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Coação

Sindicatos e trabalhadores denunciam abuso eleitoral em unidades da Petrobras

Carros de trabalhadores com adesivos da campanha de Lula são vetados; veículos com alusão à campanha de Bolsonaro, não.

Trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras denunciaram para sindicatos da categoria episódios de discriminação eleitoral em ambientes de trabalho da empresa. Segundo as entidades, veículos particulares de trabalhadores com adesivos da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm tido acesso vetado a algumas unidades, enquanto eleitores do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) não passam por qualquer constrangimento.

Um trabalhador que atua na Replan, refinaria de Paulínia (SP), conversou com o Brasil de Fato sob condição de anonimato após fazer denúncias às entidades sindicais. Ele disse que chegou a ter o acesso vetado nesta terça-feira (25). Após conversar com agentes de segurança interna, conseguiu entrar para trabalhar, mas disse que aguarda ser notificado pela direção da empresa.

Segundo o trabalhador, as abordagens começaram na última semana. Ele contou que o segurança da unidade, cumprindo ordens “de certa forma até truculenta”, reconheceu que carros com bandeiras do Brasil, que têm sido usadas como símbolo da campanha de Bolsonaro, não seriam abordados, já que não seria possível saber se se tratava de manifestação de campanha.

Após dialogar com os agentes e entrar para trabalhar, o funcionário disse que teve contato com setores internos, como o de recursos humanos, e que não havia clareza sobre de onde partiram as ordens. Após o contato com o sindicato, ele relatou ter entrado para trabalhar com o mesmo veículo sem sofrer qualquer incômodo durante a última semana. Porém, a cobrança voltou a acontecer nesta terça.

Ainda de acordo com o trabalhador, instâncias internas da empresa informaram que a decisão foi pautada no Código de Conduta Ética da companhia. Procurada pelo Brasil de Fato, a Petrobras confirmou.

“É de amplo conhecimento de todos os empregados da Petrobras a vedação expressa no Código de Conduta Ética da companhia de que colaboradores não podem promover ou participar de atividades ou propaganda político partidária nas dependências da empresa ou em seus canais de comunicação”, informou a empresa, em nota. Consultada sobre as denúncias de que eleitores de Bolsonaro não sofreram constrangimento, a Petrobras não voltou a se manifestar.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, afirmou que “proibir a entrada de automóveis com adesivos de somente um candidato trata-se de característico caso de odioso assédio eleitoral, em benefício de outra candidatura. O que serve para Chico, serve para Francisco”.

Segundo a FUP, casos como esse já tinham sido registrados no contexto do primeiro turno da eleição, mas se tornaram mais comuns às vésperas do segundo turno. Episódios de assédio foram registrados em refinarias e edifícios administrativos da Petrobras em diversas partes do país. Houve denúncias na Bahia, no Ceará, no Espírito Santo, em Pernambuco e no Rio de Janeiro, além de São Paulo.

*Com Brasil de Fato

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Denúncia de fraude em inserções tem cheiro de fake news e desespero

O comentarista do UOL News Joel Pinheiro falou hoje sobre as acusações da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que mais de 154 mil inserções da campanha eleitoral do atual presidente não foram ao ar em rádios do Nordeste. A acusação foi feita pelo ministro das Comunicações Fábio Faria em coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada e, para Joel, a acusação tem “cheiro de fake news” e demonstra desespero.

“Está com cheiro de fake news e desespero na reta final [da campanha]. Está com toda a impressão de ser isso”, disse durante participação no UOL News.
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Joel também elogiou a postura do ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que deu um prazo de 24 horas para que a campanha de Bolsonaro apresentasse provas sobre as acusações.

“Alexandre de Moraes fez certinho e é irretocável a decisão dele. Está com uma acusação grave? Perfeito, provas. Vocês têm 24 horas e se não entregarem é vocês que estão sob acusação. Não se faz uma acusação dessa de forma leviana impunemente”.

Ele ainda rechaçou a possibilidade de cassação da chapa de Bolsonaro caso as provas não sejam apresentadas, mas afirmou que deverá ter alguma penalização como consequência para a campanha do atual presidente.

“Alguma consequência jurídica tem que haver para quem está fazendo uma acusação falsa e tentando alterar o resultado de uma eleição, eu não tenho a menor dúvida”.

