Categorias
Política

Propagação da Covid-19 no Brasil foi intencional, pelo prazer de matar

Resposta do governo federal à pandemia pode constituir ataque generalizado e sistemático à população civil e crime contra a humanidade.

O Brasil se aproxima dos 300 mil óbitos por Covid-19. É consenso entre os especialistas em saúde pública que a maioria destas mortes poderia ter sido evitada. Não se trata de erro nem omissão do governo federal. Existe uma estratégia de propagação da Covid-19 no Brasil, implementada sob a liderança do presidente da República, como demonstramos em estudo publicado em janeiro de 2021, resultado de investigação do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA) da USP, em parceria com a Conectas Direitos Humanos.

A partir de abril de 2020, o governo federal passou a promover a imunidade coletiva por contágio como meio de resposta à pandemia. Ou seja, optou por favorecer a livre circulação do novo coronavírus, sob o pretexto de que ela naturalmente induziria à imunidade dos indivíduos, e de que a redução da atividade econômica causaria prejuízo maior do que as mortes e sequelas causadas pela doença.

A estratégia federal é composta de três eixos. Primeiro, a propaganda contra a saúde pública, por meio de gestos, como a contínua promoção de aglomerações, e do discurso do governo federal. Não se trata de bravata, e sim de um plano de comunicação, que mobiliza argumentos econômicos e ideológicos, notícias falsas e informações técnicas sem comprovação científica. O seu propósito é desacreditar as autoridades sanitárias, enfraquecer a adesão popular às recomendações baseadas em evidências científicas, e promover o ativismo político contra as medidas de contenção da Covid-19. A incitação ao contágio baseia-se na falsa crença de que existe um tratamento precoce para a doença, agravada pela constante banalização do sofrimento e da morte.

O segundo eixo é o combate às iniciativas de governadores e prefeitos que buscam conter a propagação do vírus, que o próprio presidente já definiu como “guerra”. Houve atraso sistemático no repasse de recursos, tentativa de confisco de insumos de saúde adquiridos por estados e municípios, e atraso proposital no encaminhamento da vacinação. O presidente chegou a propor ao STF uma ação contra as medidas de contenção da doença adotadas por governadores.

Por fim, há intensa atuação normativa, incluindo decretos que define como “essencial” uma ampla gama de atividades durante a pandemia, e vetos às principais leis que visaram conter a disseminação do vírus, como as relativas à obrigatoriedade do uso de máscaras e à proteção dos indígenas.

O estudo foi destacado por prestigiosas publicações internacionais como o BMJ Opinion. Teve repercussão nacional, fundamentando uma representação criminal contra o presidente da República por crimes comuns, inclusive contra a saúde pública; e pedidos de impeachment por crimes de responsabilidade, como o de um grupo de professores da Faculdade de Direito da USP.

Por outro lado, a repercussão do uso do termo genocídio pelo influenciador Felipe Neto deu notoriedade a um debate que já existia: a eventual prática de crimes internacionais. É um dever da comunidade jurídica brasileira discutir o caso brasileiro à luz do direito penal internacional, especialmente no que tange ao genocídio de populações indígenas, potencialmente agravado durante a pandemia, e aos crimes contra a humanidade.

Interpretações leigas em saúde pública, aliadas a uma concepção conservadora sobre o papel da justiça internacional, têm estigmatizado e boicotado o avanço deste debate.

A jurisprudência penal internacional já reconheceu que pode ser considerado um ataque à população civil o exercício de pressões públicas para levá-la a agir de determinada maneira, desde que promovido de forma massiva e sistemática, segundo um plano preconcebido que mobiliza meios públicos e privados consideráveis. É preciso que o Estado e a sociedade brasileira compreendam o que está em jogo: se ficar impune a escolha da imunidade coletiva por contágio, que tem causado a morte evitável de centenas de milhares de pessoas, futuros governantes nela encontrarão um extraordinário meio de extermínio de populações vulneráveis por intermédio da saúde pública.

*Deisy Ventura, Fernando Aith, Rossana Reis/Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Guedes assume que a política econômica do governo Bolsonaro fracassou

As declarações de Guedes para o exterior assumindo que a nossa moeda se desvalorizou por falta de investimentos externos, o que consequentemente fez com que o dólar disparasse, não tem nenhuma novidade.

A justificativa desse fracasso, segundo Guedes, é a propaganda negativa que a oposição de esquerda fez do governo Bolsonaro fora do Brasil.

O interessante é que Guedes também culpa o PSDB de quem ele decalcou a cartilha neoliberal, pior, classificou a privataria tucana de FHC como política de centro-esquerda.

Isso mostra que a história que Bolsonaro conta de que a pandemia é a culpada da catástrofe econômica de seu governo, não passa de um lero lero para justificar sua lógica macabra que sonhava em fazer o vírus se espalhar pelo país matando quem tivesse que matar para criar a suposta imunidade de rebanho, o que deu nesse resultado trágico que assistimos sem saber quais serão de fato as consequências.

Aliás, essa é a matéria estarrecedora da CNN internacional que diz que o Brasil está afundado numa crise sanitária, sem comando, sem política, sem rumo e, por isso, transformou-se na maior ameaça para o planeta.

Ou seja, em termos de tragédia, o governo Bolsonaro faz barba, cabelo e bigode.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo: Nicolelis, se fosse convidado a ser ministro, diz: ‘Nem atenderia telefone’, diz Nicolelis

A crise na saúde brasileira afeta até mesmo quem poderia, de alguma forma, contribuir para solucionar o drama vivido atualmente. Por causa da condução do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia de covid-19, especialistas se negam a vincular o nome ao que está acontecendo no país.

Questionado pela apresentadora do Baixo Clero, Carla Bigatto, se aceitaria assumir o Ministério da Saúde, o médico e neurocientista Miguel Nicolelis.

“Com este governo? Eu nem atendia o telefone”, responde (veja a partir de 48:50 no vídeo acima). “Eu não sou criança, sou um cientista profissional, tenho 40 anos de carreira e já servi comissões internacionais. Não atenderia o telefone por saber que não seria verdade e que jogaria minha reputação no lixo”, acrescenta.

O questionamento ocorre na semana em que Bolsonaro decidiu trocar o chefe da pasta. Saiu o militar Eduardo Pazuello e assumiu o médico Marcelo Queiroga, indicado pelo filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro.

Antes de Queiroga, o presidente se reuniu com a médica Ludhmila Hajjar, especialista que atua no combate à pandemia, tendo políticos de Brasília como pacientes. Após duas conversas com Bolsonaro, ela recusou o convite e acabou sendo alvo de ameaças de bolsonaristas – com tentativa de invadirem o quarto de hotel em que estava hospedada.

“A situação brasileira é dramática porque será muito difícil alguém sério, um profissional real, aceitar a conversa. Lamento profundamente o que aconteceu com a doutora Ludhmila”, diz (veja a partir de 49:25 no vídeo abaixo).

Nicolelis vê pouca mudança com a entrada de Queiroga no Ministério da Saúde, já que o novo ministro declarou anteriormente que a política de combate à pandemia não é do chefe da pasta, mas “do governo Bolsonaro”.

“Eu lido com coisas concretas. Não vejo nenhuma chance de termos uma mudança significativa com o ministro. Mudou o titular, mas não mudou a filosofia, a estratégia. Por todas as declarações que ouvimos, ele disse que vai obedecer ordens”, justifica (ver a partir de 24:10 no vídeo abaixo).

A responsabilidade para o momento atual, segundo Nicolelis, só pode ser de Jair Bolsonaro por desdenhar da crise, fazer propaganda de remédios que não funcionam, aglomerar-se e declarar-se contra o uso de máscaras.

“Basicamente, levou uma confusão enorme, estuporante, gerada pela falta de qualquer mensagem coerente [para combater a pandemia]”, diz  (ver o vídeo abaixo a partir de 24:50).

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Bolsonaro tem vizinho assassino, traficante de armas e drogas, mas ele nunca soube

Bolsonaro era vizinho, no condomínio Vivendas da Barra, do assassino de Marielle, que também era traficante de armas pesadas e fornecedor de fuzis das milícias. Mas ele nem imagina de quem se trata.

Agora, sabe-se que traficantes militares trabalhavam no GSI (Gabinete de Segurança Institucional – Governo Federal) com o general Augusto Heleno numa sala colada à de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Mas o ingênuo não tem ideia de quem seja.

Aliás, nem ele, nem o general e ninguém do clã.

Como são displicentes esse nosso genocida e seus escudeiros!

Sempre cercado de assassinos, milicianos, traficantes de armas e drogas e ele nunca sabe de nada, nunca viu nada.

Será que já avisaram ao coitado do Bolsonaro que seu filho Flávio comprou uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília, bem pertinho do Palácio do Planalto?

Pode ser que ele não saiba, já que não vê e não sabe de nada do que acontece ao seu redor.

Quanta coisa o Bolsonaro não sabe!

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Não há pacto pela vida sem pacto contra Bolsonaro

O país em colapso e o Presidente considera que um pacto pela vida pode prejudicar sua reeleição. Dedica-se a sabotar quem se move nesse rumo, inclusive auxiliares próximos. Objetivamente, soldou seu projeto político ao genocídio. Não há pacto pela vida sem pacto contra Bolsonaro.

Ministério da Saúde se tornou vitrine da incompetência do Exército brasileiro; o órgão foi entupido de militares por Bolsonaro e conseguiu deixar faltar medicamentos essenciais para intubação em UTI de infectados em estado gravíssimo. Médicos alertam para mortes em série em poucos dias.

290 mil mortos; a federação despedaçada pela ação desagregadora de Brasília; fábricas sem produzir; famílias sem pão; governadores acuados pelo colapso; escassez de tudo o que é crucial nesse momento: de vacina a UTI, passando por analgésico, mas sobretudo, confiança no amanhã.

Quase 1/3 das mortes por covid ocorridas no mundo nesta 6ª feira aconteceram no Brasil, que reúne menos de 3% da humanidade.

Falta a voz das ruas para dar às consequências as suas causas e soluções.
Mas há muros, paredes, tapumes, postes, viadutos.

A 4 dias da marca de 300 mil mortos pela pandemia, o que diz o governo à Nação? Diz que o ministro da Saúde será o Fiscal da Morte: vai visitar UTIs para conferir se é de covid mesmo que se está morrendo ali; Bolsonaro acha que não merece o epíteto vincado em sua testa como uma extensão da alma.

GENOCIDA!

*Do twitter de Saul Leblon/Carta Maior

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Ministério da Saúde cancelou em agosto compra de parte do ‘kit intubação’

O Ministério da Saúde cancelou em agosto do ano passado parte de uma compra de medicamentos que compõem o chamado “kit intubação”. Dos 23 itens solicitados, 13 foram cancelados sob a justificativa de “preços acima das estimativas de mercado”. A informação consta em um relatório do CNS (Conselho Nacional de Saúde).

Sob risco de desabastecimento, o governo Bolsonaro requisitou, nesta semana, os estoques da indústria de medicamentos usados para intubar pacientes, como sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares, que passaram a ficar escassos em alguns locais do Brasil após a explosão de casos de covid-19 nas últimas semanas.

No documento, que especifica a recomendação 054 de 20 de agosto de 2020, o CNS ressalta a compra que fora cancelada dias antes.

“Considerando que o processo de compra, conduzido pelo Ministério da Saúde a partir do consolidado de demandas hospitalares dos estados, em 12 de agosto de 2020, obteve êxito parcial, tendo em vista que dos 21 itens, 13 foram cancelados, 12 no julgamento, e 1 por inexistência de proposta, sendo a situação de cancelado no julgamento motivada por preços acima das estimativas de mercado”, diz trecho do relatório.

Apesar de citar os preços acima do mercado, o documento do CNS se contradiz dizendo, em seguida, que os motivos para o cancelamento não foram esclarecidos. O documento é assinado por Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde.

O Conselho Nacional de Saúde é um conselho que gerencia a saúde no Brasil. Ele é responsável “por realizar conferências e fóruns de participação social, além de aprovar o orçamento da saúde e acompanhar a sua execução”.

“O desabastecimento desses medicamentos coloca em risco toda a estrutura planejada para o atendimento de saúde durante a pandemia do novo coronavírus, pois mesmo com leitos disponíveis, sem esses medicamentos não é possível realizar o procedimento, podendo levar todo o sistema de saúde ao colapso”, alerta outro trecho do relatório.

Risco de desabastecimento

O governo Bolsonaro decidiu fazer requisições a hospitais privados depois de receber a informação de que os estoques do SUS (Sistema Único de Saúde) poderiam terminar em 15 dias. Faltam sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares.

Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, a associação que representa os hospitais privados informou que, após ação do Ministério da Saúde, o estoque em instituições particulares deve acabar em 48 horas.

Diante do aumento no número de internações por causa do agravamento da pandemia da covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou hoje uma nota técnica sobre situações de falta de produtos necessários para a intubação (tais como anestésicos injetáveis, relaxantes musculares e sedativos) em hospitais e em estoques do Ministério da Saúde e de secretarias de Saúde.

A agência disse que tem trabalhado em várias frentes para agilizar registros e reduzir o risco de desabastecimento de medicamentos, em especial os necessários para manejo clínico de pacientes com covid-19, no qual se incluem medicamentos necessários para intubação de pacientes com baixa saturação de oxigênio.

