Categorias
Política

Bolsonaro recorre às táticas da extrema-direita mundial para atacar máscara

Ao elevar o uso ou não da máscara a um debate político, o presidente Jair Bolsonaro repete uma narrativa e recorre às mesmas estratégias adotadas pela extrema-direita pelo mundo.

A questão não tem relação com liberdade e nem com saúde. Mas com ideologia.

Estudos em diferentes partes do mundo já revelaram que a máscara é um instrumento eficiente para impedir a transmissão do vírus e, em locais onde o distanciamento social não consegue ser realizado, ela é fundamental no arsenal da luta contra a covid-19.

Na OMS, a lógica é clara: a vacina impede a morte. Mas serão as medidas sociais, entre elas o uso da máscara, que permitirão a queda na transmissão do vírus.

Mas, nos últimos meses, grupos de extrema-direita nos EUA, Europa e em várias partes do mundo passaram a recorrer ao debate das máscaras como uma bandeira de uma suposta liberdade individual.

Nada disso é novo e a tensão entre saúde e liberdades individuais se mistura com a própria história de políticas públicas. Durante a Gripe Espanhola, uma Liga Antimáscara foi criada em São Francisco em 1919, diante da decisão das autoridades de exigir que a proteção fosse usada em locais públicos. Entre os argumentos usados, um deles dialoga com o debate atual: a máscara viola as liberdades civis.

Na Europa, décadas antes, os avanços obtidos por Louis Pasteur e Robert Koch promoveram uma verdade revolução da ciência e deram bases para o que conhecemos hoje como saúde pública. Mas suas descobertas sobre bactérias infecciosas levaram diferentes grupos a questionar se a imposição de quarentenas não significa o fim das liberdades individuais.

No começo do século 20, em Massachusetts (EUA), uma decisão judicial foi considerada como histórica, abrindo caminho para que governos pudessem agir inclusive com o uso de forças de ordem para controlar uma epidemia. O tribunal estabelecia o direito do povo, via seus representantes eleitos, para adotar leis sanitárias que “protejam o bem público”.

Mais de um século depois, o movimento de questionamento às medidas sanitárias ganha uma conotação claramente ideológica. Nos EUA, pesquisas já revelaram que grande parte dos integrantes de movimentos antimáscaras são homens brancos e republicanos. Esses são os mesmos que difundem ou são vítimas da difusão de teorias conspiratórias de que a máscara o símbolo do ataque à liberdade de expressão, que a pandemia é um exagero da imprensa e que todo o cenário é uma grande manipulação de governos para dominar suas populações.

A mesma pesquisa revela que pessoas que se identificavam como Democratas afirmaram em 70% dos casos que sempre usavam máscaras ao sair de casa. Entre os republicanos, a taxa era de apenas 37%.

Na Alemanha, o partido de extrema-direita AFD também passou a usar em sua campanha eleitoral apelos para o fim de lockdowns e a recusa de usar máscaras em certos locais. Em regiões do que era a Alemanha Oriental, a mensagem tem atraído apoio, principalmente das populações mais frustradas com a situação econômica.

Na França, um levantamento da Fundação Jean Jaures concluiu que, dentro de movimentos antimáscara, 94% dos participantes também dizem que não vão se vacinar e apenas 2% do grupo diz confiar em Emmanuel Macron.

No final de maio, um movimento antimáscara fechou um shopping center em Londres para protestar contra o uso da proteção. Em seus cartazes, os integrantes do movimento diziam: “isso é tirania”.

Ao propor não usar a máscara, o que esses partidos e movimentos fazem é exatamente perpetuar uma sociedade sem liberdades.

Milhões de trabalhadores, a cada dia, se arriscam no transporte público e não tem opção se quiserem sobreviver. A máscara, para muitos, é o escudo último numa pandemia que revelou a dimensão de injustiça social.

Autoritária, portanto, a bandeira antimáscara amplia a desigualdade, retira a única proteção para milhões de pessoas e simplesmente mata.

*Jamil Chade/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

PF aponta como o ‘gabinete do ódio’ se expandiu além do Palácio do Planalto

O inquérito da Polícia Federal sobre atos antidemocráticos —cujo sigilo foi parcialmente removido neste mês— jogou nova luz sobre a estrutura de páginas e perfis nas redes sociais ligados ao chamado “gabinete do ódio”.

Para além do grupo de assessores empregados na Presidência da República, novos elementos confirmam que o grupo tinha grande capilaridade, envolvendo os três filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e políticos aliados.

Os novos elementos reforçam a tese de que o “gabinete do ódio” é coordenado diretamente pela família Bolsonaro e operacionalizado por três assessores presidenciais recrutados pelo vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) —Tércio Arnaud Tomaz, apontado como chefe do grupo; José Matheus Salles Gomes e Mateus Diniz.

À PF, eles admitiram pela primeira vez atuar na comunicação do governo federal.

“Gabinete do ódio” é o nome dado a esse grupo de assessores que trabalham no Palácio do Planalto com foco nas redes sociais, inclusive na gestão de páginas de apoio à família Bolsonaro que difundem desinformação e atacam adversários políticos do presidente.

As investigações indicam contudo que essa estrutura vai além do governo federal, envolvendo também assessores dos filhos do presidente e de outros políticos aliados.

Uma das hipóteses de crimes contra a segurança nacional investigados pela PF diz respeito a essa rede de contas.

A PF afirma que, entre 2019 e junho de 2020, agentes públicos ligados à Secom (Secretaria Especial de Comunicação) e a políticos aliados ao clã Bolsonaro usavam canais no Twitter, YouTube, Facebook que incitaram “parcela da população à subversão da ordem política ou social e à animosidade das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

Organograma do gabinete do odio - Arte/UOL - Arte/UOL

Filhos do presidente

Informações levantadas pela CPMI das Fake News e pelo DFRLab —organização forense digital que tem parceria com o Facebook— já sugeriam a participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no comando do “gabinete do ódio”. Dois de seus então assessores parlamentares foram identificados como donos de contas ligadas à estrutura de desinformação e ataques a adversários políticos —informação referendada pela PF.

A novidade trazida pelo inquérito submetido ao STF (Supremo Tribunal Federal) envolve o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Investigado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) no caso das rachadinhas, o assessor parlamentar Fernando Nascimento Pessoa, hoje nomeado no gabinete do filho 01 do presidente no Senado, foi identificado como o dono de seis contas ligadas à rede de desinformação bolsonarista, todas derrubadas pelo Facebook por comportamento inautêntico.

Os funcionários de Eduardo e Flávio Bolsonaro assim como o trio de assessores da Presidência da República compõem o que a PF chama de núcleo de Brasília.

Segundo os investigadores, há indícios de que a exclusão dessas contas pelo Facebook tem como motivo justamente o seu uso coordenado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Ao que tudo indica, as contas objeto desta análise, removidas pelo Facebook de suas redes sociais, se enquadram na tipologia ‘Operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos. Isso pode ser particularmente preocupante quando combinam técnicas enganosas com o poder de um Estado'”, diz o relatório da PF.

Ramificações nos estados

Essa análise trouxe indícios de que há movimentos coordenados entre o núcleo de assessores lotados em Brasília e de outros estados.

Isso foi notado, por exemplo, no caso do Rio de Janeiro, onde um casal de criadores de conteúdo

—Vanessa Navarro e Leonardo Rodrigues— mantinha páginas bolsonaristas enquanto estavam nomeados nos gabinetes dos deputados estaduais Anderson Moraes e Alana Passos, ambos do PSL. As páginas foram removidas pelo Facebook em julho do ano passado.

Vanessa continua como funcionária comissionada no gabinete de Anderson, enquanto Leonardo foi exonerado em abril de 2020.

Há também um outro núcleo ligado a políticos bolsonaristas em São Paulo, mas até aqui a PF não obteve tantos elementos quanto no caso dos políticos fluminenses.

Na CPMI das Fake News, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) listou ainda seis deputados federais, dois deputados estaduais, dois deputados estaduais de São Paulo e uma de Santa Catarina como supostos integrantes do que chamou de milícia virtual.

Alguns deles foram ouvidos pela PF no inquérito, mas não constam até o momento elementos sobre sua efetiva participação.

Outro lado

O UOL questionou a Presidência da República, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, mas nenhum deles respondeu os questionamentos enviados pela reportagem até o momento.

Em depoimento à PF, Eduardo afirmou que “nunca orientou, determinou ou estimulou a atuação deles [seus assessores] em redes sociais e que qualquer tipo de atuação não possui vínculo com o gabinete”.

Já Carlos Bolsonaro negou aos interrogadores participar da “produção, publicação ou difusão de material falsos ou que veicule informações contra os chefes de poderes ou contra as instituições do Estado Democrático de Direito”. Também disse não ter nenhuma participação na elaboração da estratégia de comunicação do governo federal.

A deputada estadual Alana Passos afirmou ao UOL que Leonardo Rodrigues cuidava de suas redes sociais e que “ele tinha bastante trabalho, como todos podem ver pelo volume de publicações”. Mas disse não ter como afirmar se ele usava a estrutura do gabinete para administrar as contas citadas pela PF, definidas por ela como “páginas pessoais”.

Alana nega uma suposta participação no grupo coordenado pelo “gabinete do ódio”. “Tenho muito respeito pela democracia, e nunca iria atacar ou pedir para atacar qualquer instituição.”

O deputado estadual Anderson Moraes foi procurado, mas não respondeu às perguntas enviadas até o momento.

Os assessores da Presidência da República Tercio, José Matheus e Mateus Diniz, apontados como integrantes do “gabinete do ódio”, negaram em depoimento envolvimento no suposto esquema.

*Igor Mello/Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

CGU terá acesso a diálogos hackeados envolvendo Erika Marena e ex-auditor

Conjur – A Constituição Federal garante a todos o direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse, ou de interesse coletivo ou geral, exceto apenas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade ou do Estado.

Com base nesse entendimento, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que sejam compartilhadas com a Controladoria-Geral da União as provas apreendidas na chamada operação “spoofing” envolvendo ex-auditor fiscal da Receita Federal, Roberto Leonel de Oliveira Lima, e a delegada da Polícia Federal, Erika Mialik Marena.

A decisão foi provocada por pedido da CGU, que cita reportagem da ConJur sobre os diálogos em torno de um depoimento que teria sido forjado por Erika Marena, e outras notícias sobre a atuação de Roberto Leonel de Oliveira Lima.

Em consulta aos sistemas internos, a CGU confirmou que Roberto Leonel de Oliveira Lima de fato ocupou o cargo em comissão (DAS 101.2) de Chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação na 9ª Região Fiscal, tendo sido exonerado em 14/12/2018. Além disso, ele ocupava o cargo efetivo de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil até 19/09/2019, quando se aposentou.

“Das conversas divulgadas, verifica-se que os servidores públicos mencionados podem ter praticado eventualmente infrações disciplinares no exercício de suas funções”, diz trecho do pedido em que a CGU argumenta que o compartilhamento das informações é necessário para verificar a necessidade de instauração de processo de responsabilização de servidores.

Ao analisar o pedido, o ministro afirmou que, embora o objeto da reclamação feita pelos advogados do ex-presidente Lula seja limitado à obtenção de elementos para subsidiar a sua defesa, nada impede que sejam fornecidas cópias de documentos dos autos a interessados, desde que não estejam cobertos pelo segredo de Justiça.

“Assim, considerando que a Controladoria-Geral da União encaminhou requerimento a esta Suprema Corte, no qual solicita elementos ‘especificamente quanto às provas envolvendo o ex-Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, Roberto Leonel de Oliveira Lima, e as relativas à suposta prática de forjar depoimento de delator, atribuída à Delegada de Polícia Federal Érika Mialik Marena’, com a finalidade de ‘dar continuidade a apurações empreendidas por esta CorregedoriaGeral da União’, autorizo o compartilhamento dos dados com o referido conteúdo juntados à presente reclamação”, escreveu o ministro na decisão.

A exposição dos diálogos de procuradores envolvidos na finada “lava jato” colocou em xeque a atuação desses servidores públicos. Na conversa revelada pela ConJur, os procuradores Deltan Dallagnol e Orlando Martello Júnior relatam o que contou uma delegada da Polícia Federal chamada Erika — provavelmente a delegada Erika Marena, que era a responsável pelos casos do consórcio de Curitiba.

“Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada… Dá no mínimo uma falsidade… DPFs são facilmente expostos a problemas administrativos”, disse Deltan.

Figura destacada no grupo de Curitiba, Marena foi interpretada pela atriz Flávia Alessandra no filme “Polícia Federal — A lei é para todos”. Ela também tem um episódio trágico no currículo. Após sair da capital do Paraná e da “lava jato”, foi para Santa Catarina. Lá, comandou uma operação que investigava uma suposta corrupção no núcleo de ensino à distância da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), que resultou na prisão preventiva do reitor Luiz Carlos Cancellier.

Investigações clandestinas
Reportagem da ConJur também revelou que procuradores da ‘República de Curitiba’ tinham um esquema clandestino com a Receita Federal para quebrar o sigilo de seus alvos, inclusive de ministros do Superior Tribunal de Justiça.

Os acertos ilegais eram feitos com Roberto Leonel de Oliveira Lima, chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação na 9ª Região Fiscal. Pela cooperação, Roberto Leonel foi premiado quando Sergio Moro tornou-se ministro da Justiça, com o comando do Coaf. Clique aqui para ver palestra de Deltan Dallagnol e Roberto Leonel.

Em julho de 2015, por exemplo, os procuradores discutiam uma anotação encontrada com Flávio Lúcio Magalhães, apontado como operador de propina da Andrade Gutierrez. A lista citava diversas pessoas, entre elas ministros do STJ.

“A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial [dos ministros], que tal?”, diz Dallagnol. Em seguida o procurador informa: “Combinamos com a Receita.”

A conversa não indica quais ministros foram investigados, mas mostra que o MPF no Paraná só tinha por honestos ministros que atendiam, incondicionalmente, os pedidos da “lava jato”. “Felix Fischer eu duvido. Eh (sic) um cara sério”, diz o procurador Diogo Castor em referência ao relator dos processos da “lava jato” no STJ.

Clique aqui para ler a decisão de Lewandowski
Rcl 43.007

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Brizolistas encontram-se com Lula: “Trabalhismo de verdade se soma à luta de Lula e do PT na defesa dos direitos do povo”

Desde (11/06), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está no Rio de Janeiro para encontros políticos.

À noite, brizolistas históricos estiveram com ele.

Entre eles, o ex-deputado federal constituinte Vivaldo Barbosa, que foi secretário da Justiça de Brizola, quando governador do Rio.

Assim como, Leonel Brizola Neto, o médico sanitarista João Leonel Brizola Sobrinho e o economista Gabriel Barbosa.

“João Vicente Goulart também está conosco”, ressalta Vivaldo. “Só não veio, porque ainda não tomou a segunda dose da vacina contra covid-19”.

Para marcar o encontro, eles entregaram a Lula uma nota, cujo título é O Trabalhismo com Lula e o Partido dos Trabalhadores (na íntegra, ao final).

Conscientes de que “vivemos momentos que requerem muita luta”, afirmam na nota:

Eis que surge, do fundo da alma do nosso povo, o reconhecimento da liderança de Lula como caminho de salvação nacional.

É nosso dever estarmos ao lado do nosso povo e ajudarmos o Partido dos Trabalhadores conduzir o processo político.

O trabalhismo de verdade no Brasil de hoje se soma à luta de Lula e do Partido dos Trabalhadores na defesa dos direitos do nosso povo e de resistência a tudo que se abateu sobre o Brasil nos últimos tempos.

Atualmente, Vivaldo, Leonel Brizola Neto, João Leonel Brizola Sobrinho e Gabriel Barbosa integram o movimento O Trabalhismo.

Para Vivaldo, uma das coisas engrandecedoras dos tempos atuais é ver Lula com a consciência do dever de liderar a nação.

Segundo ele, quando um povo encontra um líder, encontra também o seu caminho, como está acontecendo agora.

“Em meio às imensas dificuldades atuais, o povo brasileiro está encontrando o seu líder e o seu caminho”, diz.

“Outra questão é a identidade das crenças de trabalhistas e brizolistas de verdade com as lutas atuais de Lula e o PT”, observa Vivaldo Barbosa.

Participaram também do encontro a presidenta do PT Gleisi Hoffmann (PR),vereador Lindberg Farias (PT-RJ), o presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá e o deputado estadual Geraldo Moreira.

Em 2022, celebra-se o centenário de nascimento de Leonel Brizola. Na foto, Leonel Brizola Neto e Lula seguram um registro histórico. Foto: Ricardo Stuckert

Nota do Movimento O Trabalhismo

O TRABALHISMO COM LULA E O PARTIDO DOS TRABALHADORES

A liderança popular do Lula e sua luta política encarnam a defesa dos ideais do trabalhismo, plantados no Brasil desde a Revolução de 1930. E o Partido dos Trabalhadores é o partido político no Brasil que nos últimos tempos tem mais se jogado nesta causa.

A defesa da legislação trabalhista, da valorização do salário mínimo, da Justiça do Trabalho, da Previdência Social pública, das estatais estratégicas, do desenvolvimentismo, a construção do Estado Nacional, a edificação de nossa soberania, a causa da educação, fundamentos do trabalhismo, encontraram nos governos Lula e Dilma e na ação do Partido dos Trabalhadores, especialmente de sua aguerrida Bancada no Congresso Nacional, os maiores atores na política brasileira.

A liderança popular de Lula, hoje, e a presença do Partido dos Trabalhadores na vida brasileira como o partido mais enraizado e mais conectado com todos os segmentos do povo brasileiro e o mais espalhado no território nacional renovam as esperanças de que o povo brasileiro vai recuperar seu destino e as possibilidades de construir uma nação mais justa e de respeito.

Vivemos momentos delicados que requerem muita luta.

O conservadorismo, utilizando os meios de comunicação e o sistema judicial açularam a direita, manipularam o processo político arruinado, iludiram parte do povo e causaram três golpes duros na República: a deposição da Presidenta Dilma por um Congresso viciado, a prisão do presidente Lula por juiz proclamado incompetente para decidir e parcial, e a eleição de Bolsonaro.

E agora, eis que surge, do fundo da alma do nosso povo, o reconhecimento da liderança de Lula como caminho de salvação nacional.

É nosso dever estarmos ao lado do nosso povo e ajudarmos o Partido dos Trabalhadores conduzir o processo político.

O trabalhismo contribui com respaldo de ideias para boa inspiração da ação política.

O trabalhismo de verdade no Brasil de hoje se soma à luta de Lula e do Partido dos Trabalhadores na defesa dos direitos do nosso povo e de resistência a tudo que se abateu sobre o Brasil nos últimos tempos.

Estamos aqui para, juntos, nos devotarmos à construção da nação no avanço do conhecimento, ciência e tecnologia; que nos garanta autonomia das comunicações e domínio das fontes de energia; modernização das Forças Armadas que as vincule à vida do povo brasileiro e aos interesses da nação; devolva ao Brasil seu lugar no mundo e volte a ser ator no cenário internacional.

No mundo do trabalho, estaremos juntos para elevação da renda e sistema de Previdência Social.

Na saúde da nossa gente para o combate aguerrido a esta terrível pandemia e produção de medicamentos e equipamentos.

Na causa da educação como salvação das nossas crianças e jovens e prioridade das prioridades.

Estamos aqui, juntos, para melhor ajudar o povo brasileiro a resistir e romper a pesada herança do colonialismo e da escravidão que teima em submeter o Brasil aos interesses de grupos e a sugar o produto do trabalho da nossa gente.

*Viomundo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Policiamento de motociata de Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão, diz governo

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o policiamento extra para a motociata do presidente Jair Bolsonaro custou R$ 1,2 milhão. O evento político reuniu milhares de pessoas em São Paulo neste sábado (12) e houve coro contra o governador João Doria (PSDB), adversário do presidente.

De acordo com a Secretaria, o ato foi monitorado por câmeras fixas, móveis e em fardas de policiais. O reforço no policiamento foi feito “para garantir a segurança da população, a fluidez no trânsito e o direito à livre manifestação”, segundo a assessoria do órgão.

