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Bolsonaro quer fazer com a democracia o que fez com quase 600 mil brasileiros, matar

O que um pai não faz pelos filhos, sobretudo livrá-los da cadeia por esquema de corrupção. Cerca e sufoca as instituições se tiver poder para isso. E se preciso for, tentará até um golpe de Estado, tudo para livrar seus pimpolhos da prisão.

Semanas atrás tivemos a farsa do cocô para desviar o foco da CPI que revelou ao país um esquema bilionário de corrupção na compra das vacinas dentro do ministério da Saúde de Bolsonaro.

Ridicularizada, a farsa do cocô que tentou requentar a farsa da facada, foi imediatamente arrancada do ar, porque literalmente deu merda.

Mas é preciso sustentar o protagonismo das manchetes, porque o país, em duas semanas viu o caos se aprofundar, a CPI da covid avançar, a economia afundar, o número de infectados pela covid aumentar e a ameaça de queda do genocida se materializar com um coro de vozes muitas vezes díspares em várias questões, mas que resolveram cantar em uníssono a queda de um insano que mata gente, mata as instituições e sonha em matar a democracia.

Tudo isso para ser ver livre e livrar os filhos da cadeia.

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Janio de Freitas: Se Bolsonaro chegar ao golpe, será porque teve permissão

O suspense que aguarda os próximos espasmos institucionais exprime a fragilidade, tão negada, do sistema de defesa da legalidade democrática.

O suspense que aguarda os próximos espasmos institucionais exprime a fragilidade, tão negada, do sistema de defesa da legalidade democrática. Um desvairado lançou o país nas impropriedades que quis e disse à vontade idiotices até letais, sem reação de parte alguma dos chamados Poderes instituídos durante dois anos e sete meses — já quase três quartos do mandato presidencial. A esta altura, mesmo a reação incipiente é envolta em crise a se tornar ainda mais grave.

O agravamento é inevitável. E imprevisível no sentido e na dimensão. Bolsonaro o busca. Sozinho, o Judiciário pode ser heroico, não uma certeza. O Congresso está reduzido a um não-poder: os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, mostram não estar à altura do momento, nem sequer dos cargos. A Procuradoria-Geral da República está contida pelo carreirismo de Augusto Aras.

Bolsonaro, por sua vez, foi forçado a uma reviravolta. Assumiu como agente de um plano cultivado no ressentimento de um segmento pretensioso e já velhusco do Exército. A profusão de militares, em estimados seis mil cargos civis, é devida ao plano mais que ao testa-de-ferro. O início do mandato foi de desenvolturas arrogantes, com medidas desafiadoras e provocações insolentes. Cada uma das decisões de governo, da proteção ao garimpo e ao desmatamento ilegal até os ataques à educação e à cultura, encontra conexão com alguma das questionadas teses de militares reformados e ativos.

Os surgimentos simultâneos da apropriação de dinheiro público por Flávio Bolsonaro com as rachadinhas, Fabrício Queiroz e ensombreadas referências no caso Marielle Franco, como as relações milicianas, tiveram dois efeitos imediatos. A revelada vulnerabilidade de Bolsonaro enfraqueceu-o, na política e na comunicação pública. E logo abriu uma rotina de desgastes que o tirou da arrogância para a exasperação. Seu interesse transitou, mais a cada dia, do plano original para o interesse pessoal e familiar.

Nesse crescendo, as mortes da pandemia passam de meio milhão, a CPI da Covid desnuda a corrupção do negocismo com vacinas, a percepção da responsabilidade cloroquínica de Bolsonaro difunde-se pelo país afora.

Negação das aparências, sua situação é problemática. Três necessidades desesperadas precisam combinar-se para dar-lhe a saída: impedir que a CPI avance muito mais, tendo fracassado a interferência de militares para fazê-lo; impedir que a tendência das pesquisas eleitorais se consolide; e impedir que os inquéritos prossigam, tanto os estagnados como os recentes, tanto os seus como os de filhos.

