Ex-chanceler minimiza importância de Bolsonaro para Donald Trump e alerta para desafios da soberania brasileira diante das big techs.
O assessor especial da Presidência da República e um dos mais respeitados diplomatas brasileiros, o ex-chanceler Celso Amorim, afirmou que Jair Bolsonaro perdeu relevância no cenário internacional, especialmente para o governo de Donald Trump.
A declaração foi .
dada em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, publicada neste sábado (22), em um momento crítico para o ex-presidente brasileiro, que pode se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima terça-feira.
Amorim avaliou que, há alguns anos, ter um governo de extrema direita no Brasil era relevante dentro da geopolítica internacional, mas que o contexto atual é outro.
“O Bolsonaro ficou pequeno diante das grandes questões do mundo hoje”, comentou o ex-chanceler.
Ele explicou que Trump respeita o poder e aqueles que demonstram força e influência, citando sua relação com líderes como Vladimir Putin e Xi Jinping.
“Trump respeita o poder. Pessoas que são capazes de agir. Ele acaba de dizer que gosta do Putin. E pode até não gostar, mas ele respeita o Putin. Respeita o Xi Jinping”, afirmou Amorim.
No entanto, ao analisar a relação de Trump com Bolsonaro, Amorim sugere que o brasileiro não tem o mesmo peso e não é levado a sério por Trump.
“Agora, se ficar lá querendo adular, como fizeram o [Volodimir] Zelenski e alguns europeus, ele não respeita”, completou.
Big Techs e a soberania nacional Outro tema abordado por Amorim foi a disputa entre big techs e o Estado brasileiro. O ministro do STF Alexandre de Moraes tem alertado para os riscos que essas empresas representam ao desrespeitarem a jurisdição de países fora dos Estados Unidos, adotando uma postura de “tudo ou nada” diante das regulamentações nacionais.
Para Amorim, esse embate reflete o avanço da extraterritorialidade das leis estadunidenses e o poder que as gigantes da tecnologia exercem na economia e na política dos EUA.
“Os americanos sempre tiveram essa visão da extraterritorialidade da lei americana. Mas agora eles têm a possibilidade técnica para efetivar isso”, afirmou.
Ele citou a posse de Trump, que contou com a presença de figuras como Elon Musk, para exemplificar a proximidade entre o governo norte-americano e as grandes empresas de tecnologia.
“São egos muito grandes ali. Eu acho que vai acabar havendo uma diferença entre as big techs, que têm um interesse puramente econômico, e a política”, ponderou o diplomata.
Amorim também observou que as big techs estão começando a compreender que o Brasil não abrirá mão de sua soberania e que, se quiserem atuar no país, deverão seguir as regras estabelecidas pelo governo brasileiro. Com Forum.
Ex-presidente do Brasil e mandatário afastado da Coreia do Sul usaram táticas tradicionais da extrema direita, como discursos de confrontação e ódio, para promover golpes de Estado, avaliam analistas.
Quando o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), junto com 33 de seus aliados, por um plano que pretendia romper a ordem democrática do país e impor um golpe de Estado, a imprensa sul-coreana se deparou com uma espécie de déjà vu. Jornais tradicionais como Kyunghyang e Hankook Ilbo referiram-se ao político como “o Yoon Suk Yeol brasileiro”.
O político que foi o principal adversário de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022 encara, na próxima terça-feira (25/03), o início do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá se ele se torna réu, em uma situação que se assemelha ao que vive o mandatário asiático, afastado do cargo, no outro lado do mundo.
Em ambos os cenários, existe um ponto em comum: a tentativa fracassada de golpe.
Embora Yoon tenha recentemente sido solto da prisão por uma decisão do Tribunal Distrital de Seul, onde pemaneceu após ser acusado de pelos crimes de insurreição e abuso de poder no âmbito da decretação da lei marcial, em 3 de dezembro de 2024, ele segue aguardando o julgamento do Tribunal Constitucional, que analisa um pedido de impeachment aprovado na Assembleia Nacional. A expectativa é de um desfecho sobre este caso durante esta semana.
