempre trabalharam para os caciques do colarinho branco.

O caso Banestado, esse verdadeiro monumento da picaretagem que envolve não só Moro, mas Youssef, Dario Messer, Carlos Fernando, Januário Paludo e Dallagnol, foi um passaporte para mostrar que a orcrim de Curitiba tinha caixa e muito know how para cumprir o papel que cumpriu no golpe em Dilma e na prisão de Lula.

Agora, o próprio Ministério Público de Curitiba detonou os vigaristas, mas Dallagnol, Moro, Paludo, Carlos Fernando, como não podem dizer que os procuradores são hackers para justificar seus crimes, muito menos Mainardi pode escrever posts chamando o MPF do Paraná de bandido, porque se arrisca a enfrentar um processo que detona de vez com o Antagonista patrocinado por gente condenada por fraude financeira nos EUA, a coisa ficou suspensa no ar.

Lógico, Tacla Duran, que conhece bem como Moro opera, pegou essa bola quicando e deu um sem pulo de peito de pé com o gol escancarado e, claro, estufou a rede e correu para a galera, sabendo que podia fazer a dança do passinho ou qualquer outra coreografia para comemorar a bola nas costas que os espertos de Curitiba, comandados por Moro, tomaram com essa última revelação do MPF do Paraná, de que havia uma irmandade entre a cúpula da força-tarefa da Lava Jato e o super doleiro Dario Messer.

Sem chance para qualquer insinuação contra quem está apresentando as provas de mais um crime envolvendo o califado curitibano.

Mas Tacla Duran regozija na mosca sobre a participação de Bretas nessa espécie de “bem bolado” comercial, “Ainda faltam alguns da “panela” de Curitiba nessa denúncia”, linkando uma matéria do Conjur que mostra que Bretas foi de uma generosidade papal com o esquema de Dario Messer.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas