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Além do Pegasus, Carlos Bolsonaro tentou comprar o sistema sherlock para espionar Planalto

Ao tentar trazer para o Brasil a poderosa ferramenta de espionagem Pegasus, da desenvolvedora israelense NSO Group, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho “02” do presidente da República, também planejou importar um outro programa, também de Israel, conhecido como Sherlock, informou ao UOL uma fonte ligada ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional). A informação foi confirmada por outras fontes, inclusive por um ex-representante da Candiru, empresa desenvolvedora do sistema.

Enquanto o Pegasus funcionaria para alimentar com informações externas ao governo a chamada “Abin paralela” (em referência à Agência Brasileira de Informações, responsável pelo serviço secreto do país), o Sherlock seria utilizado para monitorar o próprio governo.

Voltado principalmente para hackear celulares, o Pegasus também possui um sistema para invasão de computadores, mas há o entendimento no Ministério da Justiça de que existem programas melhores para esse tipo de tarefa.

Dentre as ferramentas para espionagem de computadores e laptops está o Sherlock, mais precisamente o submódulo do sistema apelidado de Devil’s Tongue (no português: língua do diabo). Carlos Bolsonaro, inclusive, utilizou a primeira viagem presidencial a Israel, ainda em março de 2019, para tratar do sistema com representantes da empresa em Tel Aviv.

O contato direto teria sido feito pelo senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que utilizou um tradutor em um encontro na capital do país do Oriente Médio. Ele integrou a comitiva presidencial.

Em um discurso feito no dia 4 de abril de 2019, Rodrigues prestou contas no Senado e disse que a viagem serviu para “promover a cooperação” entre os países nas áreas de segurança pública e Defesa. “Como todos sabem, Israel tem um sistema extremamente avançado nessas questões de segurança pública e defesa”, disse o parlamentar à época.

Na viagem, o GSI também assinou um memorando de entendimento na área de “cyber segurança” com o órgão correspondente em Israel. O memorando de intenção teve o sigilo classificado e até hoje não foi divulgado.

A ferramenta Sherlock

O Sherlock, por meio do Devi’ls Tongue, aproveita falhas no Windows, utilizando-se de “bugs” do sistema operacional para invadir as máquinas. A maioria dos computadores do governo utiliza o programa da Microsoft.

Diferentemente do Pegasus, porém, o Sherlock não seria utilizado pelo governo como um “spyware” contra jornalistas, ativistas e desafetos políticos. O Sherlock serviria, sim, para municiar os Bolsonaros contra possíveis problemas internos no governo.

Desde a transição da gestão Temer, ainda no fim de 2018, a família presidencial tem desconfiado e se preocupado com servidores e funcionários públicos que atuam no próprio Planalto e nos anexos. A ferramenta espiã, então, poderia ser utilizada para monitorar funcionários que manteriam contato com jornalistas e ativistas considerados “inimigos” pela atual gestão.

O programa também é de fácil manuseio, já que bastaria plugar um simples pen drive em qualquer computador do Planalto para comprometer todo o sistema de rede da sede da Presidência da República (o que inclui o prédio principal e os anexos). Isso porque o cabeamento físico do prédio é conectado, o que permitiria, com facilidade, ao Sherlock invadir todo o sistema da Presidência.

Alvos

Os alvos da família, segundo a fonte do GSI, seriam as principais secretarias com status de ministério, sediadas no 1º, 2º e 3º andares do Planalto. Dentre elas estão a Casa Civil, o próprio GSI, a Segov (Secretaria de Governo), a Secretaria-Geral da Presidência, a Secom (Secretaria de comunicação), entre outras estruturas governamentais.

Dessa forma, a utilização da ferramenta faria a chamada “Abin paralela” monitorar servidores de praticamente todo o governo, já que todas as informações estratégicas e de relevância acabam passando pelas secretarias e pastas instaladas dentro do edifício principal.

Esse envio de informações seria ilegal, pois fragilizaria a segurança nacional, sem a possibilidade de fiscalização dos órgãos de controle.

Fontes do serviço de inteligência afirmaram à reportagem que, apesar do interesse de Carlos Bolsonaro, não houve processo para a aquisição do Sherlock.
Riscos e discordância de militares

Essa concentração de informações estratégicas em um organismo paralelo, sem ligação direta com o Estado e sem controle de órgãos de fiscalização, porém, também gerou um conflito com parte da cúpula militar do governo Bolsonaro, assim como quando houve a tentativa de aquisição do Pegasus.

