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Lula já prepara um novo bombardeio contra Moro nos tribunais

Depois de vencer o ex-juiz da Lava-Jato no STF, petista estuda com sua defesa acionar Moro por danos morais.

Sergio Moro que se prepare. Tão logo ganhe a batalha no STF sobre a suspeição do ex-chefe da Lava-Jato, Lula abrirá um novo bombardeio na Justiça com ações por danos morais contra Moro.

A questão será tratada por Lula com seus defensores tão logo os ministros do STF concluam, no próximo dia 23, o julgamento da guerra do petista contra Moro.

Declarado suspeito no Supremo, o ex-juiz será parte do discurso eleitoral de Lula que voltará a martelar, agora com respaldo judicial do STF, que foi perseguido por Moro, que é a alma mais honesta, que não teve corrupção na Petrobras.

*Da Veja

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Vídeo – Lula garante derrota do “genocida que está no poder” em 2022

Em encontro com lideranças comunitárias, movimentos sociais, comunicadores e ativistas do Rio de Janeiro neste sábado (12), o ex-presidente Lula garantiu a derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022 e afirmou que “o genocida” está no poder. “O povo brasileiro vai derrotar o Bolsonaro. E se ele sair correndo e não quiser entregar a faixa, é o povo brasileiro quem vai entregar”.

O petista criticou a iniciativa de Bolsonaro de desobrigar o uso de máscara.

“Todo mundo já gostaria de estar livre, sem máscara. Mas a gente continua usando e eu faço questão de sempre estar com ela pra mostrar que a gente dá exemplo, ao contrário desse genocida que está no poder”.

“Eu tô aqui para aprender. Quero ouvir todo mundo que tá no dia a dia. Se for para ser candidato, eu preciso que seja para fazer mais do que eu já fiz. E para isso preciso da ajuda de vocês”, falou também.

O ex-presidente também lembrou de quando esteve preso injustamente em Curitiba e agradeceu pelo apoio que recebeu por parte de diversos militantes.

“Se eu estou livre aqui hoje, é por causa de vocês. Vocês que acreditaram em mim, acreditaram na minha inocência, e não saíram do meu lado. Muita gente que eu não conhecia teve a coragem de colocar a camisa lula livre. Eu não esqueço. Sempre disse que sabia que eram meus amigos de verdade e quem eram os eventuais”.

Assista:

*Com informações do 247

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Em ato público de apoio a Lula, Brizolistas se filiam ao PT

Agenda do Poder – Egressos do PDT, políticos de matriz trabalhista promoveram, na tarde de sexta-feira, ato público de apoio ao ex-presidente Lula no Rio. Coordenado pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa, o movimento, intitulado “O Trabalhismo”, será lançado na ocasião para celebrar o ingresso no PT do ex-vereador Leonel Brizola Neto , do filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente; do ex-deputado da Baixada Fluminense, Geraldo Moreira, e de vereadores e ex-militantes do PDT do interior do estado.

O ato servirá também para a celebração da filiação de Vivaldo Barbosa, que se se filiou ao PT reservadamente durante a pandemia.

– O PDT já não é trabalhista tampouco brizolista. Hoje, o PT é o caminho para o trabalhismo. Quem defende as bandeiras do trabalhismo é o PT: votou 100% contra a reforma da previdência e contra trabalhista. É O PT que defende um política de desenvolvimento nacionalista, com defesa de nossas estatais – afirmou Vivaldo Barbosa

Para o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, as filiações de hoje consagram o PT como o maior representante das nacionalistas do País.
– O PT representa, hoje, a síntese do autêntico trabalhismo nacional – resumiu

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Pesquisa XP: Avaliação negativa de Bolsonaro se consolida, é a pior desde 2020

