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Apoios de Moro e Deltan a Bolsonaro causam revolta em grupos de procuradores

Em discussão no WhatsApp, ex-Lava Jato são acusados de “jogar no lixo” o legado da operação.

De acordo com Malu Gaspar, O Globo, as declarações públicas de apoio de Sergio Moro e Deltan Dallagnol à reeleição de Jair Bolsonaro provocaram revolta no Ministério Público e incendiaram um grupo de WhatsApp em que estão mais de 200 procuradores da República, todos da área criminal e ligados ao combate à corrupção.

Moro, eleito senador pelo União Brasil do Paraná, e Deltan, eleito deputado pelo Podemos, declararam apoio a Bolsonaro pelas redes sociais na terça-feira,. Rosângela Moro, mulher do ex-juiz eleita deputada federal por São Paulo, não se manifestou publicamente.

A discussão no grupo de procuradores começou depois que alguns compartilharam uma nota pública da ONG Transparência Internacional publicada na quinta-feira (5), repudiando o fato de Moro e Dallagnol terem “evocado a luta contra a corrupção para expressar seu apoio a Jair Bolsonaro”. A Transparência afirma no documento que “associar luta contra a corrupção ao apoio a Bolsonaro é “prestar um desserviço à causa e desvirtuar o que ela fundamentalmente representa”.

O texto recebeu uma série de mensagens de apoio e de indignação com Deltan e Moro.

Nas mensagens, os procuradores acusaram de incoerência os ex-colegas, por dizerem que são contra a corrupção e aderirem a “um governo que tem orçamento secreto, Ciro Nogueira, Fernando Collor e Valdemar da Costa Neto”.

Para alguns procuradores, a adesão “joga no lixo” todo o trabalho que da operação e “queima” a instituição do Ministério Público.

Em resposta , um procurador que atuou na Lava Jato escreveu que, por terem impulsionado suas carreiras políticas a partir da operação, os dois tinham o dever de respeitar esse legado, assim como os colegas que continuam tocando os processos.

Uma procuradora concordou, dizendo que ambos tinham que ter no mínimo ficado quietos – algo que, nas palavras dela, nunca conseguiram fazer.

Já uma outra integrante do grupo, que assumiu parte do acervo da Lava Jato, reclamou que a atitude dos ex-colegas faz com que os atuais procuradores da operação fiquem parecendo membros de campanha, por terem que defender um trabalho que está sendo queimado como algo político-partidário.

Em meio à discussão, um integrante do grupo lembrou que, assim que Augusto Aras foi escolhido para comandar procuradoria-geral da República por Bolsonaro, ignorando a lista tríplice da categoria, Deltan enviou um email para a rede de membros do MP pedindo que “dessem um voto de confiança a Aras”.

Na época, apesar de ter provocado mal estar, a atitude foi vista como uma tentativa de composição com o PGR para tentar “salvar” a Lava Jato. No grupo, ontem, já estava sendo encarada de forma diferente.

Nas palavras de um procurador com quem conversei e que também se manifestou no grupo, “Deltan e Moro privatizaram os ganhos da Lava Jato e socializaram as perdas. Colocaram todo o Ministério Público na maior crise institucional de sua história. Eles estão fazendo com que fique fácil sustentar o desmonte da instituição”.

As poucas tentativas de “passar pano” para os dois ex-Lava Jato no grupo foram prontamente rechaçadas. As trocas de mensagens continuavam intensas até a manhã desta sexta-feira , com vários membros aproveitando a ocasião para descarregar suas críticas.

O curioso é que, assim que foram eleitos, Moro, Deltan e Rosangela postaram mensagens nas redes sociais e deram declarações sugerindo um renascimento da Lava Jato, “como uma fênix”.

Pela reação dos ex-colegas, contudo, eles terão que buscar outra bandeira para transformar no mote de seus mandatos.

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Opinião

Mídia deve assumir seu papel na naturalização da extrema-direita no Brasil

Mensalão e Petrolão são escândalos de corrupção fincados na cabeça dos brasileiros. São, também, diretamente associados ao PT.

Foram revelados durante administrações petistas e nós da imprensa demos a eles seus devidos tamanhos.

É inaceitável que dinheiro público seja desviado, especialmente se houver uma organização criminosa para fazê-lo.

Deixa eu falar um pouco do caso que ficou conhecido como Petrolão.

Em 1989, o jornalista Ricardo Boechat ganhou um prêmio Esso com uma reportagem sobre a corrupção na Petrobras.