Não há caminhos legais para concretizar tal combinação. Mesmo Bolsonaro pode pressentir o futuro penoso que o espera se não ultrapassar o acúmulo de ameaças judiciais que o circunda, não só aqui. Resta-lhe o caminho ilegal: outra combinação, de ilegalidade e violência. Alternativa já iniciada, com a multiplicação da presença nas ruas para incitá-las contra as instituições, em especial contra o Judiciário.

Abrir tantos conflitos quanto possa, estimular a falsa representação das Forças Armadas pelos Pazuellos da reserva e da ativa. Agredir, incitar, exasperar. Gerar ímpetos de presumidas vinganças sociais, econômicas e políticas, motivações do ódio disseminado.

Bolsonaro precisa da deflagração de um estado tumultuoso, anti-instituições, contra a Constituição. Propagado por policiais militares, milicianos e pelos novos detentores de armas, se não também por setores do Exército. Quando fala em “sair das quatro linhas da Constituição”, não é mais a rendosa prática de arroubos da campanha e da primeira fase do mandato. É a desordem em marcha. Se chegar ao golpe, não faz diferença se pleno ou parcial, será porque teve permissão. A começar do consentimento da Câmara e do Senado para a criação do crime fartamente anunciado pelo próprio Bolsonaro.

De Justiça

Fique claro: foi do Supremo, por pressão da maioria dos seus ministros, e não de Luiz Fux, a forte nota de reação a Bolsonaro. Enquanto, quatro dias antes, o Tribunal Superior Eleitoral retomava as sessões com verdadeiras medidas de defesa da Constituição, Fux, no Supremo, fazia discurso reinaugural falando em diálogo e harmonia. Ao que Bolsonaro respondeu com agressões redobradas.

Fique claro: sem desmerecer as atitudes dos ministros Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, ilustradas por texto admirável, a primeira reação efetiva a Bolsonaro foi do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral eleitoral: os 15 dias que deu a Bolsonaro para comprovar as acusações de fraude nas urnas eletrônicas. Bolsonaro teve que reconhecer as mentiras ditas desde a campanha.

*Janio de Freitas/Folha

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CPI denunciará “Capitã Cloroquina” de Bolsonaro a Tribunal Penal Internacional por crime de lesa-humanidade

Senadores avaliam que está provado que Maya Pinheiro a mando de Bolsonaro, usou a população de Manaus como cobaia para experimentos científicos com cloroquina.

Renan Calheiros já decidiu com os demais senadores que compõem o G7, grupo de sete senadores que têm maioria na CPI da Pandemia, que a médica Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde conhecida como “Capitã Cloroquina”, será denunciada ao Tribunal Penal Internacional de Haia por crime de lesa-humanidade.

Na avaliação dos senadores, está provado que Mayra usou a população de Manaus como como cobaia para experimentos científicos com a cloroquina, comprovadamente ineficaz contra a Covid-19.

Ao dirigir a ação do Estado para promover o uso de medicamentos prejudiciais aos manauaras, analisaram os senadores, Mayra cometeu crime contra a humanidade.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Bolsonaro, diante do caos, conseguiu pautar as manchetes com seu embuste sobre urnas eletrônicas

Para onde se olha nesse país, só se enxerga caos. O Brasil está cada vez mais isolado sem qualquer perspectiva de melhora para a vida dos brasileiros. Com a economia trôpega, tocada por um ministro classificado até pela elite econômica como falastrão, não há qualquer esforço para uma retomada concreta do crescimento, da geração de empregos, da queda inflação e, consequentemente da diminuição da miséria, mas nada disso ocupa as manchetes, só se fala de urnas eletrônicas.

Enquanto isso, Bolsonaro gargalha do genocídio diário de mais de mil brasileiros. O Brasil está assustado com o avanço galopante da variante delta, muito mais agressiva, contagiosa e letal.

Bolsonaro não tem o menor interesse em agir com bom senso, até porque seu estado de demência não lhe permite entender o que é isso, o máximo que ele consegue é receber conselhos de seus cúmplices mais próximos para continuar insuflando o ódio, a desagregação do país e um rastro de violência.

Para isso, ele utilizou apenas o mesmo expediente de sempre para conseguir os seus objetivos, falsificar um debate sobre a lisura das eleições que sempre lhe deram vitória com as urnas eletrônicas. Ou seja, Bolsonaro acaba por afirmar que as eleições que deram a ele a a sua ninhada seguidas vitórias eleitorais foram todas na base da fraude, do roubo que, segundo ele, as urnas eletrônicas podem proporcionar.

Bolsonaro não está interessado em manter coerência em cada farsa que promove, uma por semana, contanto que fique à frente das manchetes e, com isso, paute o debate nacional para esconder a podridão do seu governo.

Foi assim com a farsa do cocô entupido que, na verdade, é a farsa da facada 2 que, mesmo sendo ridicularizada, fez o país discutir todas as questões que envolvem seu falso tratamento, enquanto caminhamos juntos e distraídos rumo ao precipício, no mesmo passo em que ele usa seu diversionismo como protagonista das manchetes.

Temos que admitir, o genocida tem vencido todas as batalhas midiáticas.

O que falta à oposição é inverter a lógica, dar menos palanque ao criminoso e estampar nas manchetes quantos brasileiros ele mata por dia, o recorde de desempregados e, principalmente, os milhões de brasileiros que engrossam a fila rumo ao território da miséria, já que não têm mais acesso à condição de uma vida minimamente civilizada.

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O silêncio dos cúmplices: Aras e Lira diante de Bolsonaro

Na semana em que Jair Bolsonaro xingou a mãe de um ministro do Supremo e ameaçou dar golpe para escapar da Justiça, dois personagens se destacaram pela omissão: o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos chegaram aonde estão com ajuda do presidente. Agora agem como cúmplices da escalada autoritária.

A Constituição afirma que cabe ao Ministério Público defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais. Aras ignora esses deveres para proteger quem o nomeou. Sua incúria expõe o Judiciário a desgastes e começa a gerar um clima de insurreição na PGR.

Na sexta-feira, 27 subprocuradores-gerais divulgaram uma carta pública de protesto. O texto afirma que o chefe da instituição não pode “assistir passivamente” aos “estarrecedores ataques” de Bolsonaro.

Aras transformou a PGR num peso morto em Brasília. Em vez de investigar, blinda o presidente contra investigações. Em vez de denunciar, acoberta crimes contra a saúde pública e a democracia.

Sua inércia era atribuída à ambição de alcançar uma vaga no Supremo. Ele foi preterido, mas parece ter se conformado com a recondução ao cargo que ocupa. A indicação já foi enviada ao Senado e deve ser aprovada sem percalços.

Na Câmara, Lira continua a segurar mais de uma centena de pedidos de impeachment. Sua omissão impede que o presidente seja julgado por múltiplos crimes de responsabilidade. E vale como incentivo para que continue a delinquir.

O deputado pilota o trator do atraso legislativo. Em sua gestão, a Câmara tem favorecido desmatadores e grileiros com o desmonte da legislação ambiental. A agenda econômica também virou uma janela para grandes negócios. A venda da Eletrobrás foi aprovada com jabutis que orgulhariam o ex-deputado Eduardo Cunha. Agora o Centrão esfrega as mãos diante da privatização dos Correios.

Lira cobra caro pelo silêncio diante dos desmandos presidenciais. Hoje ele comanda a distribuição de cerca de R$ 11 bilhões em emendas parlamentares. É o chefão do orçamento secreto, que lubrifica as votações de interesse do governo.

Na sexta, o deputado fez mais uma concessão ao extremismo. Anunciou que a emenda do voto impresso, derrotada em comissão especial, será votada de novo no plenário. A manobra dá sobrevida ao discurso golpista de Bolsonaro. E mantém o balcão aberto para negociações com o Planalto.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Bolsonaro finge não saber que quem quer lhe derrubar é a elite representada pela terceira via

É só olhar quem votou junto com Bolsonaro pela privatização dos Correios para entender que a elite, representada pela terceira via, quer a queda de Bolsonaro, mas também quer a continuidade do programa de desmonte do Estado que Guedes vem promovendo.

Nessa turma há uma ilusão de que a polarização entre Bolsonaro e Lula aumenta as chances de Lula, como se ele não tivesse saído do seu segundo mandato com 87% de aprovação pelo povo brasileiro, um recorde histórico jamais visto com nenhum outro presidente.

A elite já deixou claro que não quer a continuação de Bolsonaro, muito mais pelo esfarelamento das finanças, da destruição do mercado interno com um nível recorde de desemprego, assim como o endividamento das famílias, do que, por exemplo, com a responsabilidade do genocídio provocado pelo governo Bolsonaro que já chega a quase 600 brasileiros mortos.

Bolsonaro não é e nunca foi líder político sequer do baixo clero, que fará de um país com tamanha complexidade. A imagem do Brasil lá fora só se degrada, sem falar que, além de todo o prestígio internacional de Lula, reconhecido como uma das maiores lideranças políticas do planeta, a economia brasileira que hoje não está nem entre as 13 maiores do mundo, era, no período de Lula a que mais recebia investimentos internacionais.

O Brasil foi entregue a Lula por FHC na 14ª posição, sem um centavo de reserva e com uma enorme dívida com o FMI. Lula, por sua vez, entregou o país com baixo nível de desemprego, com valorização salarial, além de ser parte do seleto grupo das seis maiores economias mundiais. Lula quitou a dívida com o FMI e ainda, junto com Dilma, fez uma poupança em reservas internacionais de US$ 380 bilhões, o que ultrapassa R$ 2 trilhões.

Hoje, o Brasil tem o preço dos combustíveis que arranca o couro dos brasileiros, com a gasolina chegando a quase R$ 7,00, com a Petrobras dando lucros estupendos aos seus acionistas, o que acaba por estimular ainda mais a coceira da inflação e, por consequência, o aumento da taxa de juros.

O fato é que essa mesma elite que colocou Bolsonaro no poder e que já havia colocado Temer, absolutamente trágico para a economia brasileira, quer ver Bolsonaro pelas costas e não para de mandar recado aos militares comprados com mamatas e salários astronômicos para que sirvam de guarda pretoriana de seu clã para que não termine na cadeia.

Ainda assim, mesmo que não confesse, a elite financeira prefere Lula a Bolsonaro, mesmo acreditando numa vertigem chamada terceira via, porque antes mesmo da eleição de 2022, Bolsonaro destruirá o restante que sobrou do Brasil depois do golpe em Dilma e da prisão de Lula.

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MPRJ recebe novo relatório com movimentações atípicas citando Flávio Bolsonaro

O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu um novo relatório com movimentações atípicas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), envolvendo Flávio Bolsonaro.

O relatório de inteligência financeira envolve um PM que já apareceu nas investigações do caso Queiroz, com quem Flávio fez transações financeiras, e sua mulher. Flávio é citado no relatório, mas não é seu personagem principal.

O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, constatou tratar-se de tema do MP estadual, por se referir ao período em que Flávio era deputado estadual, portanto, quando ainda não tinha foro privilegiado no STF, por ser senador. O documento chegou há cerca de três meses ao gabinete de Mattos.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Bolsonaro só começou a falar de voto impresso depois que Lula disparou nas pesquisas

Qual o sentido de alguém que se elegeu inúmeras vezes como deputado e, depois, como presidente e com três filhos que também se elegeram muitas vezes, como vereador, deputado estadual, deputado federal e para o senado, afirmar que as urnas eletrônicas através das quais se elegeram podem ser fraudadas?

Ainda mais vindo de quem tem um esquema familiar de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha que ganhou o mimoso nome de rachadinha e que promoveu no patrimônio do clã um verdadeiro milagre do crescimento.

Das duas, uma, ou essa família sabe fraudar e fraudou as eleições das quais participaram sem perder nenhuma, e usa o ataque como defesa para que jamais seus adversários questionem suas vitórias, antecipando-se à desconfiança de uma fraude eleitoral, ou o pavor de ir para a cadeia sem a proteção do foro privilegiado a dominou totalmente.