Militares ligados ao general Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo, entendem que, como o monitoramento feito pela “Abin paralela” ocorreria fora do Planalto, as informações obtidas também seriam guardadas fora da rede de proteção do Estado, o que fragilizaria a segurança nacional.

Em uma reunião sigilosa no Quartel-General do Exército em junho de 2019, para tratar da invasão ao celular do então ministro da Justiça Sergio Moro, foram apresentadas a militares com influência no alto comando, incluindo o general Santos Cruz, duas ferramentas de espionagem.

Segundo uma fonte que participou do encontro, uma delas se tratava justamente do sistema Pegasus. Ao se deparar com a poderosa ferramenta, Santos Cruz teria proferido críticas ao programa.

A reunião dos militares, porém, chegou ao conhecimento do filho “02” do presidente Jair Bolsonaro, Carlos. Sete dias depois, a demissão de Santos Cruz foi publicada no DOU (Diário Oficial da União).

Procurados, Carlos Bolsonaro, Chico Rodrigues, Santos Cruz e o GSI não responderam aos questionamentos da reportagem.

Questionada, a Microsoft afirmou que foi informada do malware em junho deste ano e que tem levado as ameaças ao sistema “a sério”. A empresa disse ainda que tem “interrompido o uso de certas armas cibernéticas”.

“Elas (as ferramentas) estavam sendo usadas em ataques de precisão visando mais de 100 vítimas em todo o mundo, incluindo políticos, ativistas de direitos humanos, jornalistas, acadêmicos, funcionários de embaixadas e dissidentes políticos”, afirmou.

A empresa acrescentou que a atualização lançada tem funcionado no combate à invasão pelos sistemas desenvolvidos pela Candiru. “O Microsoft Threat Intelligence Center (MSTIC) e o Microsoft Security Response Center (MSRC) passaram semanas examinando o malware, documentando como ele funciona e criando proteções que podem detectá-lo e neutralizá-lo.”

*Com informações do Uol

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CPI: assista ao depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula

Após pausa de 2 semanas, a CPI da Covid retorna nesta terça-feira (3) com o depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula.

O reverendo teria negociado, em nome do governo, a compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca com a Davati.

Amilton Gomes é considerado peça-chave para explicar o uso de intermediários pelo Ministério da Saúde.

E-mails indicam que ele propôs a compra a US$ 17,50 por dose – valor 3 vezes mais caro do que o negociado pelo ministério com a Índia.

*Com informações do G1

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Em noite histórica, TSE finalmente reage contra ataques à democracia

Finalmente alguém reagiu à altura contra os ataques do presidente Jair Bolsonaro à democracia. O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, foi além das palavras. Tomou duas atitudes concretas contra o presidente da República, numa resposta que já deveria ter sido dada faz tempo. Mas antes tarde do que nunca.

Barroso aprovou por unanimidade no TSE a abertura de inquérito administrativo a fim de investigar ataques às eleições feitos por Bolsonaro. Também por unanimidade, Barroso obteve o aval dos colegas para pedir que a famosa live de Bolsonaro na semana passada integre as investigações do inquérito das fake news que tramita no Supremo Tribunal Federal.

Diferentemente das palavras mornas de Luiz Fux, presidente do STF, Barroso rebateu com energia os ataques de Bolsonaro a ele e à urna eletrônica. Em resumo, o presidente do TSE tomou, pela primeira vez, medidas concretas para responsabilizar Bolsonaro por espalhar fake news e enfraquecer a confiança no sistema eleitoral.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, insuflados pelo presidente derrotado, 50% dos republicanos acreditam que a inequívoca vitória do presidente [Joe] Biden foi fraudada. Essas narrativas, fundadas na mentira e em teorias conspiratórias, destinam-se precisamente a pavimentar o caminho da quebra da legalidade constitucional”, discursou Barroso, fazendo um paralelo entre Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Barroso disse que se tratava de “fantasia” a teoria conspiratória de que seria preciso recriar o voto impresso para o Brasil ter eleições limpas. O presidente do TSE elencou argumentos que mostram a confiabilidade da urna eletrônica e foi ao ponto quando mencionou a manobra golpista de Bolsonaro.

