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Justiça

Marco Aurélio de Carvalho: decisão de Nunes Marques é gravíssima e as instituições não vão bem

“As instituições, de modo geral, estão sendo aprisionadas, capturadas, por Bolsonaro para servir a interesses políticos e eleitorais dele e do clã”, diz ele.

“As instituições, de modo geral, estão sendo aprisionadas, capturadas, por Bolsonaro para servir a interesses políticos e eleitorais dele e do clã”, diz jurista Marco Aurélio de Carvalho em matéria publicada na Rede Brasil Atual.

A decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, de suspender, individualmente, dois julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassaram mandatos do deputado estadual Fernando Francischini (União Brasil-PR) e do federal José Valdevan de Jesus (PL), provocaram perplexidade entre operadores do Direito e no próprio STF. O ministro nomeado por Jair Bolsonaro, que tomou posse em 2021, ter passado por cima de duas decisões do TSE vem num momento de intensos ataques do chefe de governo ao sistema eleitoral.

O fato, em si, já é muito emblemático. Também simbólico é que as decisões anuladas são muito importantes. Principalmente a referente a Francischini, aliado de Bolsonaro, porque foi este parlamentar o primeiro cassado pela Justiça por disseminar fake news sobre as urnas eletrônicas. Ele perdeu o mandato em outubro de 2021. Numa penada, o ministro bolsonarista no Supremo anulou essa decisão do TSE (6 a 1), de outubro de 2021, e também a que, em março deste ano, por unanimidade (7 votos a zero), cassou Valdevan, mais conhecido como Valdevan Noventa.

Contra seus próprios pares na Corte, Nunes Marques corrobora a decisão de Bolsonaro de abril, que concedeu a “graça presidencial” ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), contumaz agressor da democracia, que ameaça ministros e o próprio tribunal, debocha e desafia decisões do STF.

Silveira ficou conhecido em 2018 por uma fotografia ao lado do então futuro governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, literalmente comemorando a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada meses antes.

Para o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas, as decisões de Nunes são “gravíssimas” e “o sinal de que as instituições não vão bem” e “estão sendo aprisionadas, capturadas” por Bolsonaro, para servir a interesses políticos e eleitorais dele e seu clã. “Talvez uma das poucas instituições imunes a esse tipo de, entre aspas, ‘captura’, são as do sistema de Justiça: Supremo e TSE. E agora ele parte pesado para capturar essas instituições também”, disse Carvalho à RBA.

Para o advogado, o que decidiu o ministro de Bolsonaro tem de ser reformado, sob pena de manchar a imagem da Justiça. Não se sabe Nunes Marques vai levar o caso ao Plenário da Corte. As primeiras informações são de que ele resiste a essa decisão. Nesse caso, um impasse estaria configurado, com uma anistia à prática criminosa de espalhar notícias falsas sobre o sistema eleitoral a quatro meses das eleições, contra uma decisão colegiada, e inédita, da justiça eleitoral do país.

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Pesquisa

Datafolha: Identificação com a esquerda cresce e vai a 49% da população; direita recua

A identificação dos brasileiros com o espectro ideológico de esquerda cresceu e alcança hoje 49% da população, segundo o Datafolha. O percentual, que abrange ideias sobre comportamento, valores e economia, é o mais alto da série histórica para a pesquisa, iniciada em 2013, segundo a Folha.

De 2017, quando foi realizado o levantamento anterior, para cá, o perfil ideológico mudou: antes havia uma divisão mais igualitária entre direita (40%) e esquerda (41%), e agora a segunda opção é predominante.

A pesquisa, feita a partir de respostas dos entrevistados a perguntas sobre temas que separam as duas visões de mundo —como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos—, mostra que 34% têm ideias próximas à direita e 17% se localizam ao centro.

É sob esses humores que o país se prepara para a eleição presidencial de outubro, com disputa polarizada entre dois candidatos associados aos dois universos: pela esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto, e, pela direita, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa do Datafolha com a conclusão sobre inclinação política, que ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26, também trouxe o petista com 48% das preferências no primeiro turno, ante 27% do postulante à reeleição.

Contratado pela Folha, o levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022 e possui margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.

A classificação ideológica foi feita conforme a soma da pontuação das respostas do entrevistado, em uma escala definida pelo instituto que varia entre esquerda (17% da população), centro-esquerda (32%), centro (17%), centro-direita (24%) e direita (9%). Os valores foram arredondados.

Segundo o instituto, a mudança rumo à esquerda já tinha sido observada em 2017, mas de forma menos acentuada.

A parcela de direita, que cinco anos atrás totalizava 40% e recuou 6 pontos percentuais, diminuiu principalmente por causa do maior apoio a posições no campo de comportamento e valores associadas ao ideário antagônico, como a pauta dos direitos humanos.

Foi sentida alteração significativa, por exemplo, na questão sobre adolescentes que cometem crimes (juridicamente, atos infracionais). Aqueles que acham que os jovens devem ser reeducados passaram de 25% para 34%. Os que defendem que sejam punidos como adultos eram 73% e agora são 65%.

Está diferente também a percepção sobre sindicatos, que perderam influência com a reforma trabalhista de 2017. Naquele ano, 58% consideravam que as entidades serviam mais para fazer política do que para defender os trabalhadores. Hoje são 50%.

Já a visão de que os sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadores subiu de 38% para 47%.

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Dois meses antes de divulgar pesquisa pró-Bolsonaro, Paraná Pesquisas fechou contrato de R$ 1,6 milhão com o governo

Em pleno ano eleitoral, o governo federal gastou R$ 13,5 milhões para contratar duas empresas de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Dois meses depois de fechar contrato com o governo federal no valor de R$ 1,6 milhão para prestação de serviços de pesquisa, o Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor, conhecido como “Paraná Pesquisas”, publicou pesquisa eleitoral na qual Jair Bolsonaro (PL) aparece em empate técnico com seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 41,4% para Lula a 35,3% quando estimulada e 28,3% a 27,3% na espontânea. A divulgação, ontem, chamou atenção pelo tamanho da discrepância com a tendência apontada pelos demais institutos nos últimos dias e mais especialmente com o Datafolha. No último dia 26, o Datafolha revelou apuração em que Lula estaria com 21 pontos de dianteira do atual presidente, (48% a 27%), o que asseguraria vitória no primeiro turno.

Sem mencionar o acordo recente entre governo e o instituto, os deputados da base bolsonarista e influenciadores digitais louvaram a instituição paranaense, levando o nome para os principais assuntos do dia nas redes.

No dia 30 de março, o Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria, um dos mais destacados da tropa de choque do presidente, assinou o contrato 37/2022 com o Instituto Paraná de Pesquisas e Análises de Consumidor no valor de R$ 1.623.600,00 (um milhão, seiscentos e vinte três mil e seiscentos reais), tendo como objeto a “contratação de empresa especializada na prestação de serviços de pesquisa de opinião pública”.

GOVERNO BOLSONARO CONTRATOU R$ 13,5 MILHÕES EM PESQUISAS EM MARÇO

O contrato com o Paraná Pesquisas é parte de um gasto maior em pesquisas por parte do governo e que foi questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) recentemente. Em pleno ano eleitoral, o governo federal gastou, através do ministério das comunicações, R$ 13,5 milhões para contratar duas empresas de pesquisas qualitativas e quantitativas.

Os dois contratos foram assinados em 30 e 31 de março, por via de licitação no pregão 4/2022. No de maior valor, (33/2022), o Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), que tem entre seus sócios a FSB, empresa de comunicação que detém diversos contratos com o governo, ficou com R$ 11.900.000,00 (onze milhões e novecentos mil reais) para pesquisas quantitativas. E o outro, o 37/2022, é o já acima citado do “Paraná Pesquisas”, de R$ R$ 1.623.600,00 (um milhão, seiscentos e vinte três mil e seiscentos reais). Total dos dois contratos para pesquisas em ano eleitoral: R$ 13.523.600,00 (Treze milhões, quinhentos e vinte e três mil e seiscentos reais).

*Com GGN

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Política

Lula está subindo e pode chegar a 60% no primeiro turno, diz Marcos Coimbra

Marcos Coimbra, do Vox Populi diz à TV Fórum que primeiro turno em 2 de outubro mais e mais se parece com um segundo turno, disse a Forum.

O sociólogo Marcos Coimbra, fundador do Instituto Vox Populi, afirmou no Fórum Café desta sexta-feira (3) que o ex-presidente Lula pode chegar a 60% dos votos válidos no primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Ele apresentou mais uma rodada da agregação das pesquisas, realizada semanalmente pelo Vox Populi -veja o estudo ao final.

Na agregação das pesquisas presenciais, Lula chegou a 53% das intenções de voto nas pesquisas de maio, dois pontos acima do registrado em março e abril. Coimbra explicou que a margem de erro das pesquisas presenciais agregadas é menor que a de cada pesquisa (em geral, 3 pontos percentuais): “Enquanto cada pesquisa presencial entrevista ao redor de duas mil pessoas, a soma delas é muito superior, 10, 20 mil pessoas, o que reduz muito a margem de erro”. Bolsonaro, por seu turno, está com 31%, que é, depois de “esgotado o manancial de votos do Moro”, seu patamar.