Lula ou Bolsonaro? ‘Não dá para dar vitória para nenhum dos dois antes da hora’, diz Joel Pinheiro

Ainda durante a participação no UOL News, Joel também disse que o cenário que se apresenta para as eleições do próximo domingo (30) segue em total indefinição, não sendo possível apontar vitória de Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Vai ser voto a voto e não dá para dar vitória para nenhum dos dois lados antes da hora. Está bastante concorrido”.

Ele ainda afirmou que, em caso de vitória do candidato petista, se desenha a possibilidade de um governo que não seja exatamente do PT, mas que conte com o apoio e participação de setores que não necessariamente são ligados ao partido.

“Está parecendo que vai ser um governo mais no estilo do primeiro governo do Lula. Um governo em que o Lula governa, mas com apoio e participação da sociedade civil mais ampla”.

“O TSE não está censurando a imprensa, ele está vedando o crime eleitoral. Os casos em que ele é capaz de verificar e as ações que está tomando nesse sentido são para proibir mentiras que já haviam sido proibidas pela Justiça Eleitoral não poderem circular travestidas de matérias em veículos de comunicação que apoiam A ou B”, disse o colunista do UOL Leonardo Sakamoto sobre a decisão do STF que formou maioria para aumentar ‘poderes do TSE’ contra fake news.

“É justo, é muito justo e é justíssimo que Tribunal Superior Eleitoral tome essas medidas nesse momento”, completou.

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Pesquisa

Ipec: Haddad e Tarcísio estão tecnicamente empatados

Pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 23 e 25 de outubro em 83 municípios paulistas. 21% ainda não sabem apontar espontaneamente em quem votariam para governador.

Pesquisa do Ipec encomendada pela Globo e divulgada nesta terça-feira (25) revela os índices de intenção de voto para governador de São Paulo e indica um empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais. O candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos) se manteve com 46%, e o candidato do PT, Fernando Haddad, oscilou para 43%. Este é o segundo levantamento feito pelo instituto após o primeiro turno das eleições.

Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 23 e 25 de outubro em 83 municípios paulistas. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-06977/2022.

Entre os eleitores paulistas, 87% afirmam que a decisão do seu voto é definitiva, e 13% declaram que ainda podem mudar de candidato até o dia da eleição. Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, aqueles que não sabem apontar espontaneamente em quem votariam passaram de 23% para 21%. Os que pretendem votar em branco ou nulo totalizam 10% (somavam 11% no levantamento anterior). Essa proporção de eleitores pode trazer movimentações de última hora.

No primeiro turno, Tarcísio recebeu 9.881.995 votos (42,32%) e Haddad, 8.337.139 (35,70%). O segundo turno está marcado para o próximo domingo (30).

Votos totais

Resposta estimulada e única, em % de votos totais:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 46% (tinha 46% na pesquisa anterior, de 11/10)
  • Fernando Haddad (PT): 43% (41% na pesquisa anterior)
  • Brancos e nulos: 7% (9% na pesquisa anterior)
  • Não sabe: 4% (4% na pesquisa anterior)

Em relação a Tarcísio, suas intenções de voto têm destaque entre eleitores:

  • Homens (variou de 52% na pesquisa anterior para 51%)
  • Mulheres (variou de 41% para 43%);
  • Com renda familiar mensal superior a 5 salários mínimos (variou de 54% na pesquisa anterior para 52%) em relação aos que têm renda de até 1 salário mínimo (foi de 37% para 33%);
  • Evangélicos (oscilou de 62% para 61%);
  • Que têm ensino superior (mesmos 49%) ou ensino médio (mantém-se com 48%) na comparação com os menos instruídos (mesmos 40%);
  • Que vivem no interior do estado (foi de 52% para 50%) em comparação aos moradores da região metropolitana de São Paulo (antes 40% e agora 42%);
  • Que avaliam como ótima ou boa a gestão do atual governador (foi de 55% para 64%). E decrescem à medida que a avaliação estadual piora, indo para 49% entre quem avalia como regular (eram 50%) e chegando a 31% entre aqueles que avaliam negativamente (eram 39%);
  • Que moram em domicílio que ninguém recebe benefício do governo federal variou de 48% para 49%) quando comparado àqueles que vivem em domicílios que alguém recebe (mantém-se em 39%);
  • Já nessa rodada, o candidato passa a se destacar entre eleitores que se autodeclaram brancos (50%) em comparação aos que se autodeclaram pretos/pardos (40%).

