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É inédito o nível de insatisfação com Augusto Aras na cúpula do Ministério Público

A crescente adesão de subprocuradores a manifestos e representações cobrando providências do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra os ataques de Jair Bolsonaro à urna eletrônica e ao STF, mostra que a insatisfação da cúpula do Ministério Público Federal com o líder da instituição atingiu níveis inéditos.

Só as duas últimas manifestações – uma divulgada na última sexta-feira e outra, em meados de julho – reúnem assinaturas de 36 subprocuradores. Há ainda um grupo menor, de quatro a cinco, que não subscrevem documentos, mas atuam na mobilização dos colegas. Somados, são entre 40 e 41 subprocuradores, de um total de 73 em atividade. Os subprocuradores são membros do MP que atuam nas cortes superiores, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça.

A primeira representação enviada à Aras, em abril de 2020, contava com o apoio de 18 subprocuradores. Vivia-se o início da pandemia de Covid-19 e os membros do MP queriam que Aras entrasse com uma ação no Supremo para que a campanha publicitária intitulada “O Brasil não pode parar”, contra o isolamento social, fosse considerada inconstitucional.

Aras respondeu que não cabia aquele tipo de ação no Supremo e enviou o pedido ao Ministério Público do Rio, que já investigava possíveis crimes do governo na pandemia. Mas a Rede Sustentabilidade entrou com essa mesma ação no STF e a campanha foi proibida pelo ministro Luis Roberto Barroso. Depois, o governo desistiu da campanha e as ações foram extintas.

Desde então, os subprocuradores vem entrando em choque contra Aras, sempre com o mesmo argumento, expresso na manifestação de sexta-feira: a passividade do Procurador-Geral da República em relação às iniciativas do governo Bolsonaro. Houve também uma série de divergências por questões internas do Ministério Público, como o fim das forças-tarefa, especialmente as da Lava Jato.

Em caráter reservado, os subprocuradores que lideraram a elaboração desses documentos e representações dizem que, além de coagir Aras a cumprir seu papel de fiscal da lei e protetor da democracia, pretendem enviar um sinal aos procuradores que atuam na primeira e na segunda instância do Judiciário que suas ações não serão abandonadas quando chegarem às cortes superiores.

Às vezes funciona. Em algumas ocasiões, Aras não teve alternativa senão agir.

Em janeiro deste ano, por exemplo, o procurador-geral primeiro disse que não era sua atribuição investigar a ação do governo na pandemia de Covid-19. Quando os subprocuradores que integravam o Conselho Superior do Ministério Público rebateram Aras e disseram que era, sim, sua atribuição constitucional fiscalizar o cumprimento da lei. Dias depois, o procurador-geral acabou requisitando a abertura de um inquérito.

Como, por lei, cabe ao Procurador-Geral da República propor ações e opinar em processos em tramitação contra o presidente e ministros no STF e no STJ, na prática Aras tem formado uma barreira de proteção a Bolsonaro ao não propor processos e pedir o arquivamento de ações, como ocorreu com o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. O caso foi reaberto pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Embora Aras seja a autoridade maior do MP, os membros da instituição tem autonomia, e por isso não se pode dizer que seja o chefe dos subprocuradores. Sua reação aos apupos dos colegas, porém, quase sempre vem com medidas administrativas.

A última foi indicar que não fará eleições para a escolha das chefias regionais do MP e os procuradores eleitorais. As eleições não são mandatórias, mas tem sido feitas por quase todos os antecessores de Aras desde os anos 90.

Nos bastidores, o PGR tem dito que vai escolher pessoalmente tanto os chefes como os procuradores que vão fiscalizar as eleições de 2022. “Nunca tivemos tamanho conflito com PGR”, comenta um dos subprocuradores que liderou a coleta de assinaturas nos manifestos mais recentes.”Nem com a Raquel Dodge, que não foi escolhida pelos colegas, era assim. Discutíamos muito, mas ela não fazia as bobagens que o Aras faz”, comentou o subprocurador.

Nesta última manifestação, os subprocuradores escreveram que Aras não podia “assistir passivamente aos estarrecedores ataques àquelas Cortes e a seus membros”, que poderiam “configurar crimes comuns e de responsabilidade e que são inequívoca agressão à própria democracia.”

Aras, porém, disse num encontro com o presidente do Supremo, Luiz Fux, que não vê risco à democracia. E ainda afirmou que trabalharia pela volta à normalidade nas relações entre o Supremo e Bolsonaro. A continuar nessa toada, o conflito entre Aras e seus colegas da cúpula do Ministério Público só vai aumentar.

*Malu Gaspar/O Globo

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Ver Roger ser espinafrado nas redes por ter traído Bolsonaro defendendo a vacina, não tem preço

Vivi para ver um bolsonarista xiita como Roger ser espinafrado nas redes por dizer o oposto do que Bolsonaro sempre pregou sobre as vacinas. Ele não só defendeu a eficácia das vacinas com base na redução inapelável de internações e mortes, como, imagine isso, defendeu a obrigatoriedade da vacinação em respeito à coletividade.

Sim, você pode não acreditar, mas que essa figura tosca, que se não chega a ser um Augusto Nunes em termos de estupidez é, no mínimo, um borralho do não menos tosco Guilherme Fiuza ou mesmo Rodrigo Constantino.

O sujeito se lambuzou esse tempo todo do que existe de mais fascista no mundo para apoiar até os traques de Bolsonaro e acabou por se meter num furdunço com Janaina Paschoal e o próprio Rodrigo Constantino, fazendo com que suas declarações a favor da vacina e da vacinação compulsória ecoasse na boca do inferno bolsonarista.

O resultado foi uma tempestade de ataques ao ex-ídolo do pasto Brasil num festival de mugidos inédito na história dos asnos traídos.

Mas não deixa de ser reveladora essa nova postura do eterno “a gente somos inútil”.

Tudo indica que Roger, assim como muitos, tomou o caminho da terceira via, pois carrega o mesmo DNA retórico para, possivelmente, cair nos braços de João Dória.

A conferir.

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Padre Lancellotti à bolsonarista Janaina: Cracolândia será transformada com humanização da vida e não com fuzis e carabinas

A deputada Janaina Paschoal, que é uma mistura de Damares Alves com Regina Duarte, teve a resposta que mereceu do Padre Julio Lancellotti.

A deputada bolsonarista, que ficou conhecida no Brasil por receber R$ 45 mil de Aécio Neves para produzir a peça do golpe de impeachment de Dilma, depois que Aécio perdeu e não se conformou com a derrota, afirmou o ato de distribuir comida às pessoas que vivem na região da Luz, faz com que elas “não mudem de situação”.

A declaração fascista da deputada não surpreendeu absolutamente ninguém. Na verdade, esse é o procedimento padrão do bolsonarismo que é a parte mais raivosa do tucanato que ainda se diz terceira via, só não diz de quê.

O padre Lancellotti ainda explicou que, “além de ser uma questão humanitária, a fatia de alimentos tem também o objetivo de estabelecer vínculo com os usuários. O alimento não é o fim, é a forma de estarmos próximos de buscar saída.”

Mas quem imagina que uma figura tosca, beirando a circense, como Janaina, que hoje é uma bolsonarista raiz, tem capacidade de compreender o que disse o padre.

Duro é saber que um troço como esse é professora na USP. Imagina uma aula dessa mulher.

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Bolsonaro quer fazer com a democracia o que fez com quase 600 mil brasileiros, matar

O que um pai não faz pelos filhos, sobretudo livrá-los da cadeia por esquema de corrupção. Cerca e sufoca as instituições se tiver poder para isso. E se preciso for, tentará até um golpe de Estado, tudo para livrar seus pimpolhos da prisão.

Semanas atrás tivemos a farsa do cocô para desviar o foco da CPI que revelou ao país um esquema bilionário de corrupção na compra das vacinas dentro do ministério da Saúde de Bolsonaro.

Ridicularizada, a farsa do cocô que tentou requentar a farsa da facada, foi imediatamente arrancada do ar, porque literalmente deu merda.

Mas é preciso sustentar o protagonismo das manchetes, porque o país, em duas semanas viu o caos se aprofundar, a CPI da covid avançar, a economia afundar, o número de infectados pela covid aumentar e a ameaça de queda do genocida se materializar com um coro de vozes muitas vezes díspares em várias questões, mas que resolveram cantar em uníssono a queda de um insano que mata gente, mata as instituições e sonha em matar a democracia.

Tudo isso para ser ver livre e livrar os filhos da cadeia.

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Janio de Freitas: Se Bolsonaro chegar ao golpe, será porque teve permissão

O suspense que aguarda os próximos espasmos institucionais exprime a fragilidade, tão negada, do sistema de defesa da legalidade democrática.

O suspense que aguarda os próximos espasmos institucionais exprime a fragilidade, tão negada, do sistema de defesa da legalidade democrática. Um desvairado lançou o país nas impropriedades que quis e disse à vontade idiotices até letais, sem reação de parte alguma dos chamados Poderes instituídos durante dois anos e sete meses — já quase três quartos do mandato presidencial. A esta altura, mesmo a reação incipiente é envolta em crise a se tornar ainda mais grave.

O agravamento é inevitável. E imprevisível no sentido e na dimensão. Bolsonaro o busca. Sozinho, o Judiciário pode ser heroico, não uma certeza. O Congresso está reduzido a um não-poder: os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, mostram não estar à altura do momento, nem sequer dos cargos. A Procuradoria-Geral da República está contida pelo carreirismo de Augusto Aras.

Bolsonaro, por sua vez, foi forçado a uma reviravolta. Assumiu como agente de um plano cultivado no ressentimento de um segmento pretensioso e já velhusco do Exército. A profusão de militares, em estimados seis mil cargos civis, é devida ao plano mais que ao testa-de-ferro. O início do mandato foi de desenvolturas arrogantes, com medidas desafiadoras e provocações insolentes. Cada uma das decisões de governo, da proteção ao garimpo e ao desmatamento ilegal até os ataques à educação e à cultura, encontra conexão com alguma das questionadas teses de militares reformados e ativos.

Os surgimentos simultâneos da apropriação de dinheiro público por Flávio Bolsonaro com as rachadinhas, Fabrício Queiroz e ensombreadas referências no caso Marielle Franco, como as relações milicianas, tiveram dois efeitos imediatos. A revelada vulnerabilidade de Bolsonaro enfraqueceu-o, na política e na comunicação pública. E logo abriu uma rotina de desgastes que o tirou da arrogância para a exasperação. Seu interesse transitou, mais a cada dia, do plano original para o interesse pessoal e familiar.

Nesse crescendo, as mortes da pandemia passam de meio milhão, a CPI da Covid desnuda a corrupção do negocismo com vacinas, a percepção da responsabilidade cloroquínica de Bolsonaro difunde-se pelo país afora.

Negação das aparências, sua situação é problemática. Três necessidades desesperadas precisam combinar-se para dar-lhe a saída: impedir que a CPI avance muito mais, tendo fracassado a interferência de militares para fazê-lo; impedir que a tendência das pesquisas eleitorais se consolide; e impedir que os inquéritos prossigam, tanto os estagnados como os recentes, tanto os seus como os de filhos.

Não há caminhos legais para concretizar tal combinação. Mesmo Bolsonaro pode pressentir o futuro penoso que o espera se não ultrapassar o acúmulo de ameaças judiciais que o circunda, não só aqui. Resta-lhe o caminho ilegal: outra combinação, de ilegalidade e violência. Alternativa já iniciada, com a multiplicação da presença nas ruas para incitá-las contra as instituições, em especial contra o Judiciário.

Abrir tantos conflitos quanto possa, estimular a falsa representação das Forças Armadas pelos Pazuellos da reserva e da ativa. Agredir, incitar, exasperar. Gerar ímpetos de presumidas vinganças sociais, econômicas e políticas, motivações do ódio disseminado.

Bolsonaro precisa da deflagração de um estado tumultuoso, anti-instituições, contra a Constituição. Propagado por policiais militares, milicianos e pelos novos detentores de armas, se não também por setores do Exército. Quando fala em “sair das quatro linhas da Constituição”, não é mais a rendosa prática de arroubos da campanha e da primeira fase do mandato. É a desordem em marcha. Se chegar ao golpe, não faz diferença se pleno ou parcial, será porque teve permissão. A começar do consentimento da Câmara e do Senado para a criação do crime fartamente anunciado pelo próprio Bolsonaro.

De Justiça

Fique claro: foi do Supremo, por pressão da maioria dos seus ministros, e não de Luiz Fux, a forte nota de reação a Bolsonaro. Enquanto, quatro dias antes, o Tribunal Superior Eleitoral retomava as sessões com verdadeiras medidas de defesa da Constituição, Fux, no Supremo, fazia discurso reinaugural falando em diálogo e harmonia. Ao que Bolsonaro respondeu com agressões redobradas.

Fique claro: sem desmerecer as atitudes dos ministros Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, ilustradas por texto admirável, a primeira reação efetiva a Bolsonaro foi do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral: os 15 dias que deu a Bolsonaro para comprovar as acusações de fraude nas urnas eletrônicas. Bolsonaro teve que reconhecer as mentiras ditas desde a campanha.

*Janio de Freitas/Folha

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CPI denunciará “Capitã Cloroquina” de Bolsonaro a Tribunal Penal Internacional por crime de lesa-humanidade

Senadores avaliam que está provado que Maya Pinheiro a mando de Bolsonaro, usou a população de Manaus como cobaia para experimentos científicos com cloroquina.

Renan Calheiros já decidiu com os demais senadores que compõem o G7, grupo de sete senadores que têm maioria na CPI da Pandemia, que a médica Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”, será denunciada ao Tribunal Penal Internacional de Haia por crime de lesa-humanidade.

Na avaliação dos senadores, está provado que Mayra usou a população de Manaus como como cobaia para experimentos científicos com a cloroquina, comprovadamente ineficaz contra a Covid-19.

Ao dirigir a ação do Estado para promover o uso de medicamentos prejudiciais aos manauaras, analisaram os senadores, Mayra cometeu crime contra a humanidade.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Bolsonaro, diante do caos, conseguiu pautar as manchetes com seu embuste sobre urnas eletrônicas

Para onde se olha nesse país, só se enxerga caos. O Brasil está cada vez mais isolado sem qualquer perspectiva de melhora para a vida dos brasileiros. Com a economia trôpega, tocada por um ministro classificado até pela elite econômica como falastrão, não há qualquer esforço para uma retomada concreta do crescimento, da geração de empregos, da queda inflação e, consequentemente da diminuição da miséria, mas nada disso ocupa as manchetes, só se fala de urnas eletrônicas.

Enquanto isso, Bolsonaro gargalha do genocídio diário de mais de mil brasileiros. O Brasil está assustado com o avanço galopante da variante delta, muito mais agressiva, contagiosa e letal.

Bolsonaro não tem o menor interesse em agir com bom senso, até porque seu estado de demência não lhe permite entender o que é isso, o máximo que ele consegue é receber conselhos de seus cúmplices mais próximos para continuar insuflando o ódio, a desagregação do país e um rastro de violência.

Para isso, ele utilizou apenas o mesmo expediente de sempre para conseguir os seus objetivos, falsificar um debate sobre a lisura das eleições que sempre lhe deram vitória com as urnas eletrônicas. Ou seja, Bolsonaro acaba por afirmar que as eleições que deram a ele a a sua ninhada seguidas vitórias eleitorais foram todas na base da fraude, do roubo que, segundo ele, as urnas eletrônicas podem proporcionar.

Bolsonaro não está interessado em manter coerência em cada farsa que promove, uma por semana, contanto que fique à frente das manchetes e, com isso, paute o debate nacional para esconder a podridão do seu governo.

Foi assim com a farsa do cocô entupido que, na verdade, é a farsa da facada 2 que, mesmo sendo ridicularizada, fez o país discutir todas as questões que envolvem seu falso tratamento, enquanto caminhamos juntos e distraídos rumo ao precipício, no mesmo passo em que ele usa seu diversionismo como protagonista das manchetes.

Temos que admitir, o genocida tem vencido todas as batalhas midiáticas.

O que falta à oposição é inverter a lógica, dar menos palanque ao criminoso e estampar nas manchetes quantos brasileiros ele mata por dia, o recorde de desempregados e, principalmente, os milhões de brasileiros que engrossam a fila rumo ao território da miséria, já que não têm mais acesso à condição de uma vida minimamente civilizada.

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O silêncio dos cúmplices: Aras e Lira diante de Bolsonaro

Na semana em que Jair Bolsonaro xingou a mãe de um ministro do Supremo e ameaçou dar golpe para escapar da Justiça, dois personagens se destacaram pela omissão: o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos chegaram aonde estão com ajuda do presidente. Agora agem como cúmplices da escalada autoritária.

A Constituição afirma que cabe ao Ministério Público defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais. Aras ignora esses deveres para proteger quem o nomeou. Sua incúria expõe o Judiciário a desgastes e começa a gerar um clima de insurreição na PGR.

Na sexta-feira, 27 subprocuradores-gerais divulgaram uma carta pública de protesto. O texto afirma que o chefe da instituição não pode “assistir passivamente” aos “estarrecedores ataques” de Bolsonaro.

Aras transformou a PGR num peso morto em Brasília. Em vez de investigar, blinda o presidente contra investigações. Em vez de denunciar, acoberta crimes contra a saúde pública e a democracia.

Sua inércia era atribuída à ambição de alcançar uma vaga no Supremo. Ele foi preterido, mas parece ter se conformado com a recondução ao cargo que ocupa. A indicação já foi enviada ao Senado e deve ser aprovada sem percalços.

