Categorias
Política e Poder

MPF vai investigar suposta ação de Michelle Bolsonaro na Caixa para ajudar amigos

A Procuradoria da República no Distrito Federal irá investigar suposta ação de Michelle Bolsonaro junto à Caixa Econômica Federal, de que a primeira-dama teria agido para favorecer empresas de amigos na busca por créditos de programas emergenciais da Caixa durante a pandemia do novo coronavírus.

A informação sobre a investigação foi confirmada pela assessoria de imprensa ao UOL. O MPF, no entanto, explicou que o tema será investigado dentro do inquérito que já apura as irregularidades na Caixa.

A reportagem da revista “Crusoé” publicada na edição de hoje diz que documentos indicam que Michelle tratou do tema pessoalmente com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Um e-mail divulgado pela publicação mostra uma assessora da primeira-dama avisando sobre o envio de “documentos dos microempresários de Brasília que têm buscado créditos a juros baixos”. A mensagem ainda faz referência a uma conversa telefônica entre Michelle e Pedro Guimarães sobre o assunto.

A reportagem diz que a Caixa chegou a abrir uma apuração interna depois que o sistema de controle detectou um “fato estranho”. A auditoria, ao analisar processos de concessão de empréstimo, identificou a sigla PEP (acrônimo para ‘pessoa exposta politicamente”) e chegou a uma lista de indicações feitas pela primeira-dama, que incluía pessoas próximas a ela como a dona de uma rede de confeitarias de Brasília.

Segundo a matéria, os integrantes da lista aprovados foram enquadrados no Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e não há indícios de que os valores liberados extrapolassem os limites previstos pela lei.

Porém, diz a publicação, o processo para obtenção de crédito contrariou o fluxo normal, recebendo uma espécie de “tratamento vip”. A maioria das operações de crédito se deu em uma mesma agência, em Taguatinga, que segundo a reportagem foi visitada por auditores que descobriram uma pasta “Indicações” no sistema de computadores. Ela concentraria os pedidos enviados por superiores do banco a respeito destas demandas.

Além da confeiteira, a lista tinha uma empresa com duas lojas em Brasília que já teria sido promovida pela primeira-dama e outras marcas que fazem parte do que a revista chama de um “círculo pequeno de gente bem relacionada” e de indicados por eles.

O Pronampe foi instituído em 2020 como medida emergencial de enfrentamento ao impacto econômico da pandemia da covid-19. Segundo a Caixa, foram concedidos R$ 22 bilhões em empréstimos a mais de 240 mil micro e pequenas empresas. Em contato com o UOL, a Caixa disse que “submete as empresas ao seu rigoroso processo de governança, compliance e análise de riscos”, que é feito mediante processo totalmente automatizado, independente e sem interação humana”.

*Com informações do Uol

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Mensagens de celular de Bolsonaro serão incluídas no relatório da CPI

Presidente será o personagem central no capítulo que tratará de disseminação de fake news na pandemia.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) vai incluir no relatório final da CPI da Covid as mensagens de WhatsApp enviadas por Jair Bolsonaro, a contatos de sua lista de transmissão. O relator da comissão avalia usar as mensagens como prova para sustentar a recomendação de indiciamento de Bolsonaro por incitação a descumprimento de medida sanitária.

Nos textos enviados de seu celular, o presidente dissemina fake news sobre o combate à pandemia. No mesmo dia em que o Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação de adolescentes no início desta semana, Bolsonaro escreveu: “jovens morreram com a Pfizer”. A mensagem foi disparara para contatos do presidente e remetia a um vídeo de uma comentarista de televisão levantando suspeitas sobre a vacinação ao citar mortes de adolescentes que sequer haviam sido imunizados.

O pedido de inclusão das mensagens de WhatsApp no relatório foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), também integrante da CPI da Covid, e acatado por Renan Calheiros.

— As mensagens enviadas por Bolsonaro à sua lista de contatos disseminando fake news sobre a vacina da Pfizer constará no relatório, como também constarão outras postagens e declarações do presidente para desincentivar a vacinação. Bolsonaro será responsabilizado por disseminar fake news e desincentivar a vacinação – disse Renan ao GLOBO, referindo-se também ao conhecido episódio no qual Bolsonaro disse que pessoas poderiam virar “jacaré” caso se vacinassem.