Quanto a Haddad, suas menções são mais expressivas entre eleitores:

  • Com renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (mantém-se em 52%);
  • Que têm outra religião, que não católica ou evangélica, ou sem religião (55%, eram 49%) e católicos (mesmos 45%) na comparação com evangélicos (variou de 28% para 31%);
  • Que avaliam como ruim ou péssima a gestão do atual governador (variou de 49% para 61%) e decresceu à medida que a avaliação da gestão estadual melhora, indo para 41% entre quem avalia como regular (eram 39%) e chegando a 29% entre quem avalia positivamente (eram 36%);
  • Que vivem na região metropolitana de São Paulo (mantém-se com 47%) em relação aos que moram no interior (vai de 35% para 38%);
  • Que têm alguém no domicílio recebendo benefícios do governo federal (mantém-se com 51%);
  • Passa a se destacar entre eleitores que se autodeclaram pretos/pardos (48%) em comparação aos que se autodeclaram brancos (39%).

*Com G1

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Xuxa: Você apoia a pedofilia?

Normalizar o absurdo é inaceitável: a sociedade está doente, é hora de mudar.

Sou filha, sou mãe e fui abusada por velhos babões que se sentem machos quando chegam perto de uma menina ou menino “bonitinho” e se acham no direito de “pintar um clima”. Sempre que falo sobre o assunto, recebo milhares de ataques, alguns extremamente agressivos.

Sou filho, sou pai e fiquei muito impactado com os depoimentos da Xuxa. Como ser humano, senti a urgência de falarmos sobre o assunto. Fiz um post no Linkedin que em poucas horas atingiu mais de 200 mil visualizações. Recebi centenas de ataques e a plataforma o retirou do ar.

Juntos, Xuxa e João, uma artista e um executivo do mercado financeiro, resolvemos expor esse assunto em um artigo, dar voz às milhares de crianças e adolescentes que sofrem caladas. Alertar principalmente os homens, mas também as mulheres que votam, apoiam e se calam. Normalizar isso é inaceitável, é hora de mudar!

“Que garota linda, nem parece que tem 14 anos; eu daria 18 para ela, fácil.” “Usando essa roupinha, certeza que quer seduzir alguém.” “Pintou um clima…”

Vivemos em uma sociedade que culpa a vítima e passa pano para pedófilo. Uma sociedade em que os amigos do assediador sorriem ao ouvir o criminoso contar seus crimes como se fossem conquistas.

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de exploração sexual infantojuvenil —perdemos só para a Tailândia. Aproximadamente 500 mil crianças são abusadas por ano no nosso país; cerca de 75% delas são meninas. Estima-se que apenas 10% dos casos sejam notificados às autoridades competentes.

Você acha isso normal? A pessoa que sofre o assédio fica com essa marca para o resto da vida. Em alguns casos, o desfecho é bem pior —como a adolescente Paola Guzmán, que se suicidou após engravidar em consequência de um abuso sexual.

Circularam vídeos com declarações de Jair Bolsonaro (PL) de cunho pedófilo. Ele conta orgulhoso, inclusive, que “pintou um clima” entre ele, um ser asqueroso, e meninas de 14 anos, insinuando que as adolescentes estariam se prostituindo.

Veja o tamanho do absurdo! O presidente da República estava andando de moto e observou uma situação que ele acreditava ser de exploração sexual infantil. Em vez denunciar, convidou-se para ir à casa das meninas, pois “pintou um clima”. Você acha isso aceitável?

A insanidade do inescrupuloso é tão grande que ele não percebeu que as meninas faziam parte de um projeto social em que estavam aprendendo técnicas de corte de cabelo e design de sobrancelhas. E o que ocorreu nos dias que subsequentes? Alguma manifestação nas ruas? Nada.

Arthur do Val (União-SP) merecidamente perdeu seu cargo de deputado estadual, pois gravou um áudio dizendo que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”. Já o presidente da República ganhou a defesa dos seus fãs, alguns deles jogadores de futebol acusados e condenados por assédio, estupro e até por morte. Por outro lado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu em 2009 um prêmio internacional pelo combate à pedofilia em Genebra.

Já dizia o Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu: se você fica neutro em uma situação de injustiça, você escolhe o lado do opressor. Nesse caso, o do pedófilo.

“Ele não quis dizer isso.” Mas ele disse. “Ele não quis fazer.” Mas ele fez. “Ele não quis matar.” Mas ele matou.

