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Nunca a elite brasileira se viu tão representada por um presidente da República quanto Bolsonaro

A elite brasileira é inculta, jeca, provinciana, rasa, vulgar, mentirosa até o último fio de cabelo. É antinacional, americanófila, decadente e, sobretudo corrupta. Aliás, na arte da sonegação, na arte de esconder patrimônio, a nossa elite é absolutamente imbatível, equiparando-se mesmo ao clã Bolsonaro.

Não é por acaso que muitos apoiaram não só com dinheiro, mas indo às ruas para cultuar a sua imagem e semelhança.

Mesquinha e medíocre, a elite brasileira nunca teve qualquer empatia com o sofrimento do povo brasileiro, ao contrário, contribuiu com a produção de uma das maiores concentrações de renda e desigualdade do planeta.

Não foi o governo Bolsonaro que devolveu mais de 20 milhões de brasileiros à miséria? Brasileiros que agora enfrentam a fila do osso, comem pé de galinha, enquanto banqueiros bateram recorde de lucratividade durante a pandemia. Claro que o quadro poderia ser muito mais dramático e trágico não fosse o Congresso lhe impor uma derrota contra os R$ 150,00 oferecidos como auxílio emergencial ao povo brasileiro, e obrigá-lo a pagar E$ 600,00.

Assim como a nossa elite, Bolsonaro tem horror a pobre, pavor do povo brasileiro. Se dependesse dessa gente, o Brasil já teria dizimado os índios e aniquilado com a Amazônia, como sonha Bolsonaro.

Toda essa ruindade de Bolsonaro é a cara da elite brasileira. Todo o desprezo pela dor alheia que ele demonstra, é a cara da elite, que ainda acha que é a locomotiva econômica do país, imagina isso.

Esses parasitas da nação que sangram o país, geração após geração, a partir dos sobrenomes dos seus herdeiros, são os verdadeiros ídolos de Bolsonaro. Ou alguém já viu Bolsonaro falar mal da elite econômica?

Bolsonaro é um servo dessa gente e, por isso, é tão venerado e protegido pelo andar de cima.

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Sem candidato para 2022, mídia dobrará a aposta em Bolsonaro contra Lula

Basta que a mídia se cale diante dos crimes de Bolsonaro e passe a atacar Lula para que ela, sem assumir o lado de Bolsonaro, trabalhe para reelegê-lo contra Lula.

A mídia brasileira é, antes de qualquer coisa, antipetista. No caso do Grupo Globo, isso vem desde a fundação do PT, se posicionando sempre no sentido oposto ao Partido dos Trabalhadores e a Lula.

Portanto, o tempo de antipetismo da Globo é o mesmo da existência do PT.

Hoje, ela se encontra num impasse, porque, na medida em que o tempo passa, a terceira via, que seria a sua aposta contra Bolsonaro e Lula, vem se revelando uma mera vertigem, já em processo de decadência, enquanto a ascensão de Lula já nos permite dizer que ele está com a mão no caneco, possivelmente no primeiro turno.

Não resta dúvida de que, diante da ausência total de candidatos competitivos na tal terceira via, a mídia apoiará Bolsonaro em 2022. Foi essa a mensagem que a Veja passou na sua mais recente edição em entrevista com Bolsonaro.

Ou seja, tudo menos a volta de Lula.

Quem fechou os olhos para o histórico de Bolsonaro em 2018, não hesitará em fazê-lo novamente, caso a disputa principal seja entre Lula e Bolsonaro, não tenha dúvida, a mídia vai com Bolsonaro, seguindo a velha máxima de que “o que é um pum pra quem já está todo cagado?”.

Se a mídia fez o que o que fez para impedir a chegada de Haddad à presidência da República, apoiando Bolsonaro, ela dobrará a aposta se o quadro se mantiver como está, porque simplesmente ela nem imagina a possibilidade de ter Lula como opção a Bolsonaro.

Certamente, ela encontrará um cantinho quentinho para exercitar a sua hipocrisia e apoiar Bolsonaro num confronto direto com Lula.

Alguma dúvida?