Estadão – Levantamento feito pela XP/Ipespe mostra a consolidação da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro. A pesquisa mostra que 50% consideram a administração federal ruim ou péssima. Este dado é um ponto superior ao do levantamento feito em maio, mas representa o pior da série histórica, igualando a marca de maio de 2020. Além disso, desde outubro, essa avaliação só tem caído, passando de 31% para os 50% atuais. Ao todo, foram feitas 1.00 entrevistas, entre os dias 7 e 10 de junho, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

No cenário eleição para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece quatro pontos porcentuais à frente de Bolsonaro. A vantagem é de 32% contra 28% do presidente. Na pesquisa passada, Lula e Bolsonaro apareciam empatados com 29%. Essa vantagem, porém, está dentro da margem de erro. Sérgio Moro caiu de 8% para 7%, Ciro Gomes de 9% para 6% e Luciano Huck de 5% para 4%.

Na simulação de segundo turno, porém, a diferença de Lula se acentuou em relação a Bolsonaro, chegando a nove pontos. Lula tem 45% contra 36% Bolsonaro. Na pesquisa passada, a diferença era apenas de 42% a 40%. Bolsonaro também perde numericamente no confronto de segundo turno para Ciro Gomes, por 41% a 37%.

Em relação à realização da Copa América, a maioria se mostrou contrária ao evento acontecer no Brasil. Ao todo, 64% foram contrários e apenas 29% favoráveis. Num recorre feito entre os entrevistados que têm avaliação negativa do presidente, esse número dispara para 83%. Enquanto 58% dos que têm visão favorável a Bolsonaro apoiam o evento.

Houve uma pequena melhora na percepção sobre os rumos da economia, com 29% acreditando que a economia está no caminho certo, contra os 26% indicados pela pesquisa anterior. Mesmo assim, os números ainda são francamente ruins em relação ao tema, já que 60% seguem avaliando que os atuais rumos são errados. O temor em relação à pandemia do coronavírus também baixou. Dessa vez, 45% disseram estar com muito medo do surto de coronavírus contra 50% do levantamento passado.

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A revolta contra Bolsonaro pelo não uso de máscara: “não aguentamos mais o genocida”

Após Jair Bolsonaro indicar que irá propor a não obrigatoriedade no uso de máscaras, internautas desabafaram que “não aguentam mais o genocida no poder” e subiram a #ImpeachmentBolsonaroUrgente nos assuntos mais comentados do Twitter.

Em discurso no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (10), Bolsonaro deu mais uma prova de seu negacionismo e afirmou ter ordenado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que edite um parecer que desobrigue o uso de máscara de proteção contra o coronavírus por brasileiros já vacinados. A portaria, segundo Bolsonaro, se estenderá àqueles que já tenham sido contaminados pelo coronavírus, mesmo com a possibilidade de reinfecção.

https://twitter.com/do_genocida/status/1403150089942601730?s=20

https://twitter.com/Susan_Blum/status/1403161697771311104?s=20

https://twitter.com/jandira_feghali/status/1403170092876193794?s=20

*Com informações do 247

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Urgente – vídeo: Contra todas as orientações, Bolsonaro vai liberar uso de máscara para vacinados e quem já foi infectado

Presidente, em discurso, afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai assinar parecer neste sentido; medida pode esbarrar em decretos estaduais de governadores.

O presidente Jair Bolsonaro, em discurso durante evento do Ministério do Turismo no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (10), anunciou que pretende desobrigar o uso de máscara de proteção a pessoas que já foram vacinadas contra a Covid-19 ou que já tenham sido infectadas pela doença do coronavírus.

“Acabei de conversar com Queiroga e ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar esse símbolo que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado”, disse o titular do Planalto.

A medida contraria todos os protocolos utilizados ao redor do mundo para conter o avanço do coronavírus, já que a maioria da população deve estar vacinada – o que não é o caso do Brasil – para que se atinja um grau seguro de imunidade. Além disso, o presidente mente ao afirmar que máscara “tem sua utilidade para quem está infectado”, já que ela protege quem não tem a doença de se infectar. Além disso, já é comprovado que é possível uma pessoa ser infectada pela Covid-19 mais de uma vez.