O capítulo sobre fake news preparado no relatório de Renan tem Bolsonaro como personagem central.

— Tudo começava a partir da atuação do presidente, que fazia as postagens e, depois, era seguido pelo gabinete do ódio, por sites bolsonaristas – concluiu o relator.

Renan foi aconselhado por consultores legislativos a propor o indiciamento de Bolsonaro por incitação ao crime por descumprimento de medida sanitária. O relator afirmou, no entanto, que antes de incluir essa tipificação penal no relatório, vai consultar a opinião dos demais integrantes da comissão parlamentar de inquérito.

*Com informações de O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Bolsonaro usou criança para fazer apologia à violência e violou o ECA

Essa é somente mais uma das atrocidades de Bolsonaro.

Em evento em Minas Gerais nesta quinta (30), Jair Bolsonaro posou com criança fardada e arma de brinquedo. Ariel de Castro Alves, que é advogado e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, afirmou que o presidente violou o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

“Essas cenas, infelizmente, se tornaram comuns no governo Bolsonaro”, lamenta. O advogado diz que o caso ainda se mostra uma promoção ao militarismo e apologia à violência. “A criança foi usada para exaltar o militarismo e para fazer incitação e apologia à violência, já que estava armada com simulacros de arma de fogo, proibidos pelo Estatuto do Desarmamento”, avalia. O estatuto que trata de armas proíbe fabricação, venda, comercialização e importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo.

Ariel conta que o caso será representado no Conselho Tutelar pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos. A ONU (Organização das Nações Unidas), afirma, também será informada. “Bolsonaro precisa responder por isso, pelo descumprimento do ECA, pela exploração da imagem da criança, e por submetê-la a vexame e constrangimento, por meio de ações da promotoria da infância e juventude”.

Para Ariel, foram desrespeitados os artigos 5, 17, 18 e 232 do estatuto. O primeiro cita exploração contra crianças e adolescentes:

Para advogado, foram violados quatro artigos do ECA e um da Constituição

Para Ariel, foram desrespeitados os artigos 5, 17, 18 e 232 do estatuto. O primeiro cita exploração contra crianças e adolescentes:

Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

O artigo seguinte (17), por sua vez, trata da imagem:

O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

O 18 dá a todos o direito de “velar pela dignidade da criança e do adolescente”, protegendo-os de “tratamento (…) vexatório ou constrangedor”. O 232, por fim, proíbe “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”. A pena, neste caso, é de detenção de dois meses a dois anos.

Já o artigo 227 da Constituição garante como deveres “da família, da sociedade e do Estado” com crianças e adolescentes. É dever assegurar a eles o direito à dignidade e ao respeito e livrá-los de exploração.
Além de Bolsonaro, pais também devem ser responsabilizados

O advogado argumenta que os pais da criança devem ser responsabilizados pela exposição da criança. “A criança foi submetida a situação vexatória e constrangedora pelos próprios pais, que certamente consentiram com aquela situação, e pelo Bolsonaro”, avalia Ariel. Ele ainda cita o artigo 232 e afirma: “Os pais da criança podem responder por esse crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente”.

Para o presidente, no entanto, a criança é um exemplo de “civilidade, patriotismo e respeito”. Argumentou que quando era mais novo brincava com armas, flechas e estilingues.

O presidente esteve em Belo Horizonte para participar de cerimônia de projeto de obras do metrô na capital. Também para o lançamento da pedra fundamental do Centro Nacional de Vacinas.

*Com informações do DCM

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

PGR diz ao STF que Bolsonaro é o responsável pelas convocações de atos antidemocráticos

É a primeira vez que o órgão cita nominalmente Bolsonaro dentro do inquérito que apura o financiamento e a organização dos atos.

Com o avanço das investigações sobre os atos antidemocráticos do último dia 7 de setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) identificou que a organização dessas manifestações teve início após uma convocação feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro semanas antes.

É a primeira vez que a PGR cita nominalmente Bolsonaro dentro do inquérito, em um documento sigiloso enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de setembro. O procedimento ainda não deixa claro, entretanto, se o presidente é investigado neste caso, nem descreve quais seriam os eventuais crimes cometidos por ele em função de seu vínculo com os atos. Os ataques dele à Corte já também já lhe renderam a inclusão como investigado no inquérito das fake news.