Pode também ser o que Lula disse, que Bolsonaro sabe que vai ser derrotado nas eleições de 2022 e, consequentemente, vai perder o foro e parar na cadeia.

Essa história de voto impresso e auditável só virou bandeira eleitoral depois que Lula disparou nas pesquisas e Bolsonaro só vê crescer o seu derretimento e o recorde de rejeição com 62% dos brasileiros que afirmam que não votam nele de jeito nenhum.

Enquanto isso, Lula tem a menor taxa de rejeição, a metade de Bolsonaro. E ainda nem começou a campanha.

Se Bolsonaro tem dois anos e meio de governo sem apresentar qualquer feito positivo e sem agenda mínima para um país que vê o endividamento das famílias bater recorde histórico, assim como o desemprego, a devolução de 20 milhões de brasileiros para a extrema pobreza, Lula, por sua vez, entregou o governo com 87% de aprovação e apenas 3% de reprovação e terá muito o que mostrar de seus feitos, enquanto Bolsonaro terá muito para esconder.

Bolsonaro só não terá como esconder as 600 mil mortes por covid, sem falar da subnotificação que, provavelmente, dobra esse número e faz o Brasil ser o primeiro país em mortos por covid, por falta de vacinação causado por um esquema de corrupção dentro do ministério da Saúde, como vem revelando a CPI da pandemia.

O que Bolsonaro talvez não perceba é que, se pretende utilizar essa ridícula desculpa de que as urnas eletrônicas são fraudáveis, é que não há na história do Brasil um candidato com tantas acusações tanto contra si, quanto contra seu governo e familiares de fraudes e corrupção. Portanto, se as urnas são fraudáveis, qualquer brasileiro minimamente honesto, vai achar que o próprio Bolsonaro e seus filhos foram os principais beneficiados de uma suposta fraude eleitoral.

Na verdade, Bolsonaro está encurralado pela própria língua.

Afinal, Moro ficou cinco anos tentando encontrar uma prova contra Lula, sem sucesso, jamais acusou Lula ou Dilma de tentarem manipular a Lava Jato, a Polícia Federal ou o Ministério Público, já Bolsonaro, segundo o próprio Moro que o ajudou a se eleger, manipula as instituições a seu gosto e modo.

Isso não deixa qualquer brecha para quem está se borrando de medo de perder a eleição e sair do Palácio do Planalto direto para a Papuda.

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Documento da CPI mostra ação de Bolsonaro e Braga Netto para esvaziar Saúde na gestão Mandetta

A pedido do presidente, general mandou que todas as declarações da pasta fossem feitas no Planalto, em movimento para retirar protagonismo de ex-ministro.

Por ordem do presidente Jair Bolsonaro, o então ministro da Casa Civil e general Braga Netto enquadrou o Ministério da Saúde e ordenou que todas as declarações sobre a pandemia da Covid-19 fossem feitas dentro do Palácio Planalto.

O militar ainda avisou que qualquer nota à imprensa deveria passar pelo aval da Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência para “unificação da narrativa”.

A ordem de 23 de março de 2020 está registrada em documentos entregues pela Casa Civil à CPI da Covid no Senado. O ofício foi direcionado, à época, ao ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, no momento em que Bolsonaro e o ex-deputado federal davam orientações opostas sobre o combate à pandemia.

Antes da mudança, a Saúde fazia apresentações diárias sobre a crise com membros da cúpula da pasta, que tiravam dúvidas também sobre as características da doença e as melhores formas de evitar o contato. Nessas falas, a equipe de Mandetta recomendava evitar aglomerações e reconhecia que a crise sanitária poderia ser grave.

A medida tomada por Braga Netto foi um dos mais agressivos movimentos do Planalto para tentar esvaziar as atividades do Ministério da Saúde na gestão de Mandetta.

Bolsonaro já minimizava os riscos da Covid-19 e boicotava as medidas de distanciamento social decretadas por prefeitos e governadores. Em 15 de março de 2020, o presidente havia ignorado orientações da Saúde para se aglomerar com apoiadores em manifestação que lançou as bases do negacionismo do governo na pandemia.

No documento entregue à CPI, Braga Netto informava à Saúde, a pedido de Bolsonaro: “Todas as coletivas de imprensa dos Ministérios ou Agências Federais sobre o COVID 19 (sic) deverão ser realizadas no Salão Oeste do Palácio do Planalto”.

A ordem foi cumprida em 30 de março, quando o Ministério da Saúde registrava 34 mortos pela Covid-19. O Palácio do Planalto convocou a imprensa para acompanhar declaração de ministros sobre a pandemia, liderada por Braga Netto.

O general negou, neste dia, que havia chance de Bolsonaro demitir Mandetta, o que aconteceria em 16 de abril. “[Quero] deixar claro para vocês: não existe essa ideia de demissão do ministro. Isso está fora da cogitação no momento”, disse Braga Netto.

Apesar de minimizar o comportamento de Bolsonaro na pandemia à época, o titular da Saúde reagiu com ironia na entrevista ao lado do general. “Vamos lá, em política, quando a gente fala ‘não existe’, a pessoa já fala ‘existe’.”

Mandetta disse à Folha que a mudança de local das declarações foi uma “tentativa atabalhoada” do Planalto de assumira a liderança do combate à pandemia. “Demoraram para perceber o tamanho da crise”, disse ele, que agora articula candidatura ao Planalto.

Para o ex-ministro, a ordem ainda sinalizava a transição, na cúpula do governo, de negar a pandemia para passar a ter raiva de quem divergia das posições do presidente.

“Desde o começo foram mal. Primeiro, negaram. Depois ficaram com raiva. Aí passaram a esperar por milagre, com a cloroquina, e agora é a depressão que estamos vendo. Eles estavam na fase da raiva de quem dá a notícia”, disse

Ainda irritava Bolsonaro o protagonismo de Mandetta na crise sanitária. O ex-deputado passou a receber destaque diário na imprensa por declarações sobre a pandemia e elogios de desafetos do presidente, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

As falas de Mandetta soavam como um contraponto a Bolsonaro. O presidente passou a dar sinais de que demitiria o ministro. Em 5 de abril de 2020, ele disse que integrantes de seu governo “viraram estrelas”, que a hora deles iria chegar e que não tinha medo de “medo de usar a caneta”.

Mandetta afirma que o “clima já era azedo” quando Braga Netto enquadrou a Saúde. O próprio general teria pedido para ele não participar mais das declarações à imprensa sobre a pandemia, segundo o ex-ministro.

“Eles queriam despersonalizar. Mas quando você tem uma emergência sanitária, o ministro da Saúde é o coordenador. Eu estava exercendo o que mandava este papel”, afirmou.

Em nota, a assessoria de Braga Netto disse que é atribuição da Casa Civil a coordenação de medidas interministeriais. A pasta disse ainda que a mesma orientação foi dada a outros ministérios.

Nomeado ministro da Defesa em março de 2021, o general da reserva agora está no centro de crise institucional por ter feito defesa de mudança no sistema de votação com a urna eletrônica.

A CPI da pandemia tem requerimentos para chamar Braga Netto. Ele foi coordenador do comitê de crise do Planalto sobre a Covid-19. Os senadores, porém, desistiram de votar o pedido no último dia 3, entre outras razões, por receio de ampliar a crise institucional entre os Poderes.

Após a Saída de Mandetta, o Planalto ampliou a influência sobre decisões do Ministério da Saúde. As entrevistas da pasta até voltaram a ser feitas com mais frequência dentro do ministério, mas sob comando dos militares que ocuparam o órgão na gestão de Eduardo Pazuello.

Em abril, a pasta passou a divulgar o “Placar da Vida” e destacar o número de recuperados da doença para tentar minimizar o avanço de infectados e mortos.

No mês seguinte, a Saúde divulgou orientações estimulando o uso de medicamentos sem eficácia contra a Covid, como a cloroquina, contrariando recomendações dos técnicos da própria pasta.

O ministério ainda tentaria restringir a divulgação do número total de casos e mortes pela Covid, iniciativa derrubada após forte pressão do Congresso e do Judiciário.

Mandetta tornou-se um dos alvos de ataques de Bolsonaro. Na versão do presidente, o ministro foi omisso ao recomendar que pessoas esperassem os sintomas da Covid-19 para buscar ajuda médica. Bolsonaro defende o uso precoce de medicações sem eficácia contra o vírus.

Fora do governo, o ex-ministro mudou o tom e passou a apontar o presidente como ator principal das falhas em ações de combate à pandemia. Ele disse à CPI da Covid que o mandatário adotou discurso negacionista que pode ter contribuído para espalhar mais rapidamente a doença.

Mandetta também apontou desprezo do presidente pela ciência. “Era muito constrangedor para um ministro da Saúde explicar que o ministro da Saúde estava indo por um caminho, e o presidente, por outro”, afirmou aos senadores.

*Mateus Vargas/Folha

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Bolsonaro demonstra piora em quadro típico de doença mental

Presidente é um homem em profunda agonia que arrasta o Brasil para o abismo e corrói nossa (ainda frágil) democracia.

Se atestado de sanidade mental fosse pré-requisito para o mister presidencial, Jair Bolsonaro nem sequer teria assumido em janeiro de 2019. E isso não se trata de ofensa pessoal ou pretensão de minha parte em exercer, indevida e ilegalmente, o exercício de uma profissão que não domino, mas uma opinião amparada em falas e atitudes cada vez mais compatíveis com um quadro grave de doença psíquica.

Não há em Brasília, no restante do Brasil e mesmo em todo o mundo quem, gozando de plenas faculdades mentais e isenção ideológica, bem como de ‘padrões mínimos’ de moral, ética e bons valores, sobretudo os humanos, republicanos e democráticos, que considere o atual presidente da República um homem são e capaz de governar o País. O que até pouco tempo atrás poderia ser considerado método, estratégia ou mera personalidade, hoje mostra-se algo muito mais amplo e delicado.

Jair Bolsonaro é um homem visivelmente perturbado e atormentado, perdido em um labirinto muito próprio, onde cada porta aberta o conduz para um nível ainda pior de alienação, isolamento e descolamento da realidade. Para piorar, cercou-se de gente tão ou mais atormentada; tão ou mais intelectualmente limitada; tão ou mais incapaz de exercer qualquer tipo de atividade que impacte a vida de terceiros.

A agressividade de suas falas, sempre truncadas, ilógicas e quebradiças na forma e no conteúdo, agrava os efeitos e consequências que sua doença traz ao País.

Hoje, mais de trinta anos após a redemocratização, Bolsonaro conseguiu ressuscitar um defunto que parecia profundamente adormecido: militares com aspirações golpistas. Aliás, o Messias vem se especializando em ressuscitar os ‘mortos’; Lula está aí para provar.

O Brasil encontra-se paralisado e à espera de um desfecho – clínico ou institucional – cada vez mais urgente. Um País com tantos e tamanhos problemas de ordem social e econômica, com impactos tão profundos na vida dos menos favorecidos, não pode ficar a mercê da ‘psicopatia sociopata esquizofrênica homicida e tirânica’ de um (ex) chefe de Estado – sim; Bolsonaro não é, se é que algum dia já foi, o chefe de Estado do Brasil. Se antes era apenas um arruaceiro em busca de conflito, hoje é um doente perigoso ocupando a cadeira presidencial.

Devagar, par e passo, as instituições democráticas começam a reagir de forma unida e proporcional ao tamanho da ameaça. Poder Judiciário, grande parte da imprensa, sindicatos e entidades de classe, empresários economicamente relevantes, militares os mais diversos… Não são poucas as manifestações de resistência. Cabe agora ao tal ‘povo’ fazer a sua parte. Omitindo-se, fará parecer que os lunáticos são a maioria que dizem ser. E não são! Nunca foram. Esse é o recado que os agentes do caos têm de receber.

*Ricardo Kertzman – Estado de Minas

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