Você, homem, qual a sua posição? Você se enxerga nesse comportamento de Bolsonaro? Você, mulher, vai compactuar com isso? Com que cara vai olhar para as suas filhas e filhos quando crescerem e descobrirem que votou em alguém com tal conduta? Por que deixará o país nas mãos de alguém com quem você jamais deixaria a sua filha? Nossa sociedade está doente. Precisamos curá-la.

Se você se calar, o crime vai se banalizar. Até quando deixaremos nossas crianças na mão desses monstros? Nem nosso país nem nossas crianças merecem o seu silêncio e seu voto a favor dele. Tire sua imunidade: vote contra ele.

*Xuxa Meneghel e João Paulo Pacifico/Folha

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Com multidão na PUC, Lula denuncia Bolsonaro: “está brincando com o país”

Em evento com a participação de políticos de diferentes convicções políticas, artistas e personalidades, Lula afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”.

O ex-presidente Lula (PT), ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, lotou o auditório do TUCA, teatro da PUC, e ainda reuniu uma multidão nas ruas no entorno da universidade. Em evento com a participação de políticos de diversos espectros, como a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles, o ex-presidente denunciou o governo Jair Bolsonaro (PL).

Lula disse que agora é hora de derrotar Bolsonaro “ou a gente vai se arrepender pelo resto da vida”, e ainda criticou: “jamais imaginei depois da nossa experiência de governo e da Constituição de 1988 que a gente pudesse ter o retrocesso que a gente teve”.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1584697903347814400?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1584697903347814400%7Ctwgr%5E4e10f2aa6497febac2222323378eaa20b6f47893%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fbrasil%2Fcom-multidao-na-puc-lula-denuncia-bolsonaro-esta-brincando-com-o-pais

“Esse país foi destruído. Tudo o que a gente fez em 8 anos, mais quatro anos da Dilma. Dinheiro da Saúde, da Educação, da Cultura, da Ciência. Tudo foi sendo diminuído até que a gente não tenha mais nada. Porque esse governo não gosta de cultura, educação, saúde, de gente, do povo, do trabalhador. Só gosta dos milicianos dele”, afirmou.

Lula ainda afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”. “Bolsonaro está brincando com o país. Não conversa com sindicato, com trabalhador, com movimento negro, com movimento de mulheres, com empresário sério, com prefeito, com governador”, criticou.

Respondendo às críticas de uma parcela da direita sobre “responsabilidade fiscal”, o ex-presidente afirmou que, durante o seu governo, a política de inclusão social era feita sem endividar o País. O comentário foi feito enquanto o candidato lembrou que o Brasil, no seu governo, pagou a dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), fez empréstimo a fundo e mesmo assim criou uma reserva de cerca de R$ 350 bilhões, “que é o que está salvando esse país até hoje”.

O ex-presidente afirmou que era necessário pagar a dívida ao FMI, pois não queria mais norte-americano “descendo no meu país”. Sobre política externa, Lula voltou a afirmar que “vamos falar com a Bolívia no mesmo tom que fala com os Estados Unidos”, sem entrar na “Guerra Fria” entre os norte-americanos e a China, e voltando a conversar tanto com a União Europeia, quanto com a América Latina e a África.

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Justiça

Bolsonaro fala em suposta fraude de rádios, Moraes não vê base documental e pede provas em 24 h

Presidente do TSE pede documentos, sob pena de determinar apuração de crime eleitoral.

Segundo a Folha, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, afirmou nesta segunda-feira (24) que não há provas sérias na tese apresentada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que rádios do Norte e Nordeste estariam privilegiando a propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Moraes abriu prazo de 24 horas para os advogados de Bolsonaro mostrarem os documentos que comprovam a suposta fraude, sob pena de determinar a apuração de crime eleitoral por parte da campanha do chefe do Executivo.

Bolsonaro havia pedido ao TSE, horas antes, a suspensão da propaganda eleitoral de Lula em rádios de todo o país sob argumento de que emissoras estariam deixando de veicular as inserções da campanha à reeleição do chefe do Executivo.

Bolsonaro tem histórico de questionar o sistema eleitoral e insinuar em tom golpista que pode não aceitar resultado diferente da própria vitória.

“Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo ‘relatório de veiculações em rádio’, que teria sido gerado pela empresa ‘Audiency Brasil Tecnologia'”, afirma Moraes na decisão tomada na noite desta segunda.