Ciro tem 8% dos votos e os demais candidatos somados, 8%. Coimbra disse que, na medida em que a eleição se aproxima, o primeiro turno vai adquirindo feição de segundo turno, o que faz com que a qualidade da escolha do eleitorado vá mudando. Por isso, ele disse que é cada vez maior a chance de os eleitores dos demais candidatos, que não Lula e Bolsonaro, abandonarem seus escolhidos. “Metade do eleitorado de Ciro, cerca de 4%, não tem definição consolidada e afirmam voto no segundo turno em Lula. Se o primeiro turno antecipar o segundo turno, devem migrar para Lula e empurrá-lo para 60%”.

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Justiça

Moraes rebate tese que Nunes Marques usou para devolver mandato a deputado acusado de espalhar ‘fake news’

Sem citar nomes, ministro fez referência à suspensão da decisão do TSE que havia cassado parlamentar bolsonarista, segundo O Globo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu nesta sexta-feira os fundamentos usados pelo ministro Nunes Marques para derrubar uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que havia cassado o mandato do deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União-PR). Agora, ele poderá retomar sua atividade parlamentar. Ao fazer suas considerações, Moraes não citou o nome do colega e disse que o “obstáculo” “logo será superado”.

No ano passado, o TSE, Corte da qual Moraes também faz parte, condenou Francischini por ter propagado notícias falsas sobre as urnas eletrônicas por meio de uma transmissão no Facebook. O político pediu então ao STF que a medida fosse revogada, no que foi atendido na quinta-feira com despacho de Nunes Marques.

Na decisão favorável a Francischini, o ministro se disse contrário, entre outras coisas, à decisão do TSE de aplicar às redes sociais as mesmas regras impostas a outros meios de comunicação. Para ele, “é claramente desproporcional e inadequado” fazer a equiparação entre as duas coisas.

Nesta sexta-feira, ao participar do VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, organizado pelo Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (Iprade), Moraes saiu em defesa do entendimento do TSE e disse que ele valerá para o pleito deste ano:

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Arthur Lira tem que ser detido, por Luis Nassif

Sua última tentativa é um projeto de lei obrigando o BNDES a vender sua participação na Petrobras. Bastaria isso para a União deixar de ser controladora da empresa, e consumar-se o golpe.

Quando o país for redemocratizado novamente, o presidente da Câmara Arthur Lira será investigado, denunciado, condenado e, espero, preso. Mas, até lá, poderá produzir desastres irreversíveis.

Sua última tentativa é um projeto de lei obrigando o BNDES a vender sua participação na Petrobras. Bastaria isso para a União deixar de ser controladora da empresa, e consumar-se o golpe, pior ainda do que o perpetrado por Pedro Parente, ao decidir administrativamente basear-se no Preço de Paridade de Importação para os preços internos da Petrobras.

É preciso uma mobilização de todos os setores sérios deste país – e por setores sérios, presumo o Supremo Tribunal Federal, os partidos políticos sérios que ainda restam, e o próprio Senado.

Sei que denunciando Lira estarei sujeito a ser condenado pelo desembargador Cleber Ghelfenstein , que me condenou por “difamar” Eduardo Cunha, parceiro de Lira. Mas o tema não admite tergiversações.

*Com GGN

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Justiça

Delegado que denunciou ilegalidades da Lava Jato será indenizado

Delegado que denunciou a força-tarefa da Lava Jato por diversas irregularidades, Mário Renato Fanton, será indenizado por perseguição.

O delegado que denunciou a força-tarefa da Operação Lava Jato por diversas irregularidades, Mário Renato Fanton, entre elas a tentativa de destruição de provas, fraudes, falsa perícia, grampo ilegal e falso testemunho, entre outras, sofreu perseguições internas e foi alvo de ações judiciais. Agora, a União terá que indenizá-lo em R$ 66 mil por danos morais.

Fanton foi um dos primeiros integrantes da força-tarefa da Lava Jato a denunciar o modus operandi ilegal dos investigadores. Inicialmente, detectou o uso de um grampo ilegal dentro da cela da Superintendência da PF de Curitiba, e ao longo de 71 dias na força-tarefa, entre fevereiro e maio de 2015, constatou diversas irregularidades cometidas pelos delegados.

Ainda naquele início de Lava Jato, o delegado Maurício Moscardi Grillo pediu a ele que omitisse o depoimento da doleira Nelma Kodamdentro de uma investigação interna e que a transcrição do depoimento fosse ainda editada.

A investigação era se delegados da Polícia Federal do Paraná teriam criado um dossiê com advogados contra a Lava Jato. Após expor o conteúdo das mensagens, Fanton foi alvo de uma ação judicial por suposto desvio de função por vazamento de dados.

Ainda em 2015, quando atuava na PF de Curitiba, Fanton constatou a tentativa de falsa perícia, fraude processual, prevaricação, falso testemunho, condescendência criminosa e denunciação caluniosa entre os delegados da FT de Curitiba.

As constatações do delegado geraram a ele pressões internas dentro da PF e, ao mesmo tempo, diversas ações contra ele na instituição, configurando-se perseguição.