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Ministério Público pede ao TCU afastamento de Bolsonaro e ministros

O subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Furtado, pediu hoje ao TCU (Tribunal de Contas da União) o afastamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de suas funções administrativas e hierárquicas pela “situação de caos vivida no país”. No documento, Furtado sugere que o vice-presidente Hamilton Mourão assuma temporariamente a Presidência.

Além do presidente Bolsonaro, o subprocurador também pede o afastamento temporário das “principais autoridades do governo federal com responsabilidade administrativa na situação presente”. Ele cita os ministros da Saúde, Fazenda, Casa Civil, além dos respectivos secretários executivos.

Segundo Furtado, o vice-presidente Mourão teria a responsabilidade de escolher novos ministros para o período.

“O momento presente, então, em que a desídia e a inércia das autoridades federais ameaçam o sacrifício do valor supremo para qualquer sociedade civilizada – a vida humana – põe o TCU diante da tarefa urgente de, superando eventuais acanhamentos e com a coragem que a tragédia ora vivida requer, reconhecer que cabe sua intervenção administrativa, que a população clama e requer, por todos e quaisquer meios que tiver a seu alcance, mesmo os mais extremos, para garantir a prestação mínima de serviços à população, ainda que a proteção ao erário não apareça em primeiro plano”.

No documento, Furtado cita o esgotamento de leitos nas UTIs das redes municipais, estaduais e federais e o “eminente colapso no fornecimento de oxigênio, insumo elementar no tratamento da doença”. Médicos e entidades estão em alerta para a falta de medicamentos para intubação em todo o país.

Ele acrescenta que as autoridades públicas, sobretudo do governo federal, poderiam ter agido a tempo de evitar a tragédia “que se avizinha”.

O município de Manaus viveu drama semelhante ao que agora se espalha por todo o país.

Trecho da representação do subprocurador Lucas Furtado.

“Mas o sofrimento dos seus habitantes não serviu nem sequer de exemplo para o governo central adotar medidas preparatórias para evitar que as mesmas dificuldades multiplicassem incontavelmente o número de vítimas por todo o Brasil”, escreveu Furtado.

Para o subprocurador, os esforços de estados e municípios não têm sido suficientes para conter a crise causada pela covid-19. Ele diz que a coordenação nacional é “necessária e primordial”, mas o governo federal age “em desencontro das orientações dos organismos internacionais de saúde”. Ele cita a ação de Bolsonaro no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Distrito Federal, Bahia e Rio Grande do Sul —o presidente quer suspender as medidas restritivas adotadas pelos estados.

Ainda segundo Furtado, a medida é cabível juridicamente e “corresponde aos anseios da população”. Pesquisa Datafolha divulgada nesta semana mostra que 48% dos brasileiros reprovam o trabalho de Bolsonaro na pandemia e 54% consideram a atuação do governo como ruim ou péssima.

“Caso o TCU considere que, mesmo diante da situação atual de flagrante e inédita calamidade pública, do desespero da população, da inércia e da omissão do governo federal, da responsabilidade administrativa inquestionável do presidente da república, não seria o caso de conceder os afastamentos e a intervenção ora requerida, proponho que o TCU adote medidas cabíveis de modo a provocar o Congresso Nacional e o e o Poder Judiciário para que, reconhecendo a gravidade da situação”.

Em sua argumentação, Furtado ainda ressalta que Bolsonaro tem evidente despreparo na questão da Saúde e “interfere abertamente no setor para ditar o que pode e deve ou não ser feito”.

As informações são do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

A mando de Bolsonaro, Queiroga pretende ir aos hospitais checar se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid

Bolsonaro requenta outra patifaria com os profissionais da saúde, como disse ontem com os bacurinhos do seu chiqueirinho, que a maioria das mortes que estão ocorrendo não tem nada a ver com covid. O sujeito é mesmo um canalha.

Se no ano passado ele mandou bolsonaristas possuídos invadirem hospitais de campanha para filmarem pacientes e médicos, dizendo que tudo não passava de uma armação e que não tinha ninguém internado com covid, agora, faz pior, e é oficial, manda o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é um médico, dizem, conceituado, cumprir esse mesmo papel imundo com praticamente 3 mil famílias perdendo seus entes queridos diariamente.

Isso é um escracho que, de forma instantânea, o STF ou o Congresso deveriam desautorizar o seu comando na pasta da Saúde e, em seguida, somar a isso tantos outros crimes contra a população brasileira e aproveitar o momento e anunciar a interdição do psicopata que está sentado na cadeira da presidência.

