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Técnicos de Biden não compram versão do Brasil sobre esforços na Amazônia

Técnicos da administração de Joe Biden adotaram cautela e não se deixaram convencer com a versão do Brasil de que o governo de Jair Bolsonaro está lidando de forma eficiente com o desmatamento no país. Nesta quarta-feira, o representante de Joe Biden para assuntos climáticos, John Kerry, manteve uma primeira reunião virtual com os ministros brasileiros Ernesto Araújo e Ricardo Salles.

No evento, de pouco mais de 40 minutos, o governo brasileiro insistiu em repetir seu mantra adotado nos últimos meses: o Brasil está disposto a cumprir suas metas ambientais e reduzir o desmatamento. Mas, para isso, precisa de recursos e de apoio internacional.

Em outras palavras: o Brasil fará sua parte se contar com dinheiro da Casa Branca e de outros atores estrangeiros.

Esse recado passado à equipe de Biden havia sido o mesmo que o Planalto usou nas reuniões do Fórum Econômico Mundial, neste ano. O governo brasileiro indicou que, diante da recessão e dos gastos com a pandemia, teria sérias dificuldades para manter o orçamento para a proteção ambiental. A solução, portanto, teria de passar por recursos externos.

Em janeiro, o vice-presidente Hamilton Mourão criticou no evento de Davos o fato de que a comunidade internacional, apesar da pressão, não estar ampliando financiamento para operações na Amazônia para lidar com o desmatamento e proteger a biodiversidade. Segundo ele, depois da pandemia, governos não terão recursos para destinar para a região e o setor privado terá de ampliar sua participação. “Apesar de o interesse internacional no status da Amazônia ter aumentado de forma importante, o mesmo não pode ser dito da cooperação financeira e técnica internacional”, disse o vice-presidente. “Ficou abaixo as necessidades atuais”, alertou.

O que causa estranheza entre os delegados estrangeiros é que o pedido por dinheiro tanto para Biden como para a comunidade internacional ocorre dois anos depois que o governo brasileiro, de forma unilateral, interrompeu o acordo que existia de financiamento com alemães e noruegueses.

Biden e o cheque de US$ 20 bilhões

No caso americano, Washington está comprometido em colocar recursos para ajudar o Brasil e um pacote poderia chegar a US$ 20 bilhões. Mas um entendimento sobre como os recursos entrarão e quais serão os critérios exigirá uma conversa detalhada entre técnicos, que promete ser frequente.

Na condição de anonimato, embaixadores e negociadores confirmaram à coluna que, apesar de o contato ter sido um passo importante na aproximação entre os dois países e uma sinalização positiva por parte dos americanos, a reunião serviu do lado americano para confirmar de que terão de cobrar Brasília por conta dos dados relacionados ao desmatamento e as ações do governo.

De acordo com fontes diplomáticas, a Casa Branca fez questão de dizer que não existe qualquer ameaça à soberania brasileira na Amazônia. Mas a equipe de Kerry não se deixou convencer pelos argumentos apresentados por Araújo e Salles sobre a situação na região e nem sobre o que o governo vem realizando para frear o desmatamento.

Em Washington, os argumentos foram considerados como “insuficientes”, inclusive sobre as metas do Brasil para atingir seus compromissos no Acordo de Paris. No final do ano passado, a ONU não aceitou o pacote apresentado por Salles e deixou o Brasil de fora de uma cúpula marcada para determinar a ambição das metas de cada um dos países.

Um dos resultados da reunião foi o compromisso de estabelecer um diálogo técnico reforçado e praticamente semanal para tratar tanto do desmatamento, como do apoio que o governo americano poderá dar para os esforços brasileiros. Também ficou estabelecido que esse diálogo técnico também envolverá a questão do financiamento, um ponto defendido pelo Brasil. “Todos os temas estão sobre a mesa”, admitiu um interlocutor no Itamaraty.

É nesses diálogos técnicos que os americanos pressionarão por transparência por parte do Brasil, além de garantias de que haverá um compromisso político.

No encontro, os EUA reforçaram o convite para que o Brasil participe do encontro Earth’s Summit (Cúpula da Terra) proposto por Biden. Os americanos confirmaram que estão preparando um pacote para assumir metas ambiciosas de redução de CO2 e que estão promovendo um diálogo com os principais interlocutores na área ambiental, a fim de antecipar visões convergentes para garantir que a Conferência do Clima, em Glasgow em novembro de 2021, não termine em mais um impasse internacional.