No caso brasileiro, uma denúncia de 272 páginas foi apresentada pelo procurador-geral Paulo Gonet em 18 de fevereiro detalhando as articulações de Bolsonaro e de seus aliados, as quais teriam tido seu início em meados de março de 2022, sete meses antes das eleições presidenciais daquele ano – nas quais o então candidato à reeleição seria derrotado por Lula.
O documento conclui que o ex-presidente tentou impor um golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito, a partir da conformação de uma organização criminosa, e outros crimes que, juridicamente falando, levariam a uma pena altíssima.
Não é mera coincidência que duas lideranças políticas que compartilham do mesmo viés ideológico foram equiparadas, apesar das diferenças contextuais. Chamam a atenção algumas das estratégias que foram usadas por ambos para a execução de seus respectivos planos. Em especial, as alegações de fraude eleitoral e o fomento de um sentimento contrário a uma suposta ameaça comunista.
‘Presidencialismo da confrontação’ Os dois líderes usaram alegações de irregularidades nas urnas eletrônicas para questionar a legitimidade dos processos eleitorais. A denúncia da PGR menciona algumas datas em que Bolsonaro teria atacado o sistema de votação para se blindar de uma possível vitória eleitoral de Lula.
Em 29 de julho de 2022, pouco antes do pleito, o ex-presidente fez uma transmissão ao vivo das dependências do Palácio do Planalto, em Brasília, criticando o funcionamento das urnas. Em 10 de agosto daquele ano, mesmo com a decisão da Câmara de manter a votação digital, o ultradireitista insistiu em atacar o sistema. Um ano antes, nas manifestações de 7 de setembro de 2021, na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro fez um discurso no qual “deu a conhecer seu propósito de não mais se submeter às deliberações provenientes da Suprema Corte, confiado no apoio que teria das Forças Armadas”, segundo o documento.
Com a aproximação das eleições presidenciais, os ataques ao sistema de votação foram intensificados, com acusações infundadas sobre supostas vulnerabilidades das urnas e fraude eleitoral.
“Bolsonaro começou atacando a velha política e ela foi encarnada na figura do Rodrigo Maia, [então] presidente da Câmara. Depois passou a atacar os jornalistas, a mídia tradicional, cientistas, intelectuais, professores, universidades, até que veio uma pandemia. E nessa pandemia, Bolsonaro foca esse presidencialismo de confrontação atacando a ciência”, explicou.
Superada a pandemia, o especialista aponta que Bolsonaro passa a atacar “com muita força” o sistema eleitoral e os ministros do STF.
“O sentido de vida do bolsonarismo no espectro político é o confronto, é o constante ataque. Se formos ver, de uma maneira paralela, o [estrategista norte-americano] Steve Bannon acabou fazendo com que o [presidente dos Estados Unidos Donald] Trump usasse a mesma tática, que é a ideia de inundar o debate público com questões que geram comportamentos e sentimentos de estranheza, de ódio, de repulsa, porque a extrema direita sabe que esses elementos que mobilizam os sentimentos ganham tração e compartilhamento, especialmente nas redes sociais”, afirmou.
Construção de inimigos Durante os dois anos em que Bolsonaro e Trump coincidiram em seus mandatos (2020 e 2021), o brasileiro adotou uma política externa alinhada à do republicano. Aproveitou, ainda, para se aproximar de outros líderes conservadores, como por exemplo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que anos depois seria responsável pelo massacre na Faixa de Gaza.
Nesse contexto, Bolsonaro seguiu um discurso crítico aos governos de esquerda, principalmente da América Latina, confrontando o “comunismo” de nações como Venezuela e Cuba.
De acordo com Prando, é da natureza da extrema direita a necessidade de “construir inimigos”.
“Esse inimigo pode ser o estrangeiro, o jornalista, o intelectual ou, muitas vezes, o comunismo, os progressistas […] Tudo isso faz parte de uma estratégia muito bem delimitada, compartilhada e utilizada com bastante eficiência por vários líderes da extrema direita mundial. E Jair Bolsonaro, entre outros, utiliza muito desta técnica”, afirma.