O Globo – Marcelo Queiroga ainda não assumiu, mas pelas conversas que tem tido com médicos será uma versão 2.0 de Eduardo Pazuello. Seguirá as orientações muito particulares de Jair Bolsonaro na área sanitária. Uma versão de jaleco do “um manda e o outro obedece”.

Em pelo menos uma dessas conversas, Queiroga disse que, ao assumir, pretende ir aos hospitais numa espécie de blitz para conferir pessoalmente se as UTIs estão lotadas e se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid — Bolsonaro já botou essas informações em dúvida.

Ontem, por exemplo, Bolsonaro disse:

— Parece que só morre de Covid. Você pega, você pode ver… Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Quantos são de Covid e quantos são de outras enfermidades?.

Queiroga, nestas conversas, tem também se mostrado preocupado com a vacina de Oxford, a que a Fiocruz está produzindo. Disse que a suspensão de sua aplicação em diversos países europeus deve ser acompanhada com muita atenção.

(Atualização, às 16h59. O futuro ministro Queiroga enviou a seguinte nota: “Em nenhum momento informei que faria visitas para conferir a lotação dos hospitais. Como profissional que atende pacientes com Covid-19, conheço de perto a realidade do sistema de saúde. Sobre a vacina Astrazeneca/Oxford, possuímos uma farmacovigilância muito bem estruturada pela Anvisa para garantir a qualidade e segurança do imunizante oferecido para a população”. A coluna mantém a informação publicada).

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vendo que a pandemia está descontrolada, o cachorro louco do Planalto vomita delírios golpistas

Qualquer psiquiatra do mundo, vendo Bolsonaro falar diante do estado de calamidade pública em que o Brasil se encontra, crava que o estado dele é de loucura de um psicopata totalmente fora de controle, longe da realidade e vivendo uma fantasia paralela de alguém que não consegue se governar, que fará governar um país.

O comportamento de Bolsonaro está cada dia mais próximo ao de um cachorro louco, como se pode conferir no vídeo abaixo, ele perdeu completamente a conexão com a realidade. Ignora completamente o colapso do sistema de Saúde no Brasil por falta de leitos, medicamentos e filas gigantescas para internação e só fala em uma coisa, que não aceita qualquer medida de restrição para o combate à covid, seja o uso de máscara, distanciamento social, mas sobretudo o lockdown.

Com a necessidade de mostrar comportamento violento, nos distúrbios mentais de Bolsonaro agora inclui-se desobediência civil, estado de sítio e outras baboseiras. Pior, ele acredita no poder extraordinário de sua fala com uma horda de imbecis, e faz isso sem mostrar qualquer remorso ou culpa, traços chave de um psicopata.

Na verdade, Bolsonaro não tem a menor condição de se manter na cadeira da presidência. Mesmo que lentamente, o Congresso começa a entender isso e dá início a uma discussão sobre uma maneira de agir, de forma independente, no combate à pandemia.

Até Fux, presidente do STF, ligou para o cachorro louco para esclarecer as ameaças, assim como o Congresso começa a falar mais firme numa CPI sobre a covid que tem como principal alvo o psicopata.

Bolsonaro começa a mostrar traços de um paranoico melancólico, inseguro, que comete delírios contrários a qualquer ordem social. Ele passa o dia nas redes exercendo sua excentricidade contagiosa em favor da disseminação do vírus,  excedendo-se cada vez mais com seu nervosismo característico da total incapacidade de governar qualquer coisa, já que não consegue inibir seus mais primitivos instintos.

Bolsonaro terá que ser içado do Palácio do Planalto para uma unidade prisional psiquiátrica da qual está a dois passos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Assista: Felipe Neto lança vídeo detonando o clã. Bolso Família, o grande projeto Jair Bolsonaro

O youtuber Felipe Neto, que conseguiu na Justiça suspender a investigação promovida por Carlos Bolsonaro por ter chamado o presidente de genocida, publicou um vídeo satirizando os escândalos da família Bolsonaro.

Nele, é promovido o chamado “Bolso Família”.

“Já são cerca de 6 pessoas beneficiadas, com toda proteção da máquina do Estado. Enquanto as famílias do Brasil ficam sem auxílio, sem emprego e sem vacina, os beneficiários do Bolso Família já contam com: rachadinhas do salário de funcionários fantasma, 89 mil parcelados na conta da esposa, milhões em dinheiro vivo não declarado, dezenas de imóveis suspeitos e mansão própria de seis milhões de reais”, diz a narração.

https://twitter.com/felipeneto/status/1372779076583186440?s=20

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição