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A extrema-direita veio para ficar, talvez mais fraca. Já Bolsonaro…

Os órfãos batem em retirada.

Do seu refúgio em um condomínio de luxo em Orlando, na Flórida, o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou dizer que não comentou com ninguém as declarações da deputada Carla Zambelli (PL-SP) a seu respeito, e que sequer as leu.

Pode não ter comentado, mas sem dúvida as leu. Um dos seus filhos (adivinha qual!) repassou a informação de que ele sabia que Zambelli fez um acordo com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, para não ser presa.

Fez parte do acordo ela sair atirando em Bolsonaro. Devota do ex-presidente, sua fiel escudeira nos últimos 4 anos, Zambelli, só ontem, perdeu quase 10 mil seguidores no Instagram por ter dito que Bolsonaro abandonou sua tropa e que deveria estar aqui.

Foi além: criticou-o por não ter condenado os acampamentos de golpistas à porta de quartéis do Exército, e sugeriu que a direita procure um novo líder que reúna condições para vencer as eleições de 2026. Soou a rompimento de relações com Bolsonaro.

Zambelli é investigada pelo Supremo Tribunal Federal por ter postado nas redes sociais que duvidava da lisura do processo eleitoral do ano passado. Insinuou que houve fraude. Ela confessa que temeu ser presa e que por isso procurou Moraes.

O que retém Bolsonaro nos Estados Unidos é também o medo de ser preso. Sem mais direito a ser julgado exclusivamente pelo Supremo, muitos dos processos a que responde foram parar na primeira instância da Justiça. E aí mora o perigo para ele.

Uma vez de volta, poderá ser preso temporariamente por um juiz qualquer. Como foi Michel Temer quando saiu da presidência da República. Se Zambelli afirma que Bolsonaro deixou órfãos os que lhe foram leais, o inverso parece também estar em curso.

Uma fatia expressiva do Centrão, que apoiou Bolsonaro, negocia o apoio a Lula. Sob a desculpa de que os Estados não sobrevivem sem a União, governadores procuram Lula em busca de ajuda, e ele está sempre disposto a ajudá-los. Uma mão lava a outra.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, diz-se encantado por Lula que o socorreu na hora em que ele mais precisava, em meio à tragédia de São Sebastião. Ali, o número de mortos pelas chuvas fortes ultrapassará, hoje, a casa dos 50.

Ronaldo Caiado (União), governador de Góias, e Celina Leão (PP), governadora em exercício do Distrito Federal, estão com trânsito livre no Palácio do Planalto. Os dois batalharam pela reeleição de Bolsonaro, mais Celina do que Caiado. Não deu, não deu.

A extrema-direita jamais deixará de existir, embora mais fraca. Quanto a Bolsonaro…

*Noblat/Metrópoles

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Tarcísio revela a aliados encantamento com Lula: ‘Um líder nato’

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse a aliados ter ficado encantado com o comportamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante encontro no litoral norte de São Paulo, atingido por enchentes no último final de semana. Pelo menos 49 pessoas morreram e cerca de quatro mil estão desalojadas (na casa de parentes ou amigos) e desabrigadas (que precisam da ajuda do Poder Público).

“Tarcísio disse que Lula se comportou como um líder nato e mostrou-se superior a qualquer rixa partidária”, afirmou um dos membros do governo estadual. Ele confessou ainda que havia preocupação de que durante o encontro Lula tentasse colocar o governador numa situação delicada por ter sido eleito no esteio de Jair Bolsonaro (PL), informa o IG.

Se chegou em dúvida sobre como Lula iria se comportar, Tarcísio saiu com ótima impressão. “O governador gostou muito da reunião e considera que o presidente fez o que dele se esperava. Ele chegou a cumprimentar o Lula por deixar divergências de lado”, confirmou outra fonte ouvida pela coluna.

O maior medo de Tarcísio era de ser taxado como um governador bolsonarista e que não demonstra empatia pelo povo paulista. Isso foi descartado em parte pelo comportamento dele, que correu para o litoral pouco depois da tragédia, e em parte porque Lula não alimentou animosidade.

