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Denúncia da PGR sobre trama golpista envolvendo Bolsonaro seja apresentada nesta semana, é o que espera a PF

Polícia Federal espera que o procurador-geral, Paulo Gonet, admita todos os crimes relacionados à intentona golpista, que somam 28 anos de prisão.

A Polícia Federal acredita que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá apresentar a primeira denúncia sobre a trama golpista ainda nesta semana. A interlocutores, o procurador-geral Paulo Gonet Branco teria admitido que a decisão já está pronta. A denúncia deverá incluir Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro e general Walter Braga Netto,

Bolsonaro está indiciado por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Segundo a coluna da jornalista Tainá Facão, da CNN Brasil, A Polícia Federal espera que o procurador-geral admita todos os crimes, que somam 28 anos de prisão. O ex-mandatário foi indiciado em novembro de 2024, junto com 39 pessoas, incluindo ex-ministros, aliados e militares de alta patente, como os generais Braga Netto e Augusto Heleno.

Para evitar que o caso impacte o cenário eleitoral de 2026, ministros do STF apostam na conclusão do julgamento ainda em 2025. Caso as denúncias sejam aceitas, os investigados se tornarão réus, e o Supremo Tribunal Federal precisará agendar o julgamento de mérito das acusações.

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As bruxarias criminosas dos analistas do caos

A especulação financeira é ainda mais criminosa quando é usada como arma política.

Os cripto-analistas brasileiros de mercado são especialistas de vender boi voando e muito marmanjo compra o bate entope como sacerdotes fieis ao altar das divindades do mercado e repassam a xaropada como se fosse uma lei dos deuses.

Se nada do que foi previsto der certo, essa gente segue armando outras tempestades, claro, dependendo de seus interesses especulativos e nada acontece com essa máfia de Nostradamus caipiras.

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Armínio Fraga, que na presidência do BC de Fernando Henrique, jogou os juros a 45%, diz que a economia do governo Lula está na UTI?

Armínio Fraga, neoliberal fundamentalista, foi um dos principais homens de ouro da equipe econômica de FHC no 2º mandato em que Fernando Henrique quebrou o Brasil pela quarta vez em oito anos.

Cabeça coroada na mídia antilulista, Fraga é, a partir de sua própria régua, uma suprema besta que, em nome de um suposto “equilíbrio fiscal”, ataca Lula e dá conselhos ao atual presidente do BC via mídia.

Quem é esse merda para dar conselho a qualquer birosqueiro?
Essa turma entregou o patrimônio brasileiro na roubalheira da privataria de FHC prometendo cura definitiva da economia brasileira que, depois de seis anos patinando, chegou a uma inflação de 35%.

Esse sem noção tem o topete de, na maior cara dura, dar conselhos fiscais a alguém?

Ele esquece que, sob sua batuta, o BC elevou a taxa de juros a 45% sem conseguir resultado prático nenhum para a economia?

Ele finge não saber que FHC entregou o Brasil para Lula sem um centavo de reservas internacionais nos cofres e devendo até as cuecas para o FMI?

Ele não sabe que foi no governo Lula que o Brasil se livrou da dívida “impagável” com o FMI e ainda somou mais de 288 bilhões de dólares em reservas internacionais?

Armínio Fraga, que está estampado nos jornalões essa semana, é um piadista de mau gosto quando critica o governo atual.

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O Supremo Tribunal sob ataque

Por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay *

Existe um golpe em andamento para impedir o julgamento da tentativa de golpe de Estado. Esse movimento da extrema direita, dos bolsonaristas, do centro e que agora tem adesão de democratas até dentro do Governo Lula é, em parte, legítimo. Eu o vejo como integrante de uma estratégia ampla de defesa. O problema – um dos problemas – é que a estratégia passa pela desmoralização do Supremo Tribunal Federal. Aí é que reside o risco de simplesmente considerar que, na ampla defesa, vale tudo.

A prudência por parte do Ministério Público e a demora na investigação do 8 de janeiro, são naturais, em parte, em razão da complexidade dos fatos. Afinal, não é simples denunciar criminalmente um ex-presidente e vários auxiliares, inclusive, generais; tudo, de alguma maneira, contribuiu para que esse movimento se fortalecesse.

São várias as frentes. A ultradireita busca apoio internacional e a vitória do Trump deu um falso fôlego aos extremistas tupiniquins. A direita radical tem estratégia e dinheiro. Tem o apoio declarado de boa parte da mídia e envergonhado de outros tantos. Muito dinheiro e poder envolvidos. Organizaram diversas teses: o tal golpe não tinha um líder; não estavam armados; as forças armadas não se empenharam; o então Presidente Bolsonaro estava fora do Brasil; por fim, não havia apoio internacional. Tudo que era discutido tinha roupagem teórica, sem efeito real. Ou seja, a incompetência dos golpistas serve como tese de defesa.

Depois da reação, especialmente do Supremo Tribunal Federal, que salvou as instituições democráticas, o leque de teses ampliou e apareceram adesões inesperadas de democratas. Críticas contundentes ou veladas ao STF viraram a regra. Afirmam que as penas são desproporcionais, que os crimes foram cometidos por pessoas sem poder, sem capacidade, que são pais de família, que as condenações são injustas e que a saída seria uma estranha anistia até para quem não foi sequer denunciado.

O Lula ficou preso 580 dias de maneira ilegal, imoral e inconstitucional. Nunca ouvimos da boca dele um choro desesperado. Deve ter chorado muito de raiva e de indignação nas noites solitárias do cárcere. É humano. Contudo, sua percepção política e humanista fez com que ele tivesse a dimensão do que era aquela prisão. E ele se portou como um verdadeiro líder. Também por isso ele hoje está de novo na Presidência, enquanto Bolsonaro se arrasta como um verme, praguejando e chorando.

Na estratégia golpista contra o processo da tentativa de impor uma ditadura no Brasil, ouvi de várias partes que dois eram os alvos: pressionar o procurador-geral, que é o dono da ação penal, para impedir uma denúncia formal no Supremo Tribunal. Denúncia é a peça que, se recebida pela Corte, dá início ao processo penal. Esse primeiro objetivo fez água. A denúncia contra Bolsonaro e seu bando mais próximo sairá nesta semana. Certamente, técnica e precisa. Quando o dr. Paulo Gonet, que é sério e preparado, pediu a prisão do general Braga Netto, não restou nenhuma dúvida para quem acompanha o desenrolar dos fatos de que a formalização da acusação era só uma questão de tempo.

Agora, a estratégia é desmoralizar o STF para conseguir a absolvição. O plano é apontar, até irresponsavelmente, teses esdrúxulas que tenham eco nas pessoas desavisadas e desinformadas. A regra é dizer: as penas foram altas demais. Desconhecimento puro do processo. Os golpistas condenados foram acusados de 5 crimes. O Poder Judiciário é inerte, só age se provocado. As denúncias que acabaram condenando 381 golpistas, por enquanto, imputaram crimes graves. Ao Supremo Tribunal só existiam duas hipóteses: absolver ou condenar. Absolver seria compactuar com o golpe e negar a democracia. Comprovadas a materialidade e a autoria, a condenação era inevitável.

E este ponto é essencial: no Brasil, há uma previsão de penas mínima e máxima para cada crime. O ministro não pode simplesmente dar uma determinada pena que considera justa. E com a fixação do concurso material quando da condenação, as penas mínimas somadas alcançam 13 anos!! Altíssima, mas é o que prevê a lei. O Supremo não tinha alternativa. As penas verdadeiramente altas – de 25 a 28 anos – estão previstas para o próximo processo, no qual os líderes terão, aí sim, penas de acordo com as responsabilidades de cada um.

Não cabe a nós, democratas, ficarmos afirmando que as penas foram altas e que existem inocentes presos. Ora, que os advogados entrem com Revisão Criminal para a Corte Suprema analisar caso a caso. É um desserviço à democracia o ataque indiscriminado ao STF. Acerca da anistia, é claro que o Congresso Nacional tem o direito de discuti-la. Esse direito está necessariamente atrelado à responsabilidade com a estabilidade democrática. É uma bazófia afirmar que a anistia pacificaria o país. Absolutamente falso. O que vai pacificar o país é a submissão dos fatos criminosos a um julgamento. Com evidente respeito à ampla defesa, ao devido processo legal e à presunção de inocência, mas com a condenação daqueles que comprovadamente fizeram parte da trama golpista, que incluía, registre-se, o assassinato do Lula, do Alckmin e do Ministro Alexandre de Moraes. Esses fatos sensibilizaram até parte da direita civilizada. Tivessem vingado, muitos de nós não estaríamos aqui hoje. É mais do que necessário virar esta página. E, em respeito aos princípios democráticos que basearam toda a reação por parte do TSE e do STF, fazer um julgamento rápido, técnico e que leve, aí sim, à pacificação que o Brasil merece.

Sempre carregando conosco a Cecília Meireles: “Aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira.”

*Kakay Advogado/ICL

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‘Obviamente não são neutras’: se a economia cresce, por que as previsões do mercado são pessimistas?

Economistas afirmam que o mercado tem interesse em fazer a inflação subir para que haja aumento de juros, e usa a divulgação de previsões pessimistas sobre a economia em semanas críticas para influenciar o governo e impor sua agenda.

A economia brasileira vem apresentando um bom desempenho, tendo crescido 2,9% em 2023, com previsão de alta de 3,5% em 2024.

Apesar disso, algumas instituições financeiras têm alertado para um risco de recessão técnica no segundo semestre deste ano. Em relatório recente, Bradesco, Banco BV, Ativa Investimentos, Monte Bravo, Nova Futura e Tendências afirmaram que a combinação de juros altos, retração do consumo e incertezas fiscais são fatores que podem pressionar a atividade econômica.

Somado a isso, no final de janeiro o Comitê de Política Monetária (Copom) fixou a taxa básica de juros, a Selic, em 13,25% ao ano, o que encarece o crédito, reduzindo o poder de compra das famílias.

Fábio Sobral, professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica que recessão técnica ocorre quando há dois trimestres consecutivos, ou seja, seis meses, de queda da atividade econômica, do PIB.

Segundo ele, o mercado tem dois interesses. O primeiro é que a inflação suba para que se justifiquem aumentos de juros do Banco Central.

“No ano passado, foram pagos mais de R$ 750 bilhões de juros a esses especuladores. Então cada 1% aumenta cerca de R$ 50 bilhões nos ganhos deles. O segundo interesse é que a economia realmente entre em recessão, esteja em má situação, porque politicamente esse mercado financeiro se alinha ao projeto bolsonarista e quer derrubar o atual governo de qualquer forma”, afirma.

*Sputnik

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Em ato, bolsonaristas afinam e desistem de pedir impeachment de Lula

Ato do dia 16/03 será mantido, mas com outro mote, entre eles o pedido de anistia para golpistas; veja detalhes.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados resolveram voltar atrás e não vão mais pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato marcado para o dia 16 de março.

O evento, no entanto, será mantido, mas com o mote “Fora Lula 2026, anistia já”. de acordo com a Folha.

Eles chegaram à conclusão do óbvio: o impeachment de Lula é algo muito improvável. Além disso, caso Lula fosse de fato impedido, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), poderia reorganizar a base aliada com apoio do centrão.

A pesquisa Datafolha, que não por acaso foi divulgada dois dias depois da PGR mencionar 28 anos de prisão para Bolsonaro, deu a expectativa aos aliados de Bolsonaro que Lula venha a definhar até o final do mandato e seja derrotado nas eleições de 2016.

Racha na direita
O que há de concreto nisso tudo é um racha na extrema direita. Deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) são contrários ao ex-presidente e mantém a bandeira do impeachment de Lula.

Bolsonaro, por sua vez, prefere ressaltar a defesa da anistia para os golpistas.

Os dois blocos, no final das contas, estarão em palanques diferentes. Zambelli vai para a Paulista e o ex-presidente para a praia de Copacabana, no ato organizado pelo pastor Silas Malafaia.

 

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Lula deve convocar o povo a assumir seu lugar na história

O país tem uma elite golpista até a medula, subordinada ao imperialismo desde sempre.

Quando o governo Lula chega à metade do terceiro mandato presidencial, é hora de reconhecer a gravidade da situação que o país enfrentará nas próximas semanas, quem sabe meses, que irão decidir os rumos do país num delicadíssimo período de nossa História.

Nenhuma das dificuldades que o país enfrenta desde o retorno de Lula ao Planalto para o terceiro mandato, ao final de uma campanha memorável e inédita encerrada com a vitória de 2022, é novidade na evolução política do país.

O país tem uma elite golpista até a medula, subordinada ao imperialismo desde sempre, como se viu de uma vez por todas no golpe de 64, quando preferiu abandonar qualquer projeto de desenvolvim

ento autônomo, com apoio popular, para cair nos braços de Washington.

Embora as condições sejam muito diferentes, meio século mais tarde, nos aspectos fundamentais a história se repete, como farsa e tragédia ao mesmo tempo.

Há 60 anos, consumou-se um golpe de Estado sem resistência dos poderes constituídos, com a democracia em fuga e os representantes do povo no exílio e na clandestinidade, enquanto o país era submetido ao entreguismo econômico e à violência política que modificaram nosso destino para sempre.

Sabemos o que houve: o desmonte de um projeto de desenvolvimento autônomo, ainda que integrado às grandes correntes da economia mundial; a perseguição política implacável e criminosa contra partidos progressistas e organizações populares, num país redesenhado pela lâmina de baionetas e a covardia da tortura.

Mesmo assim, desmentindo entreguistas e aproveitadores de sempre, num processo delicado de resistência que levou décadas para consumar-se, a sociedade brasileira foi capaz de reconstruir sua independência política e sua riqueza econômica, fatores que permitiram a derrota do regime de 64 e a instalação de governos progressistas como a História nunca vira antes, em qualquer tempo.

Este é o desafio que o país enfrenta neste momento. Reconduzido à presidência da República para um inédito terceiro mandato, que ninguém tinha o direito de imaginar como um passeio de carruagem, cabe a Lula assumir seu lugar à frente da República e convidar o povo a impedir o desmonte de um regime democrático erguido em séculos de História, diz Paulo Moreira Leite no 247.

Alguma dúvida?

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Gilmar Mendes faz críitica à anistia e alerta sobre risco à democracia

Ministro do STF defende punição a envolvidos no 8 de janeiro e questiona proposta de mudança na Lei da Ficha Limpa.

Na mais recente edição do programa Reconversa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes abordou temas centrais para a democracia brasileira, incluindo a tentativa de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, a mudança na Lei da Ficha Limpa e a evolução da Corte Suprema ao longo dos anos. Em entrevista aos jornalistas Reinaldo Azevedo e Valfrido Warde, Mendes fez duras críticas à reinterpretação dos ataques à sede dos Três Poderes e reforçou a necessidade de punição para evitar novos episódios semelhantes.

Anistia e a tentativa de reescrever os ataques de 8 de janeiro
Ao ser questionado sobre o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que minimizou os atos de 8 de janeiro ao alegar que não houve tentativa de golpe, Mendes refutou a tese. Segundo ele, os golpistas não surgiram espontaneamente na Esplanada dos Ministérios, mas partiram diretamente de acampamentos em frente a quartéis, organizados desde novembro de 2022.

“Não se faz acampamento em frente a quartel, assim como não se faz acampamento em frente a hospital. A reivindicação era clara: impedir a posse do presidente eleito. Isso não foi uma manifestação espontânea, foi algo orquestrado.”

O ministro destacou que as investigações da Polícia Federal revelaram não apenas a tentativa de golpe, mas também planos de assassinato de figuras do alto escalão, como o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o 247.

“Nós estamos falando de algo muito mais grave. Houve discussões sobre matar o presidente da República, ministros do Supremo. Isso não pode ser banalizado.”

Diante do cenário, Mendes rejeitou a possibilidade de anistia, afirmando que o julgamento dos responsáveis pelos atos golpistas deve continuar para garantir a responsabilização dos envolvidos.

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O desespero do Chacal

Bolsonaro, que sempre agiu como um Chacal desde seu tempo de militar, por viver de terrorismo e manipulação aproveitando a vulnerabilidade de pessoas e instituições, está em total desespero na busca por uma rota de fuga depois que soube a PGR vai lhe impor um pedido de condenação de 28 anos de cadeia.

Com isso, ele vai tentando mover terras, mares, mas sobretudo o inferno de onde veio para tentar incendiar o Brasil, assim como tramou no exército, o que lhe custou cadeia seguida de expulsão das Forças Armadas, com todas as desonras militares a que tinha direito.

Não será diferente agora que está encurralado como um rato assustado. Vai atacar de forma desesperada e febril.

Não tem saída.

Não se dará por vencido no barato. É bandido, homicida, que foi responsável pela morte mais de 700 mil brasileiros durante a pandemia de Covid-19, por jogar com os laboratórios em busca de melhor propina por vacina, como mostrou a CPI do genocídio.

Vai usar punho alheio para cada ação criminosa que sua mente doentia exigir na tentativa de escapar do cerco judicial.

O Chacal, vizinho do assassino de Marielle, é capaz de tudo por poder, imagina para tentar escapar da cadeia.

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Desembargador que deu prisão domiciliar a assassino de petista segue Bolsonaro e critica STF

Scaff se mostrou a favor do voto impresso e defendeu cloroquina para tratamento da covid-19.

Responsável por conceder liminar que permitiu ao bolsonarista Jorge Guaranho cumprir pena em prisão domiciliar um dia após condenação a 20 anos em regime fechado, por ter matado o petista Marcelo Arruda, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), expressa nas redes sociais opiniões muito parecidas com Jair Bolsonaro. Ele é, inclusive, seguidor do ex-presidente e de Michelle Bolsonaro no Instagram, além de políticos como Marcos Feliciano e Carla Zambelli.

No perfil do Facebook, Scaff se mostrou a favor do voto impresso, defendeu cloroquina para tratamento da covid-19, insinua que houve omissão do governo de Lula no 8 de Janeiro, elogia Donald Trump e trata as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal a Elon Musk como censura.

O desembargador determinou que Guaranho, que assassinou o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, em 2022, cumpra pena em casa com monitoramento por tornozeleira eletrônica. O magistrado alegou problemas de saúde do assassino, que depois de ferir mortalmente Arruda, também foi baleado. “Entendo que não se pode desprezar a precária condição da saúde do paciente”, escreveu, ressaltando que o Guaranho passa por “tratamento médico especializado em decorrência de ter sido alvo de nove disparos de arma de fogo e severos espancamentos por mais de cinco minutos”.

A viúva de Arruda, Pamela Silva, mostrou-se inconformada com a decisão.

“Aqui no Paraná temos o complexo médico-penitenciário, que é o hospital de presos”, disse ela, ao ICL Notícias. “Depois da sentença o assassino já foi encaminhado para lá, onde eles têm enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos…”

Há quatro anos, o desembargador mostrou-se penalizado com outro bolsonarista preso, o blogueiro Oswaldo Eustáquio, notório divulgador de fake news e incitador de golpe de Estado. Scaff criticou a punição aplicada pelo Supremo. “Que o STF aplique a este homem a Lei de Proteção aos Animais já que o está tratando como um, mas faça cessar essa vingança privativa, inadmissível numa sociedade que busca evitar a barbárie”.

Desembargador defendeu tratamento precoce na pandemia
O magistrado é conhecido por manifestar nas redes sociais opiniões em sintonia com a extrema direita.

Chamou muita atenção na época da pandemia por defender tratamentos ineficazes como cloroquina e invermectina, além de louvar o ex-presidente Bolsonaro por divulgar esses medicamentos, repetindo histórias falsas, amplamente desmentidas, de que o chamado “tratamento precoce” estaria dando certo em algumas regiões do país. Com ICL.