A exemplo de Trump, o presidente brasileiro difunde a teoria conspiratória de que a urna eletrônica permitiria a fraudes porque sabe que vai perder a eleição e tenta alguma justificativa para eventual golpe. “Voto impresso não é contenção adequada para o golpismo”, afirmou Barroso.

As omissões de autoridades como o procurador-geral da República, Augusto Aras, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), são um exemplo de como as democracias morrem. Só com medidas concretas, como as adotadas pelo TSE, será possível preservar a democracia no Brasil. A noite desta segunda-feira é histórica. A Justiça começou a impor limites aos inúmeros crimes de Bolsonaro contra a democracia.

Kennedy Alencar/Uol

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TSE abre investigação sobre ataques de Bolsonaro às urnas e pede ao STF que apure caso no inquérito das fake news

E abre inquérito administrativo para investigar declarações sem provas contra as urnas eletrônicas.

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou duas medidas contra o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira. Abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas que ele vem fazendo ao sistema eletrônico de votação, e pediu que ele seja investigado também em um inquérito já aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na avaliação do TSE, na “live” realizada na última quinta-feira em que prometeu apresentar provas de fraudes nas eleições, mas não fez, Bolsonaro teve “possível conduta criminosa”. O presidente também vem ameaçando a realização das eleições caso o voto impresso não seja implementado.

No STF, a investigação ocorrerá no âmbito no inquérito das “fake news”, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes no STF. Moraes também é integrante do TSE e disse na sessão desta segunda-feira, a primeira do semestre após o recesso de julho, que vai esperar a representação chegar ao STF. A proposta foi apresentada pelo presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, que também faz parte do STF.

O inquérito administrativo foi aberto por sugestão do corregedor do TSE, o ministro Luis Felipe Salomão. Em junho, ele já havia determinado que Bolsonaro explicasse as acusações que fez contra as urnas eletrônicas. O prazo para resposta vence nesta segunda-feira, mas, até agora, Bolsonaro não se manifestou.

Pela proposta aprovada pelo plenário do TSE, será enviada uma notícia-crime a Moraes, com o link da transmissão ao vivo de Bolsonaro, ocorrida na última quinta-feira, “para fins de apuração de possível conduta criminosa relacionada ao objeto do Inquérito nº 4.781/DF”. Esse é o número do inquérito as “fake news” no STF.

*Mariana Muniz e André de Souza/O Globo

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Vídeo: Fux, como sempre, mostra que tem lado, o do governo Bolsonaro, jamais o de Lula

Fux sempre teve lado, e não é o lado dos pobres, por isso ele prefere um governo genocida que já ceifou mais 550 mil vidas de brasileiros e devolveu para a miséria mais de 20 milhões, do que um governo de Lula que tirou da miséria absoluta mias de 40 milhões. Ou seja, o lado de Fux é o de um governo totalmente insano, sem eira nem beira. Daí seu discurso covarde.

Assista:

*Da redação

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Justiça dá 5 dias para Bolsonaro explicar medalha concedida a Michelle

Jair Bolsonaro deu a Medalha do Mérito Oswaldo Cruz à primeira-dama na semana passada.

A Justiça deu nesta segunda-feira (2/8) cinco dias para que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga expliquem a concessão da Medalha Oswaldo Cruz à Michelle Bolsonaro.

O despacho é do juiz federal Ávio Mozar José Ferraz de Novaes, da 12ª Vara Federal Cível da Bahia, e atende a um pedido do deputado Jorge Solla, do PT baiano.

Em uma ação popular, Solla pediu a anulação do decreto assinado por Bolsonaro e Queiroga que prevê a honraria à primeira-dama. O deputado argumentou que Bolsonaro violou a moralidade e a impessoalidade e agiu com desvio de finalidade ao conceder a medalha à Michelle.

O parlamentar também pediu que o Ministério Público apure se houve de improbidade do presidente. A Medalha do Mérito Oswaldo Cruz, dada a Michelle na semana passada, é uma homenagem direcionada a pessoas que tenham contribuído para o bem-estar físico e mental da coletividade brasileira. Foi a terceira honraria dada pelo governo à Michelle em 2021.