Mas Washington saiu do encontro convencido de que esse aceno da Casa Branca terá de ser traduzido em ação por parte do governo em termos ambientais e uma capacidade de medir avanços concretos. Biden, que se elegeu em parte por conta de uma agenda ambientalista e de direitos humanos, está sendo pressionado por congressistas americanos, ativistas e uma ala mais progressista de seu partido a manter uma postura dura em relação ao governo Bolsonaro.

*Jamil Chade/Uol

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STF decide manter prisão de Daniel Silveira até Câmara decidir sobre o assunto

Audiência de custódia foi realizada na tarde desta quinta-feira por juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, que confirmou prisão.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) teve sua prisão em flagrante mantida, durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira. O juiz Airton Vieira, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a manutenção da prisão do parlamentar até que a Câmara dos Deputados ou o próprio ministro deliberem sobre o assunto.

O entendimento do juiz na audiência foi que não havia possibilidade de relaxar a prisão de Daniel Silveira neste momento. O magistrado apontou que seria mantida a prisão em flagrante “até eventual concessão de liberdade provisória ou a sua substituição por medidas cautelares”, segundo a ata da audiência. O juiz determinou que Silveira seja transferido para cumprir prisão no Batalhão Especial da Polícia Militar do Estado do Rio, citando que essa escolha se devia ao fato de o local ter instalações mais adequadas para a prerrogativa do seu cargo.

Caberá então, posteriormente, ao ministro Alexandre de Moraes decidir sobre a eventual conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, ou pela decretação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

De acordo com a ata da audiência, o procurador que participou por designação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Aldo de Campos Costa, opinou pela legalidade da prisão em flagrante e pela existência dos requisitos que justificaram essa prisão.

Os advogados do deputado pediram a libertação do investigado. Alegaram que a imunidade material concedida a parlamentares impediria a prisão, por não ter sido confirmado o flagrante, na visão da defesa. Eles também argumentaram que, se houvesse crime, não seria inafiançável. Alexandre de Moraes justificou a prisão de Silveira com o artigo da Constituição Federal que permite a medida desde que haja flagrante e crime inafiançável. O juiz lembrou que, na quarta-feira, o plenário do STF confirmou, por unanimidade, que houve flagrante. “Deste modo, a situação da autuação em flagrante do custodiado, no momento, já foi devidamente apreciada”, diz a ata da sessão.

Ao apresentar denúncia contra Silveira ontem, a PGR propôs que fossem aplicadas medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e um regime de recolhimento domiciliar, com permissão de sair para ir ao trabalho (ao Congresso Nacional), e proibição de chegar perto do STF. Essa petição da PGR pode ser considerada por Moraes para uma eventual substituição da prisão do parlamentar.

A audiência de custódia é um instrumento obrigatório por lei para ser realizado após uma prisão. Essa audiência serve para que o preso informe se sofreu maus-tratos ou apresente argumentos que possam justificar uma soltura.

*Com informações de O Globo

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Lula: ‘Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição’,

Ex-presidente, no entanto, defende candidatura de Fernando Haddad. “Tem passaporte de 47 milhões de votos”, afirma.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (18), em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do UOL, que sua candidatura à presidência em 2022 apenas ocorreria se assim “fosse necessário”. O petista mais uma vez defendeu o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, como principal aposta do partido para a disputa.

“Vai depender das circunstâncias políticas, vai depender do PT, vai depender se for necessário ou não ser candidato. Eu já fui presidente, eu não necessariamente preciso ser. Para ser, é preciso que haja uma razão maior. Se for necessário para derrotar o bolsonarismo, eu me colocaria à disposição, mas ainda tem tempo para decidir”, afirmou o petista.

“O Haddad é um nome extraordinário, não tem ninguém melhor […]. Haddad tem passaporte de 47 milhões de votos”, completou.

O ex-presidente também defendeu a formação de frente ampla entre partidos de oposição apenas no segundo turno da disputa presidencial. Para ele, partidos devem ter candidaturas únicas em 2022.

“Se tiver segundo turno, e o PT for para segundo turno, o PT vai procurar outras forças políticas para conversar. A grande aliança se dá no segundo turno, sempre foi assim. Eu defendo que todos os partidos tenham candidatura única”, disse Lula.

Ao comentar sobre as mensagens entre procuradores da Lava Jato investigadas no âmbito da Operação Spoofing, Lula disse se considerar refém “da maior mentira contada” no país.

“Eu não sei qual será a decisão da Suprema Corte. O que sei é que sou refém da maior mentira contada nesse país. Inventada pelo Moro, inventada pela quadrilha de Curitiba, inventada pelo TRF-4, inventada pela TV Globo, para evitar que eu fosse candidato à presidência. Eu me considero refém”, disse o ex-presidente.

“Espero que eles tomem a decisão de anular todas as mentiras contadas contra mim, anular todos os processos, estamos reivindicando um processo justo”, completou.

*Com informações da Forum

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Chats hackeados expõem métodos questionáveis ​​usados ​​por promotores suíços e brasileiros

Reportagem publicada no site suíco Swissinfo.ch

Lançada em 2014, a importante Operação Lava Jato (Lava Jato) teve como objetivo combater a corrupção nos mais altos escalões da política e dos negócios brasileiros. Encerrada no início de fevereiro deste ano, a força-tarefa agora está sendo examinada por causa de novas revelações – desta vez, porém, o foco não são os bilhões de dólares em subornos pagos a grupos políticos, mas os investigadores e juízes envolvidos na operação – arrecadação perguntas sobre a cooperação das autoridades suíças.

Nos últimos seis anos, a Suíça tem desempenhado um papel importante no maior drama anticorrupção de todos os tempos no Brasil, a Operação Lava Jato (“lava-carros” em português). A operação desenterrou negociações duvidosas de algumas de suas principais corporações e partidos políticos.

Como parte de seu acordo para prestar assistência jurídica ao Brasil, a Procuradoria-Geral da Suíça (OAG) congelou mais de mil contas em 40 bancos diferentes, totalizando mais de US $ 1,1 bilhão (CHF970 milhões). Um total de 210 pedidos oficiais de colaboração para investigar suspeitos foram feitos pelos brasileiros. Sem a Suíça, muitos casos no Brasil dificilmente teriam sido levados a julgamento. No total, foram devolvidos ao Brasil mais de US $ 700 milhões (CHF 620 milhões) em contas em Genebra, Lugano e Zurique.

No entanto, revelações recentes lançaram uma nova luz sobre como os promotores suíços e brasileiros cooperaram. De acordo com documentos divulgados pelo Supremo Tribunal Federal, parte da troca de informações sobre contas bancárias e nomes de suspeitos foi compartilhada por meio do aplicativo de mensagens instantâneas Telegram, e não pelos canais oficiais.

As revelações imediatamente levantaram questões: os investigadores de diferentes países podem trocar legalmente informações de maneira informal? Eles violaram os acordos de cooperação? Eles minaram o Estado de Direito?

O conluio é importante

Essa história começou em 2019, quando hackers obtiveram acesso aos telefones dos promotores brasileiros e, principalmente, a centenas de mensagens trocadas no Telegram. Quando os detalhes chegaram à imprensa naquele ano, surgiram as primeiras evidências de conluio entre o então juiz Sergio Moro, responsável pelo julgamento dos casos, e os promotores que deveriam investigar a corrupção.

Com o início das operações anticorrupção, em 2014, Moro alcançou uma espécie de status de herói nacional, em um país faminto por mudanças em seu sistema político e por acabar com a corrupção endêmica.

Uma de suas decisões mais relevantes foi condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por corrupção em processo ainda contestado por juristas por se basear em provas fracas ou inexistentes.

Os chats vazados, expostos pela primeira vez na mídia brasileira em 2019, confirmaram essas dúvidas, gerando condenação mundial à prisão de Lula.

“Ficamos chocados ao ver como as regras fundamentais do devido processo legal brasileiro foram violadas sem nenhuma vergonha. Em um país onde a justiça é igual para todos, um juiz não pode ser juiz e parte no processo ”, disse um comunicado conjunto assinado por Susan Rose-Ackerman (Escola de Direito da Universidade de Yale), Herta Daubler-Gmelin (ex-ministra da Justiça alemã ), Baltasar Garzón (juiz espanhol famoso pelo processo de Pinochet), entre outros.

Lula ficou de fato impossibilitado de participar da corrida presidencial de 2018, que liderava, abrindo caminho para a eleição do candidato da extrema direita Jair Bolsonaro.

Foi o próprio Bolsonaro quem, uma vez no poder, nomeou Moro como seu Ministro da Justiça. E foi nessa nova função que o ex-juiz autorizou uma operação policial para apreender o material dos hackers e prender os autores dos ataques de 2019. Os hackers continuam presos.
Vazamentos eliminados pela Suprema Corte

Na semana passada, em uma nova reviravolta no caso, o Supremo Tribunal Federal ordenou que os dados confiscados pela Polícia Federal brasileira fossem disponibilizados para a equipe de defesa de Lula.

No Brasil, o caso abalou o Supremo Tribunal Federal e as revelações das trocas do Telegrama geraram indignação entre alguns ministros, principalmente em relação à forma como as investigações da Operação Lava Jato foram tratadas entre juízes e promotores e como os casos foram construídos.

Para a defesa de Lula, os chats hackeados do Telegram revelam “canais clandestinos” de cooperação entre brasileiros e suíços. Os promotores brasileiros afirmam que nada foi feito fora da regra da lei.

Um dos argumentos da defesa do ex-presidente refere-se ao fato de que, longe dos caminhos tradicionais da cooperação internacional, suíços e brasileiros utilizaram bate-papos informais há mais de um ano para trocar nomes de suspeitos, além de informações sobre contas bancárias e esquemas de corrupção.

Troca constante de nomes de suspeitos por meio de bate-papos

Em 23 de março de 2016, por exemplo, o então promotor suíço Stefan Lenz escreveu no chat do Telegram a seus colegas brasileiros: “Algumas informações sobre Alvaro Novis: ele é beneficiário de uma conta da Siena Assets International Corp. também no banco PKB. Ele também está fortemente envolvida no golpe! ” A mensagem é complementada com planilhas de pagamentos da Odebrecht, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil.

No dia seguinte, a troca de nomes e contas continuou. Lenz perguntou: “Você tem alguma informação sobre José Américo Vieira Spinola, ele está envolvido no esquema de ODE [Odebrecht] com Erie International LLC, conta no banco PKB?” Ele também pediu informações sobre Antonio Claudio Albernaz Cordeiro (Tonico), detalhando também suas contas e banco.

*Jamil Chade/Swissinfo.ch

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Procuradores da Lava Jato comemoraram o golpe em Dilma e disseram que foi mérito deles

Numa das mensagens da Vaza Jato, o procurador Diogo Castor de Matos diz que a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi substituída pelos políticos mais corruptos da história do Brasil, foi resultado de “um trabalho bem feito” da Lava Jato.

A Operação Lava Jato, que dizia combater a corrupção, comemorou a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, tida como digna e honesta até por seus adversários, que foi golpeada e substituída pelos políticos mais corruptos da história do Brasil.

Em uma das mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram, o procurador Diogo Castor de Matos disse que o impeachment foi resultado de “um trabalho bem feito” da Lava Jato.

“Independente da posição partidário (sic), o impeachment é um resultado de um trabalho bem feito da Lava Jato. Parabéns a todos pelo trabalho bem feito nesses dois anos.

A mensagem foi feita no contexto da votação na Câmara dos Deputados pelo impeachment, por volta de 23h do dia 17 de abril de 2016. As mensagens que vieram previamente eram de ansiedade pelo resultado da votação.

O diálogo consta de peça apresentada pela defesa do ex-presidente Lula ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal.

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*Com informações do 247

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A sabotagem de Bolsonaro com a vacinação é reflexo de dois golpes seguidos e continuados

Por duas vezes a casta tropical atropelou o resultado eleitoral de forma seguida e continuada.

O Brasil precisa de pelo menos 400 milhões de doses de vacina, e Bolsonaro, que é o resultado escarrado dos dois golpes, simplesmente ignora, quando não sabota a vacinação no país.

Essa é a síntese do Brasil atual, onde milhões de pessoas estão nas mãos de um genocida que se aproveitou de um mecanismo golpista formado por uma badalhoca do que existe de pior na sociedade brasileira para produzir, até aqui, mais de 240 mil vítimas fatais por covid.

Com Dilma e Lula, os gigantes da vacina, Rússia, China e Índia, que fazem parte do BRICS, tinham parceria prioritária com o Brasil. Bolsonaro dinamitou essa relação que já havia sido sabotada com o próprio golpe em Dilma, fazendo de Temer uma figura lateral, residual do BRICS.

Já Bolsonaro e seus “generais patriotas”, com suas fardas golpistas cheirando a naftalina, perfilaram-se no chão para que Trump desfilasse sobre as costas de todos eles e esfregasse os pés para limpar a sujeira dos seus sapatos durante o tempo em que governou em paralelo com o lacaio Bolsonaro.

O resultado foi Trump usar Bolsonaro para destruir o BRICS para servir aos interesses americanos em detrimento dos interesses brasileiros, tudo em nome do servilismo de uma espécie de junta militar tardia que inspira figuras como Daniel Silveira.

O que se pode colocar de forma definitiva é que Bolsonaro é sim o principal culpado por esse momento trágico em que a pandemia se alastra pelo país com novas cepas bem mais contagiosas, sem o menor interesse do monstro de vacinar a população, assunto que sequer ele comenta, como se não fosse o presidente do Brasil.

Mas isso nos obriga permanentemente a perguntar: como chegamos a isso?

E nós mesmos respondemos, através de um golpe continuado que se inicia com a destituição de Dilma, rasgando mais 54 milhões de votos e a prisão política de Lula para tirá-lo da eleição de 2018 para não devolver o poder ao PT.

Então, fica combinado, todos os que participaram, direta ou indiretamente, dos golpes em Dilma e Lula, são sócios do genocídio de Bolsonaro e seus espantalhos de milicos. E por mais que essa turma esperneie, a história não esquecerá de ninguém, sobretudo quando ainda insistem em dar um terceiro golpe para vir o próprio Bolsonaro ou coisa que o valha em 2022 e produzir ainda mais caos sanitário, econômico e social no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lava Jato constrangia ministros do STJ com vazamentos planejados de delações ‘vazias’ à imprensa

Além de alertar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de influência da Lava Jato sobre ministros da Corte como Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou ainda tentativa de interferência da Lava Jato em outros órgãos do Judiciário, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a peça, a operação “engendrou e implementou ataques ao e. Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, que à época era o relator da ‘operação’ naquele tribunal. O objetivo era o de enfraquecê-lo e de retirá-lo da relatoria da ‘Lava Jato’ — o que efetivamente veio a ocorrer”.

“No diálogo mantido em 28/11/2015 entre o procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima planejaram o vazamento de um trecho da delação premiada do exsenador Delcídio do Amaral — que os próprios membros da ‘Lava Jato’ entendiam ser “vazia” — no ponto em que fazia referência ao e. Ministro Ribeiro Dantas”, acrescentou a defesa.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

A defesa também destacou que Sérgio Moro “atuou perante o Tribunal de Apelação — o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4) —, para que suas decisões fossem mantidas”.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

Rcl 43007-350-manif-17022021105512205 from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Urgente: PGR apresenta denúncia contra Daniel Silveira por ameaça a ministros do STF

Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal’, apontou vice-PGR.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresenta nesta quarta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) por grave ameaça. A acusação formal, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, foi enviada no âmbito do inquérito sigiloso que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos. O Estadão obteve acesso a trechos do documento.

Técnicos da PGR trabalharam na construção da denúncia na última terça-feira (16), quando Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, horas após divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5) e discurso de ódio contra os integrantes da Corte. A ordem foi proferida por Moraes pela prática de crime inafiançável. A prisão do deputado foi determinada em outro inquérito sigiloso, o que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do Supremo e seus familiares.

De acordo com a PGR, em três vídeos recentes, o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra integrantes da Corte, incitando o emprego de violência e a animosidade entre as Forças Armadas e o STF. A denúncia da PGR aponta o vídeo de terça-feira, com ataques ao STF, e outras duas gravações publicadas pelo parlamentar no final do ano passado, intituladas “Na ditadura você é livre, na democracia é preso!” e “Convoquei as Forças Armadas para intervir no STF”.

Segundo o vice-procurador-geral da República, desde que entrou na mira de inquéritos do Supremo, o deputado bolsonarista usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes da Corte, tentando intimidá-los.

“Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal, quando o denunciado, fazendo alusão às nefastas consequências que advieram do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, entre as quais cita expressamente a cassação de ministros do Supremo, instiga os membros da Corte a prenderem o general Eduardo Villas Bôas, de modo a provocar uma ruptura institucional”, aponta Medeiros.

“As expressões ultrapassam o mero excesso verbal, na medida em que atiçam seguidores e apoiadores do acusado em redes sociais, de cujo contingente humano, já decorreram até ataques físicos por fogos de artifício à sede do Supremo Tribunal Federal”, acrescenta o vice-procurador-geral da República.