Na capital paulista, no entanto, o golpista pretende reunir apoio ao pedido de anistia, junto ao Parlamento. A mensagem, no entanto, ocorre diante a expectativa de que ele se torne réu no julgamento marcado para o dia 26 de março.
Líder o golpe fracassado em 8 de Janeiro e alvo de um julgamento que se inicia nesta terça-feira com o poder de torná-lo réu, diante o Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), em uma noite de insônia, convocou nesta madrugada em suas redes sociais, um ato político na Avenida Paulista, para o dia 6 de abril. O último, na Avenida Atlântica, em Copacabana – Zona Sul do Rio de Janeiro – no domingo passado, foi um fiasco de público.
Na capital paulista, no entanto, o líder da tentativa de golpe pretende reunir apoio ao pedido de anistia, junto ao Parlamento. A mensagem, no entanto, ocorre diante a expectativa de que ele se torne réu no julgamento marcado para o dia 26 de março. Bolsonaro é acusado de liderar a trama golpista que tentou subverter a ordem constitucional e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na mensagem publicada às altas horas, Bolsonaro afirma que “o que está acontecendo em nosso país é inaceitável e precisa chegar ao fim” e acusa o ministro Alexandre de Moraes, do STF, de “ultrapassar todos os limites”.
Vítimas “Em nome da vingança política, pessoas humildes estão sendo massacradas e humilhadas pelo Estado brasileiro. É chegada a hora de dar um basta nisso e trazer paz para o nosso país com a anistia”, escreveu. Ao longo do texto, Bolsonaro não menciona diretamente os ataques às sedes dos Três Poderes, mas trata os manifestantes já condenados por atos golpistas como vítimas de um Estado “persecutório”.
A convocação do ato ocorre num momento de crescente pressão judicial sobre o ex-mandatário, que é alvo de múltiplas investigações, incluindo a que apura a liderança de Bolsonaro e outros envolvidos no golpe de Estado, revelada pela Polícia Federal (PF), em fevereiro. Segundo o inquérito em curso, Bolsonaro teria liderado um grupo que planejou manter-se no poder mesmo após a derrota eleitoral, por meio de medidas como um decreto de estado de sítio baseado em falsas denúncias de fraude nas urnas.
Na publicação, Bolsonaro afirma que “a pauta da anistia está avançando no Congresso com o apoio crescente de parlamentares e partidos”, mas que agora “a bola está com a gente”. Ele convoca os apoiadores a “mostrar para aqueles que ainda estão indecisos que essa pauta é urgente e reflete a vontade da maioria dos brasileiros”.
Ao convocar o ato, movido pelo medo de passar um longo tempo na cadeia, Bolsonaro usa a estratégia de tensionamento institucional, aplicado de forma recorrente ao longo de sua trajetória política. O momento atual, no entanto, encontra-se no contexto de um avanço significativo das investigações e possível responsabilização penal, diz o Correio do Brasil.
Julgamento A partir das 9h30 desta terça-feira, o STF inicia o julgamento que poderá transformar Bolsonaro e sete de seus aliados em réus por crimes relacionados ao golpe de Estado fracassado no 8/1. Um esquema especial foi preparado pela Corte para enfrentar a gravidade do caso, considerado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) uma das mais graves ameaças já feitas ao Estado democrático de direito no país desde a redemocratização.
Ex-presidente e sete aliados podem virar réus caso a Primeira Turma da Corte aceite a acusação apresentada pela PGR.
Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR), deu origem a uma tentativa de golpe, o Supremo Tribunal Federal (STF) começará na terça-feira a decidir se aceita tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados réus por tentarem se manter no poder após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro de 2022.
Para isso, a Corte preparou um esquema especial, que inclui segurança reforçada, transmissão da TV Justiça e até precauções contra ciberataques. O planejamento diferenciado ocorreu desde a convocação de três sessões extraordinárias, duas delas de manhã, para analisar o caso.
Um plano de segurança foi elaborado em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Haverá um policiamento reforçado e um controle de acesso mais rigoroso. O reforço também ocorre na segurança digital, contra eventuais ataques hackers.
Outro diferencial é a transmissão da TV Justiça — que é regra no plenário, mas só acontece nas turmas em casos excepcionais. Além disso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, irá fazer pessoalmente a sustentação oral, função que nas turmas geralmente fica com subprocuradores.
O QUE SERÁ JULGADO? A Primeira Turma do STF vai decidir se aceita abrir uma ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentar dar um golpe de Estado no país.
QUANDO? Terça-feira, a partir das 9h30. A previsão é que o julgamento dure o dia inteiro e, se for preciso, continue na quarta-feira, no mesmo horário.
QUAIS SÃO OS CRIMES? Os oito denunciados são acusados pela PGR de cometerem os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
ONDE? O julgamento do caso acontecerá no plenário da Primeira Turma do STF, que fica em um prédio anexo à sede do STF, na Praça dos Três Poderes.
PASSO A PASSO DO JULGAMENTO O julgamento começa com a leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes. Depois, quem vai se manifestar é o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Na sequência, será a vez das defesas dos acusados. Em seguida, os ministros vão se posicionar se aceitam a denúncia, ou seja, se defendem que os acusados virem réus, ou se vão rejeitá-la. A ordem de votos é a seguinte: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada dia 19 de março foi feita sob encomenda para fabricar um cenário de fim de mundo do governo, detonar Lula e Haddad e sinalizar a adesão do rentismo e sua mídia à candidatura de Tarcísio de Freitas em 2026.
Do ponto de vista metodológico, é no mínimo desonesto considerar referido levantamento como uma pesquisa de opinião pública.
Isso porque os dados foram obtidos junto a “106 dos maiores agentes do mercado financeiro em São Paulo e Rio de Janeiro”, explica o diretor da Quaest Felipe Nunes.
A ridícula amostra de 106 entrevistados –coletda em apenas dois estados do país– “foi extraída usando bootstrap, considerando o universo de 3.256 agentes de mercado listados no universo de fundos, gestoras, asset management e family offices”, ele explica.
Ou seja, uma “nano-amostra” selecionada dentro do micro-circuito restrito e fechado dos donos das finanças.
A Quaest tomou uma partícula do “universo de 3.256 agentes de mercado” que gerem fundos financeiros milionários e bilionários como expressão de uma totalidade nacional capaz de representar a opinião cabal da sociedade sobre o governo.
Nem precisaria se realizar uma pesquisa para descobrir o que essa turma da bufunfa pensa a respeito do governo e suas políticas distributivas. Seria tão desnecessário quanto entrevistar os diretores do Sport Clube Internacional de Porto Alegre para saber o que eles pensam sobre o rival Grêmio.
A “pesquisa” Genial/Quaest integra o arsenal do jornalismo de guerra das oligarquias dominantes e sua mídia hegemônica contra o governo.
A divulgação deste levantamento se dá no contexto de publicação de inúmeras pesquisas nos últimos meses, realizadas em ritmo frenético para sedimentar cotidianamente no imaginário popular o falso sentimento de queda definitiva e irreversível da popularidade do Lula.
Uma holding registrada nos EUA em nome de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tem seu endereço em uma residência, na cidade de Arlington, Texas. Dados oficiais do registro do estado norte-americano apontam que a Braz Global Holding tem apenas três sócios, entre eles, o filho do ex-presidente indiciado, Jair Bolsonaro (PL) Abrir uma empresa holding nos EUA é legal, inclusive para estrangeiros.
A região do registro da empresa é a mesma de onde Eduardo Bolsonaro tem feito suas lives e fotos desde que decidiu deixar o Brasil.
Em recente entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele indicou que estava naquele momento em Dallas, também no Texas. Mas tem evitado anunciar onde fixará residência no país
A abertura da empresa, em março de 2023, ocorreu quando Jair Bolsonaro estava nos EUA, depois de ser derrotado nas eleições presidenciais de 2022.
A holding tem mais dois sócios. Um deles é André Porciuncula Esteves, que, no registro da holding, aparece no mesmo endereço de Eduardo Bolsonaro. Esteves teve um cargo no governo do pai do deputado.
Ele ainda ocupou, por alguns meses, a Secretária de Fomento e Incentivos da Cultura no governo Bolsonaro. Era ele quem administrava, por exemplo, os recursos da lei Rouanet. O incentivo, atacado pelo bolsonarismo, teve um incremento durante sua gestão.
Numa postagem nas redes sociais, o deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) destacou como, durante a gestão da lei Rouanet pelo sócio de Eduardo, o valor de captação saltou R$ 600 milhões.
Antes de entrar para o governo, Esteves era policial militar na Bahia. O mesmo Esteves é ligado ao Liber Group Brasil, que tem Paulo Generoso com um dos sócios. Generoso é, justamente, o outro sócio de Eduardo Bolsonaro em sua holding no Texas.
Segundo reportagem exclusiva da Agência Pública e também publicada pelo UOL de 2023, é em sua residência que está registrada a holding com o filho do ex-presidente. Naquele momento, Eduardo se recusou a comentar sobre a empresa aberta nos EUA.
No mesmo endereço, está também registrada a empresa Liber Group Brasil, sem a presença oficial de Eduardo Bolsonaro, mas com os outros dois sócios que aparecem na Braz Global Holding.
Generoso é um dos fundadores do Movimento República de Curitiba, criada em 2016 para apoiar a Operação Lava Jato. Ele teve suas contas nas redes sociais suspensas por disseminação de desinformação.
Renda média de morador de Arlington é de quase R$ 500 mil
Um levantamento realizado pelo UOL com dados oficiais do estado do Texas indicam que um morador de Arlington tem uma renda média de US$ 73 mil por ano, ou R$ 418 mil.
Em média, o aluguel de um apartamento com dois quartos na cidade sai por US$ 1.500 (R$ 8.600). Já uma casa com as mesmas proporções estaria avaliada, em média, em US$ 351 mil, cerca de R$ 2 milhões.
Para viver confortavelmente em Arlington, um adulto solteiro sem dependentes deve ganhar um salário anual de cerca de US$ 52 mil (R$ 298 mil). Além de moradia, a estimativa é de que o indivíduo gaste US$ 7.500 (R$ 43 mil) em mantimentos e US$ 12 mil (R$ 69 mil) em serviços.
Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votaram para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a cinco anos e três meses de prisão, a ser cumprida em regime semiaberto, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. A informação consta em reportagem do O Globo, que ressalta que o julgamento ocorre no Plenário Virtual da Corte, com encerramento previsto para o dia 28 de março.
O relator do processo, ministro Gilmar Mendes, sugeriu a pena e defendeu ainda a perda do mandato da parlamentar, o que só aconteceria ao fim do processo, após não haver mais recursos pendentes. Seguiram o voto do relator os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Mendes argumentou que “o porte de arma de fogo para defesa pessoal não se presta a autorizar que a portadora persiga outras pessoas em via pública com sua arma de fogo, ainda que supostos criminosos”.
Em seu posicionamento, Flávio Dino afirmou que as provas colhidas ao longo do processo “não deixam dúvida” quanto à autoria dos crimes. Segundo ele, “no que se refere ao mérito da ação penal, cumpre destacar, de início, que a própria acusada reconhece a veracidade dos fatos narrados na denúncia”. O ministro classificou de “contradição insanável” um parlamentar ameaçar um cidadão “como se estivesse acima do cidadão ao ponto de sujeitá-lo com uma arma de fogo, em risco objetivo de perder a sua vida”.
A ministra Cármen Lúcia enfatizou, em seu voto, que “em momento algum, comprovou-se a presença de indícios de que o ofendido estivesse armado”. Para ela, a alegação de Zambelli de que teria considerado o homem perseguido como uma pessoa em posse de arma não se sustenta. “Não se trata de mera impressão, mas de comprovação objetiva: não havia qualquer arma com o ofendido”, completou.
Já Alexandre de Moraes destacou que “é grave a conduta de, em meio a mera discussão de cunho político-eleitoral, efetuar o saque de uma arma de fogo, perseguindo terceiros na via pública”. Ele apontou que o episódio, ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022, apresentou “um elevado grau de reprovabilidade”, pois não havia qualquer indicativo de perigo imediato à integridade física de Zambelli ou de terceiros.
Em nota, Carla Zambelli disse ter “total confiança na Justiça” e acredita que, “com o esclarecimento completo dos fatos”, sua inocência será comprovada. O advogado da deputada, Daniel Bialski, lamentou não ter podido realizar sustentação oral de forma presencial e disse haver “equívocos” nas premissas usadas no voto do relator. O processo segue no Plenário Virtual do STF porque sua tramitação começou antes da mudança no regimento da Corte, que desloca ações penais mais recentes para as turmas.
“Brasil Paralelo” é um daqueles braços do fascismo que está cada dia mais agressivo no mundo.
Aqui no Brasil, assim como a elite econômica, esse fascismo paralelo é perfeitamente jeca.
É uma espécie de MBL 2.0
Essa gente é a mesma que reclama da baixa qualidade da mão de obra por falta de educação, mas é contra os investimentos do governo em educação.
Esse é somente um dos pequenos enfeites que o fascismo nativo usa para produzir furúnculos no corpo cultural do país.
O motivo, todos sabem. Neoliberalismo como doutrina de e lucro em tudo como atividade fim do ser humano.
Agora, o tal de Brasil Paralelo espirra esse clássico do pensamento reacionário. O objetivo central é mudar a história do Brasil nas escolas e criar uma fábula de relevo fascista que negue a história real do país.
O nome disso é lombriga intelectual.
É um tipo de verme que dá em cabeça de gado.
A eletrização de tal movimento se dá em produções de vídeos, patrocinado por alguém sem nome e rosto, mas com interesses ainda mais escusos.
A direita tradicional, que abriu as portas do inferno bolsonarista, é parte desse projeto manipulador.
A Jovem Pan não estaria metida nisso se não fosse algo contra a informação e formação de jovens brasileiros.
Essa gente do tal Brasil Paralelo acredita que, se deformar a história do Brasil, dará voz imperial ao neofascismo e, logicamente, ao neoliberalismo fundamentalista.
Filho do ex-comandante também atua em empresa com contratos milionários com a Aeronáutica.
A relação entre as Forças Armadas e a indústria da defesa voltou ao centro do debate com a movimentação do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, para a Airbus. Durante sua gestão na Força Aérea Brasileira (FAB), contratos foram firmados com a empresa europeia, incluindo a conversão de aeronaves A330 para a versão KC-30 MRTT, um projeto avaliado em centenas de milhões de reais.
Pouco tempo após deixar o cargo, em janeiro de 2023, Baptista Júnior assumiu, em novembro do mesmo ano, uma posição na Airbus como Senior Advisor for Strategy, o que levanta questionamentos sobre a influência de militares da reserva na aprovação de contratos e a falta de regulamentação clara para evitar situações que possam comprometer a transparência na administração pública, criando episódios conhecidos como “portas giratórias”.
O caso não se restringe ao ex-comandante. Seu filho, Bruno Baptista, trabalha na AEL Sistemas, uma empresa que mantém contratos milionários com a FAB. A AEL atua na área de tecnologia militar e é responsável por projetos como a comunicação segura entre aeronaves e o desenvolvimento da frota de drones RQ-900.
Apenas durante o governo Bolsonaro, a AEL recebeu mais de R$ 300 milhões em contratos, valor que corresponde a mais da metade de tudo o que a empresa faturou com o governo federal nos últimos dez anos. Além disso, a empresa foi impulsionada com investimentos diretos em equipamentos militares de última geração, consolidando-se como uma fornecedora estratégica para as Forças Armadas.
O que é porta giratória? A chamada “porta giratória” acontece quando uma pessoa que ocupava um cargo público passa a trabalhar em uma empresa privada que se beneficiou de suas decisões enquanto ele estava no governo. Isso pode gerar favorecimentos, conflitos de interesse e o uso indevido de informações privilegiadas.