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Bolsonaro, no chiqueirinho, estava irritado com o retorno da CPI porque ela está revelando a corrupção em seu governo

Bolsonaro, hoje em seu chiqueirinho, em claro desespero, fazendo cara feia até para o choro de um bebê, deu várias patadas no próprio gado, além de atacar principalmente Lula e Barroso.

São três os motivos, a volta da CPI do genocídio, que vem revelando o bilionário escândalo de corrupção na compra de vacinas pelo ministério da Saúde, a baixa adesão às manifestações convocadas neste domingo por seus assessores e aliados e a confirmação, através da pesquisa do Valor feito pelo Atlas, de que a grande maioria do povo brasileiro, acha que seu governo é corrupto. Somente 35% acreditam que Bolsonaro não está envolvido em corrupção. Número que certamente cairá pela metade com a volta da CPI.

Por isso Bolsonaro atacou pesadamente Barroso e o STF, por acreditar que a culpa é deles por obrigarem Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, a abrir a CPI, como reza a constituição, atendendo ao pedido da minoria dos senadores. Consequente, seu ataque a Lula tem um dado objetivo, ele está disparado na sua frente em todas as pesquisas sobre a disputa para a presidência da República em 2022.

Resumindo, a farsa do cocô entupido não prestou para absolutamente nada. Bolsonaro se vê cada dia mais incapaz de estancar a sangria de popularidade que sofreu com a CPI e, agora, comporta-se como um adolescente desesperado que não sabe mais o que fazer para esconder dos pais o boletim só com notas vermelhas.

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Quebra de sigilo de diretora da Precisa mostra ligações para telefones de oficial da Defesa e de senador bolsonarista da CPI

A quebra do sigilo telefônico da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, determinada pela CPI da Covid, revelou que ela manteve oito contatos telefônicos com um capitão-de-mar-e-guerra que ocupa um cargo de gerência no Ministério da Defesa e quatro ligações do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), um dos principais defensores de Jair Bolsonaro e do uso de remédios sem comprovação científica contra o coronavírus no colegiado. As ligações foram realizadas antes do escândalo envolvendo a intermediação da compra da vacina indiana Covaxin pela Precisa.

Segundo a Folha, o celular da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, registra oito chamadas de um telefone usado por um capitão-de-mar-e-guerra com cargo de gerência no Ministério da Defesa e quatro ligações do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), um dos mais ferrenhos defensores do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid no Senado.

Nos dois casos, Medrades foi procurada antes do escândalo envolvendo o contrato de R$ 1,61 bilhão para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin.

As informações dos registros estão no relatório da quebra do sigilo telefônico da diretora da Precisa, determinada pela CPI.

Diante das suspeitas de fraude e corrupção, o contrato é investigado pela CPI e em procedimentos formais instaurados por PF (Polícia Federal), MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e TCU (Tribunal de Contas da União).

A CGU já apontou fraude em documentos usados no processo de contratação. No último dia 29, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o contrato será cancelado –a parceria já está suspensa desde 29 de junho.

Bem antes das discussões e negociações sobre compra de vacinas contra a Covid-19, há registro de uma ligação para Medrades de um celular que é usado pelo capitão da Marinha Leonardo José Trindade de Gusmão. A patente é equivalente à de coronel no Exército e na Aeronáutica.

Gusmão é gerente do Departamento de Promoção Comercial do Ministério da Defesa. O departamento é vinculado à Secretaria de Produtos de Defesa.

As ligações do celular usado pelo militar foram feitas em 22 e 23 de julho de 2020. Fontes ouvidas pela Folha afirmam que a secretaria onde ele atua fez prospecções por insumos como seringas, agulhas e testes.

Os dois primeiros itens não estão entre os produtos que são carro-chefe da Precisa. Antes de se aproximar do Ministério da Saúde para tentar emplacar a vacina Covaxin, a empresa já fornecia preservativos femininos à pasta.

Durante a gestão do então ministro Ricardo Barros, no governo de Michel Temer, o grupo da Precisa recebeu R$ 20 milhões antecipados para fornecer medicamentos para doenças raras que acabaram não sendo entregues. Uma ação civil pública na Justiça Federal em Brasília aponta esse calote e tem Barros, atual líder do governo Bolsonaro na Câmara, entre os réus.

Quando as ligações foram feitas, a Precisa já estava envolvida em outra suspeita, que resultou na Operação Falso Negativo, no Distrito Federal. A operação foi deflagrada a partir de junho de 2020, após indícios de superfaturamento na aquisição de testes para detectar a Covid-19 pelo governo local.

A empresa foi uma das três que forneceram os testes e por isso foi cancelado o pagamento de R$ 24 milhões, referentes a 212 mil testes, para todas as empresas envolvidas.

A Folha procurou o capitão da Marinha por três dias sobre as ligações registradas no celular de Medrades. Ele desligou uma ligação, deixou de atender outras chamadas e não respondeu uma mensagem após visualizá-la.

A reportagem também enviou perguntas à assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, no começo da tarde de sexta-feira (30). Em uma breve nota, a pasta informou que não iria comentar o assunto, uma vez que “os assuntos pautados na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, no Senado Federal, serão tratados apenas naquele fórum”.

No caso do celular de Heinze, há registros de quatro chamadas, todas elas feitas em 18 de abril deste ano.

Cinco dias antes, a CPI havia sido formalmente criada. A instalação só ocorreu em 27 de abril, nove dias após as ligações para a diretora da Precisa Medicamentos.

Heinze assumiu uma vaga titular na CPI da Covid, com a nomeação de Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil do governo Jair Bolsonaro.

A Folha questionou Heinze sobre as razões das ligações à diretora da Precisa. “Quem é a pessoa?”, perguntou. Depois de ouvir o nome, o senador disse que não se lembra das chamadas.

“Eu ligo pra tanta gente. São 200 ligações por dia. Não me lembro. Cada dia, passam 300 pessoas pelo meu telefone. Deixa eu olhar e lhe retornar”, disse o parlamentar, mas não voltou a ligar.

Medrades e a assessoria da Precisa não responderam.

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Randolfe Rodrigues: Não há dúvida de que Bolsonaro prevaricou, resta saber por que prevaricou

Randolfe Rodrigues evita antecipar responsabilização do presidente, mas diz que PGR não poderá ‘simplesmente descartar’ relatório final.

Vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que não há dúvidas de que o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime de prevaricação no caso da tentativa de compra da vacina Covaxin, mas destaca que a comissão quer avançar na nova etapa dos trabalhos para entender qual a motivação por trás do episódio. Para Randolfe, a eventual responsabilização de Bolsonaro não dependerá apenas da Procuradoria-Geral da República, porque o caso também deve ser encaminhado para cortes internacionais, por lesa-humanidade, e para a Câmara dos Deputados.

Com a retomada da CPI, quais devem ser os principais objetivos da comissão?

Sobre imunidade de rebanho, utilização dos manauaras como cobaias, esses aspectos todos nós já temos elementos suficientes. Na segunda parte da temporada, digamos assim, da CPI, nós vamos concluir a investigação sobre corrupção. Por isso, a nossa ideia é organizar por tema cada uma das semanas. A primeira semana é sobre o papel das intermediárias que atuaram no Ministério da Saúde, com o coronel Hamilton Gomes, Marcelo Blanco e Airton Cascavel. Na segunda semana, a nossa ideia é avançar para investigarmos a Precisa e a Covaxin. E assim por diante. Então, nós devemos adotar essa dinâmica para ser mais didático, mas também para ser mais produtiva, sistematizando as informações e avançando para o relatório final.

Existe essa meta de terminar todas as apurações até o final de setembro?

Nosso desafio é esse, chegar em setembro com o trabalho concluído.
E o senhor considera que já há elementos que conectam o presidente Jair Bolsonaro às investigações que tratam de suspeitas de corrupção?

Para nós da CPI, não tem dúvida o crime de prevaricação no caso da Covaxin. Esse crime não há dúvidas. O que nós estamos investigando é por que o presidente prevaricou. O senhor presidente, tendo recebido a notícia de um esquema de corrupção em curso no âmbito do Ministério da Saúde, não tomou providências. E também há outros crimes. Nós estamos procurando os liames entre os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico de influência e os demais.

E o senhor acha que Bolsonaro deve ser responsabilizado ao final dos trabalhos?

Eu quero deixar essa conclusão pro relatório final. Mas, até agora, todos os elementos e indícios apontam para a responsabilidade, não para uma responsabilidade, mas para responsabilidades do Presidente da República.

