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Política

Vídeo: Ana Paula Renault sofre ameaças após briga com deputado bolsonarista

Ex-bbb relatou que começou a sofrer ameaças após divulgação de vídeo.

Após protagonizar uma discussão acalorada dentro de um avião, Ana Paula Renault afirma que está recebendo diversas ofensas e ameaças de apoiadores de Nikolas Ferreira, deputado federal.

Ela conta ainda que resolveu se colocar contra o deputado, após vê-lo fazer chacota com mulheres transexuais, no Dia das Mulheres, quando subiu no plenário usando uma peruca loira.

“O avião decolou e fiquei em silêncio. Eu já estava inserida nessa história. Não é questão de biscoitar nas redes sociais, eu sou jornalista. Se ganhei seguidores, foi por conta da minha participação no Big Brother Brasil. Só entrar no meu perfil e as publicidades que faço. Meu dinheiro vem a partir do meu trabalho como jornalista”, disse ela em entrevista ao Notícias da TV.

Ana Paula ainda conta que precisa se posicionar sobre esses assuntos, pois é uma aliada da comunidade LGBTQIAPN+. “Não podemos nos esconder mais. Está sendo difícil, está sendo fod*. Eu não precisava ter feito isso. Mas fiz por todas as mulheres, todos os LGBTQIAPN+, todas as pessoas que já se sentiram menosprezadas”, falou.

Confusão à bordo

Segundo o deputado Nikolas Ferreira, a ex-bbb teria o seguido depois do desembarque, essa versão também é negada por Ana Paula Renault.

“Mentira. Pode perguntar para quem estava lá. Eu saí primeiro do avião, tenho provas nos meus Stories. Eu fui direto pegar uma carona em um carro de aplicativo. Ele continua mentindo, mesmo com o vídeo. Posso sim ter chamado ele de pivete e de filho da put*, mas, para mim, isso é normal. Mas retiro o pivete. Quando você fala que um homem é um moleque, você retira toda a responsabilidade, e ele tem responsabilidade. Responsabilidade pelo crime que ele cometeu. Ele é um adulto, um parlamentar que precisa respeitar todas as leis”, desabafou.

Ainda segundo Ana Paula, a maioria que estava no avião, ficou contra ela, e a favor do deputado bolsonarista. “O senhor saiu do fundo do avião e disse: ‘Se baterem em mulher, vão ter que bater em um idoso’. Depois uma mulher da minha idade disse: ‘Eu não acredito que vocês estão fazendo isso com ela'”, disse.

Para a apresentadora, por eles estarem em um ambiente em que a maioria das pessoas têm mais dinheiro, o discurso preconceituoso de Nikolas é bem aceito.

“As pessoas dizem: ‘Se eram 200 pessoas contra uma, você não acha que está errada?’. Não, não acho. Qual brasileiro tem dinheiro para usar avião como transporte? Que tipo de brasileiro frequenta aeroportos?”, questiona a ex-bbb. “Apenas pessoas privilegiadas que apoiam esse tipo de preconceito, porque no fundo elas têm medo, sabem que são medíocres e que não superiores a ninguém”.

Sobre as ameaças quem vem recebendo em suas redes sociais após publicar o vídeo, Renault garantiu que medidas judiciais serão tomadas. “Faremos boletim de ocorrência contra todas as agressões e ameaças, não ficará impune. Rede social não é terra de ninguém”, contou.

*Com Correio Braziliense

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Mundo

A Política Externa dos EUA para a China, por Pedro Costa Júnior

Os Estados Unidos demoraram demasiadamente para perceber o tamanho do desafio chinês. Foi tão somente neste século que começaram a despertar.

“O ciclo, que é interminável, se desenvolve do desequilíbrio para o equilíbrio e daí novamente para o desequilíbrio. Cada ciclo, contudo, conduz a um nível mais alto de desenvolvimento. O desequilíbrio é normal e absoluto, enquanto o equilíbrio é temporário e relativo.” Mao Tsé-Tung

A Política externa norte-americana, neste século XXI, apresenta dois pilares estruturantes muito bem definidos. Ambos partem de uma agenda bipartidária consensual, de republicanos e democratas. O primeiro, de caráter estrutural, pautado no “excepcionalismo histórico”, a saber, a crença fundamental de que não existe nem pode vir a existir nem uma nação acima dos Estados Unidos em termos de poder no Sistema Internacional. O que se traduz em uma política deliberada de sua supremacia militar inconteste. O segundo, intimamente ligado ao primeiro, é a contenção da China nas disputas pelo poder global no Sistema Mundial Moderno.

Os Estados Unidos demoraram demasiadamente para perceber o tamanho do desafio chinês. Foi tão somente neste século que começaram a despertar, tardiamente, para o elefante na sala.

Foi só no o governo Obama/Biden, que se intenta uma reformulação na política externa americana, para priorizar não mais o Médio Oriente, entrementes o “desafio asiático”. A China, naquele momento, era um desafio evidente como sol do meio-dia. O então presidente democrata formulou assim, o “pivô para Ásia” e a “Aliança para o Pacífico” (TPP). Ambos fracassos retumbantes. O pivô asiático não saiu do papel porque os Estados Unidos não conseguiram sair do Oriente Médio. As “Guerras Gêmeas”, no Afeganistão e Iraque, se tornaram infinitas. Posteriormente, veio a “Guerra na Líbia”, o Iraque da Hilary. E ainda a “Guerra na Síria”, humilhante para o governo Obama. Além do surgimento do grupo terrorista ISIS. Tudo isto, no contexto da Primavera Árabe. Já o TPP (Trans-Pacific Partnership), o tratado de livre comércio que reuniria os EUA e as principais encomias da Ásia e do Pacífico, numa tentativa clara de isolar a China, foi implodido pelo governo Trump.

A Política Externa de Trump foi marcada por um isolacionismo arrogante. Com o desprezo às “Organizações Multilaterais” e até mesmo a aliados tradicionais dos EUA, como Alemanha e França. No entanto, foi na administração Trump que se iniciou a nominada “Guerra Comercial a China”. A partir da eleição de Trump, em 2016, formou-se um consenso no Departamento de Estado dos EUA, sejam democratas, sejam republicanos, militares, políticos, congressistas de alto e baixo escalão, secretários de Estado, diplomatas, think tanks, diversas universidades e grupos de pesquisa, intelectuais a serviço do Estado, jornalistas e a mídia em geral, etc… que o grande desafio dos EUA não são mais o “terror” ou “terrorismo”, e sim, a China, e que é preciso contê-la tenazmente.

O governo Biden/Harris, após a desastrosa retirada dos EUA do Afeganistão, começou finalmente a realizar o outrora esboçado pivô para o Pacífico, a fim de conter a expansão da China. Biden passou a movimentar as peças no tabuleiro geopolítico. Criou o “QUAD” (Parceria Quadrilateral sobre Segurança entre Estados Unidos, Índia, Austrália e Japão), e posteriormente, a “AUKUS”: uma aliança de cooperação tecnológica e militar, envolvendo Estados Unidos, em conjunto com Reino Unido e Austrália. Ambos, uma evidente estratégia de contenção da China no Indo-Pacífico.

Um ponto decisivo na reorganização da geopolítica do poder, que está ocorrendo no sistema-mundo, é o envolvimento umbilical dos EUA na “Guerra da Ucrânia”. O enfrentamento à Rússia alcançou proporções sistêmicas, implicando as grandes potências globais, o que desencadeou no estreitamento de uma “aliança sem limites” sino-russa – que acabou de completar um ano neste mês de fevereiro – segundo Henry Kissinger, o pior dos cenários para a Política Externa Americana.

Os dois países anunciaram uma aliança de nível superior e sem precedentes na história do Sistema-Mundo: “As novas relações interestatais entre Rússia e China são superiores às alianças políticas e militares da época da Guerra Fria. A amizade entre os dois Estados não tem limites, não há áreas ‘proibidas’ de cooperação”, diz o documento.