Em 1993, finalmente uma CPI foi instaurada para investigar o esquema em que um cartel de empreiteiras desviava verbas do orçamento da União corrompendo políticos. Eram “os anões do orçamento”, um nome ruim se a intenção era comunicar o tamanho da roubalheira. Petrolão, por outro lado, é um nome ótimo. Pena que só pensaram nele anos depois. Mas voltemos ao fio de ideias.

A CPI deu apenas em um processo, contra o jornalista Paulo Francis. Ou seja, não deu em nada.

FHC, em 1995, nomeou Geraldo Brindeiro como procurador-geral da República e renovou por três vezes o seu mandato. Dos 626 inquéritos que chegaram às mãos de Brindeiro na PGR, apenas 60 denúncias foram encaminhadas. Por isso ele ficou conhecido como engavetador geral da República.

Diante dessa indecência promovida por FHC, em 2001 membros do Ministério Público exigiram que FHC respeitasse a lista tríplice de nomes. FHC ignorou e renomeou Brindeiro.

Aí entra o PT no governo. Lula, ao assumir, fez logo de cara uso da lista tríplice e nomeou o nome mais votado pelos membros do MP sem questionar.

Entre 2003 e 2009, com Lula portanto, o número de operações realizadas pela Polícia Civil foi de 18 para 236. A PF passou a se concentrar em crimes contra os cofres públicos.

Em 2007 foram 183 operações e 2800 pessoas presas. Não tinha Lava Jato, não tinha manchetes diárias, não tinha eco na mídia. Por que, você deve se perguntar.

A PF foi reformada durante as administrações de Lula. Autonomia, melhores salários e operações de combate à corrupção.

Outra vez: estou apenas listando fatos facilmente comprovados.

O PT atuou para que escândalos de corrupção viessem à tona. Coisa que nem Sarney, nem FHC fizeram – muito pelo contrário. A mídia não divulgou as coisas desse jeito.

Esses dados nos indicam que o PT não foi o partido que inventou a corrupção, nem mesmo o partido que a organizou no Brasil.

Não se trata de tirar sua responsabilidade, mas de colocá-la em seu devido lugar dando a ela seu real tamanho.

Jornalismo, vamos lembrar, também é contexto. Mas mesmo quem compreende que nenhum desses esquemas de desvio de verba foi montado nas administrações petistas confere ao PT a exigência do desmantelamento – que não foi feito.

Por que quem veio antes de Lula nunca foi responsabilizado pelo não desmantelamento?

Por que FHC nunca foi responsabilizado pelo acobertamento? Por que os atuais escândalos de corrupção não ganham nomes populares como Mensalão e Petrolão? Por que não estão nas manchetes diárias?

Os nomes escolhidos para nomear os esquemas de corrupção desvendados durante as administrações petistas são ótimos.

Eles comunicam a grandeza dos desvios. A imprensa pegou esses nomes e cravou no noticiário sem cessar por anos.

Uma ida ao Manchetômetro da UERJ, e tudo pode ser comprovado.

O Manchetômetro, aliás, é um site de acompanhamento da cobertura da grande mídia sobre temas de economia e política produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP) que não tem filiação com partidos ou grupos econômicos.

Mas voltemos ao encadeamento de ideias.

Diante de todos os prejuízos do Mensalão, é de se imaginar que, havendo qualquer coisa parecida, o peso que nós da imprensa daríamos a isso seria o mesmo.

Vejamos o orçamento secreto, que, para Simone Tebet, pode ser o maior escândalo de corrupção do Planeta (vídeo abaixo).

Os números do orçamento secreto deixam, desde já, o Mensalão como brincadeira de criança.

Falemos do nome: orçamento secreto.

O que ele comunica? Nada.

Orçamento é uma palavra aborrecida e secreto não tem rejeição.

Mesmo com esse nome tedioso, a pergunta é: o escândalo está nas manchetes? Não. Deveria? Sim.

Com enorme destaque. Todos os dias.

A família Bolsonaro comprou 51 imóveis com dinheiro vivo. Está nas manchetes? Esteve por menos de uma semana. E aí sumiu.

E se fosse o Lula? O que teria acontecido?

Dá pra gente imaginar dado que a visita a um apartamento em obra levou Lula para a cadeia.

O apartamento em questão, aliás, foi chamado de triplex o tempo inteiro pela mídia. Vocês podem tentar adivinhar por que foi assim nomeado?

O escândalo do orçamento secreto deveria estar em destaque nas manchetes na mesma medida do que foi feito com o Mensalão.