O uso obrigatório de máscara em espaços públicos está previsto em Lei Federal aprovada no ano passado na Câmara. A decisão de Bolsonaro de desobrigar o uso da proteção para vacinados e para quem já foi infectado deve esbarrar em decretos estaduais, baixados por governadores, sobre o tema.

*Com informações da Forum

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CPI aprova quebra de sigilo telefônico de Pazuello, Carlos Wizard e Ernesto Araújo

Os senadores da CPI da Covid aprovaram hoje a quebra de sigilo telefônico e telemático de membros do governo como o ex-ministro Eduardo Pazuello e também do empresário Carlos Wizard, que atuou como conselheiro do então ministro e é defensor do tratamento precoce e contrário ao lockdown.

Foram aprovados 29 requerimentos, com voto contrário do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que argumentou que as quebras de sigilo “não tem fundamentação”. Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) rebateu dizendo que a decisão foi tomada e que Marcos Rogério quer “confundir”.

Além de Eduardo Pazuello e Carlos Wizard, foram quebrados os sigilos telefônico e telemático de Mayra Pinheiro, Filipe Martins, Ernesto Araújo, Nise Yamaguchi, Francieli Fantinato e Elcio Franco. Todos têm alguma relação com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Também foram aprovados a quebra de sigilo das empresas PPR (Profissionais de Publicidade Reunidos), Calya, propaganda e marketing, e Arteplan. Votaram contrário os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello (PL-SC).

“São empresas que trabalham para a Secom [comunicação do governo]. Temos certezas de algumas coisas, não dá para falar aqui, mas vamos investigar”, ressaltou Omar Aziz.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro arma ciranda de mentiras para limpar a própria barra

Presidente bateu recorde com invencionices sobre vacina, mortes, cloroquina e eleições.

Jair Bolsonaro bateu mais um recorde pessoal. Em 19 minutos de pregação num culto religioso, ele despejou informações falsas sobre a segurança das eleições, os efeitos da cloroquina, a eficácia de vacinas e o número de vítimas da Covid-19. O presidente armou uma ciranda de mentiras para limpar a própria barra, escapar de punições e se reeleger.

A prioridade de Bolsonaro é fraudar a história da pandemia. No início da semana, ele foi ao cercadinho do Palácio da Alvorada e disse que metade das mortes por Covid-19 registradas no país não foram provocadas pela doença. Para lustrar a balela, o presidente disse que a conclusão era do Tribunal de Contas da União.

O episódio é um retrato acabado da máquina bolsonarista de invencionices. O TCU disse que nunca havia feito aquela constatação. Logo depois, soube-se que a tese malfeita havia sido incluída por um auditor no sistema do tribunal horas antes da declaração do presidente. O tal funcionário seria filho de um militar que é amigo de Bolsonaro.

Como a mentira é sua principal arma política, o presidente até admitiu o erro, mas continuou espalhando a lorota. Na cerimônia evangélica de quarta-feira (9), ele disse que as “possíveis fraudes” fazem com que o Brasil seja o país “com menor número de mortos por milhão de habitantes por causa da Covid”. E atribuiu o milagre, é claro, à cloroquina.

Pela lógica de Bolsonaro, os brasileiros sufocados sem oxigênio em Manaus estão vivos ou morreram de outras doenças. E os médicos que emitiram laudos de centenas de milhares de mortes por Covid-19 são farsantes. Ele ainda investiu mais uma vez no aumento desses números ao inventar que as vacinas não têm comprovação científica.