O Governo Biden deu passo decisivo na contenção ao poder chinês. A “Guerra Tecnológica” contra a China. Biden divulgou um amplo conjunto de controles de exportação que proíbem as empresas chinesas de comprar chips avançados. As recentes sanções dos EUA contra a China são sem precedentes nos tempos modernos. Autoridades dos EUA falaram sobre a medida como um ato a fim de proteger os interesses de segurança nacional. Os chips que os Estados Unidos tentam controlar são semicondutores, os processadores que movem celulares, carros autônomos, computação avançada, drones, equipamentos militares – e se tornaram essenciais para a disputa tecnológica desta década.

Em síntese, a gestão Biden não só continuou a “Guerra Econômica” com a China, iniciada por Trump, como a elevou a uma “Guerra Tecnológica” e ainda a uma “Guerra Humanitária”, bem ao estilo dos democratas. Trata-se de um caminho sem volta.

Pedro Costa Júnior é doutorando do Departamento de Ciências Políticas (DCP) da USP e autor do livro “O Poder Americano no Sistema Mundial Moderno: Colapso ou Mito do Colapso?”, Curitiba: Appris, 2019.

*GGN

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Política

Bolsonaro não é líder da oposição, é um turista nos EUA, diz presidente do Republicanos

Deputado Marcos Pereira critica ex-presidente e não descarta candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência em 2026.

Depois de ter feito parte da base do governo Jair Bolsonaro (PL) e ter apoiado a derrotada candidatura à reeleição, o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), criticou o então aliado por ter partido do Brasil após perder para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pereira afirmou em entrevista à Folha que Bolsonaro se tornou um “turista” nos Estados Unidos e deixou o cargo de líder da oposição vago ao se ausentar do país.

O ex-presidente viajou para Orlando (EUA) em 30 de dezembro de 2022 e ainda não tem data para retornar.

“Se ele fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil. Ele é um turista nos Estados Unidos”, disse. “Você só faz oposição presente. Você tem de estar presente para fazer oposição.”

Na entrevista, o dirigente do Republicanos não descartou a possibilidade de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, disputar a Presidência em 2026. Para Pereira, se Tarcísio tivesse concorrido no lugar de Bolsonaro em 2022, teria vencido Lula.

Eleito para seu segundo mandato na Câmara, Pereira também criticou o início do governo Lula, mas fez elogios a Fernando Haddad (PT), atual ministro da Fazenda.

Após a derrota eleitoral, quem é Bolsonaro? É o líder da oposição? Acho que não, porque se fosse líder da oposição, ele teria de estar fazendo oposição aqui no Brasil. Ele é um turista nos Estados Unidos.

Quem faz esse papel atualmente? Eu acho que está vago. Você só faz oposição presente. Você tem de estar presente para fazer oposição.

Tarcísio está ocupando esse espaço? Ainda não. Ele está iniciando o Governo de São Paulo.

O sr. acha que Bolsonaro acabou? Acho que não. Tem pessoas que gostam dele, que o idolatram, que o amam, mas não existe vácuo de poder. Se você deixa aquele espaço vazio, alguém ocupa. E como ele, a meu ver, está deixando espaço vazio, alguém vai ocupar. Tarcísio pode ocupar, mas ainda é cedo.

Tarcísio se beneficiou da polarização em São Paulo e do bolsonarismo… Acho que não. São coisas diferentes. Tarcísio foi eleito porque São Paulo nunca elegeu o PT ao governo do estado. O Tarcísio tem os méritos dele. Eu vou dizer uma outra coisa: se Tarcísio fosse o candidato a presidente —e não o Bolsonaro—, ele seria o presidente da República, não o Lula.

Tentaram fazer isso? Não. Porque o [ex-]presidente [Bolsonaro] tinha todo direito de ser candidato à reeleição, como a [ex-]presidenta Dilma [Rousseff] também tinha direito.

Mas entre os aliados, achavam que Tarcísio seria melhor? Havia uma percepção, e algumas pesquisas qualitativas demonstraram isso pelo histórico de Bolsonaro. É o estilo dele.

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Política

Chefe da Receita em Guarulhos diz que não liberaria presidente com fuzil

O delegado-chefe da alfândega em Guarulhos, Mario de Marco, disse que não pode haver entrada de fuzil sem retenção.

O delegado-chefe da Receita Federal em Guarulhos, Mario de Marco, disse em entrevista à coluna que, em tese, um chefe de Estado não deveria ser autorizado a entrar em território brasileiro com um fuzil sem fiscalização (assista ao vídeo no fim da página).

Jair Bolsonaro ganhou de presente um fuzil e uma pistola em viagem aos Emirados Árabes Unidos, em outubro de 2019.

A arma foi entregue a Bolsonaro dentro do avião da Força Aérea Brasileira, e, segundo integrantes da comitiva, o ex-presidente teria cumprido os procedimentos formais relacionados às armas. Comunicou ao Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército e à Receita Federal, ao pousar em Brasília.

Segundo De Marco e o delegado-adjunto da Receita em Guarulhos, André Martins, armas ficam retidas até serem liberadas pelo Exército. Por isso, não haveria possibilidade de, em tese, um chefe de Estado entrar com um fuzil sem que fosse retido. Armas são consideradas mercadoria controlada pela Receita.

De Marco diz que, se a fiscalização fosse dele, verificaria se o chefe de Estado em questão tem um motivo para ter um fuzil; se tem licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). “Mas aí você tem que entrar na regra do TCU também, em relação a valor, em relação a por que ele ganhou aquele bem.”

“O que eu posso dizer é que, se a fiscalização fosse minha, nesse caso hipotético, não seria liberado na hora. Já não seria liberado porque tem a vistoria do Exército. Mas ainda assim, não seria liberado na hora em hipótese alguma, porque existiria toda uma análise posterior de dados, tanto em relação à questão da incorporação, de ganhar presentes como representante de ente público, como se tem alguma pertinência com aquele bem. É um caso bem complexo essa hipótese.”

“Eu, pessoalmente, vejo poucas saídas para você não incorporar ele como um bem público.”

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Justiça

Novo juiz da Lava Jato revoga decisão de Moro e pede que Cunha entregue carros confiscados

Ex-deputado terá que entregar dois Porsche Cayenne, um Ford Fusion, um Ford Edge, um Hyundai Tucson e um Volkswagen Passat.

CNN –  juiz federal Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou que o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, entregue seis carros confiscados durante a Operação Lava Jato.

Em uma decisão de 2016, o então juiz Sergio Moro havia determinado que os veículos não podiam ser transferidos ou vendidos, mas não solicitou a entrega dos bens. Nesta quinta-feira (09), o novo juiz da Lava Jato revogou a decisão anterior. O prazo dado para entrega foi de cinco dias.

“Revogo, por conseguinte, o respeitável despacho judicial deste Juízo Federal (nos autos de pedido de prisão preventiva de Eduardo Cunha – decisão do evento 03 do então juiz federal Sérgio Moro) o qual havia autorizado que o acusado Eduardo Cunha (e seus familiares) ficassem na posse dos veículos de luxo”, diz o trecho.

Os automóveis confiscados são dois Porsche Cayenne, um Ford Fusion, um Ford Edge, um Hyundai Tucson e um Volkswagen Passat.

Em seu perfil em uma rede social, Eduardo Cunha afirmou que há ilegalidade na decisão, pois o caso é de competência da Justiça Eleitoral. O ex-deputado federal também disse que seus advogados irão recorrer.

“Apenas para esclarecer a todos, a ação que eu respondia perante ao juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba teve a anulação da condenação e a sua transferência para a Justiça Eleitoral por decisão do STF, que declarou a incompetência do juízo. Se o juízo foi declarado incompetente, qualquer decisão que não seja a mera transferência para o juízo eleitoral se reveste de ilegalidade e teratologia, nos termos jurídicos”, escreveu Cunha.

“Assim sendo, o juiz que assinava no sistema Lul2 não tem competência para qualquer medida com relação a mim, sendo as decisões tomadas de caráter teratológico, visando o constrangimento público. Qualquer medida só poderia ser tomada pela Justiça Eleitoral e nunca por ele. Meus advogados saberão contestar a teratológica decisão”, disse o ex-deputado.