O fato de que a Procuradoria-Geral da República será responsável por dar andamento ou não a uma eventual denúncia pode ser um problema?

Não será apenas uma autoridade que será acionada pelo relatório final da CPI. E eu quero lembrar que as autoridades têm o prazo de 30 dias para dizer quais são as providências que tomaram a partir do relatório entregue, sob pena de serem responsabilizadas penal e criminalmente. Então, o poder de um relatório de uma CPI não pode simplesmente ser descartado. Em segundo lugar, acredito que a gente deve estruturar o relatório final em três grandes pontos: crime de lesa-humanidade, que vai para o tribunal penal internacional; crimes comuns, que vão para o Ministério Público Federal; e os crimes políticos, que deverão ir para a Câmara dos Deputados.

O senhor acha que o resultado da CPI vai ter impacto também na eleição do próximo ano?

Cabe à sociedade julgar o trabalho que estamos fazendo. A nós, da CPI, não cabe muito se preocupar com isso. O julgamento disso a sociedade e a História o fará.

O senhor acredita que a entrada do Ciro Nogueira no Ministério da Casa Civil muda alguma coisa na CPI?

Inevitavelmente já mudou, né? Com a oficialização do senador Flávio Bolsonaro como membro da comissão. Se bem que ele já estava participando de várias reuniões. Não vejo como mudar a determinação do convencimento dos senadores.

*Julia Lindner/O Globo

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Vídeo: Desesperado, Bolsonaro xinga Lula, ataca fortemente Barroso e diz que tem medo de ser preso

Colocando-se como alvo de um complô e citando teorias conspiratórias, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a repetir mentiras sobre o voto eletrônico e subiu o tom nos ataques ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luiz Roberto Barroso, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem chamou de corrupto e acusou de ‘vender até a mãe’ para permanecer no poder.

Em cerca de 40 minutos de conversa com apoiadores transmitida em suas redes sociais, Bolsonaro fez um resumo do discurso que tem apresentado nos últimos dias pela implementação do voto impresso, sem deixar de distorcer decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre os poderes de sua atuação na pandemia, atacar a imprensa e defender uso de remédios ineficazes contra a covid-19 como a cloroquina.

Como tem sido frequente, o discurso de Bolsonaro se baseou em contestações sobre a urna eletrônica já desmentidas pelo TSE. Colocando-se como vítima de um complô, ele discorreu sobre teorias conspiratórias que explicariam uma possível derrota nas eleições de 2022.

“O que que eles fazem? A imprensa está aí para desinformar e falar mentira. Em cima dessa mentira, vem o Datafolha e, depois tudo isso acertado, tem a contagem na sala secreta pelo seu Barroso e meia dúzia de funcionários, tá justificado. E aí se eu quiser eu recorro ao Supremo”, disse.

“Se as eleições tiverem problema, dizem ‘recorra à Justiça’. Qual Justiça? O Supremo, que colocou o Lula para fora e o tornou elegível?”, completou em outro trecho. “Os mesmos que tiraram da cadeira, os mesmos que tornaram elegível é o que vão contar os voto na sala secreta, Vocês acham que não vai voltar?, disse.

Ataques a Barroso e Lula

A teoria conspiratória de Bolsonaro tem como um de seus pontos centrais dois personagens que voltaram a ser atacados: Lula, seu provável adversário nas eleições de 2022, e Barroso.

“Se deixar que se faça eleições dessa forma que está aí, o Barroso ajuda a botar o cara para fora da cadeira e torna elegível, e o Barroso vai contar os votos lá: qual a consequência disso?”, disse Bolsonaro.

Em relação a Lula, Bolsonaro fez ataques pessoais: “Querem dar a direção ao Brasil para um corrupto, cachaceiro, arrebentou as estatais, loteava tudo aqui e vendeu até a mãe para ficar no poder, aparelhou tudo… Querem fazer que nem a Argentina?”, questionou. Em outro momento, ele chamou o ex-presidente de picareta.

Barroso também foi alvo de fortes críticas ao longo do discurso. “Ele acha que é o máximo, mas tem limite dele. Tenho os meus e ele tem os dele. Está abusando não de hoje. A gente espera tratar as pessoas do Brasil dentro da normalidade, mas não continue tratando o povo desta maneira”, afirmou.

Confira:

https://youtu.be/aEQbH580xnE

*Com informações do Uol

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