Em conversas privadas pouco antes da reunião, Tarcísio já havia sido orientado a ir sem medo. “O Kassab tinha dito que o Lula jamais iria usar essa situação para humilha-lo”, disse um assessor.

Após o encontro, Tarcísio disse a aliados que é possível fazer um governo amistoso e sem a guerra que viveu enquanto ministro. “Pelo menos não vou morrer de úlcera”, brincou em conversa com seu núcleo duro.

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Tragédia em SP: Bolsonaro zerou verba para financiar habitação para famílias de baixa renda

Modalidade do Minha Casa Minha Vida para camadas mais pobres da sociedade, o que inclui moradores em regiões de encostas, foi praticamente extinta na gestão anterior.

Sob o pretexto de repaginar o Minha Casa Minha Vida (MCMV), marca dos governos petistas, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou os recursos do programa destinados à baixa renda, que poderiam atender agora boa parte dos desabrigados pelas chuvas no litoral de São Paulo.

Mesmo depois de reformulado e transformado em Casa Verde e Amarela, em 2020, o financiamento destinada a famílias com renda de até R$ 1.800 foi extinto. Nessa modalidade de empréstimo, o governo subsidiava 90% do valor do imóvel, cobrando o restante dos beneficiários sem juros.

Um relatório do então Ministério da Economia (hoje Fazenda) publicado em dezembro de 2020, quando o MCMV foi rebatizado como Casa Verde e Amarela, atribui o fim do segmento a “restrições orçamentárias” e a falhas no desenho do projeto.

Se estivesse em funcionamento, a chamada faixa 1 do programa habitacional poderia ter ajudado as vítimas da tragédia no litoral de São Paulo, provocada pela chuva mais volumosa já registrada no Brasil. A maior parte dos sobreviventes e dos 49 mortos na enxurrada é de baixa renda e vive em regiões de áreas com alto risco de deslizamento.

Em São Sebastião (SP), Lula criticou o fato de vítimas de tragédias similares à do estado na última década ainda não terem sido ajudadas a recompor suas vidas e prometeu resolver o problema assegurando aos desabrigados casas construídas em lugares seguros.

O atual governo recriou o Minha Casa Minha Vida há alguns dias, com a proposta de subsidiar imóveis para vítimas de emergências e calamidades públicas.

Dados históricos do programa mostram que as famílias mais pobres nunca receberam prioridade nos contratos para novos empreendimentos. De 2009, quando o MCMV foi criado, até setembro de 2020, foram 1.910.546 unidades habitacionais contratadas, das quais 1.493.180 entregues para a faixa 1 de renda.

No total, foram gastos R$ 97,4 bilhões – apenas um terço do valor aplicado pelo programa ao longo do tempo. A tendência de queda vem desde 2014 – no ano anterior, a faixa 1 atingiu seu ápice com um orçamento de R$ 30 bilhões.

Por outro lado, para a faixa 2, com renda familiar de até R$ 4 mil, foram 3.108.378 casas contratadas e entregues, ao custo de R$ 357,8 bilhões – mais da metade de todo o financiamento do MCMV no período.

Agora em seu terceiro mandato, Lula tenta cumprir a promessa eleitoral de retomar o programa. O texto da medida provisória enviada pelo presidente ao Congresso prevê que terão prioridade as famílias chefiadas por mulheres e de de baixa renda, mas também contemplará aqueles com renda de até R$ 8 mil. A faixa 1 passa a contemplar famílias que ganham até R$ 2.640.

*Com informações de O Globo

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Moraes manda bloquear contas de bolsonarista que chorou para deixar QG

Esdras Jonatas, empresário de MG, é investigado por ser um dos organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Banco Central faça o bloqueio, em 48 horas, das contas bancárias e ativos financeiros de Esdras Jonatas dos Santos. O empresário bolsonarista é investigado pela Polícia Federal por ser um dos financiadores, organizadores e incitadores dos atos de 8 de janeiro, quando vândalos atacaram prédios dos Três Poderes, em Brasília.