A partir das provas colhidas, a PGR também tenta rastrear a participação de ministros do governo na organização desses atos. Com isso, a investigação avança para as digitais do Palácio do Planalto nas manifestações antidemocráticas. A reportagem teve acesso a detalhes inéditos do inquérito, que tramita em sigilo no STF, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Para a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, responsável pelo caso, a convocação para ataques às instituições democráticas teve início no dia 15 de agosto, quando Bolsonaro teria divulgado uma mensagem para seus contatos no WhatsApp defendendo a organização de um “contragolpe” às manifestações contrárias à sua gestão.

No documento, a PGR cita essa divulgação como sendo uma “entrevista” dada por Bolsonaro. “A princípio, a organização da realização de prováveis atos de ataque à democracia e às instituições iniciou-se com entrevista do presidente da República informando que haveria ‘contragolpe’ aos atos entendidos como contrários à sua gestão, em 15 de agosto do presente ano”, escreveu Lindôra.

*Com informações de O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo: Senador Contarato detona depoente bolsonarista homofóbico

“Orientação sexual não define caráter”, diz Fabiano Contarato ao denunciar homofobia de Otávio Fakhouri na CPI.

A abertura dos trabalhos da sessão da CPI da Covid desta quinta-feira (30) foi diferente e emocionante. O presidente da Comissão passou a presidência ao senador Fabiano Contarato (Rede-ES) que denunciou o depoente, o empresário Otávio Fakhouri pelo crime de homofobia e revelou tuíte do mesmo onde fez um ataque homofóbico contra Contarato.

“Muitas pessoas me perguntam, quando eu tomei posse como senador da República, se os meus colegas me respeitavam e eu nunca titubeei e sempre falei: todos me respeitam, tem carinho e admiração e deferência por mim e como deve ter por qualquer pessoa”, iniciou o senador.

Em seguida, o senador Fabiano Contarato se dirigiu diretamente ao depoente. “Mas eu queria falar para o depoente, eu não queria perder essa oportunidade: Senhor Otávio, dinheiro não compra dignidade, dinheiro não compra caráter, cursos não compram dignidade, compaixão… eu sempre pergunto: qual tipo de imagem eu vou deixar para os meus filhos? Qual tipo de pai eu vou deixar para os meus filhos? Que tipo de imagem, o senhor é pai, é casado, quer deixar para os seus filhos. O senhor vem aqui e diz que se pauta pelos princípios da legalidade, da moralidade, aliás isso é uma premissa do artigo 37″, disse Contaratao.

Posteriormente, o senador exibiu no telão da Comissão um tuíte de Fakhouri onde faz um comentário homofóbico sobre o senador Fabiano Contarato. “O senhor tuitou o seguinte: recebi com naturalidade e tranquilidade a convocação para depor na CPI da Covid na próxima quinta-feira. Reafirmarei aos senadores o que amigos e ex-colegas de mercado financeiro já sabem: a minha luta sempre foi e continuará sendo pautada pela transparência, legalidade e moralidade”, revelou.

“Aí o senhor pegou um tuite meu que, por um erro de grafia da rede social, o senhor fala isso… aí é o que mais admira, o senhor não é mais adolescente, o senhor é casado, tem filhos, a sua família não é melhor do que a minha, e o senhor diz o seguinte: o delegado, homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa daquele plenário. Quem seria o perfumado que lhe cativou?”, perguntou.

“O que leva um ser humano que tem maioridade… o que leva o senhor… o senhor tem filhos, qual imagem enquanto pai, enquanto esposo, enquanto cidadão o senhor vai passar para os seus filhos? Isso é o seu princípio da legalidade? porque o Supremo Tribunal Federal tardiamente, o mesmo supremo que o senhor defende pra extinguir, criminalizou a homofobia (2019) equiparando ao crime de racismo, aliás um dos poucos crimes que são considerados inafiançáveis e imprescritíveis”, avisou o senador.
ública imagina no Brasil que mais mata a população LGBTQIA+. O mínimo que o senhor deveria fazer é pedir desculpas e não só a mim, mas a toda população LGBTQIA+”, disse o senador.