Ou talvez até mais porque estamos diante de uma eleição que pode acabar com o que resta de democracia.

E esse aspecto também deveria ser ressaltado diariamente pela imprensa: Bolsonaro fala em golpe, ameaça o golpe, acha que adversário político deve ser exterminado e é risco real e imediato às nossas vidas.

Mas vamos deixar pra lá a desumanidade em Bolsonaro e falar de corrupção, esse assunto tão importante para definir votos segundo muitos.

Há pelo menos 26 casos de corrupção associados ao governo Bolsonaro: funcionários fantasmas no gabinete do presidente e dos filhos, apoio aberto a milícias no Rio, os repasses para a conta de Michelle, o advogado de Bolsonaro escondendo Queiroz em sua casa, obras feitas pelo ministério da saúde sem licitação, esquema de contrabando de madeira ilegal no Ministério do Meio Ambiente, vacina sendo negociada pelo Ministério da Saúde pelo triplo do preço, pedido de propina de um dólar por cada dose comprada da vacina AstraZeneca.

Seguir usando nomenclatura tediosa para comunicar cada um deles não faz a informação chegar à população com a força que deveria chegar.

Para o orçamento secreto, por exemplo, nomes como “O Mensalão de Bolsonaro” seriam mais honestos.

É o que é: o Mensalão de Bolsonaro. Por que não estamos comunicando dessa forma?

E as rachadinhas? O que são as rachadinhas?

São o crime organizado institucionalizado. Há três décadas.

A escolha do nome, no diminutivo e usando um verbo que comunica solidariedade (o que é rachar?) não ajuda na divulgação e compreensão do tamanho da roubalheira.

Esquema de corrupção, crime organizado, extorsão? Um pouco de criatividade nos faria encontrar um nome que pudesse comunicar todo o horror do que é esse esquema institucionalizado por Bolsonaro e seus filhos (leiam o livro de Juliana Del Piva, “O negócio do Jair”).

Ninguém mais pode questionar o fato de que Lula e sua frente ampla são os únicos atores capazes de nos livrar da ameaça de um segundo mandato de Jair Bolsonaro – um mandato que como ensina o livro “Como as democracias morrem” sacramentaria o golpe, o fim da Amazônia, das instituições, dos direitos humanos etc.

Por que o noticiário ainda se refere a essa frente como “Lula” ou “O PT” apenas? Por que não chamar de Frente Ampla Democrática?

Comunicar é repetir. Temos a obrigação de repetir, de nomear as coisas corretamente, de não nos omitir.

Esse é o papel da imprensa em tempos de paz, mas é ainda mais em tempos de guerra.

Existe apenas uma força mobilizando o campo fascista nessas eleições, e ela se chama antipetismo. O antipetismo é uma paranoia delirante que foi incansavelmente promovida pela imprensa.

O já igualmente histórico e infame editorial do Estadão do “Uma escolha muito difícil” fez coisa demais pela naturalização da extrema direita nesse país.

A cada absurdo não confrontado dito diante das câmeras por Bolsonaro estamos naturalizando a extrema direita.

A cada mentira não verificada dita em debate, idem. Não são mentiras sobre o número de escolas abertas em seu mandato. São mentiras que visam instalar paranoia, medo, bloqueio da imaginação e depressão. Não combatê-las é, proposital ou acidentalmente, naturalizar o fascismo que pulsa em Bolsonaro e em seus métodos.

Não bastaram 13 anos de governos democráticos para que o PT fosse aceito. A esquerda segue sendo demonizada, enquanto a extrema direita é naturalizada pela mídia.

Nós da imprensa precisamos assumir nosso papel na legitimidade da extrema direita no Brasil.

Aceitar sem questionar que nomes como Paulo Guedes (colunista de O Globo por dez anos), Kim Kataguiri, Helio Beltrão, Merval Pereira, Augusto Nunes, Alexandre Garcia etc sejam vozes normalizadas e centrais nos maiores veículos e que não encontram contra-argumentação nos trouxe até aqui.

Quando Guilherme Boulos foi contratado como colunista da Folha, os mesmos que sempre aceitaram os nomes acima – que hoje vão sendo desmascarados como sendo de extrema direita – berraram em revolta e indignação.

Boulos não!

Por que Boulos não? Kataguiri pode, Beltrão pode, Nunes pode, mas Boulos não?

Merval pode, mas Boulos não?