No Brasil, a lei prevê um período de quarentena para evitar que ex-gestores assumam cargos imediatamente em empresas que possam ter sido beneficiadas por suas decisões. No entanto, a eficácia dessas normas é frequentemente questionada, especialmente quando se trata de setores estratégicos, como defesa e segurança nacional.
No caso de Baptista Júnior, a situação se encaixa nesse padrão. Durante seu tempo como comandante da Aeronáutica, a Airbus fechou contratos importantes com a FAB, incluindo a conversão de aeronaves para transporte militar e o fornecimento de suporte logístico.
Após deixar o comando em janeiro de 2023, ele foi trabalhar justamente na Airbus em novembro do mesmo ano, levantando suspeitas sobre a transparência dessas negociações e se houve algum tipo de favorecimento à empresa antes de sua saída. O fato de a Airbus ter recebido contratos de grande porte durante sua gestão reforça a necessidade de um escrutínio mais detalhado sobre essas movimentações.
Fábrica da Airbus na Inglaterra
A relação entre as Forças Armadas e a indústria da defesa voltou ao centro do debate com a movimentação do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, para a Airbus. Durante sua gestão na Força Aérea Brasileira (FAB), contratos foram firmados com a empresa europeia, incluindo a conversão de aeronaves A330 para a versão KC-30 MRTT, um projeto avaliado em centenas de milhões de reais.
Pouco tempo após deixar o cargo, em janeiro de 2023, Baptista Júnior assumiu, em novembro do mesmo ano, uma posição na Airbus como Senior Advisor for Strategy, o que levanta questionamentos sobre a influência de militares da reserva na aprovação de contratos e a falta de regulamentação clara para evitar situações que possam comprometer a transparência na administração pública, criando episódios conhecidos como “portas giratórias”.
O caso não se restringe ao ex-comandante. Seu filho, Bruno Baptista, trabalha na AEL Sistemas, uma empresa que mantém contratos milionários com a FAB. A AEL atua na área de tecnologia militar e é responsável por projetos como a comunicação segura entre aeronaves e o desenvolvimento da frota de drones RQ-900.
Apenas durante o governo Bolsonaro, a AEL recebeu mais de R$ 300 milhões em contratos, valor que corresponde a mais da metade de tudo o que a empresa faturou com o governo federal nos últimos dez anos. Além disso, a empresa foi impulsionada com investimentos diretos em equipamentos militares de última geração, consolidando-se como uma fornecedora estratégica para as Forças Armadas.
O que é porta giratória? A chamada “porta giratória” acontece quando uma pessoa que ocupava um cargo público passa a trabalhar em uma empresa privada que se beneficiou de suas decisões enquanto ele estava no governo. Isso pode gerar favorecimentos, conflitos de interesse e o uso indevido de informações privilegiadas.
No Brasil, a lei prevê um período de quarentena para evitar que ex-gestores assumam cargos imediatamente em empresas que possam ter sido beneficiadas por suas decisões. No entanto, a eficácia dessas normas é frequentemente questionada, especialmente quando se trata de setores estratégicos, como defesa e segurança nacional.
No caso de Baptista Júnior, a situação se encaixa nesse padrão. Durante seu tempo como comandante da Aeronáutica, a Airbus fechou contratos importantes com a FAB, incluindo a conversão de aeronaves para transporte militar e o fornecimento de suporte logístico.
Após deixar o comando em janeiro de 2023, ele foi trabalhar justamente na Airbus em novembro do mesmo ano, levantando suspeitas sobre a transparência dessas negociações e se houve algum tipo de favorecimento à empresa antes de sua saída. O fato de a Airbus ter recebido contratos de grande porte durante sua gestão reforça a necessidade de um escrutínio mais detalhado sobre essas movimentações.
O papel da AEL Sistemas A AEL Sistemas, onde o filho do ex-comandante trabalha, também tem uma relação próxima com a FAB. A empresa é fornecedora de sistemas de comunicação e vigilância usados pelas Forças Armadas. Reportagens apontam que a AEL recebeu um grande volume de contratos federais, especialmente durante o governo Bolsonaro, e continua sendo uma das principais beneficiadas pelo setor de defesa.