Por fim, Fabiano Contarato parafraseou Martin Luther King. “Assim como Martin Luther King teve um sonho, eu também tive um sonho: eu sonho o dia em que eu não vou ser julgado pela minha orientação sexual. Eu sonho com um dia em que os meus filhos não serão julgados por serem negros, eu sonho um dia em que ninguém será julgado por ser mulher. Esse dia ainda não chegou. O senhor é a típica pessoa que representa o presidente da república, que fala da família tradicional, mas a minha família não é pior do que a sua. A mesma certidão de casamento que o senhor tem, eu também tenho”, finalizou o senador.

Assista:

*Com informações da Forum

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Pesquisa Ipespe: Lula está 15 pontos à frente de Bolsonaro e venceria adversários no segundo turno

A pesquisa Ipespe divulgada hoje (30) também realizou simulações sobre a sucessão de 2022. No primeiro cenário, o ex-presidente Lula (PT) lidera com 43% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) tem 28%. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar com 11%.

Em seguida estão tecnicamente empatados o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 5%, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), que registra 4%, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), soma 2%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 7%.

Vale registrar neste primeiro cenário que, em relação a sondagem realizada em agosto, Lula cresceu três pontos percentuais (40% para 43%) enquanto Bolsonaro ganhou quatro pontos (24% para 28%). E Ciro, o nome da chamada terceira via melhor postado, ganhou apenas um ponto (10% para 11%).

No segundo cenário testado, o resultado é muito similar ao primeiro. Lula lidera com 42%. Em segundo lugar está Bolsonaro com 25%. Em seguida aparecem Ciro Gomes com 9%. O ex-ministro Sergio Moro (Sem partido) tem 7%.

Mais abaixo estão o apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena (PSL), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e Luiz Henrique Mandetta com 3% cada. Pacheco e a também senadora Simone Tebet (MDB-MS) somam 1%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 6%.

Outro dado importante a ser ressaltado sobre a sucessão e consolidação da polarização bolsonarismo x lulismo. Hoje, Lula aparece com 30% das intenções de voto na menção espontânea. Bolsonaro soma 23%. Ciro registra apenas 2%. Brancos, nulos e indecisos contabilizam 34%.

Conforme podemos observar, 53% do eleitorado declaram espontaneamente a intenção de votar em Lula ou Bolsonaro.

Lula venceria todos os adversários no segundo

Nas simulações de segundo turno, o ex-presidente Lula venceria todos os possíveis adversários: Jair Bolsonaro (50% a 31%), Sérgio Moro (53% a 34%), Ciro Gomes (49% a 30%), Eduardo Leite (49% a 21%) e João Doria (50% a 24%).

Bolsonaro, além de perder para Lula se a eleição fosse hoje, também seria derrotado por Ciro (45% a 34%), Doria (39% a 35%) e Leite (36% a 33%).

*Com informações do 247

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Ciro Nogueira deu cargo com salário de R$ 13 mil à esposa de seu secretário-executivo

Ana Carolina Argolo foi nomeada em 2/9 no Ministério de Minas e Energia. Ela é casada com o número 2 da Casa Civil, Jônathas Castro.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), nomeou a esposa do seu secretário-executivo na pasta para um cargo com salário de R$ 13,6 mil no Ministério de Minas e Energia (MME).

A geóloga Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro, de 35 anos, foi designada diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME no último dia 2 de setembro. O cargo é DAS 101.5, o segundo mais alto do grupo de direção e assessoramento superiores.

O texto (confira aqui), publicado no Diário Oficial da União (DOU), é assinado pelo ministro-chefe da Casa Civil.

Ana Carolina é casada há 10 anos com o hoje número 2 de Ciro Nogueira na pasta, o secretário-executivo Jônathas Assunção Salvador Nery de Castro, de 38 anos. A informação consta em edital publicado em 10 de janeiro de 2011, no Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), pela cartório do 2º Ofício de Registro Civil e Casamentos.

Documentos obtidos na Junta Comercial do DF mostram que Ana Carolina segue casada com Jônathas Assunção.