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Política

Petição por cassação de Nikolas supera 150 mil assinaturas em 24h

A petição é iniciativa da deputada federal trans Erika Hilton. O parlamentar usou a tribuna da Câmara para fazer discurso transfóbico.

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP), uma das primeiras mulheres trans no Congresso Nacional, abriu, na quinta-feira (9/3), um abaixo-assinado pedindo a cassação do deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) pelo crime de transfobia. Em 24 horas, a petição reuniu 150 mil assinaturas.

Deputado mais votado de Minas Gerais, Nikolas usou o momento de fala, na tribuna do plenário da Câmara dos Deputados, para fazer um discurso transfóbico em pleno Dia Internacional da Mulher. Transfobia é crime, com pena prevista de até três anos de reclusão.

A fala do mineiro foi alvo de reprimenda por parte de deputados e até do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que condenou a atitude e exigiu respeito à Casa. Nikolas também é alvo de representações no Conselho de Ética. Ao todo, cinco partidos pedem sua cassação.

“Enquanto nós nos articulamos no Congresso, precisamos da luta de todos vocês para provar que todas as mulheres romperam com a violência que tanto nos persegue”, diz a deputada Erika no texto do abaixo assinado.

O documento será apensado às representações que serão encaminhadas ao colegiado ético e entregues a Lira na próxima semana.

“A lista de signatários ficará aberta até a semana que vem e será entregue pessoalmente ao presidente Arthur Lira, junto da representação, na semana que vem. Lira repudiou os atos do Deputado nas redes sociais. Parlamentares envolvidos no pedido de cassação avaliam que essa demonstração pode indicar, ao menos, que o caso não passará sem uma mínima resposta da cúpula da Câmara”, escreve a petição.

Na última quarta-feira, no Dia Internacional das Mulheres, o deputado Nikolas Ferreira usou o Plenário da Câmara dos Deputados para criticar membros da comunidade trans. Com uma peruca loira na cabeça, o mineiro passou a se chamar de “deputada Nicole” e a afirmar que “se sente mulher”.

“Me sinto mulher, deputada Nicole, e tenho algo muito interessante para poder falar. As mulheres estão perdendo o seu espaço para homens que se sentem mulheres”, disse.

O parlamentar finalizou a fala dizendo que as “mulheres não devem nada ao feminismo”. “O feminismo exalta mulheres que nada fizeram”, afirmou. Nikolas já responde judicialmente por transfobia contra a deputada Duda Salabert (PDT-MG), que é uma mulher trans.

*Com Metrópoles

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Economia

Miriam Leitão crava: Inflação de alimentos vai despencar nos próximos meses

Na verdade, isso já está sendo sentido por muita gente, como eu, ligada a preços de alimentos em supermercados.

Miriam Leitão reforça essa percepção que já está sendo comentada pelas pessoas no mercado.

Segundo reportagem de Miriam Leitão, uma consultoria prevê uma derrubada ainda maior nos preços de alimentos no país.

De acordo com cálculos da LCA Consultores, o item Alimentação no domicílio vai cair de 7,4% em março para 1% em agosto.

Na realidade, a carne de frango vem caindo desde o início do 3º governo Lula.
O filé de peito sem osso e pele, já chega a ser encontrado nos mercados por 10,90 e o fígado de galinha a 3,90. A banana deu uma despencada, sobretudo a d’água que foi de 11, 00 pra 3,90.

Existem casos, como o do abacate,em que caiu preço de R$ 15 pra 3 reias nos últimos dias.

Mas Miriam Leitão vai mais longe e afirma, “a inflação de alimentos no domicílio vai desacelerar fortemente nos próximos meses.”
Isso é uma grande notícia porque atinge a imensa maior parte da população que vinha sofrendo muito com a subida meteórica dos alimentos com Bolsonaro.

Miriam segue: “Depois de um ano em dois dígitos, terminará este ano de 2023 em 1,1% no acumulado de 12 meses. Carne pode terminar o ano em queda de 2,9% no acumulado de 12 meses. Isso terá até um efeito político, afinal o presidente Lula prometeu carne mais barata.”

“De acordo com cálculos da LCA Consultores, o item Alimentação no domicílio vai cair de 13,2% em 2022 para 7,4% em março no acumulado de 12 meses, e vai continuar caindo até o piso de 1% em agosto. Depois oscila um pouco mas em dezembro será 1,1%, no acumulado de 12 meses.”

E por que vai desacelerar tanto? Pergunta Mirian: “A explicação vem do campo. A queda dos preços agropecuários finalmente irão chegar ao varejo. Milho, soja e até mesmo, trigo, terão queda. E a carne terá um forte alívio. Todas as carnes: bovina, suína, aves e ovos.”

Ou seja se o efeito Lula já vinha sendo sentido pelo povo, este ano de 2023 o que vamos ver é um forte alívio dos custos de alimentos para as famílias- diz LCA.

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Opinião

Tabela do Medo: Diário, nem futebol assisto mais. Não posso ver juiz

Ando tendo uns pesadelos estranhos, acordo na hora do pior, mas não tenho nem coragem de botar meu maior pavor na minha lista pra brincadeira no Twitter.

Diário, no Twitter está fazendo sucesso uma tal de “Tabela do medo”. Então fiz a minha também. Ficou assim:

  • Elevador: 0/10 (até hoje, em todo elevador que eu entro, se é da marca Atlas, eu escrevo um “ado” no final).
  • Cemitério de noite: 0/10 (até gosto de ir e pensar: ”um monte desses tá aqui por minha causa”).
  • Lagartixa: 0/10.
  • Palhaço: 7/10 (tenho medo dos que fazem piada comigo).
  • Aranha: 0/10 (de aranha eu não fujo, talkei?).
  • Escuro: 0/10 (até gosto de uma trevinha).
  • Altura: 0/10 (não tenho medo de altura, mas prefiro baixaria)
  • Filme terror: 5/10 (acho ruim que os monstros sempre perdem).
  • Fundo do mar: 7/10 (prefiro ficar em cima, de preferência, num jet ski da Marinha).
  • Viajar sozinho: 8/10 (nem lembro como é viajar sem um monte de puxa-sacos).
  • Hospital: 0/10 (até gosto de ir, principalmente quando tem reportagem contra mim).
  • Cobra: 8/10 (opa, aí não!).
  • Barata voadora: 9/10 (que horror! Grito e atiro a lata de leite condensado em cima).
  • Raio: 2/10.
  • Sapo: 0/10 (até me identifico com ele: é verde, só tem papo e vive arrotando; só tenho medo de sapo barbudo).

Mas do que eu tenho medo mesmo, Diário, é de juiz vestido de preto. Sonho todo dia com uns correndo atrás de mim. Eu tento escapar, mas escorrego numa porção de diamantes e caio. Aí eles me cercam, levantam as capas feito uns morcegos e… nessa hora eu acordo.

Olha, tá difícil, Diário, nem futebol eu consigo mais assistir.

*José Roberto Torero/RBA

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Política

O alerta que o chefe da Receita fez no telefonema com Bolsonaro sobre as joias

O ex-presidente Jair Bolsonaro mostrou a auxiliares duas preocupações centrais em relação às joias enviadas pelo regime da Arábia Saudita retidas pela Receita Federal: evitar que as peças de diamantes fossem para leilão e impedir que ficassem com seu sucessor, o presidente Lula.

Ex-integrantes do gabinete de Bolsonaro relataram que o alerta sobre o leilão foi feito ao então presidente pelo próprio ex-chefe da Receita Julio Cesar Gomes. O tema foi abordado em uma conversa telefônica entre ambos, em dezembro do ano passado. Segundo ex-membros do gabinete da presidência de Bolsonaro, o contato foi feito por Julio Cesar, que tinha canal direto com o então chefe do Executivo.

Depois da conversa, o ex-presidente disse a auxiliares que não queria “deixar nada pro Lula”. Com isso, determinou que seu gabinete entrasse em contato com o ex-chefe da Receita, para que lhe desse as orientações de como proceder para retirar as peças avaliadas em R$ 16,5 milhões.