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Justiça

Dallagnol: Não quero ser julgado por Gilmar Mendes, Lewandowski e Dias Toffoli

Com passos “menos trôpegos que os de Moro”, Dallagnol é apresentado pela Veja como o “salvador” do “legado da Lava Jato”, numa espécie de reedição do “caçador de marajás”, de Collor.

Tentando emergir da lama que virou a Lava Jato, o ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) buscou as páginas da Veja, que fez uma reportagem à la “caçador de marajás”, de Fernando Collor de Mello, para tentar salvar a campanha do ex-comandante da força tarefa em Curitiba.

Em foto sorridente na revista, Dallagnol é apresentado o “salvador” do “legado da Lava Jato”, que “pretende dar sobrevida na política ao legado da operação anticorrupção, ao lado do ex-juiz Sergio Moro, que se perdeu um pouco pelo caminho em sua estreia eleitoral”.

Com passos “menos trôpegos que os de Moro” – segundo a Veja -, Dallagnol disse que não busca foro privilegiado ao se candidatar a uma cadeira na Câmara dos Deputados e volta a desdenhar de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em rápida entrevista à publicação.

Indagado sobre “o que acha” de ter foro privilegiado, Dallagnol ataca ministros que são críticos ao lawfare da Lava Jato.

“Para mim, é ruim. Eu não quero ser julgado pelo STF, não quero ser julgado pelo Gilmar Mendes, não quero ser julgado pelo Ricardo Lewandowski, pelo Dias Toffoli. Eu quero ser julgado por um juiz técnico de primeira instância”, disse.

Nas páginas da revista, ele faz propagando de se Projeto 200+, uma espécie de reedição das Dez Medidas Contra a Corrupção dos tempos da Lava jato.

*Com Forum

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Política

Centrão dá ultimato em Guedes para conter a inflação até a semana que vem

O Centrão tem pressa. De Arthur Lira a Ciro Nogueira a pressão é para que Paulo Guedes defina até a semana que vem uma solução para segurar a alta dos preços dos combustíveis.

Diz um integrante graúdo do Centrão:

— Tem que ser já. Para que dê tempo de o resultado ser sentido pela população, segundo Lauro Jardim, O Globo.

Nas reuniões no Palácio do Planalto, Guedes repete uma espécie de mantra. Tem dito que soluções mágicas, fora do receituário liberal, “podem resultar em mais inflação, na alta do dólar e podem explodir tudo”.

E o resultado, de acordo ainda com um integrante da ala política do governo, é que “o Bolsonaro está paralisado”, pois teme confrontar o seu ministro da Economia.

Ontem, por exemplo, foi realizada uma reunião no Palácio do Planalto para debater o assunto ou, mais precisamente, a decretação de um estado de calamidade no Brasil, como defende o Centrão, o que facilitaria a adoção de medidas que furassem o teto de gastos.

Participaram dela Jair Bolsonaro, Guedes, Ciro Nogueira, Adolfo Sachsida, Bruno Bianco e Celio Faria Júnior. Guedes, novamente, conseguiu impor o seu ideário. Ou seja, nada de decretação de estado de calamidade.

Um ministro de Bolsonaro afirma que o presidente está diante do “paradoxo de Guedes”:

— O Paulo Guedes insiste num liberalismo radical pelos próximos quatro meses. Mas só que isso vai banir o liberalismo do Brasil pelos próximos quatro anos, por que vai eleger o Lula.

Irritado, um assessor lotado no Palácio do Planalto cobra:

— Tudo bem, o Paulo Guedes já disse o que não pode fazer na opinião dele. Mas ele tem que dizer o que tem que ser feito para melhorar essa situação logo.

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Pesquisa

Lula tem 52% dos votos válidos e venceria no 1° turno, mostra agregador de pesquisas

Média Estadão Dados confirma a tendência de vitória de Lula no primeiro turno. Jair Bolsonaro aparece com 33%.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 52% dos votos válidos, contra 33% de Jair Bolsonaro (PL). Foi o que apontou nesta quinta-feira (2) o agregador de pesquisas do Estadão, com base em dados e linhas de tendências de todas as pesquisas recentes. O petista seria eleito no primeiro turno.

Considerando os votos totais, juntando com indecisos e com os que pretendem anular, o ex-presidente tem 47% e Bolsonaro, 30%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) apareceu na terceira posição com 7%.

De acordo com os números, os presidenciáveis André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) atingiram 2% cada. Outros concorrentes, somados, chegaram a 3%.

Pesquisas recentes

A pesquisa telefônica do Instituto FSB, patrocinada pelo Banco BTG Pactual e divulgada na última segunda-feira (30), mostrou que Lula tem 46%, percentual superior à soma dos votos das outras candidaturas.

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