Essa semana, o governador Romeu Zema foi entrevistado na GloboNews e disse que Bolsonaro não representa ameaça à democracia. Não foi questionado. Sua palavra ficou como a palavra final.

Silenciar diante de uma declaração mentirosa como essa é compactuar. Não estamos aqui falando de achismos ou de desejos. Estamos falando de fatos.

Em dois minutos podemos listar vinte motivos para contra-argumentar Zema. Não foi feito.

Todo mundo pode não gostar de Lula, do PT, do petismo, da esquerda.

Democracia comporta conflitos e disputas.

Direita e esquerda são campos válidos. Mas seria preciso começar a dizer em alto e bom som que a esquerda que o PT representa nunca pregou o extermínio do campo adversário.

E a extrema direita que Bolsonaro representa prega isso todos os dias há quatro anos. Não estamos falando de simetrias. É hora de a imprensa assumir um lado nessa história.

Agora mais do que nunca precisamos nos agarrar aos fatos e não a crendices e preconceitos porque a ameaça de colocarmos os dois pés num regime fascista está no horizonte.

Derrotar Jair Bolsonaro e seus métodos milicianos de gestão e de institucionalização de assédios é a missão de qualquer pessoa que acredite em democracia. E é a da imprensa.

Não é preciso muita coisa. Basta as palavras certas, manchetar os escândalos de corrupção, confrontar as mentiras ao vivo e repetir, repetir, repetir.

No dia 2 de janeiro de 2023 poderemos voltar a fazer oposição justa, coerente e honesta ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva com a certeza de que nossas vidas não serão submetidas a nenhum tipo de assédio ou de extermínio institucional.

Preciso ressaltar que se por um lado a imprensa tem papel decisivo na naturalização da extrema direita, ela também tem papel decisivo em abrir as frestas para que os escândalos de corrupção sejam trazidos à luz do dia.

Foi assim no Mensalão, no Petrolão, no esquema de distribuição de fake news de Bolsonaro em 2018 por Patricia Campos Melo e agora, com Juliana Dal Piva, com sua investigação de quatro anos sobre quem é Jair Bolsonaro e sobre seus métodos de atuação.

Reforço a recomendação para que leiam o livro ” O Negócio do Jair” enquanto é tempo.

*Milly Lacombe/Uol

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Pesquisa

Pesquisa Ipec 2º turno para presidente

Lula tem 51% no 2º turno, e Bolsonaro, 43%.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas, entre os dias 3 e 5 de outubro, em 129 municípios; margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02736/2022.

Pesquisa do Ipec divulgada nesta quarta-feira (5), encomendada pela Globo, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 51% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

  • Lula (PT): 51%
  • Bolsonaro (PL): 43%
  • Branco e nulo: 4%
  • Não sabe: 2%

No primeiro turno da eleição 2022, Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões (43,2%). O segundo turno está marcado para 30 de outubro.

*Com G1

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Vídeo – Vice da OAB em MG ataca nordestinos: “Não vamos alimentar quem vive de migalhas“

A deputada federal eleita Dandara (PT-MG) ingressará com queixa-crime na Justiça e representação na OAB contra declarações xenófobas de Flávia Moraes.

A vereadora de Uberlândia (MG) e deputada federal eleita, Dandara (PT-MG), usou as redes sociais para informar que vai ingressar com queixa-crime na Justiça e uma representação na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra declarações xenófobas da vice-presidente da OAB-Mulher de Uberlândia.

A advogada Flávia Moraes aparece, ao lado de outras duas mulheres, em um vídeo que viralizou nas redes sociais atacando o povo nordestino.

“Nós geramos empregos, nós pagamos impostos e sabe o que a gente faz? A gente gasta o nosso dinheiro lá no Nordeste. Não vamos fazer isso mais. Vamos gastar dinheiro com quem realmente precisa, quem realmente merece. A gente não vai mais alimentar quem vive de migalhas. Vamos gastar nosso dinheiro no Sudeste, no Sul ou fora do Brasil, que inclusive é muito mais barato”, disse Flávia.

Mensagens preconceituosas contra nordestinos ganharam força nas redes sociais, depois da vitória do ex-presidente Lula (PT) contra Jair Bolsonaro (PL), no primeiro turno, em todos os estados da região.

*Com Forum

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Tebet anuncia apoio a Lula: O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós

Terceira colocada na disputa, senadora almoçou com ex-presidente nesta quarta (5) em São Paulo.

Segundo a Folha, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), terceira colocada na disputa pela Presidência, declarou, nesta quarta-feira (5), apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

“O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós”, disse ela em pronunciamento nesta tarde.

“Nos últimos quatro anos, o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças. A negação atrasou a vacina. A arma ocupou o lugar do livro. A iniquidade fez curvar a esperança. A mentira feriu a verdade”, afirmou Tebet. “Por tudo isso […], depositarei nele [Lula] o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente.”

Ainda no discurso, Tebet lembrou que fez críticas a Lula e a Bolsonaro durante a campanha e disse que mantém o posicionamento. Ela chamou de erro a estratégia petista de pedir voto útil, mas sem “apresentar propostas para os reais problemas do Brasil”.

“Meu grito será pela democracia e pela justiça social”, afirmou a senadora.

O ex-presidente já havia conversado, nesta segunda-feira (3), com Tebet. Antes do telefonema, o vice da chapa de Lula, Geraldo Alckmin, também conversou com a senadora. Após uma série de contatos, o telefonema foi intermediado pela mulher do ex-presidente, a socióloga Rosângela da Silva.

Na manhã desta quarta, o MDB anunciou a posição de neutralidade do partido no segundo turno, liberando seus filiados para apoiar Lula ou Jair Bolsonaro (PL).

A posição de neutralidade do MDB vinha sendo questionada por alguns membros do partido, que pediam que o partido tomasse uma posição. O tesoureiro do partido, senador Marcelo Castro (MDB-PI) havia afirmado que seria necessário o MDB escolher um candidato pela sua “história em defesa da democracia, de liberdade, de estado de direito, de respeito às instituições”. A ala emedebista mais vocal defende apoio a Lula.

O petista também anunciou nas redes sociais que terá apoio do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Ele compartilhou foto ao lado de Helder.

Tebet ficou em terceiro lugar na disputa presidencial, com 4,2% dos votos. Ela terminou a frente do pedetista Ciro Gomes (PDT), que ficou para trás na reta final da campanha.

O apoio da senadora a Lula já havia sinalizado logo após o anúncio do resultado do primeiro turno das eleições. No entanto, disse que aguardaria a posição dos presidentes dos partidos que participaram de sua coligação.

“Não esperem de mim omissão. Tomem logo [presidentes dos partidos da coligação] a decisão, porque a minha já está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Eu só espero que vocês entendam que esse não é qualquer momento do Brasil”, afirmou naquele momento a senadora em pronunciamento na sede do comitê de campanha.

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FHC declara voto em Lula no segundo turno: “uma história de luta pela democracia e inclusão social”

Ex-presidente do Brasil e quadro histórico do PSDB, Fernando Henrique Cardoso declarou nesta quarta-feira (5) apoio ao ex-presidente Lula (PT) no segundo turno da eleição presidencial contra Jair Bolsonaro (PL).

O tucano destacou a “história de luta pela democracia e inclusão social” de Lula. Também pelo Twitter, Lula agradeceu: “obrigado pelo apoio, FHC. Vamos juntos pela democracia. Um grande abraço!”.

No primeiro turno, FHC fez uma declaração de apoio velado ao petista. Sem citar Lula, pediu votos “em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos”.

*Com 247

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Lula está sendo chantageado pelo ‘mercado’: quer o ministério da Fazenda e a manutenção dos dividendos da Petrobras

Quem lê o noticiário econômico, os editoriais dos jornais da mídia corporativa e publicações internacionais que se dedicam à cobertura das eleições brasileiras já se deparou ou irá se deparar com a frase “Lula tem que se mover ao centro” para vencer a disputa.

É uma frase que não faz sentido algum, uma vez que Lula sempre representou o centro da sociedade brasileira, na dinâmica entre capital e trabalho, governou durante oito anos pelo centro, colocando inclusive ministros de direita em seus governos, como Roberto Rodrigues, Blairo Maggi e Luiz Fernando Furlan, e mais uma vez, na disputa de 2022, se moveu radicalmente ao centro, convidando o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para ser seu vice.

O que realmente está acontecendo agora é algo totalmente novo. Lula está sendo chantageado pelo mercado financeiro. O que os representantes da Faria Lima e de Wall Street, que sequestraram o País no golpe de estado de 2016, estão fazendo é simplesmente cobrar resgate para devolver o Brasil aos brasileiros. E qual é o preço do resgate? São dois na verdade. Querem o direito de escolher o ministro da Fazenda, alguém como Henrique Meirelles que mantenha a ‘ponte para o futuro’, mas sobretudo a manutenção da política de preços da Petrobras e do esquartejamento da estatal, que transfere a renda da sociedade brasileira para fundos locais e internacionais.