O ministro diz ainda que o pedido de Bolsonaro e o relatório “apócrifo” não indicam as “rádios, dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio” do presidente. “Nem tampouco [há] a indicação de metodologia ou fundamentação de como se chegou à determinada conclusão.

“Tal fato é extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua última semana”, disse Moraes.

O anúncio da entrega do relatório foi feito pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, em entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada. O titular da pasta havia divulgado em suas redes sociais que faria a “exposição de um fato grave”.

O pedido apresentado ao TSE diz que a suposta fraude tem potencial de “assentar a ilegitimidade do pleito”, se não for corrigida “imediatamente”.

A campanha de Bolsonaro pede a suspensão da propaganda de Lula no rádio em todo o país “até que se atinja o número de inserções usurpadas da Coligação peticionária”. Também requer apuração administrativa do caso, “com vistas à responsabilização dos envolvidos”.

Os advogados do presidente apresentaram um relatório feito pela empresa Audiency Brasil Tecnologia, sediada em Florianópolis (SC), para sustentar o argumento da fraude. A empresa afirma em seu site que faz a “distribuição, gerenciamento e acompanhamento de veiculações das campanhas de mídias offline (rádio) em tempo real”, e oferece serviços a anunciantes, artistas musicais e emissoras.

Moraes já chamou de mentiroso e fraudulento um parecer do PL, partido de Bolsonaro, que levantava dúvidas sobre a segurança das eleições dias antes do primeiro turno. Também disse que os militares parecem querer agradar o chefe do Executivo no trabalho de auditoria do pleito realizado pelas Forças Armadas.

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Pesquisa

Ipec: Lula mantém boa distância de Bolsonaro; veja os números

Ipec: Lula tem 50% no 2º turno, e Bolsonaro, 43%

Pesquisa foi feita entre sábado (22) e segunda-feira (24) e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas.

Pesquisa do Ipec divulgada nesta segunda-feira (24), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%.

O novo levantamento foi feito entre sábado (22) e nesta segunda, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 50%
  • Bolsonaro (PL): 43%
  • Branco e nulo: 5%
  • Não sabem/não responderam: 2%

Na pesquisa anterior do Ipec, divulgada dia 14 de outubro, os resultados foram iguais: Lula tinha 50%; Bolsonaro, 43%. Havia 5% de brancos e 2% de nulos.

Se a eleição fosse hoje, Lula teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%. Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. No levantamento anterior do Ipec, Lula tinha 54% dos votos válidos; Bolsonaro, 46%.

Este é o quarto levantamento do Ipec após o primeiro turno das eleições. Foram entrevistadas 3.008 pessoas em 183 municípios entre sábado (22) e segunda-feira (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06043/2022.

São 8 pontos de Lula à frente de Bolsonaro, o que representa, aproximadamente 10 milhões de votos.

*Com G1

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Pesquisa

Pesquisa Atlas: Lula tem 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro

A Atlas ouviu 4.500 pessoas, entre 18 e 22 de outubro, em 1.404 municípios. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou menos.

Nova rodada da pesquisa Atlas Inteligência, divulgada nesta segunda-feira (24/10), aponta o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com 53% dos votos válidos. Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, tem 47%

Pela legislação brasileira, um candidato a governador ou a presidente é considerado eleito se obtiver maioria absoluta dos votos. Ou seja, mais da metade dos votos válidos – excluídos os votos em branco e os nulos.

No último levantamento, de 13 de outubro, o petista marcava 52,4% contra 47,6% do atual mandatário. Os números representam uma oscilação dentro da margem de erro.

A Atlas ouviu 4.500 pessoas, entre 18 e 22 de outubro, em 1.404 municípios. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE com o número BR-07340/2022.

Estimulada

No cenário estimulado, no qual os entrevistados dizem em quem vão votar com base em uma lista dos candidatos, Lula aparece com 52%, contra 46,2% de Bolsonaro. Os indecisos somam 1,8%.

Na sondagem anterior, Lula alcançou 51,1%. Já Bolsonaro, tinha 46,5%.

*Com Metrópoles

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Opinião

A granada explodiu no colo de Bolsonaro, e revelou erros do Exército, polícia, ministro da Justiça e aliados

O Exército teria que ter revogado a CAC de Jefferson e a Polícia tomado as armas dele, para começo de conversa.

