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Cotidiano

Sócia de fábrica de ivermectina sacou R$ 937 mil em espécie, aponta Coaf

Irmã e sócia do empresário que faturou 29 vezes mais com a venda de ivermectina durante a pandemia do coronavírus, a empresária Ildelita Alves Jorge Warde fez 274 saques em espécie de abril de 2019 até abril deste ano. Isso indica uma retirada de dinheiro vivo a cada três dias. As operações somaram R$ 937 mil e foram detectadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

O órgão auxilia investigadores em ações para combater a lavagem de dinheiro e viu, nas operações de Ildelita, uma tentativa de “burla” à identificação das pessoas que receberiam os valores.

Ildelita é irmã de José Alves Filho, dono do laboratório Vitamedic Indústria Farmacêutica. Ela é sócia dele também em outras três empresas. O laboratório faz pagamentos a ela, assim como as outras empresas ligadas a Alves Filho.

Procurado pela reportagem, o diretor jurídico do laboratório, Luiz Antônio Faria, mandou uma funcionária informar que ele não teria nada a falar com a reportagem. Não houve resposta aos questionamentos.

A empresa com sede em Anápolis (GO) pertencia a uma “laranja” do contraventor Carlinhos Cachoeira, segundo a PF (Polícia Federal). A fábrica aumentou seu faturamento em 29 vezes vendendo ivermectina, medicamento sem eficácia contra a covid-19.

Considerando apenas o remédio, as vendas subiram de R$ 15,7 milhões para R$ 470 milhões, entre 2019 e 2020, de acordo com o depoimento um de seus diretores, Jailton Batista, à CPI da Covid. A quantidade de caixas do remédio, com dois ou quatro comprimidos saltou de 5,6 milhões em 2019 para 75 milhões no ano passado. Neste ano, foram mais 36 milhões de unidades.

Documentos do Coaf enviados à comissão de inquérito anotam os saques feitos por Ildelita. No período de abril de 2019 a julho do ano passado, foram 235 saques, chegando a mais de R$ 791 mil. De lá até abril deste ano, foram outras 39 retiradas, somando cerca de R$ 145 mil.

O conselho anotou alguns saques com valores abaixo de R$ 10 mil “aparentemente na tentativa de burlar a identificação dos intervenientes”. Só entre março e julho do ano passado, durante a pandemia, Ildelita fez, pelo menos, 20 retiradas de dinheiro vivo. Elas somaram R$ 96 mil.

Os saques em espécie são os principais “sinais amarelos” apontados por investigadores da Polícia Federal e da Procuradoria e por servidores do Coaf para serem analisados se houve alguma tentativa de esconder os reais destinatários dos valores. Ildelita foi procurada para esclarecer o motivo das retiradas. Ela declarou aos agentes que usava os recursos para pagar funcionários. Por isso, o Coaf viu “características de burla” nas operações:

Alegou que os saques em espécie se destinam aos pagamentos dos funcionários de sua residência. Diante das informações supracitadas, não podemos desconsiderar a movimentação havida em conta incompatível com a renda declarada, realização de saques em espécie com características de burla, dificultando a indicação quanto a destinação dos recursos”.

Empresa patrocinou anúncio de tratamento

A Vitamedic patrocinou anúncio de um suposto tratamento “precoce” para o coronavírus. O nome geralmente é associado ao uso de medicamentos sem comprovação científica para tratar a covid, como a cloroquina e a ivermectina.

O grupo empresarial dá apoio a uma associação de médicos a favor desse tratamento. O UOL revelou que, por causa do patrocínio à iniciativa, a farmacêutica é alvo de ação de R$ 45 milhões.

*Com informações do Uol

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Ministério Público Militar faz avaliação a jato e, sem investigar, livra Pazuello e comandante da Aeronáutica

Processos foram arquivados em menos de um mês após ouvir apenas os comandantes; MPM diz que cada caso é tratado dentro de suas peculiaridades.