*Com informações do Metrópoles

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo: Em Minas, Bolsonaro é vaiado, escrachado e xingado

Certamente, esta foi a manifestação de repúdio do povo mais forte contra a presença de Bolsonaro no palanque.

Foi uma calorosa vaia que diz muito sobre a avaliação que o povo faz dos seus mil dias de governo.

Bolsonaro não é carvão queimado, é verdade. Como bem lembrou Lula, ele tem a caneta na mão, tanto que a claque do chiqueirinho vai com ele para todos lugares por onde passa para garantir, através de grana, que sua “militância” o chame de mito, mesmo que seu governo esteja soterrado por uma lista sem fim de lambanças que levam a economia à bancarrota, além de acusações, com provas, de corrupção que envolvem o clã, mas principalmente no ministério da Saúde.

Assista:

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

O que Bolsonaro tem para mostrar: ‘Caminhão de ossos’ no Rio é disputado por população faminta

A crise econômica pela péssima atuação do governo Bolsonaro durante a  pandemia trouxe de volta uma ameaça para parte dos brasileiros: a fome, a miséria. Com inflação e desemprego elevados, o país passou a registrar mais cenas de pessoas em busca de doações de alimentos e até de itens rejeitados por supermercados.

As cenas mais recentes a ganhar repercussão ocorreram na zona sul do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira (29), reportagem do jornal Extra mostrou que um caminhão com restos de carne e ossos, no bairro Glória, virou ponto de distribuição para moradores que têm fome e não têm dinheiro para comprar alimento.

Comerciantes da região relataram que essas cenas costumam ocorrer durante a manhã, em parte da semana. A reportagem tentou contato com os responsáveis pela distribuição, mas não obteve retorno. Ao Extra, o motorista do caminhão indicou que antes as pessoas buscavam os ossos para dar a cachorros, e hoje as sobras vão para consumo próprio.

Cenas como essa não são exclusividade do Rio. Durante a pandemia, cidades como Cuiabá (MT) também registraram filas de pessoas em busca de doações de restos de ossos de boi. Os resquícios de carne acabam virando prato principal na casa de quem sofre com dificuldades financeiras.

A organização social Viva Rio afirma que percebeu um aumento na fome com a chegada da pandemia. Por isso, ajudou a promover uma campanha de doações de alimentos, a SOS Favela, a partir da fase inicial da crise sanitária. Segundo a organização, 450 comunidades do estado do Rio chegaram a ser beneficiadas.

“O impacto da pandemia foi tremendo. O último a se recuperar é o mais pobre, que depende do trabalho nas ruas, por conta própria e informal. Ele é o primeiro a entrar na fila das perdas e o último a sair”, diz o antropólogo Rubem César Fernandes, fundador da Viva Rio.

“A situação ainda é dramática. A população de rua aumentou.”

No estado do Rio de Janeiro, 2,6 milhões de pessoas (o equivalente a 15,1% da população local) estavam em situação de extrema pobreza e viviam com até R$ 89 por mês no começo deste ano, segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), a partir de dados do Ministério da Cidadania.

Durante sessão da CPI da Covid nesta quarta-feira, o senador Humberto Costa (PT-PE) comentou, com críticas ao governo Jair Bolsonaro, o caso de pessoas garimpando restos de carne entre ossos no Rio.

“Não sei se o senhor viu, na foto de um jornal, um bocado de carcaça de osso e umas pessoas querendo levar aquilo ali, que antigamente compravam pra dar para os cachorros, e hoje as pessoas compram para fazer sopa e comer o resto da carne”, disse, durante sua fala no depoimento do empresário bolsonarista Luciano Hang.

O senador disse que “é isto que este governo e esse projeto causaram ao nosso país: uma tragédia sanitária, econômica, social e política”.

*Com informações da Folha

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Bolsonaro, pelo Whatsapp, dissemina fake news, exalta Pinochet, anticomunismo e homofobia

A reportagem é de Paulo Capelli, O Globo, que teve acesso a mensagens enviadas nos últimos dias pelo presidente a seus contatos no aplicativo, que incluem notícias falsas sobre vacinação de jovens, vídeo elogioso ao ditador chileno, piadas preconceituosas e ataques a adversários.