Nesta quarta-feira, por unanimidade, o plenário do Supremo confirmou a prisão de Silveira.

Em uma decisão de oito páginas, Moraes destacou que a conduta do parlamentar revela-se ‘gravíssima’, pois atenta contra o Estado democrático de direito e suas instituições republicanas.

“Imprescindível, portanto, medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”, observou o ministro.

Na terça-feira, Silveira publicou um vídeo nas redes atacando os ministros do Supremo. A gravação foi divulgada após o ministro Edson Fachin classificar como ‘intolerável e inaceitável’ qualquer forma de pressão sobre o Poder Judiciário.

A manifestação do ministro foi dada após a revelação que um tuíte do ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, feito em 2018 e interpretado como pressão para que o Supremo não favorecesse o ex-presidente Lula, teria sido planejado com o Alto Comando das Forças Armadas.

*Do Estadão

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Vídeo: Daniel Silveira faz confusão com policial por se recusar a usar máscara

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi protagonista de mais um episódio de brigas envolvendo o uso de máscara.

Na noite desta terça-feira (16), quando chegava ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto para fazer o exame de corpo de delito, no Rio, o parlamentar brigou com uma policial que pedia para que ele usasse a proteção contra a covid-19 no local.

O deputado foi preso em flagrante na noite desta terça-feira (16) após divulgar vídeos com ataques contra ministros da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A senhora não manda em mim não. Acha que está falando com vagabundo? Pior coisa é militante petista que faz espetáculo. E se eu não quiser botar [a máscara]?”, discutiu.

A policial insistiu para que ele vestisse a máscara, e o deputado retrucou: “Se a senhora falar mais uma vez, eu não boto. Me respeita que você não está falando com um vagabundo não. A senhora é policial, e daí? Eu também sou polícia e deputado federal.”

Mesmo detido, Silveira usou a chamada ‘carteirada’ para não usar o equipamento de proteção que evita a disseminação da covid-19, alegando que era policial e parlamentar.

Confira:

*Com informações do Uol

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Vídeo: O guarda da esquina foi preso

Antes de qualquer avaliação sobre o vídeo do PM deputado, Daniel Silveira (PSL) é preciso perguntar se todos os que são presos no Brasil têm direito a gravar um vídeo durante sua prisão para afrontar o juiz que expediu o mandado de prisão.

Já é uma aberração a PF ter deixado o meliante travestido de deputado gravar um vídeo em que bate no peito e se vangloria de ter sido preso por 90 vezes e ter saído impune de todas elas. Pior, dobrou a aposta na ameaça ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, dizendo que estava disposto a matar ou a morrer.

Vamos agora o que motivou a postagem do vídeo pelo deputado, em sua essência: tudo leva a crer que o boquirroto falastrão foi o pombo-correio do clã palaciano e que, agora, o que se diz nos bastidores é que, por ter pesado muito a mão, o próprio maníaco do Planalto se afastará do episódio, ao menos publicamente, para não azedar ainda mais o que já está azedo com o STF.

Daniel Silveira se empolgou com as declarações golpistas do general Villas Bôas e passou a atacar Fachin, no estilo mais puro do guarda da esquina que, na ditadura, era tido como o grande perigo por cometer excessos por impulso autoritário contra cidadãos comuns, o que não interessava à cúpula das Forças Armadas no período ditatorial.

Mas parece que o rapaz estava com os dois neurônios anabolizados e encheu de anilhas sua barra retórica, o que acabou por provocar a sua prisão por incitação à ditadura, ao AI-5 e ameaças aos ministros do STF com aquela carga de ódio bolsonarista.

Ou seja, o sujeito se inspirou no general falastrão, como quem falasse em nome da cúpula das Forças Armadas. E se não for cassado, vai empoderar não só outros deputados fascistas, como os saudosos da ditadura dentro da caserna.

Daniel Silveira tem que ser cassado, do contrário, sua prisão vira marketing político a favor dele e será imitado por todo político da mesma cepa.

Seu partido, PSL, acaba de expulsá-lo. Não tem sentido a Câmara manter um sujeito desse lá, por tudo o que ele representa em termos de degradação do Congresso.

Assista:

Vídeo que motivou a prisão:

Daniel Silveira na hora da prisão:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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