As joias enviadas pela Arábia Saudita e que seriam destinadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estavam próximas de serem leiloadas devido à falta de manifestação por parte do governo. O documento que declarou a “pena de perdimento aos bens por abandono” pela Receita é de julho do ano passado. O auto foi emitido após as diversas tentativas do governo federal de reaver as peças, sem sucesso.

Procurado para falar sobre o telefonema, o ex-secretário da Receita Julio Cesar não respondeu aos questionamentos da coluna.

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Política

Bolsonaro trouxe em avião da FAB fuzil que ganhou de príncipe árabe

Contrariando acórdão do TCU, ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu ficar com fuzil e pistola que ganhou nos Emirados Árabes em 2019.

A caixa de joias da Arábia Saudita não é o único presente de alto valor que Jair Bolsonaro ganhou no Oriente Médio. Em outubro de 2019, o ex-presidente voltou ao Brasil de uma viagem à região com uma pistola e um fuzil, este último customizado com seu nome, segundo o Metrópoles.

A coluna conversou com pessoas que estiveram com Bolsonaro na viagem, que durou 10 dias e passou por Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita. Eles relatam que Bolsonaro voltou no avião presidencial com um fuzil e uma pistola que ganhou de presente nos Emirados Árabes.

O fuzil é de calibre 5,56 mm e a pistola, 9 mm. No site Casa do Tiro, um fuzil semelhante custa de R$ 32 mil a R$ 42 mil. A pistola é de R$ 5,9 mil a R$ 15,6 mil. Os preços variam no mercado internacional, a depender da procedência.

As armas, segundo integrantes da comitiva, teriam sido presentes de um príncipe de uma família real dos Emirados Árabes. O fuzil foi entregue a um terceiro, que repassou o bem a Bolsonaro dentro do avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O ex-presidente teria gostado do presente.

Na mesma viagem, membros da comitiva receberam relógios de luxo. Há pouco mais de uma semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que os itens fossem devolvidos e considerou que os presentes violam as regras da Corte.

Em tese, o caso das armas deve seguir o mesmo caminho, segundo ministros ouvidos pela coluna.

Os relógios em questão custavam até R$ 53 mil, valor semelhante ao das armas no mercado brasileiro. Seu valor comercial foi levado em consideração pelo TCU ao determinar que eles deveriam ser devolvidos ao patrimônio da União.

“O recebimento de presentes de uso pessoal com elevado valor comercial por agente público em missão diplomática extrapola os limites de razoabilidade”, registrou o TCU em acórdão de 1º de março.

Em 2016, o TCU determinou que devem ser destinados ao patrimônio da União todos os presentes recebidos nas audiências de autoridades com outros chefes de Estado ou de governo, independentemente do nome dado ao evento pelos cerimoniais e o local onde aconteceram.

O entendimento inclui comitivas que façam viagens a outros países.

A exceção são apenas “itens de natureza personalíssima (medalhas personalizadas e grã-colar) ou de consumo direto (bonés, camisetas, gravata, chinelo, perfumes, entre outros)”, segundo o tribunal.

Pessoas que presenciaram o recebimento do fuzil e da pistola dizem que os bens teriam sido registrados pelo Exército, como demanda a legislação brasileira no caso de importação de armas. Procurado, o Exército não se pronunciou.

A coluna perguntou à assessoria do ex-presidente onde estão as armas, quais seus modelos específicos e valores estimados, e se o presidente recebeu outras armas de presente durante seu mandato. Também perguntou se ele pretende devolvê-las. Não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Se houver destinação pessoal, é preciso pagar imposto sobre as armas, o que o presidente também não confirma se ocorreu. Segundo auditores fiscais ouvidos pela coluna, deve ser pago o imposto de qualquer bem importado, sejam joias, relógios ou armas, se o item não for destinado ao patrimônio da União. A alíquota é de 60% do valor do produto, em regra.

Em novembro de 2021, o então presidente Bolsonaro disse que tinha dois fuzis em casa e que deixava pelo menos um deles no seu quarto.

“Eu tenho dois (fuzis) em casa. Se a mulher sair do quarto, tudo bem. Mas o fuzil fica lá, tá certo? Ele não sai”, disse, em transmissão em rede social.

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