Vídeos com elogios ao ditador chileno Augusto Pinochet, disseminação de fake news sobre a vacinação de jovens, além de piadas homofóbicas e um interminável arsenal de sua já conhecida sanha anticomunista. O GLOBO teve acesso a mensagens de WhatsApp remetidas pelo número pessoal de Jair Bolsonaro a pessoas próximas que expõem como o presidente da República tem usado o aplicativo de mensagens ao longo dos últimos dias.

O material foi enviado por Bolsonaro entre quinta-feira da semana passada e ontem por meio de um número adquirido recentemente. Diferentes pessoas do círculo do presidente receberam o mesmo conteúdo, inclusive outras importantes autoridades da República, o que indica o uso de uma lista de transmissão.

Em uma mensagem de anteontem, às 20h50m, Bolsonaro usou o aplicativo para espalhar fake news e desincentivar a vacinação ao escrever: “Jovens morrendo com a Pfizer.” No mesmo momento, ele compartilhou um vídeo com os dizeres: “Riscos — Precisam investigar! Jovens morr3ndo de parada card1aca (sic)”. No vídeo, também há a inscrição “Bolsonaro tem razão”. O material reproduz uma fala da comentarista Cristina Graeml, do programa “Os Pingos nos Is”, da rádio “Jovem Pan”, na qual ela cita cinco casos de adolescentes que faleceram recentemente, lançando dúvidas sobre a aplicação de doses da Pfizer. Duas das mortes citadas, no entanto, eram de adolescentes que sequer haviam sido vacinados. O texto foi disparado por Bolsonaro justamente no dia em que o governo voltou atrás e decidiu liberar a imunização de adolescentes, desaconselhada pelo Ministério da Saúde na semana anterior .

Uma das principais linhas de investigação da CPI da Covid é a demora na compra pelo governo federal da vacina da Pfizer. No total, 86 e-mails enviados pela farmacêutica ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Em outra mensagem, disparada na última quinta-feira, Bolsonaro postou vídeo elogioso ao ditador chileno Augusto Pinochet e deu a entender que, se a esquerda voltar ao poder, o Brasil terá um destino preocupante.

“Quando os chilenos verem (sic) o que é o comunismo, quando entenderem as trapaças, as falácias, como estão enganando, vão se dar conta de que este governo tem razão”, diz a legenda em português do discurso de Pinochet compartilhado por Bolsonaro. Em seguida, aparecem imagens de protestos recentes no Chile, antes de o filmete retornar a Pinochet, que finaliza: “Isso nunca foi uma ditadura, senhores. Esta é uma ditabranda (ditadura branda). Mas, se necessário, teremos que apertar a mão, porque temos que salvar primeiro o país e depois olharemos para trás”.

O vídeo de Pinochet compartilhado por Bolsonaro vem acompanhado da seguinte mensagem, que leva o selo de “encaminhada”: “Pinochet/ Chile/ 1982. Cuba, Venezuela, Argentina, B…(?)”.

O presidente da República também disseminou homofobia. Na segunda-feira, ele compartilhou um conteúdo que mostra pessoas aparentemente num protesto por direitos da comunidade LGBT queimando uma bandeira do Brasil, acompanhado da legenda: “Essa turma toda quer ‘o cara’ voltando ao poder”.

Não foi a única mensagem preconceituosa. Na madrugada do último domingo, Bolsonaro remeteu um vídeo no qual o músico Rogério Skylab diz ter tido relações homossexuais sem, no entanto, considerar-se gay: “Já dei três vezes, mas sou hétero”. Logo depois, Bolsonaro completa: “Até três vezes pode.”

Bolsonaro também fez, em uma mesma postagem, críticas a Lula e à China. O presidente mandou ontem aos seus contatos um vídeo com a inscrição: “Lula, (sic) corrompeu-se para mentir ao mundo que a China é um ‘exemplo’”. Nesse vídeo, ao mesmo tempo em que Lula diz na parte superior da tela que a China é “um exemplo de desenvolvimento para o mundo”, a metade de baixo mostra cachorros mortos sendo comercializados como alimentos, além de uma criança levando uma surra de um suposto professor chinês dentro de sala de aula.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica
Agência 0197
Operação 1288
Poupança: 772850953-6
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450. 139.937-68
PIX: 45013993768

Agradecemos imensamente a sua contribuição