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O “instinto animal” fez o empresariado brasileiro apoiar a eleição e governo desse animal

Ficou provado que, intelectualmente e culturalmente, o empresariado brasileiro e Bolsonaro se equivalem.

Essa é uma das mais estarrecedoras revelações que tivemos nos últimos anos.

Toda a filosofia fascista do bolsonarismo, sobretudo as mais violentas, tem unidade harmônica com a cabeça do empresariado brasileiro. E não importa o alcance e nem o tamanho do empresário, a maioria faz parte do bolo fecal do bolsonarismo.

É da natureza do nosso empresariado tratar o cidadão brasileiro, no máximo, como cliente, porque para ele, à luz da realidade, o centro de suas atenções não é o cidadão, mas o mercado, mais especificamente os negócios.

E esse “instinto animal”, do qual o empresariado tanto se orgulha, é fruto de uma personalidade escravocrata com todos os seus tons e valores. Por isso, não só aplaudiu a trama oculta que golpeou Dilma, prendeu Lula e elegeu Bolsonaro, porque esse instinto para os negócios animais vem sempre acompanhado de preconceito de classe, de raça e de gênero em que seu consumidor que, na verdade, é o trabalhador, é de antemão, um inimigo que deve sempre sofrer restrições e ser submetido às leis do mercado.

Lógico que não são todos os empresários com esse mesmo senso, mas é o que predomina. A maioria dos quadros empresariais do Brasil tem esse dom ou cria essa personalidade a partir do estômago dos próprios negócios, fundindo preconceito de classe com uma gigantesca ganância, achando que a boa fada é que lhe confere lucros e acúmulos e que a exploração da mão de obra é indispensável aos seus ganhos.

Por isso apoiaram um louco e mantiveram seu apoio, mesmo depois de Bolsonaro se revelar um genocida.

E esse quadro só mudou através de notas quando acendeu o sinal amarelo da economia com a disparada da inflação e dos juros. Diferente disso, se preocupar com vidas ou com a própria democracia, para os empresários, não passava de um capricho de gente de esquerda. Então, mantiveram como atitude única e de forma incondicional a admiração e o respeito por Bolsonaro, a pretexto da comédia do combate à corrupção no Estado, mas sobretudo reduzir o tamanho dele em busca da diminuição dos impostos para obtenção de mais lucros.

Todo esse terror, revelado pela CPI da Covid, não fez arranhão na imagem de Bolsonaro no meio empresarial.

É ilusão absoluta imaginar que essa gente sofreu um surto de humanismo. Somente quando a estupidez de Bolsonaro pesou em seus bolsos é que ela resolveu se posicionar de forma “lírica” contra o genocídio.

Até então, a paisagem do governo pintada pelos empresários era a que, mesmo Bolsonaro sendo responsável pelas centenas de milhares de mortes de brasileiros por covid, era o homem certo, no lugar certo.

Agora que os prodígios viram que Guedes levou o país à bancarrota azedando suas negociatas, passaram a ter “consciência” do monstro que eles criaram e alimentaram.

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Sergio Moro, o candidato do nada

Sergio Moro é o candidato perfeito da terceira via, uma abstração política criada pela mídia antes mesmo de apresentar um nome desse suposto terceiro caminho.

Alguns candidatos citados nesse balaio já foram destituídos da banca de apostas, outros possíveis postulantes dessa mentira ainda estão em construção, e é este o caso de Moro.

Moro é o que tem perfil ideológico mais afinado com a tal terceira via, porque, afinal de contas, essa via não é nada além de não ser Bolsonaro, nem Lula.

A mídia não está interessada em uma proposta política, ela aposta novamente numa terceira via, como foi em 2018, que não optou por Haddad e nem por Alckmin. Deu no que deu, essa mescla de múmia do Egito com a nossa lendária mula sem cabeça parindo esse ovoide chamado Bolsonaro que dispensa qualquer apresentação como presidente da República.

Moro é a própria maquete de Bolsonaro, afinal, seu grande feito foi barganhar com ele a prisão de Lula em troca do ministério da Justiça e Segurança Pública. Depois de todo aquele sucesso criado pela mídia como “caçador de corruptos” que lhe proporcionou diante da opinião pública, um castelo de areia maior do que o de Bolsonaro, quando tentou uma queda de braço com a criatura que ajudou a eleger, viu, da noite para o dia, sua popularidade evaporar.

De lá para cá, como disse Gilmar Mendes, Moro voltou ao nada, ao ostracismo político de onde saiu, limitando-se a dar declarações lacônicas sem qualquer substância.

Mas ontem, numa campanha de testagem no twitter com a #AceitaMoro, quis, de forma súbita, fazer uma testagem em massa de seu nome como candidato à presidência da República em 2022.

Sejamos francos, essa é uma forma pioneira da direita tentar rebocar um proponente e alçá-lo a candidato a candidato, o que despertou muito mais ira do que os parcos apoios que, certamente, também serviram para trazer uma dura realidade ao ex-mocinho da Globo, que até para voos mais baixos, como uma cadeira no Senado, as primeiras sondagens tiveram resultado drástico.

Moro é o candidato do nada, como qualquer outro da terceira via. mas digamos que ele seja um nada e meio. A única riqueza que carrega em seu currículo é o de conseguir quebrar milhares de empresas brasileiras desempregando mais de 8 milhões de trabalhadores.

Isso significa que Moro, com sua grife falida, a Lava Jato, conseguiu um feito proporcional a uma hecatombe somando num mesmo personagem o resultado de todas as tragédias que os economistas neoliberais produziram no Brasil, de Figueiredo a FHC, passando por Temer e Bolsonaro.

Ou seja, Moro é o sonho de qualquer imbecil orgulhoso. Ele foi o juiz que teve coragem de jogar o Brasil na sarjeta econômica e política, sendo por isso odiado tanto pela esquerda quanto pela direita. O que significa que ele, como político, tem valor bruto igual a nada. Burilando essa riqueza, o mascate de Curitiba tem uma dívida gigantesca com todo o mapa geopolítico do país. Isso não é pouca coisa.

Moro não fala, e não o faz porque não tem o que falar.

Para se eleger como Bolsonaro que fugiu dos debates com uma falsa facada, ele precisaria não só de um Adélio, mas de um Moro, um juiz vigarista que faria exatamente o que ele fez em benefício de Bolsonaro.

No projeto de Moro nem berrante tem para convocar o gado. Possivelmente nem apoio da intelectualíssima caça paparazzi, Luana Piovani, ele teria, já que perdeu os holofotes, muito menos a toga sabotadora que destruiu a economia do país.

Sem o apito na boca, o ex-juiz não é nada.

Em última análise, o que se pode afirmar é que, do ponto de vista do nada e de forma natural, Moro é o candidato perfeito da terceira via.

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Marcio Garcia, o filho de Alexandre Garcia

Pouco importa que Marcio Garcia não seja filho de sangue de Alexandre Garcia, até porque está cheio de pernilongos com sangue da gente voando por aí. Marcio Garcia é filho do coração de Alexandre Garcia, ambos vêm do mesmo pouso de tropeiros, digo, de cavalos de tropeiros, da Rede Globo.

Na verdade, o condicionamento para destacar os dois na mesma Globo era ser alguém de ideologia de direita.

Marcio Garcia foi um daqueles personagens que apareceram na rua nas manifestações contra Dilma usando a camisa do tal Morobloco, comandado por ninguém menos que a rainha das patacoadas, Suzana Vieira.

Marcio disse no programa do Bial que não é de direita, nem de esquerda, ou seja, nada mais de direita do que isso. É tão imparcial quanto seu pai de coração, Alexandre Garcia, que acabou de levar um pé na bunda da CNN, depois de defender pela milésima vez o kit cloroquina.

Não se pode dizer que Marcio Garcia, que já foi protagonista de novela da Globo, esteja em franca decadência. Já Alexandre, o ex-grande que já comandou o jornalismo da emissora, é a decadência em pessoa.

O fato é que nenhum dos dois guarda a nobreza da honestidade, longe disso, são dois oportunistas que se caracterizam por um grande cinismo, que vivem de justificar suas beijocas e lambidas no genocida e que é perceptível para todos que os dois não passam de grandes mercenários a serviço de suas contas bancárias.

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O suposto combate à corrupção no Brasil produziu dois golpes e levou ao poder dois corruptos

Quem ainda se lembra do herói Joaquim Barbosa? Aquele que carnavalizou a teoria do domínio do fato para prender José Dirceu sem qualquer prova de corrupção. O mesmo foi feito com José Genuíno, outro grande símbolo do PT.

Barbosa, assim como Moro, no auge de sua fama, almejava a cadeira da presidência da República. Com isso, logo após a farsa do mensalão, o Brasil teve um dos piores Congressos da sua história, comandado por ninguém menos que Eduardo Cunha que só foi afastado pelo STF, cassado pela Câmara e preso pela Lava Jato, depois de cumprir o seu papel imundo de derrubar uma presidenta honrada como Dilma Rousseff.

Até hoje não foi explicada a aparição repentina de Sergio Moro, já no final do mensalão, como assistente de Rosa Weber no STF. O que se sabe, ao menos é o que a história conta, é que ele pegou aquela histeria coletiva dos eleitores de Aécio para emendar a farsa do mensalão com a farsa da Lava Jato.

Aécio, todos sabem, um corrupto comprovado com áudio do seu pedido de propina a Joesley Batista e fartas imagens de seu primo buscando na empresa JBS, carregando as malas de propina para, em seguida, o Brasil inteiro ver um dos maiores exemplos de impunidade da história com o STF livrando a cara do corrupto que era presidente do PSDB.

Não é para menos, Moro era do time do Aécio, como aparecem juntos em várias fotos numa intimidade de fazer inveja em amizades de infância que guardamos em nossas memórias para o resto da vida.

E o que dizer da Lava Jato e todo aquele espetáculo circense em que o japonês da Federal era o grande protagonista? Lembram-se dele? Aquele mesmo, condenado por crime de facilitação de contrabando na fronteira.

Ou seja, o símbolo da Lava Jato era um tremendo picareta. Lava Jato que foi fundamental no golpe contra Dilma que levou ao poder Temer e, depois, todo o clã Bolsonaro.

Temer se confunde com o próprio Rocha Loures, aquele da corridinha com a mala de propina, o mesmo Temer que ouvimos dizer a Joesley, “mantenha isso, viu!”, propina para segurar a boca de Eduardo Cunha.

Mas a piada do combate à corrupção no Brasil tem ainda a Vaza Jato que, em outras palavras, foi as vísceras abertas da operação policial mais corrupta da história, comandada por vigaristas como Moro e Dallagnol que fizeram um estrago na imagem do aparelho judiciário do Estado brasileiro, o que deu a Bolsonaro, imagina isso, ímpeto e cabelo nas ventas para prometer ao seu gado que fecharia o Supremo Tribunal Federal, já que o PGR, como todos sabem, come nas mãos do genocida.

Lembrando que, numa das barganhas mais corruptas da história da República, Moro ofereceu a Bolsonaro, em troca de uma super pasta, a cabeça de Lula que estava há léguas de distância em primeiro lugar nas pesquisas, para Moro colocar o genocida no poder.

O resto da história do clã Bolsonaro, até aqui, já sabemos, assim como também sabemos que tem muita água podre nesse poço que a toda semana nos são reveladas novas e assombrosas transações que vão do 00, Bolsonaro e seu ministério da Saúde, ao 04 que anda às voltas com o lobista da Precisa, como revelou a CPI do genocídio.

Lógico que teríamos aqui uma fieira de casos que provam que o tal “combate à corrupção” no Brasil foi tocado pelos piores corruptos que levaram ao poder gente da mesma laia.

Que isso nos sirva de lição para que o país faça uma profunda reflexão e cobre uma reforma que traga mais transparência ao nosso sistema de justiça para não ser capturado por corruptos que fizeram tabelinha o tempo todo com a mídia de mercado.

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A demissão de Alexandre Garcia na CNN é mais um sinal da erosão do bolsonarismo

O bolsonarismo, essas pessoas estranhas, com caras esquisitas que descarregam na política todas as suas frustrações e rancores, criaram seu bezerro de ouro para venerá-lo.

Porém, se o dia 7 de setembro já havia revelado uma perda significativa de musculatura desse grupo, o que fez Bolsonaro se mostrar muito mais frágil e, consequentemente, mais vulnerável, tem na demissão de Alexandre Garcia que, ao lado de Augusto Nunes e seus pupilos do Pingo nos Is, uma simbologia de extrema relevância.

Garcia, um lacaio despudorado de Bolsonaro, não se fez de rogado em defendê-lo nos momentos mais absurdos da cruzada genocida que produziu até aqui quase 600 mil mortes por covid.

E como sabemos que tudo vale a pena quando a conta bancária não é pequena, Alexandre Garcia, com seu clássico cinismo, seguiu a vida cumprindo o papel para o qual foi fretado e não teve o menor cuidado de dizer as mesmas coisas de sempre com outras palavras.

Faltou na velha raposa o faro e a percepção da mudança de ventos. Ele enfiou o pé na jaca na defesa do tratamento precoce, que significa a defesa do kit cloroquina, tentando ser mais realista que o rei e teve a porta da rua como serventia da casa.

O que faltou em Alexandre Garcia foi o entendimento desse novo momento em que a boiada está passando no sentido contrário ao que vinha seguindo até uns dois meses atrás.

Na verdade, o gado está encolhido e o efeito, através das redes sociais, de produzir um escracho à CNN, está restrito a uma bolha de robôs com meia dúzia de pirados desavisados.

O mesmo se deu quando Collor caiu em desgraça. Ainda houve uma tentativa tola de se criar uma teoria conspiratória, que tinha como ideia central, tirar o apito da boca do caçador de marajás, o que era visto pelos sanguessugas do Estado como o suplício da classe dominante dentro do corpo do Estado.

O máximo que conseguiram foi espalhar farinha sem conseguir enfiar na cabeça dos brasileiros que Collor era um injustiçado.

Com Bolsonaro, o processo é o mesmo, acaba o carvão e a turma do mata piolho, que criou o revolucionário às avessas, vira as costas para a própria pintura que borrou. Com isso, Bolsonaro vai perdendo suas próprias raízes, mas alguns ainda acham que são remédio para curar essa chaga que atinge o mundo animal e comete suicídio, como ocorreu com Garcia, que se viu num embate com a própria emissora que, tempos atrás, fazia ouvidos moucos para seu charlatanismo, mas que, com a mudança dos ventos, o lacaio se lascou.

Isso tem um grande significado, pois mostra a distância de um passado recente do bolsonarismo e o estremecido curral que vai se transformando num pau oco e, sobretudo, numa lombriga política que, no final das contas, ajuda a consumir o próprio estômago do ex-mito.

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Alexandre Garcia, o idiota precoce da CNN

A CNN tem que agradecer a um idiota como Alexandre Garcia, pois, não fosse por ele, ninguém comentaria seus jornais, mesmo que, depois de sua fala imbecil, sua colega de trabalho tenha já nas mãos uma carraspana pronta para lhe passar depois das suas colocações.

O importante é saber que a CNN impõe limites até em sua própria subserviência a Bolsonaro. Ou seja, pode impor a presença do idiota, mas jamais fugir de bater no imbecil quando abre a boca para vomitar suas bobagens sem limites.

Esta é a regra, ou Alexandre Garcia obedece ou de bate pronto tomará uma reprimenda todas as vezes que ultrapassar todos os limites da estupidez para defender Bolsonaro.

O comentário de Alexandre Garcia foi das tentativas mais tolas de lamber as botas do chefe que o colocou naquele jornal da CNN.

Mas como o idiota carece de um mínimo de inteligência, ele resolveu dar um espetáculo de ignorância sobre a cloroquina que, na verdade, o objetivo era vender a ideia de que o medicamento é salvador.

O pateta, incapaz de entender a gravidade do momento porque passa o governo Bolsonaro, por conta do escândalo da Prevent Senior, dentre vários outros problemões, foi incapaz de coordenar suas ideias e, estupidamente, defendeu o que o país inteiro já abomina.

Moral da história, o estúpido foi detonado pela âncora do jornal que, em outras palavras, disse para o espectador não dar ouvidos às tolices do parvo e que ele não tem a menor credibilidade para emitir qualquer opinião sobre tratamento precoce.

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Os últimos suspiros do bolsonarismo

É absolutamente impossível o bolsonarismo se manter como ele é.

A reação que a sociedade teve ao caso macabro do principal símbolo do bolsonarismo, Luciano Hang, que negou ter feito uso do kit covid em sua mãe, que faleceu em consequência da doença, e pediu para mudar o prontuário, fez um rombo definitivo não só na logomarca da Havan, como se vê a frase ao lado da logo, “Aqui vendemos até a mãe”, como também na imagem do caricato Veio da Havan.

Por isso o gado está mudo, apanhando feito boi fujão e, em silêncio, negando tais práticas nazistas que envolvem Bolsonaro e o dono da Prevent Senior, com a participação especial do garoto propaganda da macabra rede de clínicas, Luciano Hang, o Veio da Havan.

O escapulário do fascismo nativo, que fez até boneco de si e usou como marketing o apelido de Veio da Havan, não vê acordo possível diante da suposta fraude no óbito de sua mãe que é um dos inúmeros casos que ocorreram nessa rede hospitalar de um médico que não cabe dentro de sua própria ambição, em comum acordo com o Palácio do Planalto que, todos sabem, apoia falsificações de atestados de óbitos por covid, claro, por motivos óbvios.

Os zaps das tias estão mudos, nem os chacais mais lacaios de Bolsonaro, os do Pingo nos Is, conseguiram animar o pasto. O constrangimento é geral. Constrangimento este que já estava numa fervura alta quando Bolsonaro deu aquela arregada pelega para Alexandre de Moraes e, consequentemente, para o próprio STF.

Nem as mentiras que Bolsonaro contou na ONU, sobretudo do auxílio emergencial de R$ 4 mil, ajudaram a fazer o gado parar de mugir nas redes, sem falar que, diante do seu próprio inferno em que um juiz classifica Carlos Bolsonaro como chefe de organização criminosa de rachadinhas e peculato em que é apontado como o general cinco estrelas do gabinete do ódio pelo próprio Moraes, Bolsonaro pôs a barba de molho e guardou seus robôs na cristaleira, ao estilo não faz ondinha, porque essa fedentina toda chegou no próprio nariz.

Assim, esse gado nômade que migrou do tucanistão para o bolsonistão, está órfão, encolhido e sem direção. E tudo indica que vai desaparecer do pasto numa dispersão irreversível.

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É o dinheiro, estúpido!

Toda essa tragédia macabra porque passa o Brasil, com Bolsonaro, tem como base ética, os neoliberais que não cabem sequer dentro de suas ambições.

Essa gente perdeu qualquer pudor humano. Tudo é negócio, tudo é mercado, tudo é consumo. Isso se transformou numa seita fundamentalista.

Trata-se de uma coisa muito pior que a agiotagem clássica, pois é fruto dela.

A ideia do dinheiro fácil fascina, encanta essa gente. A busca por mais e mais riqueza, sem qualquer regulamentação, levou o Brasil a esse caos sem hora para acabar.

O tal livre mercado, como mostra o caso monstruoso da Prevent Senior de experimento com cobaias humanas, transformou-se num consentimento para matar em nome do lucro.

Mas isso está longe de se restringir à área da saúde. A justiça, como mostrou a ambição de Moro, Dallagnol e cia., da Lava Jato, tem inúmeros casos de desdobramentos que viraram uma indústria como, por exemplo, a da delação premiada, a de palestras bancadas pelas XPs da vida.

Em síntese, tudo isso é fruto dos golpes em Dilma e em Lula para que as raposas envolvidas nesse neoliberalismo maquiavélico fizessem a festa que agora vem à tona.

E assim segue o nosso país. Até quando?

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