Tudo que aconteceu no Brasil desde as “jornadas de junho de 2013”, passando pela Lava Jato e pelo impeachment sem crime de responsabilidade contra a ex-presidente Dilma Rousseff, sempre teve como objetivo central roubar a renda do petróleo brasileiro, após a descoberta do pré-sal. Nunca foi pelos vinte centavos, mas sim pelos bilionários dividendos que estão sendo pagos pela Petrobras. O objetivo central sempre foi sugar a renda dos brasileiros e transferi-la ao capital financeiro com a política de preços da estatal implantada por Pedro Parente. Desde então, o Brasil passou pela greve dos caminhoneiros, pela disparada inflacionária, pela volta da fome e pela distorção total da política tributária dos combustíveis, mas os dividendos dos sequestradores do Brasil têm se mantido intocáveis. Só não enxerga o óbvio quem não quer.

Hoje mesmo, na Folha, há um banqueiro que afirma “em off”, na Folha de S. Paulo, que Lula só não venceu no primeiro turno porque não se moveu suficientemente ao centro. A revista The Economist apoia Lula, em editorial, mas exige que ele se mova ao centro e renuncie a “políticas ultrapassadas”, como o controle de preços de combustíveis. Está tudo explícito e escancarado. E o ‘mercado’ celebra o segundo turno entre Lula e o fascismo porque Jair Bolsonaro já deixou claro que pretende privatizar a Petrobras num eventual segundo mandato. No jargão do capital, o mercado financeiro hoje se divide em dois grupos: os comprados na privatização da estatal, que não se importam com a destruição do Brasil, e aqueles que ainda prezam pelo que resta de civilização. O suicídio de Getúlio, o golpe contra Dilma, a prisão de Lula e a pressão para que ele “se mova ao centro” são fenômenos que têm o mesmo pano de fundo: o roubo dos recursos naturais brasileiros ou da renda que esses mesmos recursos proporcionam.

*Leonardo Attuch/247

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Serra declara apoio a Lula e FHC deve fazê-lo amanhã

Senador, que é quadro histórico do partido e já foi candidato à Presidência duas vezes, anunciou decisão no Twitter. Ex-presidente tucano também se colocará contra Jair Bolsonaro.

O senador José Serra, quadro histórico do PSDB e que disputou a Presidência duas vezes, em 2002 e 2010, anunciou seu apoio a Lula (PT) no segundo turno da eleição nacional. O ex-governador paulista, que não conseguiu uma vaga para a Câmara dos Deputados no pleito de domingo (2), contrariou a “neutralidade” ditada pelo diretório nacional da legenda e a posição do atual chefe do Executivo de São Paulo, Rodrigo Garcia, que afirmou dar “apoio incondicional” a Jair Bolsonaro (PL).

“Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula. E, pela mesma razão, em São Paulo, meu voto será em Tarcísio de Freitas”, escreveu o político veterano.

Serra, com esse posicionamento, se juntou a outras figuras emblemáticas do PSDB, como Aloysio Nunes e o senador Tasso Jereissatti. O ex-governador João Doria e a senadora Mara Gabrilli, que foi vice na chapa de Simone Tebet (MDB), fizeram chegar à imprensa que se manterão neutros.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, expoente máximo da sigla e que governou o país de 1995 a 2003, deve, segundo fontes apuradas pela Fórum, anunciar um apoio formal ao antigo adversário do PT. FHC já havia se manifestado dizendo que votaria “no único representante democrático” da disputa.

*Com Forum

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Bolsonaro na maçonaria viraliza nas redes e o mandatário começa a perder votos

Publicação mostra o general Augusto Heleno em loja maçônica comemorando 50 anos do golpe de 1964. Ligação de Bolsonaro com a maçonaria tem revoltado evangélicos.

Após a repercussão, nesta terça-feira (4), de um vídeo de Jair Bolsonaro (PL) participando e pedindo votos em uma sessão de maçonaria – o que tem revoltado parte de seu eleitorado evangélico -, internautas estão viralizando mais um vídeo do atual chefe do Executivo em uma loja maçônica.

Veja repercussão:

https://twitter.com/chico_pinheiro/status/1577398429260648477?s=20&t=vms80U9poeK-SupAKBsJ9g

https://twitter.com/desmentindobozo/status/1577372274872696837?s=20&t=wV2Yv_zWR2EdXgpCY9MSPw

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