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Jean Wyllys escracha Guga Chacra: é desonesto intelectual e está a serviço dos EUA

É aquela velha história, escreve o que quer e acaba lendo o que não quer.

Foi o que aconteceu com correspondente da Globo nos EUA, Guga Chacra ao criticar setores da esquerda no Brasil e teve uma invertida de Jean Wyllys no Twitter.

O ex-deputado federal Jean Wyllys detonou o jornalista Guga Chacra pelo Twitter neste domingo (18), dizendo que ele trabalha a serviço dos Estados Unidos e chamando-o de ‘desonesto intelectual’.

Chacra havia reclamado de “certos setores da esquerda” por se inspirarem nas “ditaduras de Cuba e Venezuela” em vez de buscarem ser como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, “uma das mais competentes administradoras do mundo”.

Wyllys então cobrou do jornalista que se inspirasse em um “jornalismo decente, verdadeiramente democrático, livre de fake news e de passada de pano para políticas e atos fascistas de um governo autoritário que vocês mesmos ajudaram a eleger, vocês fazem essa propaganda neoliberal ruim (e cafona!)”.

“A sua escolha em falar de certos setores da esquerda em vez de outros, utilizando Cuba e Venezuela como fontes de mistificação anti-esquerda, permite-me dizer que você integra os setores da imprensa que se prestam à desonestidade intelectual em nome do neoliberalismo e dos EUA. Por favor, estou falando apenas dos setores da imprensa comercial que apoiaram direta ou indiretamente o racista apologista da tortura após perpetrem um golpe contra a presidenta eleita, não de TODA A IMPRENSA!”, escreveu o ex-deputado.

 

*Com informações do 247

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Canal Antropofagista – A bizarra revelação do Intercept sobre a condução coercitiva de Lula

Gilmar Mendes compara a Força-tarefa da Lava Jato ao esquadrão da morte e cobra investigação sobre as últimas revelações do Intercept. Segundo ele, a Força-tarefa atuou, ao mesmo tempo, como polícia e bandido.

Só um trouxa cai numa trolagem de internet?

Condução coercitiva

Em março de 2016, Lula foi levado em condução coercitiva para prestar esclarecimentos.

A ação foi severamente criticada no meio jurídico. Advogados disseram que o ato foi ilegal e espetacularizado. Por outro lado, o Ministério Público Federal defendeu que a condução coercitiva foi legal e visou a segurança de todos.
Mas a história é bem outra como revelou Leandro Demori, do Intercept Brasil.

“Em 2016, começou a circular uma foto do ex-presidente Itamar Franco num contexto distorcido. Atrás do Itamar, tinha um crucifixo que seria obra do [escultor barroco] Aleijadinho, e a suspeita dos investigadores era de que Lula tinha roubado o crucifixo durante o seu mandato. A expectativa era encontrar o objeto na casa de Lula e o prender por roubo. Movimentaram toda a máquina da Lava Jato, mas era uma trolagem da internet”, afirmou Leandro Demori, um dos jornalistas do The Intercept.

Isso significa que todo o circo armado pela Lava Jato que desembocou na condução coercitiva nada tinha a ver com as justificativas apresentadas por Moro, já que a intenção da devassa feita no apartamento de Lula era outra, a de seguir uma pista de internet, mostrando a total incompetência dos procuradores para ao menos não caírem em trolagem infantil. Sem falar que essa atitude afoita foi fruto do desespero de quem estava buscando, a todo custo, qualquer coisa contra Lula por total ausência de provas dos tais crimes que foi acusado até em Power Point por Dallagnol e cia., comandados por Moro.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Monsanto pagou ao Google para censurar resultados de pesquisa e desacreditar jornalistas

Sediada nos Estados Unidos, Monsanto do grupo Bayer, é a líder mundial na produção do herbicida glifosato (pesticida/agrotóxico), vendido sob a marca Roundup.

Se alguma vez se perguntou por que não há mais indignação com os perigos dos agrotóxicos, mesmo que a consciência ambiental pareça estar aumentando, a resposta é simples: fabricantes como a Monsanto têm departamentos inteiros dedicados a desacreditar os jornalistas que expõem suas formas corruptas e pagam ao Google para censurar certos resultados de pesquisa.

A reportagem é de Cassie B., publicada por Rebelión, 12-10-2020. A tradução é do Cepat.

Uma reportagem do The Guardian expôs como a Monsanto, agora propriedade da Bayer, funcionava como um “centro de fusão”, que reunia informações de inteligência sobre jornalistas que se atreviam a dizer a verdade sobre os seus produtos. Um de seus maiores alvos foi a jornalista da Reuters, Carey Gillam, que fez excelentes reportagens sobre os vínculos entre a Monsanto e o agrotóxico Roundup da Bayer, ao longo dos anos. Agora, trabalha como diretora de pesquisa do US Right to Know, outro alvo das investigações da Monsanto.

Segundo os relatórios, a empresa pagou ao Google para promover resultados de busca que criticavam seu trabalho quando as pessoas procuravam por termos como “Monsanto glifosato Carey Gillam”. A empresa também planejou uma estratégia para pressionar a Reuters, dizendo que precisavam “continuar pressionando os editores [de Gillam] sempre haja uma oportunidade”.

Também lançaram um ataque planejado a um livro de Gillam, “Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer, and the Corruption of Science”, pouco antes de seu lançamento, redigindo pautas para terceiros, que poderiam ser utilizadas para criticar seu trabalho e instruir agricultores e outros clientes da indústria sobre como publicar críticas negativas sobre o livro.

“Sempre soube que a Monsanto não gostava do meu trabalho … e trabalharam para pressionar os editores e me silenciar, mas nunca imaginei que uma empresa multibilionária gastaria tanto tempo, energia e equipe comigo. É espantoso”, disse Gillam ao The Guardian. Disse que o seu livro recebeu muitas críticas negativas na Amazon, logo após sua publicação oficial, muitas delas repetindo os mesmos argumentos.

A Monsanto guardou um arquivo com os nomes de cerca de 200 jornalistas e legisladores cuja influência espera conquistar. Também iniciaram uma investigação sobre o cantor Neil Young e escreveram um memorando sobre suas atividades contra a Monsanto em sua música. Estavam tão preocupados com sua influência sobre o público que fizeram sua equipe jurídica ficar de olho nele.

Embora algumas empresas tenham centros de inteligência que procuram ameaças criminosas legítimas, como ataques cibernéticos, “torna-se preocupante quando você vê que empresas usam seu dinheiro para investigar pessoas que estão participando em seus direitos contemplados na primeira emenda”, disse o pesquisador principal da Electronic Frontier Foundation, Dave Maass.
Os processos judiciais estão expondo a corrupção da Monsanto/Bayer

Esses atos da Monsanto foram revelados por documentos que vieram à tona durante os testes do agrotóxico mortal Roundup. Já foram declarados responsáveis em três casos relacionados ao câncer e mais de 11.000 ações judiciais de paisagistas, jardineiros e agricultores contra a Roundup estão em tramitação.

O glifosato, que é listado como cancerígeno pelo estado da Califórnia e considerado um provável cancerígeno pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial da Saúde, é usado em pelo menos 70 plantações de alimentos nos Estados Unidos, incluindo vegetais, frutos secos e frutas, além de ser pulverizado em lavouras convencionais como aveia, trigo e cevada, antes da colheita. Seu alcance é enorme e podem ser encontrados resíduos do produto químico em muitos dos alimentos vendidos e consumidos nos Estados Unidos.

A Monsanto também pagou para pesquisadores escreverem e publicarem estudos fantasmas que deixassem esses produtos com uma percepção favorável. Também interferiram nas agências reguladoras e se recusaram a realizar estudos de segurança de longo prazo para seus produtos. Talvez se tivessem utilizado menos tempo e energia atacando seus críticos e mais tempo tornando seus produtos mais seguros, não estariam nesta posição agora.

 

*Originalmente publicado no Unisinos

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Globo faz matéria sobre seminário do Conjur, dá palanque a Fux e censura fala de Gilmar Mendes sobre Vaza Jato

Numa matéria ridiculamente piegas de Heraldo Pereira, na Globonews, nesta quarta-feira (16), em que o âncora do Jornal das 10 dá aquela chaleirada babosa na fala triunfalista de Fux, a edição do jornal degolou a fala de Gilmar Mendes sobre a reportagem do Intercept que liquidou com a Lava Jato.