Folha – O MPM (Ministério Público Militar) fez avaliações a jato, sem investigação, e concluiu que os atos políticos praticados pelo general da ativa do Exército Eduardo Pazuello e pelo tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, comandante da Aeronáutica, não constituíram crimes militares.

Pazuello subiu em um palanque político no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, e discursou a apoiadores após um passeio de moto em 23 de maio.

Baptista Junior é o mais bolsonarista dos três comandantes das Forças Armadas e usa sua conta no Twitter para curtir e compartilhar conteúdo alinhado ao bolsonarismo.

A oficiais da ativa são vedadas manifestações políticas, mas as mais altas patentes nas Forças vêm ganhando carta branca para manifestar apoio político a Bolsonaro.

A cooptação feita pelo presidente é operada pelo ministro da Defesa, general da reserva Walter Braga Netto. As Forças estão vinculadas à Defesa. Exército, Aeronáutica e Ministério da Defesa não responderam à reportagem.

A Ouvidoria do MPM recebeu denúncias de cidadãos sobre os dois atos políticos, protagonizados por Pazuello e Baptista Junior. As denúncias foram convertidas em notícias de fato. Esse é um procedimento preliminar de investigação comumente adotado no Ministério Público.

A competência para analisar acusações, investigar e denunciar oficiais-generais suspeitos de crimes militares é do procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte. IPMs (inquéritos policiais militares) e denúncias, caso levados adiante, são remetidos ao STM (Superior Tribunal Militar).

O procedimento relacionado a Pazuello foi aberto em 26 de maio, três dias após o ato político. Em 11 de junho, duas semanas depois, o procurador-geral determinou o arquivamento das acusações.

Já a notícia de fato referente ao comandante da Aeronáutica foi registrada em 23 de junho. Ele já estava no cargo havia quase três meses, após a maior crise militar provocada por um presidente da República desde a década de 1970, com a demissão do então ministro da Defesa e dos três comandantes.

Em 19 de julho, menos de um mês após a abertura do processo, o MPM decidiu arquivar os autos. Para decidir pelo arquivamento, o procurador-geral não fez diligências. Limitou-se a ouvir o Comando do Exército, no caso de Pazuello, e o comandante da Aeronáutica.

Duarte acatou os argumentos e proferiu o despacho mandando as acusações para o arquivo. Esta é a regra e o modus operandi no MPM, adotados tanto pelo atual procurador-geral quanto por antecessores quando se trata de procedimentos relacionados a oficiais-generais.

Em dois anos e meio, o MPM arquivou 65 procedimentos envolvendo militares das mais altas patentes, antes mesmo de envio do material ao STM. Isso significa que, em média, dois procedimentos são arquivados por mês.

Os despachos que estão abertos no sistema de consulta de processos do MPM mostram que, em geral, os processos vão para o arquivo somente com base nos argumentos apresentados pelos militares citados. Os argumentos são acatados, e a investigação deixa de existir.

“Não há procedimento padrão. Cada caso é tratado dentro de suas peculiaridades”, afirmou, em nota, a Procuradoria-Geral de Justiça Militar.

“Em regra, as matérias veiculadas em notícias de fato e procedimentos administrativos não envolvem práticas criminosas, mas irregularidades administrativas e manifestações de inconformismo.”

A notícia de fato relacionada a Pazuello não chegou nem a ouvir o próprio general. Ele se livrou da acusação e de punição também na esfera administrativa.

O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, arquivou o processo disciplinar que tramitou integralmente de forma sigilosa —e que assim permanecerá pelos próximos cem anos, conforme decisão do Exército.

O crime atribuído ao ex-ministro da Saúde está previsto no artigo 324 do Código Penal Militar: deixar, no exercício de função, de observar lei, regulamento ou instrução, dando causa direta à prática de ato prejudicial à administração militar.

Para o denunciante à Ouvidoria do MPM, a ação do procurador-geral se fazia ainda mais necessária diante da decisão do comandante do Exército de não punir Pazuello na esfera administrativa.

O comando foi ouvido na notícia de fato e afirmou que o general “não estava em ato oficial do Exército e nem representava a Força Terrestre no evento do dia 23 de maio de 2021”. O procurador-geral concordou com o argumento.

“O noticiado não estava em função afeta às suas atribuições no Exército brasileiro, mas justamente na situação oposta, praticando ato alheio às incumbências atinentes ao posto que detém”, afirmou Duarte no despacho do arquivamento.

“Não houve dano à administração militar, de ordem patrimonial, como tampouco parece ter havido prejuízo de outra natureza”, escreveu.

Segundo o MPM, na nota enviada à reportagem, o caso de Pazuello não continha “fatos controvertidos que demandassem dilação probatória”.

No caso do comandante da Aeronáutica, o crime apontado era o mesmo, em razão de sua “constante militância política” nas redes sociais, conforme a denúncia enviada à Ouvidoria do MPM. Baptista Junior discordou, em resposta ao órgão.

As curtidas em publicações de bolsonaristas são anteriores à sua chegada ao cargo, segundo o comandante. E, mesmo assim, não houve demonstração pública de “preferência por determinado partido político”.

“As curtidas, muitas vezes, são meros agradecimentos ou atos de cortesia”, afirmou o tenente-brigadeiro.

“Tende ao infinito a associação genérica de que o comandante se utiliza do cargo para divulgar ‘posições políticas de extrema direita e manifestar apoio político a pessoas que disseminam notícias falsas e que defendem o fechamento do STF'”, disse.

O procurador-geral de Justiça Militar concordou. Segundo Duarte, o perfil usado pelo comandante é pessoal, e não pode ser entendido como funcional.

“Não observo que o apontado desvio da pauta das Forças Armadas, em perfil pessoal, ainda que se possa considerar impróprio, assuma conotação criminal”, afirmou o procurador-geral no despacho do arquivamento.

Essa posição não significa uma defesa de direitos de militares “num ou noutro sentido”, conforme nota do MPM, para quem não faz sentido afirmar que a decisão libera militares para ação política em redes sociais. “A manifestação se deu num caso concreto”, disse.

Entre os 65 arquivamentos de notícias de fato, processos administrativos e procedimentos de investigação criminal nos últimos dois anos e meio, estão casos envolvendo outros militares protagonistas na caserna e no cenário político durante o governo Bolsonaro.

O MPM arquivou relato de abuso de autoridade por parte de Braga Netto; de má gestão em unidade militar por parte do antecessor no cargo de ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva e de irregularidade em autorização do então comandante do Exército, general Edson Pujol, para matrícula do filho da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) em colégio militar sem processo seletivo.

Os casos arquivados se somam a outras investigações que ficaram pelo caminho, sem punição a oficiais-generais.

Reportagens publicadas pela Folha mostraram que 52 IPMs foram arquivados na última década, mais do que o dobro da década anterior.

O procurador-geral apresentou apenas oito denúncias ao STM em dez anos. Uma única resultou em condenação: um contra-almirante foi condenado a dois meses de prisão por lesão corporal culposa, com direito de recorrer em liberdade.

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Uma crise insolúvel

Brasil tem pela frente longos 16 meses até que termine o mandato do pior presidente que já governou a Nação. Nada indica que os graves problemas que afligem o País serão tratados.

Estadão – É tal a gravidade da crise política e institucional que ora paralisa o País que cinco ex-presidentes da República – José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer – acionaram seus canais de interlocução com as Forças Armadas, particularmente com generais do Exército, da ativa e da reserva, para aferir o ânimo das tropas para embarcar em uma eventual intentona do presidente Jair Bolsonaro. A informação foi revelada pelo Estado no fim de semana.

Premido pela queda consistente de sua popularidade e por reveses no âmbito dos Poderes Legislativo (derrota da PEC do Voto Impresso) e Judiciário (inquéritos administrativos e penais no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, contra si e alguns apoiadores), Bolsonaro tem dado sinais de que partirá para o “tudo ou nada” – vale dizer, o descumprimento das leis e da Constituição, quiçá de ordens judiciais – como forma de se aferrar ao poder e, assim, tentar escapar das consequências políticas e penais de seus desatinos.

Para o bem da Nação, as respostas que os cinco ex-presidentes obtiveram, ainda que com pequenas variações, afluíram na direção do respeito à Constituição pelas Forças Armadas. Os emissários dos ex-presidentes ouviram dos generais consultados que as eleições de 2022 não só vão ocorrer normalmente, como o Congresso ouvirá, na data da posse, o compromisso do presidente eleito, seja ele quem for, exatamente como determina a Lei Maior. Ou seja, as bravatas de Bolsonaro, incluindo o alardeado apoio que ele julga ter do alto oficialato para suas investidas contra as instituições republicanas, mais revelam fraqueza e isolamento do que força.

A firmeza dos generais consultados em relação a seus compromissos constitucionais, no entanto, é apenas uma boa notícia em um quadro geral muito preocupante. São tempos muito estranhos estes em que uma manifestação de respeito de generais do Exército à Constituição traz certo alívio para os cidadãos que prezam pela liberdade. A rigor, a própria consulta que cinco ex-presidentes da República fizeram aos generais revela, por si só, que Bolsonaro já golpeou a democracia ao agredir diuturnamente, com atos e palavras, os pilares do Estado Democrático de Direito.

A saída para esta grave crise que rouba o presente e compromete o futuro do País teria de passar, necessariamente, por uma civilizada concertação de interesses entre os chefes de Poderes, todos imbuídos pelo que o ex-ministro Marco Aurélio chamou de “amor institucional”. Da parte do Poder Legislativo e do Poder Judiciário já houve este aceno à harmonia e à civilidade, ainda que preservadas eventuais discordâncias. Do Poder Executivo, no entanto, as tentativas de pacificação se revelaram ardis para que Bolsonaro apenas ganhasse tempo até sua próxima investida contra a República. Ao trair a confiança de seus interlocutores nos outros dois Poderes, o presidente trai a confiança da Nação.

Jair Bolsonaro é irremediável. Se ainda havia alguma dúvida sobre sua aversão à política em seu sentido mais estrito – a acomodação de interesses por meio do diálogo –, esta dúvida foi dissipada em caráter definitivo pelo pedido de impeachment que o presidente apresentou ao Senado contra o ministro Alexandre de Moraes, sem qualquer fundamento a não ser a clara disposição de lançar seus apoiadores mais fanáticos contra a Suprema Corte e contra o Senado, que, evidentemente, não dará andamento ao pedido.

O País ainda tem pela frente longos 16 meses até que termine o mandato de Bolsonaro. Nada indica que os graves problemas que afligem o País serão tratados neste período. As investidas golpistas do presidente travarão o andamento de projetos importantes no Congresso, como as reformas estruturais. A capacidade de Bolsonaro para “fabricar artificialmente crises institucionais infrutíferas”, como bem avaliou o decano do Supremo, ministro Gilmar Mendes, é inesgotável. E isto manterá o Brasil refém do temperamento vesânico do pior presidente que já governou a Nação.

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PF intima Ramos, Heleno e Ramagem para depor sobre ataques de Bolsonaro às urnas

O ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) e o diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem, foram intimados pela Polícia Federal para prestar depoimento no inquérito das fake news.

Os dois serão ouvidos na investigação que mira Jair Bolsonaro e a live de 29 de julho em que o presidente atacou sem provas as urnas eletrônicas.

Além do ministro e do chefe da inteligência, a PF também intimou o militar da reserva Eduardo Gomes da Silva, que apresentou a transmissão ao vivo feita naquela data.

As oitivas devem ocorrer ao longo desta semana e, embora sejam em uma apuração no âmbito criminal, também serão compartilhadas com o inquérito administrativo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral e que também investiga a live e os ataques ao sistema eleitoral.

A PF quer saber qual foi a participação de Ramos e Ramagem nos preparativos, na organização e na obtenção de informações utilizadas pelo presidente para atacar o sistema eleitoral durante a live.​

O presidente Jair Bolsonaro foi incluído no inquérito das fake news a pedido do TSE.

No despacho em que aceitou o pedido e encaminhou a apuração para a PF, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, cita a possível prática de 11 crimes por Bolsonaro durante a live.

Segundo o ministro, o presidente pode ter praticado, entre outros, os crimes de calúnia, injúria, difamação, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa e denunciação caluniosa.

O inquérito das fake news foi aberto de ofício, sem pedido da Procuradoria-Geral da República, em março de 2019 pelo então presidente do STF, o ministro Dias Toffoli.

Em um primeiro momento, a investigação mirava notícias falsas, vazamento de informações sigilosas sobre ministros e ameaças a integrantes da corte.

Em junho de 2020, o Plenário do STF referendou a abertura e manutenção do inquérito.

Há cerca de dois meses, Moraes enviou todo o material colhido desde 2019 para a PF e solicitou a análise e proposição de medidas a serem tomadas para a conclusão da apuração.

*Com informações da Folha

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Humor

Vídeo: Lula humilha o “histórico de atleta” de Bolsonaro

Além da diferença gritante que todos sabemos entre Lula e Bolsonaro, principalmente na forma de governar o Brasil, de pensar seu povo, principalmente os mais pobres, ou seja, um governa de verdade, e o outro… Agora temos essa enorme diferença na disposição física para ver e nos divertir um pouco. Vale muito a pena.

Assista:

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Política

Influencer bolsonarista pega carona com Michelle em avião da Força Aérea Brasileira

Agustin Fernandez ganha uma festa surpresa em São Paulo e no dia seguinte volta para Brasília com a primeira-dama.

Na noite de sábado (21), foi programada uma festa surpresa para Agustin no Café Journal, em São Paulo. Entre as convidadas estavam Michelle Bolsonaro e Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Até aí… tudo bem!

Acontece que no dia seguinte à festa, a primeira-dama embarcou de volta para Brasília num avião da FAB – um Embraer ERJ145 da Força Aérea Brasileira – e adivinhem quem pegou carona no transporte? O maquiador Agustin Fernandez.

Para os leigos pode não ter nenhum problema, mas pela legislação vigente no país, esse tipo de carona é proibido. O decreto 4.244/2002, sobre voos da FAB, determina que a frota é ‘somente’ para transporte das seguintes autoridades: vice-presidente, ministros do Estado, chefes dos três Poderes e das Forças Armadas.Para os leigos pode não ter nenhum problema, mas pela legislação vigente no país, esse tipo de carona é proibido. O decreto 4.244/2002, sobre voos da FAB, determina que a frota é ‘somente’ para transporte das seguintes autoridades: vice-presidente, ministros do Estado, chefes dos três Poderes e das Forças Armadas.

Agustin ainda postou stories se deliciando com um hambúrguer preparado pela primeira dama que o hospeda no Palácio da Alvorada.

*Com informações de O Dia

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Educação

‘Nós não queremos o inclusivismo’, é o que disse ministro da Educação sobre crianças com deficiência nas escolas

Pode acreditar, é exatamente isso. Milton Ribeiro voltou a defender que algumas crianças com deficiência fiquem em ‘classes especiais’ no ensino público.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a defender que algumas crianças com deficiência não estudem na mesma sala de outros alunos. Segundo ele, o governo não quer “inclusivismo” e argumentou que certos graus e tipos de deficiência necessitam de classes especiais.

— Nós não queremos o inclusivismo, criticam essa minha terminologia, mas é essa mesmo que eu continuo a usar — disse em entrevista para a rádio Jovem Pan nesta segunda-feira.

Segundo o ministro, 12% das crianças com deficiência nas escolas públicas têm um grau que “impede dela ter o convívio” dentro da sala de aula. Ele então comparou essas crianças com atletas paralímpicos.

— Isso é interessante, porque esse diagnóstico de limitações que as pessoas possuem é um diagnóstico feito pela sociedade. Estamos no meio das paralimpíadas, nós descobrimos que tem pessoas que têm limitações físicas, no caso, que não podem competir com outras que não tem. Nesse paralelismo, embora com grandezas diferentes, foi que eu me referia a esses 11,9%, 12% — explicou.

— Isso é interessante, porque esse diagnóstico de limitações que as pessoas possuem é um diagnóstico feito pela sociedade. Estamos no meio das paralimpíadas, nós descobrimos que tem pessoas que têm limitações físicas, no caso, que não podem competir com outras que não tem. Nesse paralelismo, embora com grandezas diferentes, foi que eu me referia a esses 11,9%, 12% — explicou.

*Com informações de O Globo

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Política

CGU abre sigilo de 100 anos decretado pelo Exército sobre processo de Pazuello

A Controladoria-Geral da União (CGU) quebrou o sigilo de 100 anos imposto pelo Exército sobre a participação do general Eduardo Pazuello em ato político durante a motociata promovida por Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro em 23 de maio.

A decisão da CGU, divulgada na noite desta segunda-feira (23), atende a um pedido da Folha de S.Paulo, que terá acesso a cópias de documentos do processo administrativo que livrou Pazuello da punição por participar do ato.

O regimento das Forças Armadas proíbe que militares da ativa participem de atos políticos.

Na decisão, a CGU cita a alegação do Exército de que o sigilo de 100 anos busca “preservar a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem do oficial [Pazuello], bem como resguardar os preceitos constitucionais da hierarquia e da disciplina, no âmbito das Forças Armadas”.

Para a parecerista da CGU, Fabiana Nepomuceno da Cunha, “não se trata de uma relação pessoal, pois se relaciona com a situação funcional do militar, uma vez que o procedimento visa avaliar se houve transgressão disciplinar decorrente de uma relação profissional”.

Diante do parecer, a Coordenadora-Geral de Recursos de Acesso à Informação da CGU decidiu que “o fato de não haver punição não pode ser compreendido como ausência de risco aos pilares da hierarquia e disciplina” e decretou o fornecimento dos extratos do procedimento disciplinar.

*Com informações da Forum

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Editorial do Estadão: A convocação do golpe

Estadão – Como os próprios organizadores têm alertado, o objetivo das manifestações bolsonaristas previstas para o dia 7 de setembro não é manifestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A convocação não é para expressar determinada posição política – defender, por exemplo, a aprovação da reforma administrativa ou do novo Imposto de Renda –, e sim para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso.

“Vamos entregá-los (STF e Congresso) às Forças Armadas, para que adotem as providências cabíveis”, disse um dos organizadores, que se apresenta como coronel Azim, em vídeo que circula nas redes sociais.

“Ninguém pode ir a Brasília simplesmente para passear, balançar bandeirinhas, tampouco ficar somente acampado”, advertiu o coronel Azim. No vídeo, menciona-se que a ação do dia 7 de setembro está sendo coordenada por alguns militares da reserva, com experiência em formar grupamentos de pessoas. “Vamos juntos adentrarmos no STF e no Congresso”, disse.

Segundo os organizadores, os manifestantes bolsonaristas não admitem que lhes impeçam de entrar no STF e no Congresso. “Iremos organizados e queremos entrar na paz, mas, caso haja reações, nós vamos ter que enfrentar, mesmo com a força. O que tiver lá para nos impedir nós poderemos atropelá-lo”, avisou o tal coronel Azim.

Em nenhum país civilizado, esse tipo de convocação é considerado “manifestação de pensamento” ou “expressão de opinião política”. Trata-se não apenas de incitação à violência contra as instituições – o que já configura crime –, mas de convocação para o golpe. Os organizadores estão dizendo abertamente que querem fechar o Supremo e o Congresso, entregando-os às Forças Armadas.

Desmentindo quem tenta relativizar as ameaças bolsonaristas às instituições – estaria havendo, segundo essas vozes, uma criminalização da opinião –, o coronel Azim explicitou o objetivo dos manifestantes bolsonaristas no dia 7 de setembro. “Eu não vou a lugar nenhum se não for para tomar atitude. Ficar no blá-blá-blá, no mimimi, dizendo vou fazer isso, vou fechar aquilo… isso aí não. Eu quero essa compreensão de todos os caminhoneiros”, pediu no vídeo o militar da reserva. “O mais importante é o nosso planejamento da ação. (…) Gente, chega de nós estarmos apenas amedrontando.”

As ameaças são gravíssimas pelo mero fato de terem sido feitas, e reclamam a atuação das autoridades correspondentes. Não se pode assistir passivamente à organização de uma manifestação cujo objetivo é invadir o Supremo e o Congresso, para “entregá-los às Forças Armadas”. A agravar a situação, o presidente Jair Bolsonaro em nenhum momento desautorizou a convocação golpista. Ao contrário, tem fomentado a adesão popular aos atos bolsonaristas de 7 de setembro.

Perante esse quadro, não basta a existência de um inquérito no STF para investigar organizações criminosas de ataque à democracia. É urgente que o Congresso reaja e que o Ministério Público acione a Justiça, de forma a impedir a ação criminosa contra as instituições.

Impõe-se o realismo. Depois de tudo o que já foi divulgado, eventual tentativa de golpe no dia 7 de setembro não será nenhuma surpresa. Será a estrita realização das táticas e objetivos anunciados, repetidas vezes, por bolsonaristas.

A quem reclama de falta de liberdade de expressão, caberia sugerir que experimente fazer na Alemanha ou na Inglaterra o que os bolsonaristas estão fazendo aqui, anunciando a invasão e o fechamento da Corte Constitucional e do Legislativo. O respeito às instituições democráticas não é uma opção, e sim um grave dever, cujo descumprimento acarreta severas consequências.

No Brasil, tem havido uma irresponsável tolerância com atos contrários à lei, a consolidar uma sensação de impunidade. Veja, por exemplo, a atuação política nas redes sociais do coronel Aleksander Lacerda, afastado da chefia do Comando de Policiamento do Interior-7 da Polícia Militar de São Paulo. Polícia que faz política está fora da lei – e merece ser responsabilizada com rigor, sem nenhuma indulgência.

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Política

Vídeo: Lula sobre rapaz que arrancou faixa de bolsonaristas: “Povo bem-humorado”

O ex-presidente Lula (PT), que está no Ceará para reuniões com lideranças políticas, culturais e sociais, comentou nesta segunda-feira (23), através das redes sociais, o deboche feito por um rapaz contra manifestantes bolsonaristas no estado.

Vídeos que circulam nas redes mostram um rapaz retirando a uma faixa erguida por apoiadores de Jair Bolsonaro em frente ao hotel que Lula estava hospedado em Fortaleza no último sábado (21). O jovem ainda fez uma dança para debochar dos bolsonaristas.

“A gente não faz revolução só de cara feia, não… Faz com sorriso também. Aqui em Fortaleza eu fui testemunha disso isso. Povo bem humorado. O menino foi lá, tirou a faixa dos bolsonaristas e ainda pra provar que o povo pode tudo ele voltou e foi dançar na frente deles. kkkkk”, escreveu Lula

Também pelas redes sociais, o deputado federal José Guimarães (PT-CE) comentou o ato: “Ontem quem perdeu a faixa foram os bolsonaristas, no próximo ano o povo retira a faixa do Bolsonaro também!”.

https://twitter.com/guimaraes13PT/status/1429446504020946945?s=20

*Com informações da Forum

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