Miriam Leitão – Exército tem a obrigação, segundo suas próprias normas, que ter cancelado as licenças de “Colecionador, Atirador, e Caçador”, de Roberto Jefferson. E não fez isso. Recebi a cópia das normas internas do Exército que diz em, seus artigos 26 e 23, que quem responde a inquérito policial ou processo criminal tem o registro do CAC cassado. E as normas se baseiam em decreto de 2019, do próprio governo Bolsonaro. Portanto, o Exército descumpriu suas próprias normas.

Esse caso revela muitos erros do governo Bolsonaro, mas principalmente é um exemplo claro do que é um CAC: uma pessoa que tem arsenal em casa e que não hesita em atirar contra a própria Polícia Federal no cumprimento de uma ordem judicial. Portanto é uma milícia. Roberto Jefferson jogou granadas. Ele tinha treze armas, fuzil com mira a laser, como admitiu na conversa com o negociador que foi prendê-lo, e granadas.

Vamos parar de fingir no Brasil que quem se arma a esse ponto é um colecionador, ou um desportista de tiro, ou um caçador num país que proíbe a caça. Eles se transformaram numa milícia de Bolsonaro.

Outro erro foi de todas as autoridades envolvidas na prisão e na execução da pena de prisão domiciliar. A comentarista Andreia Sadi perguntou ontem ao ministro Anderson Torres quem permitiu que ele tivesse esse arsenal em casa. Ele não soube dizer.

O presidente da República começou com uma nota suave, em que criticou também inquérito. E mandou para o local o ministro Anderson Torres. Não há qualquer motivo para mandar o ministro da Justiça para um caso como esse. Depois gravou o vídeo em que diz: “como determinei ao ministro Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso”. Errou de novo. Quem manda prender é a Justiça, não o presidente. Só quando viu que tinha dado tudo errado é que Bolsonaro chamou seu aliado de “bandido”

O ex-juiz Sergio Moro na sua primeira nota disse que aquela reação de Roberto Jefferson era de um “sem noção”. Sem noção? Moro foi juiz, expediu ordem de prisão para muita gente, inclusive o próprio Lula, ele acha apenas “sem noção” receber a policia a tiros no cumprimento de ordem judiciária. Ele já foi chefe da Polícia Federal. Depois, claro, Moro corrigiu a declaração.

Manifestantes bolsonaristas atacaram jornalistas da Globo e o cinegrafista está internado. Esse caso foi uma radiografia perfeita de como o bolsonarismo é perigoso. E está contaminando tudo.

*O Globo

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Opinião

Outra vez, Bolsonaro atira no pé e pode ter acertado no próprio peito

Peça escrita a quatro mãos acaba mal para o presidente.

Foi tudo de caso pensado: o ataque sujo, covarde, nojento do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB e aliado de Bolsonaro, à honra da ministra Cármen Lúcia; e a nova prisão dele, que a Justiça se veria forçada a decretar, como decretou.

O que não estava no script, escrito a quatro mãos por Jefferson e Bolsonaro: os tiros e as granadas lançadas pelo ex-deputado na direção dos agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo. Jefferson, canastrão como sempre, exagerou no seu papel.

Estilhaços das granadas feriram dois agentes, um deles uma mulher, e atingiram gravemente o plano de Bolsonaro de se reeleger no próximo domingo. Concordo: com granadas ou não, é difícil que um bolsonarista radical deixe de votar em Bolsonaro.

Mas bolsonaristas moderados e com vergonha na cara, se é que existem; eleitores de Simone Tebet (MDB) e de Ciro Gomes (PDT) que migraram para Bolsonaro ainda no primeiro turno; e os chamados indecisos que cogitam votar nele podem recuar.

A pesquisa Ipec, a ser divulgada hoje, não vai registrar os efeitos do que teria sido uma farsa se não tivesse acabado como mais uma prova de que o bolsonarismo mata; ou deixa que morram os que tiverem de morrer (lembre-se da pandemia da Covid-19).

Os trackings que poluem a campanha (pesquisas diárias feitas por telefone para consumo interno de partidos, bancos e empresas) devem captar eventuais alterações no panorama; pesquisas a serem divulgadas a partir desta quarta-feira, certamente.

“As consequências vêm depois”, ensinou o jornalista gaúcho Aparício Torelly, o “Barão de Itararé”, que com esse pseudônimo tornou-se famoso no Rio de Janeiro dos anos 1950. A peça foi escrita para que suas consequências favorecessem Bolsonaro.

*Noblat/Metrópoles

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