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Capacidade de interceptação do Domo de Ferro de Israel caiu de 90% para 65%, alerta mídia dos EUA

Uma autoridade do serviço de inteligência de Israel afirmou nesta quinta-feira (19) que mesmo com o ataque surpresa realizado na última semana, o Irã ainda possui estoques com mísseis avançados para serem usados nas represálias por longos períodos.

A fonte declarou ainda à emissora norte-americana NBC News que somente 65% dos mísseis iranianos foram interceptados pelo Domo de Ferro nas últimas 24 horas. No dia anterior, o índice era de quase 90%.

“Até ontem [quarta-feira, 18], recebíamos um aviso antecipado de cerca de 10 a 11 minutos antes dos mísseis caírem. Mas nesta manhã, foram seis ou sete minutos. Isso indica que os mísseis provavelmente eram muito mais rápidos que os anteriores. Mais importante ainda, os iranianos têm um sistema de navegação para a fase final do ataque, o que os ajuda a ser muito precisos e a atacar exatamente os alvos desejados”, afirmou.

Além disso, a fonte enfatizou que o Irã tem adotado uma “paciência estratégica” durante as retaliações.

Por fim, a autoridade israelense pontuou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu subestimou a capacidade de resposta do Irã, que “tem a determinação e a capacidade de continuar e sustentar os ataques, portanto devemos ser muito mais cautelosos ao falar sobre o colapso iminente do regime — o que está longe de ser verdade”.

*Sputnik


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Vídeo: Irã atinge hospital de Israel após ataque a instalações nucleares iranianas

Na madrugada de 19 de junho de 2025, um míssil iraniano,  atingiu o Centro Médico Soroka, o principal hospital do sul de Israel, localizado em Beersheba, causando danos estruturais extensos e ferindo dezenas de pessoas. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque fez parte de uma ofensiva com dezenas de mísseis lançados pelo Irã, que também atingiram áreas civis em Tel Aviv e Jerusalém.

Relatos indicam que 129 pessoas ficaram feridas no total, com pelo menos 44 no entorno do hospital, a maioria com ferimentos leves causados por estilhaços ou desabamentos. O hospital, com mais de mil leitos, foi evacuado, e pacientes foram transferidos para outras unidades.

O Irã alegou que o alvo era um centro de comando militar ou parque tecnológico próximo ao hospital, e que o Soroka foi atingido indiretamente por uma “onda de choque” de um míssil balístico. Israel, no entanto, acusou Teerã de atacar deliberadamente alvos civis, classificando o incidente como “crime de guerra”.

Israel diz que o Irã “pagará o preço total”, enquanto o ministro da Defesa, Israel Katz, intensificou a retórica, afirmando que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, “não pode mais existir”.

Imagens divulgadas mostram janelas quebradas, fumaça intensa e correria no local, com equipes de emergência evacuando pacientes. O ataque ocorreu no sétimo dia de um conflito direto entre os dois países, iniciado por uma ofensiva surpresa de Israel contra alvos militares e nucleares iranianos, incluindo o reator de Arak. Em resposta, Israel intensificou bombardeios a instalações iranianas, como o complexo nuclear de Natanz.

O incidente elevou tensões regionais, com temores de uma escalada envolvendo os EUA, que enviaram aviões-tanque à Europa. O hospital Soroka, estratégico por atender cerca de 1 milhão de pessoas e estar a 35 km de Gaza, ficou fora de operação para novos pacientes, exceto em casos graves.


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O confronto de Lula ao G7 no Canadá: “Nada justifica a matança indiscriminada em Gaza”

Em um gesto ousado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou diretamente a declaração final do G7, durante sessão ampliada da cúpula do grupo realizada nesta terça-feira (17), em Kananaskis, no Canadá. Lula condenou as ações de Israel contra Gaza e o Irã, e responsabilizou o bloco das sete economias mais industrializadas por um posicionamento enviesado e perigoso.

“Os ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”, disse o brasileiro, em referência ao documento divulgado pelo G7, que responsabilizou o Irã como “fonte de instabilidade e terror” e reafirmou o “direito de defesa de Israel” — fórmula que tem justificado bombardeios em série contra civis.

Sem meias palavras, Lula acusou: “Nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra em Gaza.”

Choque de visões: paz versus escalada

Embora o comunicado do G7 mencionasse um cessar-fogo em Gaza, a exigência de resolução prévia da “crise iraniana” foi criticada por Lula como incoerente e excludente. O texto, ambíguo, levou a interpretações divergentes entre os próprios líderes ocidentais. Enquanto o presidente francês Emmanuel Macron sugeriu que os EUA iniciariam negociações de paz, o presidente Donald Trump — que deixou a cúpula antes do fim — negou com ironia: “Seja propositalmente ou não, Emmanuel sempre erra.”

No mesmo dia, Trump endureceu sua retórica, apoiando a retirada definitiva dos palestinos de seus territórios, sinalizando disposição para uma nova escalada no Oriente Médio. Lula, por sua vez, reafirmou a defesa do Estado palestino e criticou o que chamou de “seletividade na defesa da justiça e do direito internacional”.

Clima, energia e a crítica à festa dos ricos

Além da crise no Oriente Médio, Lula também dedicou boa parte de sua fala à transição energética e às mudanças climáticas. Em crítica velada à decisão de Trump de abandonar o Acordo de Paris, o presidente brasileiro alertou: “A mudança do clima não espera, nem pode ser combatida sem esforço coletivo.”

Ao ressaltar que o Brasil tem mais de 90% de sua matriz elétrica oriunda de fontes limpas e é o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, Lula afirmou:

“É impossível discutir a transição energética sem falar deles [dos biocombustíveis] e sem incluir o Brasil.”

O objetivo do presidente brasileiro é obter dos líderes presentes o compromisso de participação pessoal na COP30, que será realizada em novembro, em Belém. Segundo ele, a próxima conferência do clima pode ser “a última com capacidade real de transformação global”.

“Parcerias reais, não rivalidades geopolíticas”

Em outro recado direto aos EUA, Lula condenou a guerra tarifária iniciada por Trump, a retórica isolacionista e o desmonte da governança multilateral. “Parcerias devem se basear em benefícios mútuos, não em disputas geopolíticas”, declarou.

Lula defendeu que a segurança energética só será possível com estabilidade e paz no mundo, citando o Haiti como exemplo de fracasso da comunidade internacional: “É patente que o vácuo de liderança agrava esse quadro. É o momento de devolver o protagonismo à ONU.”

“O G7 não precisa mais existir”

À imprensa, antes mesmo do encontro oficial, Lula disparou: “O G7, no fundo, não há nem necessidade de existir. O G20 é mais representativo, tem mais densidade humana e econômica.”

O brasileiro também defendeu o retorno da Rússia ao bloco, do qual foi expulsa após a anexação da Crimeia, em 2014. Ao ser questionado sobre sua presença constante na cúpula dos “primos ricos”, Lula ironizou: “Sou convidado desde 2003. Eu participo para não dizer que recuso a festa dos ricos.”

Contradições e bastidores diplomáticos

Apesar da dureza do discurso, Lula protagonizou momentos de descontração, como durante a tradicional “foto de família” do G7, quando posou ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da italiana Giorgia Meloni. “Lula, Lula, a foto!”, gritou o anfitrião canadense Mark Carney, rindo com Macron, enquanto o petista conversava animadamente com o europeu António Costa.

Nos bastidores, Lula manteve reuniões bilaterais com líderes do Canadá, Coreia do Sul, Alemanha e, principalmente, com Zelensky — com quem tem relação conturbada desde o início da guerra na Ucrânia, por contrariar a disposição do ucraniano para escalar o conflito envolvendo ajuda de outros países. Ao comentar o conflito, Lula reafirmou: “Qualquer conflito me preocupa. Sou um homem que nasceu pra paz.”

Protagonismo global e o caminho para Belém

A participação de Lula na cúpula do G7 — embora o Brasil não integre o grupo — é vista como sinal do crescente papel diplomático do país no cenário internacional. A insistência em pautas como a multipolaridade, o fortalecimento da ONU e a transição verde visa projetar o Brasil como ator-chave na próxima COP30.

Lula busca usar o G7 como plataforma para consolidar o protagonismo brasileiro na agenda climática. A expectativa agora é que a pressão de Lula sobre os líderes ricos resulte não só em presença política em Belém, mas também em compromissos financeiros concretos.

“Se a rivalidade prevalecer sobre a cooperação, não existirá segurança energética”, alertou Lula. E encerrou seu discurso com um apelo: “Não repetiremos os erros do passado. A prosperidade econômica não pode custar a destruição da natureza.” Com Vermelho.


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Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses, diz mídia

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) informou que o país utilizou mísseis Fattah-1 para atacar Israel. Quais são as características deste míssil?

O Fattah-1 foi apresentado pelo IRGC e pelas Forças Armadas iranianas em junho de 2023 e, segundo eles, foi produzido pelas Forças Aeroespaciais do IRGC.

É um míssil hipersônico de alta precisão, capaz de superar todos os sistemas antimísseis e possui excelente manobrabilidade, além de ser invisível aos radares.

Míssil cruza os céus de Tel Aviv após ataque de retaliação do Irã. Israel, 14 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2025

O Fattah-1 tem um alcance de 1.400 quilômetros e pode voar a uma velocidade de Mach 13 a 15 (16.000 a 18.500 quilômetros por hora).

De acordo com Global Defense News, veículo de comunicação especializado em questões de segurança e defesa, “o Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses” porque, diferentemente dos mísseis balísticos tradicionais que seguem um arco previsível, o Fattah-1 é capaz de ajustar seu curso durante o voo.

“Isso significa que ele pode planar e alterar sua trajetória na atmosfera, dificultando sua interceptação”, acrescenta o veículo.

Em relação ao seu sistema de propulsão, o Fattah-1 é baseado na tecnologia de combustível sólido, permitindo rápida aceleração e alta velocidade no lançamento.

Embora a capacidade máxima exata do míssil não tenha sido revelada, estimativas indicam que o peso da ogiva pode variar entre 530 e 450 quilos.

De acordo com fontes consultadas pelo jornal norte-americano The Washington Post, se o Irã mantiver seu ritmo de ataques contra Israel, as defesas antimísseis do país hebraico poderão resistir por apenas mais dez ou 12 dias.

De acordo com um especialista em mísseis consultado pela mídia, embora os interceptores Cúpula de Ferro sejam baratos e produzidos em massa, eles são tão ineficazes “quanto disparar uma arma de nove milímetros” contra os mísseis pesados do Irã.

*Sputnik


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Guerra: Ali Khamenei alerta os Estados Unidos, ‘se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar’

Líder supremo do Irã faz seu primeiro pronunciamento após as ameaças de Donald Trump contra a sua segurança,

Em pronunciamento televisionado e transmitido para todo o país nesta quarta-feira (18/06), o líder supremo do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, fez um discurso duro em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos e aos ataques de Israel.

Foi sua primeira aparição pública após as ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a sua vida e contra Teerã. O presidente dos Estados Unidos postou na plataforma Truth Social nesta terça-feira (17/06) que a morte de Khamenei “ainda” não está nos planos, chamando-o de “alvo fácil”. Trump disse saber onde ele “está escondido”. “Mas está seguro lá. Não vamos tirá-lo (matá-lo!), ao menos não ainda”.

Em resposta, o líder supremo do Irã disse que o país não aceitará nem uma guerra imposta nem uma “paz imposta”, alertando que sua nação “não se renderá a nada que venha imposto por qualquer potência estrangeira”. Ele também afirmou que as ameaças não têm efeito sobre o Irã, e que qualquer tentativa dos EUA de atacar o país resultará em “danos irreparáveis para os próprios americanos”.

O aiatolá Khamenei destacou a coragem e a resiliência da população iraniana, descrevendo seu comportamento como “decente, corajoso e oportuno”. Ele disse que a mobilização popular e militar no país demonstra “um crescimento espiritual, racional e patriótico que os inimigos jamais compreenderão”.

Ele também afirmou que o Irã está unido, preparado e determinado a resistir, seja no campo de batalha, seja no campo diplomático.


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Riscos da escalada
Ao comentar diretamente as ameaças de Trump, Khamenei ironizou a retórica americana e respondeu com uma frase carregada de simbolismo religioso e histórico: “Em nome do nobre Haidar, a batalha começa”, evocando o Imam Ali (conhecido como Haidar), figura reverenciada no islamismo xiita, símbolo de resistência, justiça e coragem no campo de batalha.

No discurso, o líder também alertou sobre os riscos de uma escalada que vá além do conflito regional. “Aqueles que conhecem a história e o espírito da nação iraniana jamais ousariam falar conosco na linguagem da ameaça. A nossa resposta sempre foi e sempre será a resistência digna”, afirmou.

Khamenei finalizou com uma advertência direta: “Se eles (os norte-americanos) acreditam que podem submeter esta nação com armas ou chantagens, estão profundamente enganados. O Irã sabe se defender. E, se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar”.

*Opera Mundi

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Irã ataca fortemente Israel e civis correm para abrigos

Sirenes soaram em várias cidades após detecção de projéteis. Defesa aérea israelense tenta interceptar ataques israelenses.

Uma nova onda de ataques se iniciou e escalou o conflito entre Israel e Irã. O território israelense foi novamente alvo de mísseis disparados a partir do território iraniano na noite desta terça-feira (17/6), segundo informou o Exército israelense.

Conforme as Forças de Defesa de Israel (IDF), sirenes de alerta soaram em diversas áreas do país após a detecção dos projéteis. A população foi orientada a buscar abrigo imediato enquanto as defesas aéreas tentavam interceptar os ataques.

“Avisamos o público para seguir rigorosamente as instruções do Comando da Frente Interna”, alertou o porta-voz da IDF. “A defesa não é hermética, portanto é essencial que todos permaneçam em segurança e atentos às orientações.”

As forças aéreas israelenses (IAF) também foram acionadas para neutralizar a ameaça em pontos estratégicos. As operações de interceptação seguem em andamento. Ainda não há informações oficiais sobre danos ou vítimas.

Segundo a força militar israelense, foram lançados 10 mísseis balísticos pelo governo iraniano. A maioria foi interceptada.

A nova ofensiva marca uma nova escalada direta do confronto. Horas antes, o jornal norte-americano The New York Times havia revelado que o Irã preparava mísseis e equipamentos para atacar bases militares dos EUA na região, caso Washington entrasse no conflito ao lado de Israel.

*Com Metrópoles


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Irã responde a ataques de Israel e atinge centro do Mossad

Forças de Defesa de Israel anunciam morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas.

Os ataques entre Irã e Israel continuaram na madrugada desta terça-feira (17/06), com novos bombardeios e lançamento de mísseis dos dois lados. Esta é a quinta madrugada consecutiva de confrontos diretos desde que Israel realizou o primeiro ataque, na sexta-feira (13/06), contra instalações militares e nucleares no território iraniano.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) informou um ataque bem-sucedido com mísseis contra um centro do Mossad em Tel Aviv, que também abrigaria a diretoria de inteligência militar de Israel (AMAN), na madrugada desta terça-feira (17/06). Segundo o comunicado, mesmo com a proteção de sofisticados sistemas de defesa aérea, as instalações foram atingidas e estão em chamas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), por sua vez, informaram que caças israelenses destruíram “dezenas de instalações de armazenamento e lançamento de mísseis terra-terra, bem como lançadores de mísseis terra-ar” no oeste do Irã.

Tel Aviv também confirmou a morte de Ali Shadmani, identificado como o novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã. Shadmani havia assumido o posto após a morte de Gholamali Rashid, assassinado na semana passada.


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Complexo midiático
Na noite desta segunda-feira (16/06), Israel bombardeou a sede da emissora estatal iraniana, a IRIB (Islamic Republic of Iran Broadcasting), em Teerã. O ataque ocorreu enquanto a jornalista Sahar Emami estava no ar e causou uma destruição significativa no prédio, interrompendo transmissões locais por horas.

Um funcionário da IRIB, Masoumeh Azimi, não resistiu aos ferimentos causados pela onda de choque da explosão, segundo a Press TV iraniana. A mesma fonte informou que vários outros jornalistas também ficaram feridos.

Ao menos quatro mísseis atingiram o complexo midiático em Teerã, que abrigava redações, canais de televisão e uma produtora de desenhos infantis. Especialistas em direito internacional criticaram duramente o ataque, destacando que jornalistas e instalações de mídia são protegidos pelas Convenções de Genebra e que atingi-los deliberadamente constitui crime de guerra.

As autoridades iranianas classificaram o bombardeio como uma tentativa de “silenciar o país perante a comunidade internacional”, enquanto Israel alegou que a emissora era utilizada para “operações de guerra cibernética e disseminação de propaganda militar”.

A resposta do Irã veio na forma de múltiplos lançamentos de mísseis contra território israelense durante a madrugada. Alertas foram emitidos para que a população buscasse abrigo após a detecção de novas ondas de projéteis. Sirenes de ataque aéreo soaram em Tel Aviv, Jerusalém e Herzliya, onde um prédio foi atingido e um estacionamento de ônibus destruído.

Houve relatos de explosões na região central de Israel e de impactos diretos na área metropolitana de Gush Dan, nos arredores de Tel Aviv. Segundo os bombeiros, um dos mísseis causou um incêndio na região, mas não há registro de vítimas fatais.

Diante do agravamento do conflito na região, a Índia emitiu um alerta para que seus cidadãos deixem imediatamente Teerã. “O governo aconselha os residentes que dispõem de transporte próprio a deixarem a cidade, diante da evolução da situação”, informou a chancelaria indiana em nota. Dados oficiais de 2024 apontam que cerca de 10 mil cidadãos indianos vivem atualmente no Irã.

Estudantes já começaram a deixar Teerã, alguns atravessando a fronteira com a Armênia, localizada a centenas de quilômetros ao noroeste da capital iraniana. O alerta indiano foi emitido após declarações de Donald Trump, que, de forma enfática, pediu que “todos” deixassem imediatamente Teerã. A capital iraniana tem cerca de 10 milhões de habitantes.

*Opera Mundi

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Vídeos: Irã lança novo ataque em retaliação a Israel

No início da noite de sábado (14), as Forças de Defesa de Israel informaram que mísseis foram lançados a partir do Irã, e pediu a população que se refugiassem em locais seguros. Nas redes, imagens dos impactos rapidamente começaram a ser divulgadas.

“Há pouco tempo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel. Sistemas defensivos estão operando para interceptar a ameaça”, informou o exercito israelense no Telegram, segundo a Sputnik.

https://twitter.com/i/status/1933998979131363824

O ataque foi subsequentemente relatado pela República Islâmica do Irã, que segundo fontes da agência estatal iraniana Fars, teria utilizado os mísseis Emad, Qadr-110 e Kheibar Shekan.

Os mísseis foram avistados sobre o norte israelense, especialmente na cidade de Haifa e na região da Baixa Galileia, onde foram identificadas explosões. Segundo a mídia israelense, uma pessoa morreu e outras treze ficaram feridas.

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) confirmou os ataques combinados de drones e mísseis como parte da operação Promessa da Verdade 3, em resposta aos novos ataques do “regime sionista”. O grupo reivindica, inclusive, a autoria dos ataques que atingiram instalações de infraestrutura energética israelense.

Mais cedo, Israel voltou a atacar diversas localidades do Irã, como a cidade portuária de Bandar Abbas e a capital Teerã.

Os ataques atingiram o norte de Israel, Tel Aviv, mas a maioria dos mísseis se concentrou em Haifa, cidade portuária de grande importância para a economia israelense. Em seu porto chega mais de 30% das importações do país. Na cidade também se localizam refinarias de petróleo, também bombardeadas pelo Irã.

Nos ataques, o Irã utilizou pelo menos um míssil hipersônico, informou a agência de notícias iraniana Mehr.

O míssil balístico Emad atingiu a cidade de Haifa. A arma pode transportar 750 quilos de carga útil e seu alcance pode chegar a 1.700 quilômetros (cerca de 1.056 milhas).

Em declaração, o responsável pela comunicação do Corpo da Guarda Revolucionária confirmou que o Irã vai atacar da mesma forma quem quer os ataque.

Já a mídia israelense reporta que o Irã disparou mais de 40 mísseis balísticos nesta nova ofensiva contra o norte de Israel, em resposta aos recentes ataques de Tel Aviv.

Canais israelenses, como o 12 e o 13, informaram que a Agência de Resgate e Assistência em Desastres confirmou seis feridos na região da Galileia Ocidental, um em estado grave e cinco com ferimentos leves. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 ficaram feridas após os mísseis atingirem áreas civis, informou o Canal 13, citando fontes médicas israelenses.

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Assassinatos de palestinos por comida em Gaza se tornam rotina, mas o genocida Netanyahu compara Aiatolá Khamenei a ‘Hitler’

Disparos do Exército israelense perto de centro de ajuda humanitária em Gaza deixam mais de 50 mortos.

Hoje, forças assassinas do exercito de Israel abriram fogo perto de um ponto de distribuição de ajuda humanitária, operado pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF) em Rafah, sul de Gaza, resultando em pelo menos 50 mortes de palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

O massacre, que lembra dos campos de concentração nazistas, ocorreu enquanto multidões de palestinos famintos se reuniam para ter acesso a alimentos em meio a níveis críticos de fome na região.

O hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah recebeu 200 pacientes, o maior número ligado a ataques relacionados à GHF.

Os monstros do exército israelense alegaram que os tiros eram “fogo de advertência” direcionado a suspeitos que se desviaram das rotas designadas e se aproximaram das tropas, representando uma ameaça percebida.

A GHF, apoiada pelos EUA e Israel, tem sido criticada pela ONU e por grupos de ajuda por seu sistema de distribuição perigoso e ineficiente, que força civis a viajar longas distâncias através de zonas de conflito.

A ONU pediu investigações independentes, rotulando tais incidentes como crimes de guerra.

Esses eventos fazem parte de uma série de ataques mortais perto de locais da GHF desde o final de maio, com mais de 300 mortes até então.


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Os ventos do oriente médio mudaram de lado contra Israel

Moradores de cidades seculares e haredi, do centro de Israel, lutam contra o rastro sangrento do bombardeio de mísseis iranianos que deixou mortos e centenas de feridos com ferimentos físicos e emocionais.

O ataque iraniano contra Israel resultou em uma tragédia para muitas famílias.

De acordo com os relatórios, os ataques começaram na noite de 13 de junho de 2025, quando o Irã lançou mais de 150 mísseis balísticos e mais de 100 drones contra Israel, em resposta aos ataques aéreos israelenses contra instalações nucleares iranianas e altos oficiais militares.

Ataques de mísseis iranianos danificam refinaria de petróleo de Haifa e prédios da universidade de Rehovot.


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Danos na Refinaria de Petróleo de Haifa:
Vários mísseis balísticos atingiram o Complexo de Refinaria de Petróleo de Bazan, causando um grande incêndio.

A refinaria de petróleo é uma importante infraestrutura energética em Haifa.

Danos no Instituto Weizmann de Ciência:

O Instituto Weizmann de Ciência, um centro de pesquisa científica em Rehovot, foi atingido por um míssil balístico que danificou vários laboratórios de pesquisa.

O instituto é conhecido por suas pesquisas avançadas em diversas áreas científicas.

Estatísticas do Ataque:
Mortos: 24 pessoas morreram nos ataques, incluindo cinco civis mortos em Tamra e Ramat Gan.

Feridos: Mais de 494 pessoas ficaram feridas, incluindo 200 pessoas em Bat Yam, com várias delas em estado grave.

Danos Materiais: Edifícios residenciais e comerciais foram danificados ou destruídos, incluindo um prédio residencial em Bat Yam e o Instituto Weizmann de Ciência em Rehovot.

Locais Afetados:
Bat Yam: Um míssil balístico atingiu um prédio residencial, matando sete pessoas e ferindo mais de 100.

Tamra: Um míssil balístico atingiu uma casa de dois andares, matando uma mulher e ferindo outras 14.

Ramat Gan: Um míssil balístico atingiu um prédio residencial, matando uma mulher e ferindo várias outras pessoas.

Tel Aviv: Vários mísseis atingiram prédios residenciais e comerciais, causando danos e ferimentos.

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