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Quem está mais desesperado com a provável vitória de Lula, Carluxo, Merval ou Bolsonaro?

O que leva uma pessoa ao desespero? No caso de Bolsonaro, Carluxo e Merval, a resposta tem quatro letras, LULA.

Carluxo hoje se superou. O Maquiavel do Vivendas da Barra, aquele condomínio aonde também morava Ronnie Lessa, o assassino de Marielle, é puro desespero. O balão que ele soltou hoje, tentando ligar o PT à farsa da facada que, segundo Bebianno, aquele morrido do coração por alguém, foi armada por Carluxo quando assumiu a frente da campanha de Bolsonaro em Juiz de Fora.

Pois bem, esse mesmo Carluxo, que está mergulhado na mesma lama que o pai, não esconde o estado emocional de extrema apreensão, ansiedade e medo com o baixo desempenho de Bolsonaro na campanha e, por outro lado, Lula assumindo uma dianteira cada vez mais ampla com tudo para crescer ainda mais.

Lógico, Bolsonaro já sentiu o estado de profundo desânimo de sua campanha. Daí o desespero de Carluxo tentando buscar qualquer ação que tire os bolsonaristas desse estado de letargia típica dos desalentados.

Sua história de hoje é das mais quixotescas, mesmo se comparado ao uso recorrente do embuste para tirar o pai de situações embaraçosas, como foi com as últimas internações em que Bolsonaro se dizia entupido de cocô em função da facada de Adélio. Aquela facada sem faca e sem sangue que já virou piada nacional.

O fato é que o desespero de Carluxo e de Bolsonaro está incontrolável, é daquele desespero que não vê saída para fugir da derrota e, consequentemente da cadeia.

Agora, segundo o twitter de um anônimo, Adélio prestou um novo depoimento gravado pela PF, em que tira a culpa do Psol e diz que a facada foi encomendada pela campanha de Haddad.

Quando Hidelgard Angel antecipou essa paspalhice de Carluxo, dizendo que esse era o tal “algo novo” que salvaria o Brasil, pensei, acho que ela exagerou. A imbecilidade desses dementes não chegaria a tanto. Mas parece que eles realmente estão se confessando derrotados para colocar uma comédia dessa na praça. Eles já não conseguem raciocinar sequer como loucos, tal o grau de desespero em que se encontram com a iminente derrota de Bolsonaro em 2022.

Já Merval, que deve ter pesadelos com Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto, esta noite caiu da cama, bateu com a cabeça na bigorna e esculhambou com a justiça brasileira, dizendo que, se Moro é um bagunça, ele não é um ponto fora da curva dessa esculhambação que é a justiça brasileira, porque ninguém no mundo dos togados é imparcial.

Ou seja, segundo o inacreditável Merval, não poderia ser este o motivo da anulação da condenação de Lula.

Segundo fontes do hospício Últimos Horizontes, essa piada contada por Merval, foi oferecida para Carluxo que refutou dizendo, aí não, já é humilhação, vão acabar dizendo que sou maluco de pedra.

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André Mendonça, indicado por Bolsonaro decide continuar à frente de processo contra o presidente

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que deixasse a relatoria de um processo que tem como alvo o presidente Jair Bolsonaro. Assim, ele, que foi nomeado pelo presidente para integrar a Corte, vai continuar à frente do caso. Em dezembro do ano passado, Randolfe solicitou que Bolsonaro fosse investigado pelos crimes de prevaricação e advocacia administrativa em razão de declarações que deu sobre demissões no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), informa O Globo.

Na Corte, é comum que um ministro continue julgando processos que tenham relação com o presidente da República que o nomeou. Também já houve casos em que ocorreu o contrário, com o integrante da Corte se declarando suspeito e, assim, deixando de analisar um processo de quem o indicou para o STF.

Após ser indicado por Bolsonaro e ter seu nome aprovado pelo Senado, Mendonça tomou posse como ministro do STF em dezembro do ano passado. Por meio do sorteio eletrônico do tribunal, foi escolhido relator do processo que tem o presidente como alvo. Randolfe pediu então a suspeição de Mendonça, ou seja, a saída dele da relatoria. Entre outras coisas, o senador afirmou que Mendonça é amigo íntimo de Bolsonaro, além de já ter sido seu advogado-geral da União. “É sabida a estreita relação existente entre o Ministro relator e o Presidente da República, alvo desta ação, razão por que deve se declarar suspeito”, diz trecho do pedido de Randolfe.

Agora, Mendonça deu um curto despacho em que discordou do senador: “Quanto à alegação de suspeição deste Ministro, veiculada por meio da peça de nº 5, não reconheço a presença, no caso concreto, de quaisquer de suas hipóteses legais.”

O ministro do STF destacou ainda que o caminho para pedir sua suspeição seria outro, por meio de uma ação própria, e não por um pedido dentro do próprio processo contra Bolsonaro. Caso Randolfe resolva apresentar essa solicitação à parte, ela deverá ser analisada pelo presidente da Corte, Luiz Fux, e não pelo próprio Mendonça.

O ministro determinou ainda que três pedidos de investigação feitos contra Bolsonaro no caso do Iphan sejam enviados para análise da Procuradoria-Geral da República. Além do que foi apresentado por Randolfe, também há um da deputada Natália Bonavides (PT-RN), e outro feito em conjunto pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pela deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Somente se houver aval da PGR é que a investigação poderá prosseguir no STF.

No pedido de investigação de Bolsonaro feito ano passado, Randolfe pediu a apuração de demissões no Iphan depois de o próprio Bolsonaro ter admitido que determinou essa medida após o órgão federal ter interditado a obra de construção de uma unidade das lojas Havan, do empresário bolsonarista Luciano Hang. O senador também queria que Mendonça voluntariamente se declarasse suspeito para relatar a ação ou, alternativamente, enviasse o caso para o plenário ou o presidente da Corte deliberar a respeito.

O senador citou trechos de uma lei segundo a qual deve “haver suspeição quando o Juiz for amigo íntimo de qualquer das partes – tal qual é o Ministro André Mendonça em relação ao Presidente da República, como se pode perceber das manifestações publicamente conhecidas de ambos – ou quando for interessado no julgamento em favor ou desfavor de qualquer das partes – como, novamente, é o caso, na medida em que o Ministro poderá não ter interesse no devido processamento do feito, já que a temática eventualmente tivera seu aval no passado”.

Randolfe destacou que um dos períodos de Mendonça à frente da AGU foi entre janeiro de 2019 e abril de 2020. Entre outras coisas, cabe à AGU representar a União judicial e extrajudicialmente, inclusive com atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

“A troca da diretoria do Iphan ocorreu em dezembro de 2019, de modo que se percebe que o Ministro foi Advogado-Geral da União durante o período em que o Presidente da República promoveu a mudança da cúpula do órgão administrativo, tornando-se temerária sua atuação neste processo por sua vinculação direta aos fatos ocorridos”, diz trecho do documento de Randolfe.

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Isolado e sob pressão de olavistas, Bolsonaro faz viagem de alto risco

Sem destino e sem ser recebido pelos principais líderes do mundo democrático, o presidente Jair Bolsonaro se lança em uma viagem internacional de alto risco. O trajeto e a agenda, porém, foram em parte resultados de uma forte pressão por parte da ala olavista dentro do governo e cumpre uma lógica eleitoral.

Nesta segunda-feira, contra as recomendações do próprio Gabinete de Segurança Institucional e alertado por governos estrangeiros, Bolsonaro embarca para Moscou, onde se reúne com Vladimir Putin.

O presidente é visto como um pária internacional, criticado entre delegações estrangeiras e evitado por líderes democráticos. Mesmo dentro do Itamaraty, uma ala ciente da hesitação internacional que vive o país tenta evitar pedir reuniões bilaterais com chefes-de-estado estrangeiros em reuniões de cúpula, como no G20.

Em três anos de governo Bolsonaro, não foram poucas as ocasiões de falas constrangedoras do presidente em conversas com líderes estrangeiros. Uma delas, com o ex-primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, beirou ao machismo e indiscrição. Quem acompanhou o encontro afirma que o japonês, depois de uns segundos de silêncio, gargalhou. Mas o incidente levantou o alerta no protocolo sobre a necessidade de adotar uma política de contenção de danos.

Já em novembro de 2021, em Roma, a agenda de Bolsonaro sem encontros com os demais líderes do G20 escancarou o isolamento.

Putin, que já elogiou a masculinidade de Bolsonaro, seria uma saída para tentar desfazer a imagem de pária. Tanto em termos de negócios, no campo militar e na aliança de valores ultraconservadores.

O russo, há uma década, também saiu ao resgate do ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, acusado em um escândalo sexual, contratação de prostitutas e até uma menor de idade. Na época, ele afirmou que o italiano não seria acusado se fosse gay, que Berlusconi tinha uma “atitude especial com o sexo bonito” e que os ataques ocorriam por “inveja”.

Mas Bolsonaro desembarca num momento de elevado risco. Fontes em Moscou revelaram à coluna que o foco do Kremlin nesta semana não é Bolsonaro. Um dia antes do encontro entre os dois líderes, Putin receberá a visita de Olaf Scholz, o novo chanceler alemão e que tentará convencer o russo a negociar uma saída pacífica para a crise envolvendo a Ucrânia.

Bolsonaro já foi orientado pelo Itamaraty e seus assessores mais próximos a ser apenas “superficial” ao debater eventualmente a crise ucraniana. O foco da viagem será o de dar sinais claros à sua base, em meio à campanha eleitoral, que o presidente não está isolado no mundo.

Nos últimos meses, longe dos holofotes, russos e brasileiros têm agido com muita sintonia em votações e debates na ONU relacionados com o papel das mulheres, LGBT e questões culturais e de gênero.

O governo também espera fechar um abastecimento de fertilizantes com os russos. De acordo com a FAO, há uma escassez do produto no mercado internacional e que pode acabar afetando a agricultura brasileira. De olho em costurar o apoio do agronegócio para a eleição no segundo semestre, Bolsonaro usará a viagem para deixar Moscou com vantagens concretas para o setor.

Dentro do Itamaraty, o temor de parte da diplomacia é que Bolsonaro amplie seu isolamento internacional com a viagem. O problema não seria visitar Moscou, um parceiro importante em governos anteriores. A dúvida é sobre a mensagem que a viagem mandaria, neste momento.

Militares que defendem uma aproximação maior do país à Otan também manifestaram preocupação, o que levou o governo a proliferar mensagens de apoio às autoridades ucranianas nos últimos dias.

Há também o temor de que Putin, sob pressão do Ocidente, transforme Bolsonaro em um instrumento de sua propaganda. Sem experiência internacional, o brasileiro poderia acabar servindo o Kremlin.

Olavistas pressionam por parada em Budapeste

Depois de Moscou, Bolsonaro chega no dia 17 à capital húngara, Budapeste. Até 2019, nenhum chanceler tinha sequer feito uma visita oficial aos húngaros, um país insignificante nas relações diplomáticas brasileiras. O comércio é também mínimo, enquanto os investimentos sequer fazem parte da agenda bilateral.

Desde a posse de Bolsonaro, porém, Budapeste se transformou em um destino privilegiado da ala radical do governo, incluindo o ex-chanceler Ernesto Araújo, a ministra Damares Alves e o deputado Eduardo Bolsonaro.

Agora, a parada do mais alto escalão do governo em Budapeste é resultado da pressão direta da ala olavista dentro do Executivo. O primeiro-ministro Viktor Orban representa o símbolo de um projeto da extrema-direita que vingou. Em uma década no poder, ele controlou a imprensa, o Judiciário, o Parlamento, as universidades, rescreveu a história do país, limitou as ações das ongs, atacou minorias e minou a democracia.

Fontes no Itamaraty indicam que a parada no aliado de extrema-direita foi um pedido liderado por Filipe Martins, assessor da Presidência e alvo de polêmicas por suas referências ao movimento extremista.

Bolsonaristas fervorosos e discípulos radicais de Olavo de Carvalho no governo também poderão acompanhar o presidente. Vários deles receberam autorização para afastamento de suas funções entre 13 a 23 de fevereiro, já publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro Gilson Machado, do Turismo.

Um grupo ligado ao setor do audiovisual e fomento à cultura também fará parte da viagem.

No mesmo dia em que Bolsonaro estará em Budapeste, entidades locais realizam, um encontro sobre propostas para modificar a educação das crianças, com alguns dos principais nomes internacionais do pensamento reacionária.

Na pauta da conferência estão temas como “Feminismo x Mulheres”, um questionamento sobre o papel das escolas em temas de gênero e orientação sexual e o papel da educação formando a identidade nacional. Outro tema é ainda um ataque contra o multiculturalismo, apontando como o modelo francês de integração levou a uma crise na sociedade.

Não falta nem mesmo um debate sobre os valores que o seriado “Sex and the City” trazem à sociedade.

Entre diplomatas brasileiros, porém, a aproximação de Bolsonaro a Orban também representa riscos ao país. O húngaro enfrenta uma eleição em abril e, pela primeira vez, corre o sério risco de ser derrotado. O endosso de Bolsonaro ao líder húngaro, portanto, é visto na Europa como um “enorme erro de cálculo”.

Jamil Chade/Uol

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Luis Nassif: Quem mandou matar Marielle?

Fato: a não descoberta do mandante do assassinato de Marielle só tem uma explicação: sua enorme influência política.

A partir daí, duas hipóteses: ou alguém ligado aos Bolsonaro ou às forças de intervenção, chefiadas por Braga Neto. Não há outra hipótese de poder político

O próprio Ministro da Justiça da época, Raul Jungmann, falou em personagens influentes. Não estava se referindo obviamente a nenhum chefe de milícia.

Pergunto: qualquer país que se pretenda civilizado pode conviver com esse nível de desinformação?

O assassino era contrabandista de armas e vizinho do presidente da República. E os filhos do presidente eram ligados ao chefe do escritório do crime. Como pode a ex-7a potência do mundo normalizar esse nível de suspeição em relação ao seu presidente? Bater no Monark é fácil.

Braga netto disse que poderia apontar culpados, mas não queria “protagonismo”. Como assim? Ele era o interventor do Rio.

Em 2018, ainda no governo Temer, Braga Netto diz que a solução está próxima. Depois se cala e se torna o superpoderoso Ministro de Bolsonaro. Não há nada de estranho nisso?

Há duas hipóteses terríveis. Espero que nenhuma se confirme. A primeira, de envolvimento da intervenção com a morte de Marielle (menos provável). A segunda, a de um general que, dispondo de informações, chantageou o presidente da República, livrando-o da suspeita de um crime abjeto.

*Do GGN

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Mesmo com a escalada de tensões, Bolsonaro mantém viagem à Rússia

Bolsonaro, com a insanidade que lhe é peculiar, decidiu seguir com a programação mesmo após o alerta do secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, de que tropas russas podem invadir a Ucrânia “a qualquer momento”.

Apesar da escalada de tensão entre Rússia e Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro manterá a viagem a Moscou, de acordo com fontes do Palácio do Planalto. O chefe do Executivo resolveu seguir com a programação mesmo após o alerta do secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, de tropas russas podem invadir a Ucrânia “a qualquer momento”.

Bolsonaro viajará na segunda-feira. Ele deve encontrar Putin em ao menos duas ocasiões: em reunião bilateral e durante um almoço.

Em meio à crise internacional, o Ministério das Relações Exteriores fez um afago à Ucrânia. Emitiu nota oficial, ontem, para celebrar o aniversário de 30 anos das relações diplomáticas entre o país europeu e o Brasil. O comunicado ressalta o que chama de “múltiplos contatos de alto nível” entre os chefes de Estado brasileiros e ucranianos.

A nota é emitida em meio às críticas de que a viagem de Bolsonaro pode ser interpretada como um apoio à Rússia em detrimento da Ucrânia e do Ocidente.

O ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos Rubens Barbosa destacou que a viagem estava marcada desde outubro e que há interesses bilaterais comerciais, sobretudo na questão de fertilizantes, estratégico para o agronegócio. Ele observou que, dificilmente, Bolsonaro cederá à pressão de auxiliares ou parceiros para desistir da agenda.

“Isso pareceria uma fraqueza do lado dele e que estaria cedendo a pressões americanas, quando justamente está querendo mostrar que o Brasil não está isolado. E falando isso para sua base. O presidente deve saber que a viagem tem um risco de haver uma ação militar russa na Ucrânia enquanto ele estiver lá. Outro risco é de ele falar alguma coisa que possa ser interpretada como apoio a Putin”, frisou.

E como é próprio do presidente brasileiro falar o que não deve, aguardemos o resultado dessa atabalhoada viagem.

Diplomata e professor, Paulo Roberto de Almeida, afirmou que, nas atuais circunstâncias, a visita se torna “inadequada, inoportuna e indevida”. “Nós deveríamos tomar decisões com base nos valores da nossa diplomacia da não intervenção. Estamos num contexto em que o presidente Bolsonaro está isolado por conta de suas próprias atitudes”, argumentou. “Isso porque a imagem dele no mundo é a pior possível, de destruidor da Amazônia, violador da democracia brasileira e pelo negacionismo em meio à pandemia. Tornou-se persona non grata e, então, procura se cercar de seus únicos interlocutores, os poucos representantes da extrema direita europeia e de Putin.”

Para ele, Bolsonaro envia o “pior sinal possível” diante da diplomacia internacional. “Sinal de que ele despreza o direito internacional, despreza o sinal das democracias internacionais. Isso em função de uma vontade pessoal de fazer uma visita”, disse. “A viagem, até o ano passado, seria normal, mas, hoje, é inadequada. Avalio como uma teimosia. Quer provar que faz as coisas segundo sua vontade. O Itamaraty, provavelmente, recomendou que não fosse agora, assim como seus próprios auxiliares”, acrescentou.

Günther Richter Mros, professor de relações internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), avaliou como “perigoso” o movimento de Bolsonaro, citando que o Brasil faz parte do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

“O Brasil tem tido sinais dúbios. Bolsonaro tenta fazer um jogo que o aproxima da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos países ocidentais, mas, ao mesmo tempo, tenta demonstrar aproximação com Putin. Parece-me perigoso o jogo que ele está fazendo, inconsequente”, frisou. “O que está errado na história é o timing, não é nem a ideia de fazer uma política pendular. Está com possibilidade iminente de conflito. Parece que Bolsonaro está brincando com fogo e pode arrumar problemas tanto com a Rússia como com os EUA.”

Eleitorado

No dia 17, Bolsonaro passará pela Hungria, do primeiro-ministro Viktor Orbán, outro avesso aos interesses ocidentais e à democracia — valores opostos ao que se espera de um país que planeja entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo Flavia Loss de Araújo, professora de relações internacionais da Unicsul, o problema da viagem é o contexto atual e a imprevisibilidade de uma eventual declaração de Bolsonaro. “O Brasil está isolado, e a ida à Rússia e à Hungria é um aceno ao eleitorado e não à comunidade internacional”, frisou.

Para o pesquisador do Núcleo de Inteligência Internacional da Fundação Getulio Vargas (FGV) Leonardo Paz Neves, há um imbróglio diplomático que o Brasil não avaliou ao aceitar o convite. “Se não for, o governo vai se indispor com Vladimir Putin”, alertou.

O consultor de Análise Política da BMJ Consultores Associados, Bernardo Nigri, reforçou que o governo busca demonstrar o não isolamento no cenário internacional. “Um dos principais apelos para Bolsonaro visitar Putin é o conservadorismo do líder russo. Nesse sentido, busca acenar para sua base eleitoral, que vê no presidente da Rússia uma outra figura conservadora em posição de destaque no cenário internacional”, explicou.

*Com informações do Correio Braziliense

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Quem ainda acredita nos blefes do genocida? Quem vai dar golpe, avisa?

Bolsonaro resolveu inovar, desta vez datou um golpe para, depois, inventar o enredo. Só falta ele dizer que o golpe estará no horóscopo do dia. Isso acontece no momento em que o MPF abriu um inquérito com base no resultado da CPI do genocídio.

A campanha de Bolsonaro deixou claro que não tem como ultrapassar o mata-burro, ou seja, está cercada dentro do próprio chiqueirinho, onde aquelas amebas fazem perguntas idiotas para terem respostas imbecis desse cancro que está na cadeira da presidência vagabundeando patrocinado pelos cofres públicos.

Diante dessa realidade, Bolsonaro voltou a fazer aqueles blefes vazios sobre voto impresso e outras bobagens que só encontram eco no meio daqueles Napoleões de hospício que o assessoram de maneira tão caduca quanto os próprios.

Essa combinação de psicopata com caduco só rendeu lambança, sem falar da produção de quadros cômicos que o diretor Carluxo arma para o próprio pai virar piada nacional, seja com farofa, seja com tiro com a pistola travada ou flexão de pescoço, que ele chama de flexão de braço.

É bom lembrar que a última vez em que o idiota ameaçou a nação, teve que correr desesperado em apelo a Temer para pedir penico, um arrego histórico a Alexandre de Moraes. Imagina isso, alguém pedir boia a uma figura como Temer é porque já não tem mais oxigênio para dar uma braçada de afogado.

Esse é o caso de um sujeito que pode piorar ainda mais seu desastroso governo se de fato for à Rússia para se encontrar com Putin no pior momento de tensão entre Rússia e EUA, tendo a Ucrânia como mote.

O resultado disso, dá para imaginar. Mas tem gente que acredita em Bolsonaro, ou pior, em figuras mais desprezíveis que ele, como Bia Kicis, quando ele não consegue ficar de pé nem sobre suas próprias pernas para arrotar valentia.

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Fernando Veríssimo: Não acabo amizade por causa da política, (talvez)

Se você concorda que os portugueses não pisaram na África e que os próprios negros enviaram seus irmãos para nos servir, acabo a amizade pelo desconhecimento da História.

Se você concorda que de 170 projetos, apenas 2 aprovados, é o mesmo que 500, acabo a amizade por causa da Matemática.

Se você concorda que o alto índice de mortalidade infantil tem a ver com o número de nascimentos prematuros, acabo a amizade por causa da Ciência.
Se você concorda que é só ter carta branca para que a PM e a Civil matem quem julgarem merecer, acabo a amizade por causa do Direito.

Se você concorda que não há evidências de uso indevido do dinheiro público, mas acha que é mito quem usa apartamento funcional “pra comer gente”, acabo a amizade pela Moral.

Se você concorda que Carlos Brilhante Ustra não foi torturador e que merece ter suas práticas exaltadas, acabo a amizade por falta de Caráter.

Se você concorda que o Bolsonaro participou, aos 16 anos, da perseguição ao Lamarca, acabo a amizade por falta de Verossimilhança.

Se você concorda que não temos dívida social com um povo que foi arrancado do seu mundo pra servir a outro e que diferenças de tratamento étnico-racial é historinha, acabo a amizade por Racismo.

Se você concorda que as mulheres devem ganhar menos por gerar vidas e que são frutos de fraquejadas, merecendo serem estupradas ou não, de acordo com a sua aparência, acabo a amizade por Misoginia.

Como vocês podem ver, não acabo a amizade por causa de política.
Acabo pela ignorância, truculência e pelo desrespeito que acompanha quem diz que não se acaba amizade por causa de política.

O fascismo não se discute, se combate.

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Política

Governo nazifascista de Bolsonaro culpa Moïse pela própria morte e o chama de vagabundo

Sergio Camargo, conhecido como Sergio Capacho, é o porta voz do próprio Bolsonaro.

Se ele disse que a culpa pela morte de Moïse é do próprio, e disse ainda que seus assassinos são “pretos e pardos selvagens, o racismo de Bolsonaro tem as impressões digitais representadas pelo fantochezinho de merda que aceita fazer esse papel deplorável e se apresenta como “presidente” da Fundação Palmares.

Não dá para entender como o Ministério Público não entra com uma ação contra um governo declaradamente racista de Bolsonaro. Dane-se se quem assina o que Bolsonaro fala é esse idiota, a Fundação Palmares é de responsabilidade do governo.

Se Bolsonaro não concordasse com o que ele diz, já teria demitido o escroque.

O pau mandado de Bolsonaro disse ainda que Moïse tinha “um modo de vida indigno” e que tudo não passou de uma “briga de quadrilhas”.

Essa parte é para aliviar a milícia que controla aquele ponto, e todos sabem da ligação do clã com Rio das Pedras.

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