Na Câmara, Lira continua a segurar mais de uma centena de pedidos de impeachment. Sua omissão impede que o presidente seja julgado por múltiplos crimes de responsabilidade. E vale como incentivo para que continue a delinquir.

O deputado pilota o trator do atraso legislativo. Em sua gestão, a Câmara tem favorecido desmatadores e grileiros com o desmonte da legislação ambiental. A agenda econômica também virou uma janela para grandes negócios. A venda da Eletrobrás foi aprovada com jabutis que orgulhariam o ex-deputado Eduardo Cunha. Agora o Centrão esfrega as mãos diante da privatização dos Correios.

Lira cobra caro pelo silêncio diante dos desmandos presidenciais. Hoje ele comanda a distribuição de cerca de R$ 11 bilhões em emendas parlamentares. É o chefão do orçamento secreto, que lubrifica as votações de interesse do governo.

Na sexta, o deputado fez mais uma concessão ao extremismo. Anunciou que a emenda do voto impresso, derrotada em comissão especial, será votada de novo no plenário. A manobra dá sobrevida ao discurso golpista de Bolsonaro. E mantém o balcão aberto para negociações com o Planalto.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Bolsonaro finge não saber que quem quer lhe derrubar é a elite representada pela terceira via

É só olhar quem votou junto com Bolsonaro pela privatização dos Correios para entender que a elite, representada pela terceira via, quer a queda de Bolsonaro, mas também quer a continuidade do programa de desmonte do Estado que Guedes vem promovendo.

Nessa turma há uma ilusão de que a polarização entre Bolsonaro e Lula aumenta as chances de Lula, como se ele não tivesse saído do seu segundo mandato com 87% de aprovação pelo povo brasileiro, um recorde histórico jamais visto com nenhum outro presidente.

A elite já deixou claro que não quer a continuação de Bolsonaro, muito mais pelo esfarelamento das finanças, da destruição do mercado interno com um nível recorde de desemprego, assim como o endividamento das famílias, do que, por exemplo, com a responsabilidade do genocídio provocado pelo governo Bolsonaro que já chega a quase 600 brasileiros mortos.

Bolsonaro não é e nunca foi líder político sequer do baixo clero, que fará de um país com tamanha complexidade. A imagem do Brasil lá fora só se degrada, sem falar que, além de todo o prestígio internacional de Lula, reconhecido como uma das maiores lideranças políticas do planeta, a economia brasileira que hoje não está nem entre as 13 maiores do mundo, era, no período de Lula a que mais recebia investimentos internacionais.

O Brasil foi entregue a Lula por FHC na 14ª posição, sem um centavo de reserva e com uma enorme dívida com o FMI. Lula, por sua vez, entregou o país com baixo nível de desemprego, com valorização salarial, além de ser parte do seleto grupo das seis maiores economias mundiais. Lula quitou a dívida com o FMI e ainda, junto com Dilma, fez uma poupança em reservas internacionais de US$ 380 bilhões, o que ultrapassa R$ 2 trilhões.

Hoje, o Brasil tem o preço dos combustíveis que arranca o couro dos brasileiros, com a gasolina chegando a quase R$ 7,00, com a Petrobras dando lucros estupendos aos seus acionistas, o que acaba por estimular ainda mais a coceira da inflação e, por consequência, o aumento da taxa de juros.

O fato é que essa mesma elite que colocou Bolsonaro no poder e que já havia colocado Temer, absolutamente trágico para a economia brasileira, quer ver Bolsonaro pelas costas e não para de mandar recado aos militares comprados com mamatas e salários astronômicos para que sirvam de guarda pretoriana de seu clã para que não termine na cadeia.

Ainda assim, mesmo que não confesse, a elite financeira prefere Lula a Bolsonaro, mesmo acreditando numa vertigem chamada terceira via, porque antes mesmo da eleição de 2022, Bolsonaro destruirá o restante que sobrou do Brasil depois do golpe em Dilma e da prisão de Lula.

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MPRJ recebe novo relatório com movimentações atípicas citando Flávio Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu um novo relatório com movimentações atípicas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), envolvendo Flávio Bolsonaro.

O relatório de inteligência financeira envolve um PM que já apareceu nas investigações do caso Queiroz, com quem Flávio fez transações financeiras, e sua mulher. Flávio é citado no relatório, mas não é seu personagem principal.

O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, constatou tratar-se de tema do MP estadual, por se referir ao período em que Flávio era deputado estadual, portanto, quando ainda não tinha foro privilegiado no STF, por ser senador. O documento chegou há cerca de três meses ao gabinete de Mattos.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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