Notícia-crime apresentada ao STF mostra um vídeo de 12 minutos no qual Esdras convoca bolsonaristas para o ato de 8 de janeiro. Na gravação, ele chama “soldados” para levar 2 milhões de pessoas ao DF e alerta: “Não é passeio”.

Esdras ficou conhecido ainda por chorar e espernear durante ação da Guarda Civil de Belo Horizonte (MG) para demonstar acampamento em um quartel do Exército. As pessoas acampadas no local protestavam contra o resultado das eleições de 2022, que deram a vitória presidencial a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em detrimento de Jair Bolsonaro (PL).

Ele desfilava pelo acampamento de Porsche e acabou sendo apelidado de playboy. Esdras também foi um dos representantes do movimento que bloqueou vias em Minas Gerais após a derrota de Bolsonaro. Ele teve mandado de prisão expedido, mas está foragido. A suspeita é que ele esteja em Miami, nos Estados Unidos.

*Com Metrópoles

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Tarcísio, quando ministro da Infraestrutura, rejeitou pedido de parceria de SP para duplicar Rio-Santos

Ex-governador João Doria discutiu com governo federal inclusão do trecho paulista da via na concessão da Dutra.

Segundo a Folha, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), optou por não participar dos planos e pedidos de parceria de seus antecessores para duplicar o trecho paulista da rodovia Rio-Santos quando comandava o Ministério da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL).

As obras de duplicação da via vão beneficiar o trecho fluminense, entre o Rio e Angra dos Reis, com apenas uma “adequação de capacidade” até Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.

Em sua gestão na Infraestrutura (de janeiro de 2019 a março de 2022), em assuntos relacionados ao litoral paulista, Tarcísio também foi alvo de críticas por travar os planos do Governo de São Paulo para construir uma ponte ligando Santos ao Guarujá.

Por outro lado, o então ministro apresentou como grandes feitos para a região as concessões de terminais do Porto de Santos e de um trecho menor da própria Rio-Santos, ofertado junto com a via Dutra.

O governador afirmou à Folha que não atuou no trecho paulista da Rio-Santos por problema de jurisdição, porque essa parte está sob responsabilidade do estado. Acrescentou que em “momento algum” deu a entender ao governo Doria que incluiria essa parte, argumentando que os estudos para a concessão das vias já vinham desde 2017, antes mesmo do início das gestões do tucano e de Bolsonaro.

A Rio-Santos foi duramente afetada pelas fortes chuvas do último fim de semana, que provocaram destruição em cidades do litoral paulista e deixaram pelo menos 48 mortos.

Tarcísio afirmou na segunda (20) que pode não ter sobrado rodovia em alguns trechos da Rio-Santos por causa do temporal.

Os pontos mais atingidos da rodovia ficam no trecho sob responsabilidade do governo estadual. A concessionária CCR Rio-SP, responsável por administrar o trecho federal, mais ao norte, do Rio até Ubatuba, chegou a interromper a circulação do tráfego por questão de segurança, mas depois liberou.

A duplicação de todo o trecho paulista da Rio-Santos começou a ser tratada nos primeiros dias dos governos Doria, em São Paulo, e Jair Bolsonaro, a nível federal.

O então governador e sua equipe se reuniram com o próprio Tarcísio e técnicos do Ministério da Infraestrutura, quando acordaram que fariam estudos para a duplicação da via.

O objetivo era que a concessão do trecho paulista fosse atrelada ao leilão da Dutra. No entanto, o governo federal se desvinculou dos planos paulistas e excluiu do processo o trecho estadual, que representa a maior parte da Rio-Santos em São Paulo.

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Romeu Zema e a explosão dos contratos sem licitação em Minas Gerais

Administração de Romeu Zema como governador de Minas Gerais tem explosão de contratos celebrados com dispensa de licitação.

Segundo o Metrópoles, o governo de Romeu Zema em Minas Gerais acumula uma explosão de contratos sem licitação. Ao longo de seus quatro primeiros anos como governador, o estado desembolsou R$ 9,6 bilhões em contratos na modalidade “dispensa de licitação”.

O valor representa 62% a mais na comparação com os quatro anos da gestão anterior, de Fernando Pimentel, que gastou R$ 5,9 bilhões em contratos do tipo.

O pico da gestão de Romeu Zema ocorreu em 2021, quando foram celebrados R$ 6,7 bilhões em contratos sem licitação. Procurado pela coluna, Zema se pronunciou por meio de nota enviada pela Secretaria de Planejamento.

Nela, o governo afirma que os dados apresentados no Portal da Transparência são “insuficientes para uma análise aprofundada sobre o tema”. Isso, alega, “por conta da autonomia administrativa de órgãos e entidades para a realização de processos licitatórios”.

O governo Zema afirma ainda que alguns fatores contribuíram para o crescimento dos contratos sem licitação. Entre eles, a decretação do estado de Calamidade Pública entre os anos de 2020 e 2021, decorrente da pandemia de Covid-19.

O governo mineiro cita também “a variação econômica dos preços e o aumento natural em decorrência da inflação no período da pandemia e flutuação de mercado”.

Quanto ao pico de 2021, a gestão Zema afirma que concentrou um gasto de R$ 4,2 bilhões com a empresa pública Minas Gerais Administração e Serviços S.A. O contrato, diz, foi para “prestação de serviços visando a continuidade do fluxo dos trabalhos executados no âmbito das atividades meio dos 46 órgãos e entidades do Estado por um período de 60 meses”.

O governo alega que “a contratação centralizada, por meio de um único contrato corporativo, gerou redução dos preços e maior racionalidade processual”.

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Com Felipe Neto e Manuela d’Ávila, governo cria grupo para combater discurso de ódio e extremismo

Com Felipe Neto e Manuela d’Ávila, governo cria grupo para combater discurso de ódio e extremismo.

Segundo O Globo, grupo deverá assessorar o ministro Silvio Almeida nas questões associadas ao discurso de ódio e ao extremismo, além de propor políticas públicas na área.

Na esteira dos ataques de 8 de janeiro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou nesta quarta-feira um grupo de trabalho para apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo e para propor políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.

O grupo será presidido por Manuela d’Ávila, que foi candidata a vice-presidente da República na chapa de Fernando Haddad (PT) em 2018. Farão parte do grupo cinco representantes do ministério e 24 da sociedade civil, entre eles: o youtuber Felipe Neto, voz de destaque na oposição ao governo de Jair Bolsonaro; a antropóloga Débora Diniz; e a jornalista Patrícia Campos Mello, que sofreu diversos ataques de Bolsonaro e seus simpatizantes.

A portaria assinada pelo ministro Silvio Almeida foi publicada no Diário Oficial da União e estabelece que o grupo terá duração de 180 dias e poderá ser prorrogado. Em sua primeira reunião, os membros definirão um calendário de trabalho e seus objetivos específicos. Ao final, os resultados serão apresentados ao ministro.

O grupo deverá assessorar Silvio Almeida nas questões associadas ao discurso de ódio e ao extremismo, além de realizar estudos para discutir as estratégias de combate e propor políticas públicas na área.

A advocacia-geral da União, e os ministérios da Educação, Igualdade Racial, Justiça, Mulheres, Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República poderão participar do grupo.

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Com o golpe de 2016, verbas para prevenção de desastres foram drasticamente reduzidas

amento para esse fim caiu de R$ 9,4 bilhões, em 2010, para apenas R$ 1,2 bilhão neste ano, o menor da série história. E era pra ser R$ 671 milhões, se não fosse negociação do governo Lula, que conseguiu aumentar em R$ 500 milhões.

– As verbas federais para a prevenção de desastres como os de São Sebastião e outras localidades no litoral norte de São Paulo neste final de semana foram reduzidas drasticamente a partir do golpe de 2016. Conforme levantamento da ONG Contas Abertas, em 2010, início da série histórica, foram destinados R$ 9,4 bilhões para essa finalidade. E chegou a R$ 11,5 bilhões em 2013. Em 2017, primeiro ano com orçamento aprovado no governo de Michel Temer, o montante caiu para R$ 2,8 bilhões. E em seu último ano de governo, deixou R$ 1,5 bilhão para o seu sucessor em 2019.

De lá para cá, os recursos continuaram ladeira abaixo, sendo praticamente zerados com Jair Bolsonaro (PL). Para 2020, deu uma ligeira melhorada, levando para R$ 2,3 bilhões. O que compensaria nos anos seguintes: R$ 1,4 bilhão em 2021, R$ 2,0 em 2022 e apenas R$ 1,2 bilhão para este ano. O menor da série histórica.

E era para ser bem menor que isso. A princípio, o projeto enviado ao Congresso pelo então governo de Jair Bolsonaro previa R$ 671,4 milhões para a prevenção de desastres. Mas o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negociou e conseguiu aumentar em R$ 500 milhões. A insuficiência do orçamento federal foi alertado pela equipe de transição.
2023, litoral norte de SP; 2022, BA, MG e Petrópolis (RJ)

O verão de 2022 foi marcado pelas enchentes na Bahia, Minas Gerais, Petrópolis e região metropolitana de São Paulo, com centenas de mortos e milhares de desabrigados. Neste ano, a história se repete no litoral norte paulista. O município mais castigado é São Sebastião. Já são 44 pessoas mortas, 49 desaparecidas e mais de 2,5 mil que perderam suas casas.

Segundo a ONG Contas Abertas, São Sebastião, Bertioga e Ilhabela, que declaram emergência neste carnaval, não receberam recurso federal para prevenção de desastres nos últimos três anos. O levantamento considera números até 19 de fevereiro deste ano.

“Todo ano sabemos que esse problema vai acontecer, sabemos a época que vai acontecer e até mesmo os locais onde isso vai acontecer, mas acaba se repetindo”, disse ao Estadão o economista Gil Castello Branco, do Contas Abertas. Ele próprio, e sua família, atingido pelas chuvas. “Esse filme nós conhecemos muito bem. Após as tragédias, as autoridades sobrevoam as áreas atingidas e prometem recursos emergenciais, mas no ano seguinte os fatos voltam a se repetir.”

Não faltarão recursos ao litoral norte, diz Simone Tebet

Segundo ele, há um descompasso entre governos

federal, estadual e municipal nas ações de prevenção aos efeitos das tempestades, que afetam sobretudo as pessoas mais vulneráveis. Ele citou um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que mostra que o apoio federal para a assistência e restabelecimento demoram a chegar em alguns municípios devido à burocracia. Esse estudo levou em conta a atuação do governo após chuvas intensas ocorridas após novembro de 2021 nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco.

Nesta segunda-feira (20), em entrevista no Guarujá, uma das cidades atingidas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, garantiu que o governo Lula está pronto para socorrer o litoral norte paulista e que não faltarão recursos.

O clima do Brasil mudou, diz cientista

“No Ministério da Integração, para essa área de programa, de defesa civil, tem algo em torno de R$ 579 milhões. Uma parte já foi empenhada, mas é início de ano e deve ter pelo menos R$ 400 milhões para atender o Brasil. Significa que lá na frente vai precisar repor para outros municípios e estados, mas já tem dinheiro”, disse a ministra.

As chuvas cada vez mais concentradas e intensas mostram que o clima mudou. É o que diz o climatologista Paulo Artaxo, integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “O clima do Brasil já mudou, o novo normal são essas chuvas cada vez mais concentradas e intensas”, disse ao Estadão. O cientista, que é um dos mais importantes de sua área em todo o mundo, defende a criação de um Programa Nacional de Adaptação às Mudanças Climáticas. E também uma maior atuação da defesa civil dos estados e municípios.

*Com RBA

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Bolsonaristas se mobilizam pelo Whatsapp e cobram soltura dos terroristas

Quase 45 dias depois dos atentados terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, seguidores de Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se mobilizar no WhatsApp. O movimento havia se esvaziado mediante a investigação e prisão dos bolsonaristas envolvidos na tentativa de golpe de estado do dia 8.

De acordo com o Estado de São Paulo, as mensagens, apoiadores de Bolsonaro divulgam mobilizações para protestos que revivem pautas antigas – como voto impresso e desconfiança das urnas. Mas há também um novo movimento em curso: a cobrança de ações em defesa dos presos após as invasões do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos disseminados nas redes sociais já começaram a ser reproduzidos em discursos de deputados na Câmara.

Levantamento feito pelo Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Culturas Políticas e Economia da Colaboração da Universidade Federal Fluminense (Colab/UFF), a pedido do Estadão, mostra que os disparos de mensagens voltaram a ganhar força em fevereiro. O Comunidades, recurso lançado pelo WhatsApp, pode explicar o crescimento. A atualização criou uma espécie de “supergrupo”, que tem potencial para agregar vários grupos em um único espaço.

Se antes o limite era de 256 pessoas, agora uma comunidade pode ter milhares de usuários, o que aumenta significativamente a abrangência de um conteúdo. O WhatsApp planejava lançar o canal no ano passado, mas recuou por causa de possíveis impactos nas eleições. O grupo de avisos funciona como um “megafone” – no espaço, apenas os administradores podem publicar.

“O WhatsApp tem sido uma das poucas plataformas de mensagens a se aprimorar para conter viralidade no aplicativo e prestigiar as interações significativas entre as pessoas”, disse a empresa ao Estadão.

Se cada integrante de um canal espalhar uma mensagem para outro grupo, o alcance pode chegar a 25 milhões de pessoas. “Mesmo que você não lide com o número máximo, o impacto já é suficiente, considerando que cada um desses usuários está envolvido em outros grupos que não são, necessariamente, engajados politicamente”, disse o pesquisador da UFF Viktor Chagas.

Vandalismo

O Colab/UFF coletou 141 mil mensagens de 15 grupos de WhatsApp ligados a cinco diferentes comunidades, de 31 de outubro a 15 de fevereiro. O pico de postagens ocorreu em 11 de janeiro, três dias após os atos de vandalismo em Brasília. O principal assunto foi a prisão dos extremistas. Antes do carnaval, o tema voltou a circular nos grupos bolsonaristas.

Uma mensagem em diferentes grupos diz que está sendo feita “enorme movimentação” com o objetivo de reunir pessoas para pedir a demissão de todos os integrantes do Legislativo e do Judiciário. “A exemplo do que antecedeu a Revolução Francesa, o terceiro Estado (povo esclarecido) clama por justiça”, afirma o texto, que convoca para um ato, em abril, a favor do voto impresso.

Outro vídeo mostra manifestantes em Porto Alegre. Eles pedem a soltura dos “inocentes” presos em Brasília, além de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para responsabilizar o governo, na figura do ministro da Justiça, Flávio Dino. A alegação é a de que Dino teria conhecimento prévio do plano e facilitou a invasão dos prédios dos três Poderes. “Onde estão os direitos humanos?”, questiona um apoiador de Bolsonaro.

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Lula e a máxima de que a palavra convence e o exemplo arrasta

A reação da grande mídia com a pronta ação de Lula na tragédia do litoral norte de São Paulo, seguiu a lógica. Coisa rara nesse país de inversão de valores.

Na opinião pública, foi praticamente unânime que Lula agiu como deve agir um chefe de Estado, sobretudo depois do país sofrer tanto com o negaciosionismo de um psicopata com ideia fixa pela morte.

Os brasileiros estão em compasso de espera pela condenação e prisão do genocida. Crimes para isso, não faltam e se acumulam.

Qualquer criminalista, minimamente sério, sabe que o fascista não terá como sair disso impune.

O fato é que Lula, que já tem a característica de agir em prol dos necessitados, ir pessoalmente no local da tragédia oferecer ajuda do governo federal aos prefeitos e ao governador, foi, sem sombra de dúvida, um passo a mais para construir uma nova liga social que contemple a união nacional.

Ou seja, Lula fez tudo de forma inversa à que o demoníaco ex-presidente praticou durante seus quatro anos trágicos de mandato.

Mas Lula foi apenas o Lula de sempre. Aquele que arrasta pelo exemplo.

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