Heraldão, se fosse menos bajulador dos donos da casa, lembraria que Fux, o príncipe do topete postiço, nada falou em seu rompante moral que são dele as indecorosas liminares que liberaram R$ 2 bilhões para o Itaú, isso sem falar da censura prévia contra a Folha que faria uma entrevista com Lula em 2018 e a que liberou, em 2017, o auxílio moradia a toda a magistratura que já custou mais de R$ 5 bilhões aos cofres da união.

O fato é que a Globo ignorou, não a reportagem do Intercept, mas o carão que Gilmar Mendes deu no CNJ, CFJ, STJ e TRF-4 pelo silêncio diante do escândalo revelado pela vaza jato em que Dallagnol é flagrado, em áudio, manobrando para colocar no lugar de Moro na Lava Jato um juiz mambembe.

Ou seja, um fato que está na boca do povo é cancelado pelo jornalismo da Globo para não ferir sentimentos e perder aliados.

E assim caminha a grande mídia nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Rejeição a Bolsonaro só cresce nas maioria das capitais

Salvador é a cidade que mais repudia Jair Bolsonaro, onde ele tem apenas 18% de aprovação. Seus índices são também muito baixos em cidades como Porto Alegre (26%), São Paulo (27%) e Recife (29%).

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (17) aponta que ao governo Jair Bolsonaro é reprovada pela maioria da população em boa parte das capitais do país. Segundo o estudo, os maiores índices de rejeição a Bolsonaro estão localizados em Salvador, Teresina, Porto Alegre, Fortaleza, São Paulo, Recife, Belém, Vitória e Florianópolis. O levantamento, realizado em 25 municípios, é o primeiro feito pelo instituto após o registro oficial das candidaturas que disputam as eleições municipais deste ano.

Em Salvador, o índice dos que consideram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo chega a 62%. Os índices também são muito baixos em cidades como Porto Alegre (26%), São Paulo (27%) e Recife (29%). Para o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Pedro Mundim, as questões locais exercem influência sobre a avaliação geral.

“Em Salvador, há uma tradição de lideranças do PT na capital ou de partidos de esquerda que talvez explique essa reprovação alta. Ou seja, o que é possível dizer é que há questões locais que afetam esses percentuais. Mas, no geral, as capitais estão relativamente dentro da média geral da pesquisa nacional”, observou Mundim, em entrevista ao G1.

Segundo a última pesquisa nacional realizada pelo Ibope, em setembro, a aprovação do governo Bolsonaro chegou a 40%, contra 29% dos que avaliavam a gestão como regular.

Os maiores índices de aprovações, ainda de acordo com a pesquisa, estão em Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Cuiabá e Rio Branco. Já as estão Goiânia, Palmas, João Pessoa, Maceió, Macapá, Belo Horizonte e Natal.

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Bolsonaro, de mito a gaiato

Se depois da hecatombe do PSDB, provocada pelo escancarado esquema de corrupção de Aécio, envolvendo a JBS, sua irmã, seus primos, como veio a tona em rede nacional, expondo os intestinos dos tucanos, os ex- eleitores do PSDB recriaram dentro de si uma história de um suposto titan, um gigante adormecido incorporado por Bolsonaro.

Ou seja, a figura do mito não foi uma criação de Bolsonaro, mas um refúgio da classe média reacionária, possivelmente o último deles depois que o principal partido de direita virou pó diante da opinião pública.

Ocorre que Bolsonaro, em quase dois de governo, não tem o que mostrar, ao contrário, produziu escândalos por atacado, mostrados no varejo rigorosamente todos esses dias de governo.

O que se tem é uma militância exaurida que passou esses quase dois anos não tendo qualquer legado para defender do governo do mito, sobrando apenas as justificativas cegas, hoje constrangidas, de todas as merdas feitas pelo mito.

Aquela adoração quase que religiosa, travestida de mitologia, caiu em descrença, tornando Bolsonaro não no que eles acreditavam ser, mas no que ele de fato é, um sinônimo de mentira.

Com isso, Bolsonaro arrastou para o mesmo desmonte figuras que seu governo contratou para defendê-lo na mídia a ferro e fogo sob qualquer circunstância, por mais bizarra que fosse.

Esse capítulo em que foram encontrados R$ 36 mil enfiados entre as nádegas do senador Chico Rodrigues, vice-líder do governo, se não foi exatamente a gota d’água para o fim da paciência dos bolsonaristas com seu “mito”, muitos dos seus eleitores que não são exatamente bolsonaristas, não só jogaram a toalha, como fizeram coro com a chacota em que se transformou seu governo e seus defensores na grande mídia.

A defesa cômica de Augusto Nunes e Rodrigo Constantino, como mostra o vídeo abaixo, dizendo que o vice-líder do governo de Bolsonaro não era parte do governo, mereceu como resposta, no canal do vídeo, uma tempestade de reações bem humoradas tratando os dois sabujos do bolsonarismo como figuras patéticas que sempre foram, mas o que parece, para muitos, é que essa realidade foi despertada agora.

Então, não é só Bolsonaro que está em franco processo de putrefação de sua imagem, mas todo o complexo bolsonarista que envolve a figura do ex-mito. A imagem do mentiroso funesto vai ganhando um tônus que me arrisco a dizer, vai desmoralizá-lo mais.

Bolsonaro hoje não carrega cisco da aura daquele que roncava grosso, que metralhava, que enfrentava os outros poderes. A própria imagem opaca de um Bolsonaro docilizado pela realidade já o desanca, mesmo que saibamos que figuras como Sergio Camargo, da Fundação Palmares e Ricardo Salles, do meio ambiente, que produzem os maiores absurdos do governo, são meros fantoches de Bolsonaro. Eles são a forma que ele encontrou de exercer seu racismo e a destruição das florestas, utilizando, assim como fez com a saúde, com Pazuello, meros bonecos de ventríloquo.

Bolsonaro acabou, pois não tem como reconstruir uma mentira descoberta a partir de outras tantas e não precisa ter uma visão muito aguçada para perceber que seu comportamento está apequenado, amiudado e acovardado, encolhido e com o rabo entre as pernas.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Fogo no STF – Vídeo: “Eu não imaginava que seu autoritarismo chegasse a tanto”, diz Marco Aurélio a Fux

O clima esquentou nesta quinta-feira (15) no Supremo Tribunal Federal (STF) ao final do julgamento sobre a manutenção da prisão do traficante líder do PCC André do Rap.

Após o decano do Supremo, ministro Marco Aurélio Mello, votar no sentido de “inadmitir a possibilidade, seja qual for o presidente, de ele, presidente, cassar individualmente decisão de um integrante do tribunal”, o presidente do STF, ministro Luiz Fux fez um comentário que desagradou o colega: “eu apenas gostaria de indagar Vossa Excelência que o plenário, por sua maioria, resolveu enfrentar o mérito. As leis processuais determinam que, vencido na preliminar, o integrante deverá se pronunciar…”, dizia Fux quando foi interrompido por Marco Aurélio.

“Só falta essa! Só falta essa! Vossa Excelência querer me ensinar como devo votar. Só falta essa! Eu não imaginava que seu autoritarismo chegasse a tanto. Não imaginava. Só falta Vossa Excelência querer me peitar para eu modificar o meu voto”, rebateu Marco Aurélio.

 

*Com informações do STF

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Canal Antropofagista: O silêncio da mídia sobre a revelação do Intercept das manobras da Lava Jato

O silencio foi a resposta que a mídia deu à bombástica revelação do Intercept sobre as manobras da Lava Jato.

Todos sabemos que a paz no mundo da direita depende de uma mídia calada sobre seus escândalos.

A ausência de informação é tão venal quanto a mentira, o fake news, mas é essa a principal arma que a mídia usa para blindar seus aliados.

Se o caso André do Rap escancara que a mídia quer usar este fato para pressionar o congresso pela volta da prisão em 2ª instância, atropelar a cláusula pétrea e com isso atingir Lula, a indecorosa manipulação de Dallagnol revelada em áudio pelo Intercept que recebeu da mídia o total silêncio é uma confissão de que nada é mais conivente com os corruptos do que a mudez de uma mídia aliada dos corruptos.

Esse é o caso de Lava Jato com a Globo.

O nome disso é falsificação ou adulteração das notícia. Uma forma de ilusionismo onde as notícia que não são favoráveis aos aliados da mídia desaparecem.

Essa artimanha é a mais usada pela Globo. Se não foi dito nada no JN, então não existiu. É uma velha trapaça que a mídia estabelece em seus negócios com aliados. Tudo é tratado no balcão de notícias ficando apenas a cada caso o custo do preço do silêncio.

Isso tanto pode ser feito nas redações e estúdios da grande mídia como como trabalho em casa em tempos de pandemia. O modus operandi é o mesmo.

Lógico que o escândalo do dinheiro para combate a Covid aparecer entre as nádegas do senador Chico Rodrigues, foi um achado para uma mídia que não quer que o escândalo revelado pelo Intercept contra a Lava Jato ganhe corpo.

Além de tudo, a mídia tem interesse não em derrubar Bolsonaro, mas mantê-lo refém dos interesses da oligarquia, com quem a mídia mantém contrato vitalício.

Como o senador Chico Rodrigues era vice-líder do Bolsonaro no Senado, a mídia sabendo da relação estreita entre o corrupto pego com dinheiro entre as nádegas, o presidente virou alvo temporário.

Mas cadê a língua solta dos articulistas e comentaristas da mídia na hora de denunciar uma quadrilha formada por um juiz como Sergio Moro e uma penca de procuradores que se autointitulavam “república de Curitiba” Uma espécie de PCC jurídico que tentou enfiar entre as nádegas de Dallagnol 2,5 bilhões da Petrobras para criarem uma fundação privada com essa grana pública surrupiada da empresa que eles destruíram em nome dos interesses das grandes petrolíferas internacionais?

Sim, porque o que foi revelado nesta terça feira pelo Intercept é uma das coisas mais graves em termos de facção criminosa, pois a Lava Jato operava dentro do corpo do Estado em nome do combate a corrupção.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Canal Antropofagista – O que o STF fará diante da mais grave revelação do Intercept?

O STF simplesmente ignora as graves revelações, com provas de áudios, que o Intercept trouxe nesta terça-feira (13). Diante disso, pergunta-se, o que fará o STF a respeito de um fato tão grave?

Assista:

*Da redação

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Boulos faz live de 24 horas e alcança 1,6 milhão de pessoas e ganha 6 pontos no Ibope

A transmissão realizada pelo candidato foi uma forma de “driblar” o pouco tempo de TV no qual ele tem direito.

O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, conseguiu “burlar” o pouco de tempo disponível no horário eleitoral com a live de 24h realizada última sexta (9). A transmissão, chamada de “Virada com Boulos”, rendeu grande audiência e visibilidade ao líder do MTST.

Segundo levantamento da campanha de Boulos, em um único dia a transmissão alcançou mais de 1,1 milhão de exibições no Facebook, e teve outras 500 mil visualizações no YouTube. Somados, os números equivalem a aproximadamente 6 pontos de audiência na TV aberta, segundo os parâmetros do Ibope. Cada ponto representa 254.892 equipamentos sintonizados.

“Queremos dialogar com a população e mostrar nossas propostas ao maior número possível de paulistanos”, disse Boulos. “Não temos medo de conversar com as pessoas, ao contrário do Russomano, que se esconde dos debates porque não quer que as pessoas saibam que ele é uma cópia do Bolsonaro, com rachadinha e tudo”, afirmou.

Na transmissão o candidato conversou sobre seu programa de governo e mostrou um pouco da sua rotina. “Eu não tenho nada a esconder e as pessoas têm curiosidade de saber como é minha vida”, comentou o candidato durante a live.

Além da transmissão ao vivo, a campanha de Boulos tem realizado outras ações consideradas inovadoras para compensar os 17 segundos que tem direito na TV. Uma delas é o Se Vira nos 50, em que o candidato vai a espaços públicos e se coloca à disposição para responder, em 50 segundos, a qualquer pergunta feita pela população.

 

*Com informações da Forum

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