Bolsonaro ainda ressuscitou a acusação vazia de fraude na eleição de 2018 e repetiu a versão fantasiosa de que foi eleito no primeiro turno. Disse ter “provas materiais disso”, mas não explicou por que nunca apresentou um farelo dessa evidência. O presidente dobrará a aposta na mentira enquanto permanecer impune.​

*Bruno Boghossian/Folha

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Ministério da Saúde impõe sigilo de 10 anos sobre segundo contrato com a Pfizer, que é mais caro do que o primeiro

O Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

O Ministério da Saúde impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer, segundo o portal O Antagonista. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

Através da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao ministério os pareceres que embasaram a dispensa de licitação para a segunda compra das vacinas. A pasta respondeu, nesta quarta-feira, 9, que os documentos “encontram-se com restrição no acesso”, conforme obrigações de confidencialidade assinadas com a farmacêutica, informa a reportagem.

“As referidas cláusulas impõem confidencialidade das informações por 10 (dez) anos após o vencimento ou a rescisão do mencionado contrato, em consonância com o preconizado no artigo 22 da Lei 12.527/2011, a Lei de Acesso à Informação”, acrescentou a secretária-executiva do ministério.

“Ressalta-se que as cláusulas de confidencialidade foram condições impostas pelas farmacêuticas para assinatura dos contratos, havendo previsão que possibilita a não entrega das vacinas, caso as informações sigilosas sejam publicizadas, podendo levar, em último caso, à própria rescisão contratual por parte das aludidas farmacêuticas”.

Bolsonaro recusou vacina quando a Pfizer venderia ao Brasil com 50% de desconto

Jair Bolsonaro ignorou proposta da Pfizer de vender a vacina contra a Covid-19 por US$ 10 a dose, quando o valor chegava a US$ 20 em outros países.

O governo de Jair Bolsonaro considerou caro o preço cobrado pela Pfizer e deixou de comprar em agosto de 2020 até 70 milhões de doses, que poderiam ter sido entregues pela farmacêutica a partir de dezembro.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer só chegaram ao Brasil em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, considerou a proposta da Pfizer como “agressiva” e disse que o preço da dose por US$ 10 era muito caro, valor pelo qual meses depois o próprio Pazuello autorizou comprar.

*Com informações do 247

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Telegrama secreto: Bolsonaro prejudica envio de insumo da China para vacina

Um telegrama secreto da embaixada brasileira em Pequim ao Itamaraty reforçou o entendimento de que os ataques desferidos pelo presidente Jair Bolsonaro à China podem ter contribuído para o atraso na remessa de insumos para a fabricação de vacinas no Brasil.

A comunicação, que relata uma reunião entre a Sinovac, responsável pelo desenvolvimento da CoronaVac, e representantes brasileiros, ocorrida na capital chinesa no dia 19 de maio, está em posse da CPI da Covid e foi publicada pelo jornal O Globo nesta quarta (9).

Para diplomatas brasileiros ouvidos pela coluna, o tom da reunião não foi de revanche ao Brasil. Pelo contrário, os chineses se manifestaram na linha do “me ajuda a te ajudar”. No caso, facilitar os trâmites com o governo da China.

De acordo com o responsável pelo telegrama ao Ministério das Relações Exteriores, o presidente da Sinovac, Weidong Yan, “realçou a importância de um bom diálogo entre Brasília e Pequim”. Disse que “a questão não é meramente comercial, mas também diplomática”. E usou como exemplo “o reflexo positivo das boas relações que a Indonésia e o Chile mantêm com a China sobre o suprimento de vacinas para aqueles países”.

A matéria afirma que, ao ser questionado se a Sinovac conseguiria fornecer a quantidade contratada pelo Brasil, o presidente da empresa disse que tinha dificuldades em atender “toda a demanda” e que precisa atender diversos clientes. E “que seria conveniente, para o processo, que o governo brasileiro buscasse ‘desenvolver uma relação mais fluida e positiva com o governo chinês'”.

Um diplomata brasileiro que atua nessa área avalia à coluna que o significado disso é claro: “Imagine a China, recebendo pedidos de vacinas de todo o mundo. De um lado, líderes de outros países, educados, com boa relação, mandando cartas assinadas por eles, fazendo pedidos. E, de outro lado, o presidente brasileiro dizendo que a covid é resultado de uma guerra biológica provocada pela China para vantagem econômica”.

Ou seja, por mais que a empresa tenha o máximo de boa vontade, fica difícil priorizar se o Brasil adota um tom politicamente beligerante contra o seu governo.

“Os empresários da Sinovac são pragmáticos, querem que a exportação dê certo, mas o telegrama revela que a situação estava complicada no aspecto político”, diz outro diplomata que atua Ásia. “Propuseram uma solução de ajuda. Não esperavam um pedido de desculpas público do Brasil. Mas uma carta do presidente ou do chanceler, de forma educada, rogando boa vontade das autoridades chinesas já ajudaria.”

De acordo com a reportagem de Natália Portinari e Julia Lindner, de O Globo, o telegrama enviado ao Itamaraty, sugere que o Brasil enviasse uma correspondência, “no nível político”, para expressar a expectativa sobre a quantidade de insumos e o cronograma de suprimento de vacinas.

O executivo da empresa “fez questão de ressaltar a importância do apoio político para a realização das exportações, e mesmo a possibilidade de tratamento preferencial a determinados países”.

Uma questão importante para a CPI é descobrir se isso foi feito e como. Em seus depoimentos, tanto o ex-chanceler Ernesto Araújo, um crítico contumaz da China, quanto o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmaram que as declarações de Bolsonaro não influenciaram no atraso do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima para as vacinas.

Por outro lado, entrevistas concedidas pelo governador de São Paulo, João Doria, e pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, apontam o contrário. Ambos afirmaram que os atrasos no recebimento dos insumos se deviam aos ataques do presidente. O Butantan estava em contato constante com a Sinovac.

‘Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica’

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas tá ai. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, afirmou Bolsonaro na manhã do dia 5 de maio.

Nem é difícil descobrir: a China teve um crescimento recorde de 16,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o país economicamente relevante que mais cresceu.

Mas após insinuar que a covid-19 pode ter sido criada pela China como parte de uma guerra biológica, Jair Bolsonaro não sustentou o que disse. Seguindo o padrão de cortinas de fumaça que lança para encobrir denúncias contra ele e seus filhos, voltou atrás, zombando da inteligência dos brasileiros e chineses.

“Mas eu não falei a palavra ‘China’. Peraí, eu falei a palavra ‘China’ hoje de manhã? Eu não falei. Eu sei o que é guerra bacteriológica, o que é guerra química, o que é guerra nuclear. Eu sei porque tenho a formação. Só falei isso, mais nada. Agora, ninguém fala, vocês da imprensa não falam onde nasceu o vírus. Falem! Ou tão temendo outra coisa? Falem! A palavra ‘China’ não está no meu discurso de hoje, de quase 30 minutos de hoje. Agora, muita maldade tentar aí o atrito com um país que é muito importante para nós e nós somos importantes para ele também.”

As declarações foram usadas por ele para tentar abafar o depoimento de Luiz Henrique Mandetta, na CPI da Covid no dia anterior. O ex-ministro da Saúde disse que o presidente foi avisado que centenas de milhares morreriam e, mesmo assim, continuou sabotando o isolamento social.

E também o do ex-ministro Nelson Teich, que disse, na quarta (5), que Bolsonaro impôs a distribuição da cloroquina, apesar de sua inutilidade para o tratamento da covid-19 e o risco de morte de brasileiros.

O problema é que, pelo que pode ser visto pelo telegrama, houve reação. Se o atraso na remessa de insumos, que paralisa periodicamente a produção tanto do Butantan quando da Bio-Manguinhos/Fiocruz, tem relação com isso, significa que os ataques de Bolsonaro podem ter custado a vida de brasileiros que morreram por falta de vacinas.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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