Além dos contratos já conhecidos, a empresa participa de projetos estratégicos para modernização das forças militares brasileiras, como o desenvolvimento de novos sistemas de controle para aeronaves e sistemas avançados de comunicação digital para o Exército.
Especialistas afirmam que esse tipo de relação entre militares da reserva e fornecedores do governo pode comprometer a transparência dos contratos públicos.
“Se um comandante assina contratos milionários com uma empresa e depois vai trabalhar para ela, como garantir que essas negociações foram feitas sem benefícios indevidos?”, questiona um especialista em governança pública. Segundo ele, a falta de fiscalização mais rígida e de regras claras facilita que acordos desse tipo ocorram sem qualquer sanção.
O que pode mudar? A falta de regras claras para militares que deixam cargos estratégicos e vão para a iniciativa privada é um dos principais problemas apontados por analistas. Ao contrário de outros servidores públicos, oficiais de alta patente que se aposentam não enfrentam muitas restrições para atuar no setor privado, o que facilita a prática da porta giratória.
No Brasil, a legislação vigente exige quarentena de apenas seis meses para alguns casos, o que, na prática, não impede oficiais da reserva assumam rapidamente funções em empresas beneficiadas por suas decisões.
No Congresso, há discussões sobre a necessidade de ampliar as regras de quarentena e criar mecanismos mais rigorosos de fiscalização. Em outros países, como nos Estados Unidos e na União Europeia, há normas mais rígidas para evitar que militares da reserva e ex-membros do governo assumam cargos em empresas privadas que possuem contratos diretos com o setor público.
Nos Estados Unidos, por exemplo, militares da reserva de alto escalão enfrentam restrições para atuar em empresas de defesa por pelo menos dois anos, além de terem que passar por um processo de aprovação caso queiram ocupar cargos estratégicos.
Enquanto isso, Airbus e AEL Sistemas seguem como fornecedoras estratégicas da FAB. O caso reforça a necessidade de maior fiscalização e transparência na relação entre as Forças Armadas e empresas do setor de defesa. Sem mecanismos eficazes de controle, situações como essa podem se repetir, comprometendo a confiança na administração pública e nos contratos militares.
A falta de uma legislação mais rígida para ex-militares pode abrir brechas para que essa relação próxima entre oficiais da reserva e empresas privadas continue acontecendo sem qualquer restrição.
Não! Malafaia não chorou ao descobrir que o presidente do partido de Tarcísio não apoia anistia.
Malafaia não se expôs ao ridículo com seu choro fake pelo fracasso de Bolsonaro no último domingo em Copacabana, por achar que teria 400 mil pessoas quando só deu 18 mil, enquanto Malafaia apostou em 1 milhão,
Malafaia fez beicinho por algo muito mais caro a ele, o seu fracasso pessoal na manifestação de domingo que flopou, já que ele arrotou aos quatro cantos que, junto com Bolsonaro, arrebanharia 1 milhão de “patriotas”, mas não deu 1% de seu palavrório.
Isso significa um tombo político de Malafaia dentro de seu reduto no mundo da picaretagem evangélica.
Isso não é pouca coisa.
Então, Malafaia, não querendo se confessar derrotado dentro de seu próprio quintal, jogou no ar que descobriu que o presidente do partido de Tarcísio não apoia a anistia.
O sujeito não economiza no quesito gritaria. Vendo que seu chão está mole no universo dos pastores charlatães, a luz amarela acendeu para ele.
O impostor sentiu o tranco e quis compartilhar a ideia de que estava preocupado com a anistia de Bolsonaro quando, na verdade, quer se cacifar na direita, porém, seu rebanho virou as costas para ele, revelando que não tem 1% da força que imaginava ter nesse universo evangélico.
Simples assim.
O resto é teatro do estrambótico bufão que precisava comentar o fracasso e não queria admitir sua falência política onde um dia já foi rei.