O trajeto tinha 129 quilômetros e incluiu ruas e rodovias de São Paulo e da região de Jundiaí (SP). Foram usados mais de 6.300 policiais das três forças de segurança estaduais, cinco aeronaves, dez drones e 600 viaturas, entre carros, motocicletas e bases comunitárias móveis.

Todo ato foi monitorado pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas, móveis, motolink e bodycams”. Nota da Secretaria de Segurança Pública.

Presidente foi multado e andou com placa coberta

Mais cedo, Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PSL, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Franklin, foram multados por desrespeitarem a lei que obriga o uso de máscaras de proteção facial em locais públicos durante a pandemia de coronavírus.

Como mostrou o UOL, Bolsonaro pilotou moto com uma placa coberta, uma infração gravíssima prevista no Código de Trânsito que prevê apreensão e remoção do veículo.

Mas o Ministério da Infraestrutura, que comanda o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), disse que as regras “são válidas apenas para vias abertas a circulação”. O ministério é dirigido por Freitas, que foi multado por não usar máscaras.

A Secretaria de Segurança informou se aplicou multas por causa de placas cobertas na motociata. “O Comando de Policiamento de Trânsito da Capital e a Polícia Rodoviária informam que todas as infrações de trânsito constatadas durante o ato realizado neste sábado (12) estão sendo lavradas e encaminhadas aos órgãos competentes.”

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Lula já prepara um novo bombardeio contra Moro nos tribunais

Depois de vencer o ex-juiz da Lava-Jato no STF, petista estuda com sua defesa acionar Moro por danos morais.

Sergio Moro que se prepare. Tão logo ganhe a batalha no STF sobre a suspeição do ex-chefe da Lava-Jato, Lula abrirá um novo bombardeio na Justiça com ações por danos morais contra Moro.

A questão será tratada por Lula com seus defensores tão logo os ministros do STF concluam, no próximo dia 23, o julgamento da guerra do petista contra Moro.

Declarado suspeito no Supremo, o ex-juiz será parte do discurso eleitoral de Lula que voltará a martelar, agora com respaldo judicial do STF, que foi perseguido por Moro, que é a alma mais honesta, que não teve corrupção na Petrobras.

*Da Veja

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Vídeo – Lula garante derrota do “genocida que está no poder” em 2022

Em encontro com lideranças comunitárias, movimentos sociais, comunicadores e ativistas do Rio de Janeiro neste sábado (12), o ex-presidente Lula garantiu a derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022 e afirmou que “o genocida” está no poder. “O povo brasileiro vai derrotar o Bolsonaro. E se ele sair correndo e não quiser entregar a faixa, é o povo brasileiro quem vai entregar”.

O petista criticou a iniciativa de Bolsonaro de desobrigar o uso de máscara.

“Todo mundo já gostaria de estar livre, sem máscara. Mas a gente continua usando e eu faço questão de sempre estar com ela pra mostrar que a gente dá exemplo, ao contrário desse genocida que está no poder”.

“Eu tô aqui para aprender. Quero ouvir todo mundo que tá no dia a dia. Se for para ser candidato, eu preciso que seja para fazer mais do que eu já fiz. E para isso preciso da ajuda de vocês”, falou também.

O ex-presidente também lembrou de quando esteve preso injustamente em Curitiba e agradeceu pelo apoio que recebeu por parte de diversos militantes.

“Se eu estou livre aqui hoje, é por causa de vocês. Vocês que acreditaram em mim, acreditaram na minha inocência, e não saíram do meu lado. Muita gente que eu não conhecia teve a coragem de colocar a camisa lula livre. Eu não esqueço. Sempre disse que sabia que eram meus amigos de verdade e quem eram os eventuais”.

Assista:

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Em ato público de apoio a Lula, Brizolistas se filiam ao PT

Agenda do Poder – Egressos do PDT, políticos de matriz trabalhista promoveram, na tarde de sexta-feira, ato público de apoio ao ex-presidente Lula no Rio. Coordenado pelo ex-deputado Vivaldo Barbosa, o movimento, intitulado “O Trabalhismo”, será lançado na ocasião para celebrar o ingresso no PT do ex-vereador Leonel Brizola Neto , do filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente; do ex-deputado da Baixada Fluminense, Geraldo Moreira, e de vereadores e ex-militantes do PDT do interior do estado.

O ato servirá também para a celebração da filiação de Vivaldo Barbosa, que se se filiou ao PT reservadamente durante a pandemia.

– O PDT já não é trabalhista tampouco brizolista. Hoje, o PT é o caminho para o trabalhismo. Quem defende as bandeiras do trabalhismo é o PT: votou 100% contra a reforma da previdência e contra trabalhista. É O PT que defende um política de desenvolvimento nacionalista, com defesa de nossas estatais – afirmou Vivaldo Barbosa

Para o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, as filiações de hoje consagram o PT como o maior representante das nacionalistas do País.
– O PT representa, hoje, a síntese do autêntico trabalhismo nacional – resumiu

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Pesquisa XP: Avaliação negativa de Bolsonaro se consolida, é a pior desde 2020

Estadão – Levantamento feito pela XP/Ipespe mostra a consolidação da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro. A pesquisa mostra que 50% consideram a administração federal ruim ou péssima. Este dado é um ponto superior ao do levantamento feito em maio, mas representa o pior da série histórica, igualando a marca de maio de 2020. Além disso, desde outubro, essa avaliação só tem caído, passando de 31% para os 50% atuais. Ao todo, foram feitas 1.00 entrevistas, entre os dias 7 e 10 de junho, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

No cenário eleição para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece quatro pontos porcentuais à frente de Bolsonaro. A vantagem é de 32% contra 28% do presidente. Na pesquisa passada, Lula e Bolsonaro apareciam empatados com 29%. Essa vantagem, porém, está dentro da margem de erro. Sérgio Moro caiu de 8% para 7%, Ciro Gomes de 9% para 6% e Luciano Huck de 5% para 4%.

Na simulação de segundo turno, porém, a diferença de Lula se acentuou em relação a Bolsonaro, chegando a nove pontos. Lula tem 45% contra 36% Bolsonaro. Na pesquisa passada, a diferença era apenas de 42% a 40%. Bolsonaro também perde numericamente no confronto de segundo turno para Ciro Gomes, por 41% a 37%.

Em relação à realização da Copa América, a maioria se mostrou contrária ao evento acontecer no Brasil. Ao todo, 64% foram contrários e apenas 29% favoráveis. Num recorre feito entre os entrevistados que têm avaliação negativa do presidente, esse número dispara para 83%. Enquanto 58% dos que têm visão favorável a Bolsonaro apoiam o evento.

Houve uma pequena melhora na percepção sobre os rumos da economia, com 29% acreditando que a economia está no caminho certo, contra os 26% indicados pela pesquisa anterior. Mesmo assim, os números ainda são francamente ruins em relação ao tema, já que 60% seguem avaliando que os atuais rumos são errados. O temor em relação à pandemia do coronavírus também baixou. Dessa vez, 45% disseram estar com muito medo do surto de coronavírus contra 50% do levantamento passado.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

A revolta contra Bolsonaro pelo não uso de máscara: “não aguentamos mais o genocida”

Após Jair Bolsonaro indicar que irá propor a não obrigatoriedade no uso de máscaras, internautas desabafaram que “não aguentam mais o genocida no poder” e subiram a #ImpeachmentBolsonaroUrgente nos assuntos mais comentados do Twitter.

Em discurso no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (10), Bolsonaro deu mais uma prova de seu negacionismo e afirmou ter ordenado ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que edite um parecer que desobrigue o uso de máscara de proteção contra o coronavírus por brasileiros já vacinados. A portaria, segundo Bolsonaro, se estenderá àqueles que já tenham sido contaminados pelo coronavírus, mesmo com a possibilidade de reinfecção.

https://twitter.com/do_genocida/status/1403150089942601730?s=20

https://twitter.com/Susan_Blum/status/1403161697771311104?s=20

https://twitter.com/jandira_feghali/status/1403170092876193794?s=20

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/Blog-Antropofagista-Jornalismo-103163282002200

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição