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O impecável e o imprestável

Mesmo para uma parcela da sociedade adestrada pela mídia, que  transformou Moro num bezerro de ouro, o ex-juiz, ex-ministro de um governo genocida, e tudo indica, ex-senador, com sua obsessão por Lula, jamais foi um momento de luz para a justiça brasileira.

A personalidade fascista de Sergio Moro causou asco em qualquer consulta natural entre os brasileiros com um mínimo de discernimento. Os que, até hoje, vivem ruminando o nome de Bolsonaro, até defendem Moro, mas o têm atravessado na goela e não confiam na sua fidelidade à causa fascista.

Lula, na Tribuna da ONU, foi um gigante. Ele impôs ao mundo um momento de dura reflexão, destacando a fome, a miséria, a irresponsabilidade mundial com as questões ambientais, ao passo que disse, com todas as letras, que há sim uma chance desse quadro ser revertido, dependendo de consciência, acordos e parcerias entre as nações, sem distinção, tendo o bom senso como o maior guia de um chefe de Estado.

O discurso de Lula foi esclarecedor e, podem ter certeza, funcionará como benefício para o mundo.

Não houve fato mais importante do que os curiosos números da desigualdade, tão bem expostos por Lula, para mostrar que o mundo deveria dar atenção plena às causas por ele citadas.

É nessa hora que se imagina o excesso de ambição e a falta de inteligência de Sergio Moro, que enfrenta uma dura realidade de ver seu projeto político em ruínas, a caminho do pó.

Moro ignorou o pulo do gato. Afoito e estabanado, não quis dar chance à prudência. Os resultados imediatos foram também imediatamente destroçados em curto espaço de tempo. Se começou na vida pública como destaque, no mundo jurídico, hoje, vê-se às voltas com a justiça sem conseguir, fora de Curitiba, produzir sequer um voo de galinha.

Enquanto Lula brilhou na ONU, Moro tomou outra cipoada, com a anulação de Toffoli da suspeição de Eduardo Appio, deixando Moro desengonçado e inteiramente nu.

Certamente, Moro jamais admitiria, durante o auge de sua fama de herói, que o feitiço se voltaria contra o feiticeiro. Ou seja, para ele, não havia hipótese de ver Lula presidente da República, impecável, brilhar na Tribuna da ONU, e ele ser considerado, mais uma vez, imprestável para a justiça brasileira.

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Opinião do Globo? Sim: Lula acerta o tom e o conteúdo em discurso na ONU

Pronunciamento contribui para Brasil recuperar prestígio perdido no cenário internacional.

Depois de 14 anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova York. De modo oportuno, enfatizou temas que têm ocupado suas atenção em fóruns internacionais: a defesa do multilateralismo — eixo fundamental da política externa brasileira —, a urgência no enfrentamento das mudanças climáticas, o necessário combate à fome e à desigualdade, a discussão sobre uma nova governança mundial. De modo geral, Lula acertou o tom, diz O Globo.

Mais uma vez, tentou deixar claro que “o Brasil está de volta”. Foi uma forma de se contrapor à política externa isolacionista praticada pelo antecessor. O governo Jair Bolsonaro afastou o país dos fóruns internacionais e o transformou no proverbial “pária”, nas palavras de um ex-chanceler. Desde que assumiu, Lula tem procurado marcar posição e frequentado toda sorte de encontro no exterior, em busca de um novo protagonismo brasileiro no cenário mundial. “O Brasil está se reencontrando consigo mesmo, com nossa região, com o mundo e com o multilateralismo”, afirmou em seu discurso. “Resgatamos o universalismo da nossa política externa, marcada por diálogo respeitoso com todos.”

Na ONU: Lula projeta Brasil como líder do Sul Global e voz a ser ouvida nas questões mundiais, dizem analistas

Nada mais oportuno do que reafirmar a essência da tradição diplomática brasileira. Em vez de tentar distribuir agrados ou enviar mensagens a governos com que tem afinidade ideológica, Lula acertou ao destacar os maiores desafios internacionais do Brasil e do mundo. A começar pela crise climática. Prestou solidariedade às vítimas das chuvas na Líbia e no Rio Grande do Sul, aproveitando para, acertadamente, cobrar dos países ricos recursos prometidos para os planos de adaptação às mudanças no clima. A ideia de destinar R$ 100 bilhões anualmente aos países em desenvolvimento, segundo Lula, permanece uma “longa promessa”. A demanda já chega à casa dos trilhões e, disse ele, “sem a mobilização de recursos financeiros e tecnológicos, não há como implementar o que decidimos no Acordo de Paris e no Marco Global da Biodiversidade”.

Lula também acertou ao falar do assunto hoje mais sensível para os parceiros ocidentais do Brasil: a Ucrânia. “A guerra na Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, afirmou. Disse ainda ser necessário “criar espaço para negociações”. Não condenou a invasão pela Rússia, mas soube manter postura construtiva num tema que já lhe rendeu um sem-número de gafes. Também criticou, falando de Cuba, sanções unilaterais que causam prejuízo às populações.

Fome e desigualdade ocuparam lugar de destaque. “Estabilidade e segurança não serão alcançadas onde há exclusão social e desigualdade”, disse Lula. Ele reconheceu que as metas de desenvolvimento da ONU podem fracassar e prometeu não medir esforços para, ao assumir a presidência do G20, pôr o combate às desigualdades no centro da agenda internacional.

Em que pesem autoelogios previsíveis à reativação do Bolsa Família ou à queda do desmatamento na Amazônia, o discurso ajuda o Brasil a recuperar prestígio global, depois do desempenho decepcionante nos quatro anos de Bolsonaro. Restituir a tradição da política externa brasileira é um avanço. O desafio de Lula será saber manter o país aberto à comunidade internacional, evitando a confusão frequente entre política externa e ideologia.

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Cinquenta chefes de Estados querendo estar com Lula e Brasil tem superavit recorde, mas mídia ataca o presidente

Na picada recém aberta para a passagem do comboio midiático, que parece ser um território deserto de ideias e distante do Brasil real, Eliane Cantanhêde, do Estadão, diz que Lula perdeu o prestígio internacional.

É o preço que Lula paga por tratar o povo segregado como cidadão.

O Brasil segue na cena internacional com a própria estrela de Lula, sua capacidade impressionante de articulação na geopolítica global, tanto que 50 chefes de Estados querem estar com Lula. Mas O Globo pinta, em editorial, um Lula vacilante, quase selvagem e tenta fazer dele um peru de banquete da Faria Lima.

A economia vai bem, obrigado, aponta para um crescimento muito acima do previsto pelos porta-vozes do mercado na mídia, que vendiam uma tosca ideia de que o Brasil caminhava para um pinguela e um colunista papagaia o outro.

Defrontados com a realidade, nem ruborizam para dizer que Lula é um sortudo.

Agora, o Brasil alcança um recorde em seu superavit, com toques de corneta da mídia, mas a ela, misteriosamente, segue tratando Lula a ferro e fogo.

Bolsonaro deixou o Brasil amassado, na beira da linha, distante do mundo, numa fogueira amazônica nunca vista nesse país. O Brasil tinha sim voltado à idade da pedra.

Com Lula nessa nova arquitetura, que faz ferver o miolo mole do colunismo de banco, abriu um clarão, construiu pontes, mas a mídia insiste em criar uma rede de ignorância com aquele velho objetivo caseiro de produzir ódio contra o Partido dos Trabalhadores, na velha cultura de vender um Brasil inferior.

Para a mídia, Lula significa uma virada de ordem, isso remexe na cova das múmias nacionais. O aborigenismo neoliberal, que só admite filiação a um determinado grupo, não suporta qualquer fato novo que possa aferir pelo estalão das políticas públicas do governo Lula uma base social mais musculosa, sobretudo depois de Bolsonaro ter espancado e destruído uma rede de proteção social aos desvalidos, que produziu a volta de 33 milhões de brasileiros à mais absoluta miséria.

Por mais que Lula faça pelo país, pelos pobres, essa visão de idealismo moderno dos neoliberais, sem entender nada do Brasil profundo, estampa em garrafais corrompidas pela insensibilidade e pelo dinheiro grosso, um Brasil quase morto colhendo tempestades e não sonhos que vão se transformando em realidade, num prolongamento impressionante de esperança continuada.

A novela neoliberal é sempre a mesma, a lógica, idem. O ideal, nem se fala, que é não acabar com a pobreza, mas com os pobres.

Ao fim e ao cabo, é disso que se trata o lobsionismo da mídia contra os brasileiros.

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Grande mídia nada diz sobre a tentativa dos lavajatistas de surrupiar R$ 2,5 bi da Petrobras

Imagine se fosse o Lula que tivesse tentado roubar R$ 2, 5 bilhões da Petrobras para o seu instituto? Dá para imaginar o carnaval que a mídia faria? E o tamanho das garrafais nas manchetes?

Como se trata dos meninos de Moro, a mídia faz um enorme silêncio.

Será que Moro e Dallagnol fizeram alguma feitiçaria para produzir um mutirão de mudos na mídia?

É fato que há um catálogo grosso de notícias sobre corrupção e tentativa de golpe, e Bolsonaro lidera as duas questões, assim como Braga Netto que passou a ter as mesmas referências de Bolsonaro, mas não há como a mídia deixar de acompanhar tudo o que tem saído de notícia sobre a devassa que a tentativa de roubo da Petrobras, que seria praticada pelos lavajatistas.

Aliás, daria uma matéria com ótima combinação entre os malfeitos de Bolsonaro, Braga Netto e Sergio Moro. Ou seja, essa maravilhosa trinca que fazia parte do mesmo governo.

O que parece mesmo é que a expressão ouvidos moucos, é um fato nesse caso. Todo o país discutindo a malandragem de Dallagnol e seus comparsas, com Moro se esquivando ao dizer que não fazia mais parte da Lava Jato para, na verdade, afirmar que não é cepa do mesmo vírus de corrupção que contaminou todo o califado de Curitiba.

Mas não há nada que incomoda mais do que o contrato que gerou o pacto de sangue entre Moro e grande mídia, sobretudo a Globo.

Essa tem sido sempre a estratégia da mídia, fazer-se de morta, fechar-se em copas quando o assunto é corrupção dos lavajatistas. Pior, o colunismo corporativo tenta o tempo todo botar perfume na merda que esses caras fizeram.

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Os riscos de Barroso na presidência do STF, por Luís Nassif

Seria conveniente que a gestão de Barroso fosse acompanhada com lupa, para evitar um novo período de arbítrio e politização

Provavelmente poucos se deram conta da gravidade dos diálogos entre o Ministro Luís Barroso e o ex-procurador Deltan Dallagnol, referidos por ele nos diálogos captados pela Operação Spoofing.

Tratava-se de um Ministro do Supremo orientando um procurador sobre como driblar a distribuição de casos na corte, visando obter a condenação de pessoas, como estratégia para forçar acordos de leniência. É apenas um excerto das conversas captadas pela Spoofing, mas que mostra o grau de promiscuidade de Barroso, um Ministro da suprema corte, durante a operação.

Não apenas isso. Depois de um início legalista, Barroso resolveu surfar nas ondas da Lava Jato, tornou-se palestrante remunerado. Com o seu escritório de advocacia entregue a parentes, aceitou uma viagem aos Estados Unidos, para contato com grandes escritórios americanos interessados em entrar no mercado de compliance no Brasil.

Não ficou nisso. No dia 27 de agosto de 2021, uma juiza do Pará ordenou o bloqueio de R$ 2 bilhões do banco Itaú, como garantia para uma ação que corria desde a década de 70. Foi uma decisão algo polêmica, que mereceu a intervenção da corregedoria do Tribunal de Justiça do Pará, ordenando a suspensão do bloqueio, mas mantendo a juíza no seu cargo.

Na sequência, em uma decisão inusitada, o então presidente do Conselho Nacional de Justiça, Luiz Fux, atropelou todos os procedimentos da corte, invadiu a área de competência do TJPA e ordenou o afastamento da juíza. O escritório que defendia o Itaú é o antigo escritório de Barroso, tocado por seus familiares.

O STF tem rodízio de presidentes. É praxe que todos os Ministros votem no candidato da vez. Quando chegou a vez de Fux, houve uma movimentação interna, uma tentativa de quebrar a regra, sabendo-se da carreira polêmica de Fux. E não apenas pela palestra paga pela XP. na qual se comprometeu a defender as teses do sistema financeiro. Ou por ter mantido por anos na gaveta o julgamento de benesses ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. No fim, decidiu-se por uma solução salomônica, elegendo Fux, mas mantendo um Ministro – no caso Ricardo Lewandowski – em plantão permanente, para evitar surpresas.

Agora, o Supremo receberá um novo presidente, Luís Roberto Barroso, que articulava com procuradores a melhor maneira de direcionar os julgamentos em pauta. O que não fará como presidente da corte?

Em períodos anteriores, Barroso se comportou como líder político, manipulando estatísticas de ações trabalhistas e de recursos no Supremo, em defesa de suas teses. Depois que os ventos viraram, comportou-se como líder estudantil em um congresso da União Nacional dos Estudantes.

O Supremo teve papel central, agora, na defesa da democracia. Antes disso, teve papel central na desmontagem da democracia, no impeachment e na eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Não limpou sua barra com as atitudes recentes, que foram de auto-defesa.

Seria conveniente que a gestão de Barroso fosse acompanhada com lupa, para evitar um novo período de arbítrio e politização por quem se considerava sucessor de Joaquim Nabuco, Rui Barbosa e San Thiago Dantas, mas poderá se converter em um Vicente Rao malicioso.

*Luis Nassif/GGN

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Moro joga aos leões seus comparsas da Lava Jato para se isolar das acusações do CNJ sobre a fundação mandrake

Sergio Moro agora usa luvas impermeáveis para colocar a mão na merda para dizer, em resposta à acusação do CNJ sobre aquele doce no mel, armado pelo califado de Curitiba para abocanhar, no mole, R$ 2,5 bilhões, o que, se não fosse a PGR Raquel Dodge e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, os probos heróis de combate à corrupção da Lava Jato, teriam protagonizado o maior caso de corrupção da história do Brasil, fato denunciando por nós aqui no blog incontáveis vezes.

Imaginar que a tal fundação já iniciaria com um derrame de dinheiro público para alimentar a ganância de Deltan Dallagnol, que todos sabem, sempre foi o ajudante de ordens de Moro e aqueles diabos menores, não menos vigaristas, chamado, ora, de república de Curitiba, ora, de filhos de Januário.

Moro, que nunca tocou no assunto correspondente à esbórnia com o dinheiro da Petrobras, sentiu, e não foi pouco, a acusação do CNJ do seu envolvimento nessa espécie de rachadão, com o mimoso cartaz de fundação contra a corrupção, envolvendo, inclusive, outros picaretas no esquema como a tal ong Transparência Brasil. Ou seja, a fartura era colossal, daria para todos, fazendo Pedro Barusco, que devolveu à Petrobras R$ 100 milhões, parecer trombadinha. E olha que estamos falando de um Pedro Barusco, que confessou na CPI da Petrobras, que operava seu esquema desde de 1996, ainda no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso.

E o que fez Moro em sua resposta no twitter ao CNJ? Fez uma espécie de delação dos comparsas para livrar a própria cara, escrevendo o seguinte: “No que se refere às alegações sobre a criação de fundação para gerir valores de acordo entre a Petrobrás e o DOJ/SEC dos Estados Unidos, o que não se concretizou, trata-se de fato posterior a minha saída da 13ª Vara Federal.”

Em primeiro lugar, Moro, que gosta tanto de bradar que recuperou bilhões nesse combate de araque de corrupção na Petrobras, não disse o valor que eles tentaram desviar, pior, quando diz que a operação não se concretizou, ou seja, o roubo não se concretizou. Isso, sem falar que, como citamos acima, tal operação abortada não se deu porque Raquel Dodge e Alexandre de Moraes colocaram um mata-burro no caminho dos espertos.

Ora, Gilmar Mendes cansou de denunciar esse fato. Por que Moro não rebateu? Ou, como ministro da Justiça e Segurança, não quis tomar conhecimento.

Seja como for, com essa postura delatora, Moro não só entrega a rapadura pela metade, jogando seus cúmplices aos leões para tentar livrar a própria cara.

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Aécio diz que foi Friboi de piranha de Joesley e Wesley da JBS

Longe de querer dizer que era corrupção aquilo todos nós assistimos na Globo, em pleno Jornal Nacional, Aécio pedindo propina aos irmãos da JBS, falando até em matar o seu primo para não virar um potencial delator, já que ele é quem transportou as malas de dinheiro para Aécio.

Lógico que tudo aconteceu por obra e graça de Deus. Com os olhos marejados ao estilo da advogada que deu faniquito no STF nesta quinta-feira 14, Aécio disse que foi vítima de uma cama de gato.

Ou seja, aquele sujeito serelepe, que vimos pedindo a grana para os irmãos da Friboi e seu primo carregando malas de dinheiro, foi ilusão de ótica.

O mais interessante é que a Globo, que parece pretender dar vida a essa múmia embalsamada, que mostrou toda a operação que envolve Aécio , Joesley e tal, deu microfones e holofotes ao mesmo para chorar suas pitangas, num desprezo total à inteligência nacional.

É certo que a direita não tem quadros para empolgar o eleitorado, que fará sobressalente, mas precisa reconhecer isso publicamente tentando requentar o queima filme Aécio Neves?

Já não chega O Globo, com suas colunas pró-Lava Jato, tentar ressuscitar o bagaço de Sergio Moro em ataques diários à decisão de Toffoli que, agora, conta com o apoio do CNJ quando disse que a Lava Jato foi imprestável.

O desespero dos Marinho está tão grande assim para produzir ações truculentas na promoção de políticos que hoje estão mendigando espaço no eleitorado?

 

 

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Afinal, de que Moro a Globo vem falando e defendendo tanto?

Alguém precisa avisar aos Marinho que não dá para adaptar um revestimento angelical num ex-juiz tropical enfiado num pântano nada banal.

Na verdade, não se tem notícia de que um mesmo juiz, num ambiente nativo, tenha produzindo um flagrante crime contra a constituição de seu país, operando nas sombras contra um candidato à presidência da República para dar vitória ao seu oponente, depois, assumir uma super pasta do governo para, de forma velhaca, construir degraus que o qualificassem como candidato à presidência da República no pleito seguinte.

Em qualquer lugar do planeta, um sujeito desse seria achincalhado pela mídia, mas, no Brasil, a mídia industrial, sobretudo a e o Globo, insiste em chamar seus leitores e telespectadores de idiotas, pondo-se a diuturnamente falsear a paisagem de uma operação criminosa chamada Lava Jato, mentindo de maneira microscópica ou mesmo depravada.

O embate entre o Sergio Moro real e o virtual, criado pela Globo, na triste vida jornalística que vive de cavação de engodos, é uma grande batalha modelada para tentar apanhar algum distraído a partir das labaredas dos Mervais da renascença da república de Curitiba.

Ora, a velha Globo não mudou nada, mesmo diante da revolução informacional proporcionada pela internet. A atitude é sempre a mesma quando se mete no ambiente político.

O segredo de gênio, agora, é uma verdadeira obra de arte de mistificação e furúnculo conceitual.

Os bichados, que hoje atacam Toffoli, escandalosamente para somar as trevas bolsonaristas, não deixam dúvida daquilo que sempre frisamos aqui, que nascedouro do fascismo rococó sempre foi a mídia, sem guardar qualquer diferença.

Esse fascismo pode engrossar ou apenas gravitar em torno de um determinado tema ou ação, mas a busca por uma visão enviesada sobree determinadas interpretações se caracteriza de forma idêntica àqueles que defendem a calúnia, difamação, injúria como liberdade de expressão.

Uma coisa que nem na arte caricatural, presta.

O que a Globo tem feito com os ataques a Toffoli, na construção de uma defesa tosca de um juiz criminoso, oficialmente dado como parcial pelo Supremo Tribunal Federal, de forma técnica e com grande eloquência, foi resultado de uma infinita quantidade de provas de sua parcialidade baixa, borrando a imagem do próprio judiciário.

Por isso, não há coro de colunistas do Globo que fará com que nos calemos diante da defesa imoral da Globo com Moro, para isso, utilizando pálidos conceitos que parecer ter sido extraídos da cabeça do advogado Hery Kattwinkel, que, em “defesa” do seu cliente do 8/1, confundiu Poncio Pilatos com Afonso Pilatos e o livro de Maquiavel, O Príncipe com O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry.

Nesse nível.

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Vídeo: Dallagnol, que sempre se achou mais esperto que ele próprio, assume que quebrou a cara

Até o médico que o atendeu, gozou da cara de Dallagnol, dizendo que ele precisa se benzer.

Na verdade, Dallagnol é um perdedor que manteve um discurso de vencedor, a começar com a ridicularização nacional do powerpoint contra Lula que lhe rendeu uma indenização a Lula de R$ 75 mil.

Mas não foi somente essa derrota na justiça. O ajudante de ordens de Sergio Moro, sempre foi derrotado quando tinha que ver com a justiça.

Essas derrotas nada têm a ver com aquele estoque, hoje oficial, de denúncias que surgiram contra ele, depois da série Vaza Jato do Intercept.

Dallagnol tem uma dessas vocações às avessas, a que joga no time contrário, a que lhe joga no buraco, mesmo que mantenha ares de vencedor, Dallagnol uma espécie de Ibis Sport Clube.

O moço apareceu hoje com a sua estética oficial, na verdade um coeficiente das lambanças e tombos que o gabola tomou por achar que é mais esperto do que ele próprio.

É dele a pérola arrebatadora para justificar a prisão de Lula, “se não tem prova, provado está”.

As manchas que aparecem em seu rosto não são microscópicas, nem pictural, é a cristalização de seus tropeços corruptores, com ferocidade vingativa.

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Em defesa da Lava Jato, O Globo busca em seu baú a inacreditável Vera Magalhães para atacar Toffoli

Há limite até para o exotismo. A bagagem de Vera Magalhães para enriquecer os ataques do Globo a Toffoli, por sua decisão história de anular as ações criminosas da Lava Jato, que tem pilhado os Marinho, vai muito além de um protocolo aceitável.

A moça é famosa nas redes sociais por tratar Sergio Moro como uma espécie de barão do judiciário, emoldurando com coroa e tudo, dando a ele a soberana etiqueta de “juiz enxadrista”, e pasmem, na sua fala tosca no vídeo que segue abaixo, que virou instituto histórico nas redes sociais, Vera beatifica Moro, dizendo que o mesmo vestia uma indumentária preta que fazia o jornalista Andreaza delirar e, sem corar, por conta de sua absoluta ignorância, dá a declaração mais entortada sobre o conceito de justiça quando afirma com todas as letras, que Moro conduzia a Lava Jato de forma absolutamente parcial, já que, no reino encantado de Vera Magalhães, o segredo de Moro era estudar os passos de seus oponentes.

Isso mesmo, Vera, a estrela máxima do deslumbramento colegial com o herói de Curitiba, deu esse exemplo de ordenamento jurídico para dizer que seu fiel da balança era carregado de paixão e, por sua visão tosca de justiça, com uma bagagem cômica insuperável, O Globo, não satisfeito com o artigo espúrio de Merval Pereira, deu à Vera a missão de sentar a madeira no lombo de Toffoli, num ato rastejante de beija-mão dos lavajatistas que Vera sabe fazer como ninguém.

Seu artigo, no Globo de hoje, é daqueles de dar enjoo no mar, com gorduchas patuscadas que lubrificam qualquer estupidez nacional.

Alguém tem que falar para essa moça que Moro é das figuras mais desmoralizadas desse país.

https://twitter.com/g_vgouvea/status/1699461833634001398