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Vídeo: Irã atinge hospital de Israel após ataque a instalações nucleares iranianas

Na madrugada de 19 de junho de 2025, um míssil iraniano,  atingiu o Centro Médico Soroka, o principal hospital do sul de Israel, localizado em Beersheba, causando danos estruturais extensos e ferindo dezenas de pessoas. Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque fez parte de uma ofensiva com dezenas de mísseis lançados pelo Irã, que também atingiram áreas civis em Tel Aviv e Jerusalém.

Relatos indicam que 129 pessoas ficaram feridas no total, com pelo menos 44 no entorno do hospital, a maioria com ferimentos leves causados por estilhaços ou desabamentos. O hospital, com mais de mil leitos, foi evacuado, e pacientes foram transferidos para outras unidades.

O Irã alegou que o alvo era um centro de comando militar ou parque tecnológico próximo ao hospital, e que o Soroka foi atingido indiretamente por uma “onda de choque” de um míssil balístico. Israel, no entanto, acusou Teerã de atacar deliberadamente alvos civis, classificando o incidente como “crime de guerra”.

Israel diz que o Irã “pagará o preço total”, enquanto o ministro da Defesa, Israel Katz, intensificou a retórica, afirmando que o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, “não pode mais existir”.

Imagens divulgadas mostram janelas quebradas, fumaça intensa e correria no local, com equipes de emergência evacuando pacientes. O ataque ocorreu no sétimo dia de um conflito direto entre os dois países, iniciado por uma ofensiva surpresa de Israel contra alvos militares e nucleares iranianos, incluindo o reator de Arak. Em resposta, Israel intensificou bombardeios a instalações iranianas, como o complexo nuclear de Natanz.

O incidente elevou tensões regionais, com temores de uma escalada envolvendo os EUA, que enviaram aviões-tanque à Europa. O hospital Soroka, estratégico por atender cerca de 1 milhão de pessoas e estar a 35 km de Gaza, ficou fora de operação para novos pacientes, exceto em casos graves.


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PF identificou mais de 60 mil acessos ilegais feitos pela ‘Abin paralela’ entre 2019 e 2021; Bolsonaro fez uso

A Polícia Federal (PF) descobriu que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou 60.734 acessos indevidos a dados de geolocalização entre os anos de 2019 e 2021. As atividades utilizaram o sistema conhecido como “First Mile”, adquirido sem licitação por R$ 5,7 milhões, e sem autorização judicial.

O sigilo da investigação foi suspenso nesta quarta-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o relatório final enviado à Corte, o sistema foi utilizado de maneira sigilosa para rastrear, em tempo real, a posição de celulares — incluindo os de figuras públicas como o próprio ministro, o também ministro do STF Gilmar Mendes, o ex-deputado federal Jean Wyllys e o jornalista Leandro Demori.

Segundo o portal de notícias g1, a PF apontou que parte dessas consultas ilegais teve como finalidade proteger e garantir a segurança de membros do chamado “núcleo político” do governo Jair Bolsonaro (PL), do qual faziam parte o ex-presidente e um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro.

Segundo o relatório, a estrutura de inteligência paralela dentro da Abin foi usada com propósitos pessoais, políticos e eleitorais por esse grupo, inclusive para espionar opositores e acessar dados sigilosos de investigações relevantes.

Espionagem sob o comando de Bolsonaro
O inquérito da Polícia Federal sobre a chamada “Abin paralela” aponta que Jair Bolsonaro tinha conhecimento direto das ações de espionagem contra adversários e até contra ex-integrantes de sua própria gestão.

Conforme os investigadores, essas ações visavam atender aos interesses do “núcleo político” da suposta organização criminosa instalada no topo da administração federal.

Entre os alvos monitorados estava o advogado Roberto Bertholdo, preso em 2020 durante apurações sobre irregularidades no setor de saúde do estado do Rio de Janeiro.

Segundo o relatório da PF, o objetivo da vigilância contra Bertholdo e Giacomo Romeis, da Secretaria Especial de Relações Governamentais, era, no fim, atingir o então ministro Onyx Lorenzoni.

A corporação afirma que a operação era “devidamente acompanhada por Jair Bolsonaro”, conforme anotação com o título “PR Presidente”, feita por Alexandre Ramagem, que na época era diretor da Abin e hoje é deputado federal.

Essa anotação, registrada em 5 de maio de 2020 e alterada pela última vez em março de 2023, continha mensagens encaminhadas ao presidente da República.

De acordo com a PF, as ações executadas “no interesse do núcleo político” eram relatadas diretamente ao ex-presidente.

*Sputnik


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PF revela como Abin paralela e trama golpista se conectam

Relatório final detalha elo entre estrutura clandestina, Gabinete do Ódio e tentativa de ruptura institucional.

Um dos episódios mais graves da história da inteligência estatal brasileira foi desvendado no relatório final do Inquérito Policial 2023.0022161, produzido pela Polícia Federal. O documento revela a existência de uma estrutura clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), operada com recursos públicos para fins políticos, ilegais e com desvio de finalidade institucional.

A investigação, conduzida pela Divisão de Operações de Inteligência Cibernética da PF, identificou a atuação de uma organização criminosa (ORCRIM) no interior da Abin, com comando político vinculado ao entorno direto do ex-presidente Jair Bolsonaro. O núcleo da operação era liderado por Alexandre Ramagem, então diretor-geral da agência e hoje deputado federal.

Sob a gestão de Ramagem, o grupo estruturou um sistema de vigilância ilegal, sabotagem institucional e disseminação de desinformação. Parte essencial desse aparato envolvia o uso do sistema First Mile, ferramenta de espionagem eletrônica capaz de rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial. A PF foi categórica:

“Todas as 60.734 consultas realizadas na solução First Mile durante a vigência do contrato com a Abin foram, assim, ilegais, em qualquer contexto”.

Abin paralela e Carlos Bolsonaro
O relatório aponta que o núcleo político responsável pelo uso da Abin paralela operava com objetivos eleitorais e repressivos, e tinha como elo com o Palácio do Planalto o vereador Carlos Bolsonaro, figura central do chamado “gabinete do ódio”. A estrutura atuava no monitoramento de ministros do STF, parlamentares, jornalistas e adversários políticos — além de proteger aliados, como Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente.

A PF vincula diretamente essas ações à tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, em conexão com os ataques de 8 de janeiro de 2023:

Delação de Cid e provas técnicas

A colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi decisiva para destravar a apuração. A delação revelou detalhes da atuação da estrutura paralela e foi complementada por 104 laudos periciais e mais de 250 relatórios técnicos, a partir da análise de cerca de 200 dispositivos eletrônicos.

A PF também demonstrou que os responsáveis omitiram a natureza intrusiva do sistema First Mile no momento da contratação, que custou R$ 5,7 milhões e foi justificada como apoio à intervenção federal no Rio de Janeiro. Na prática, o sistema foi desviado para espionagem de adversários.

“A motivação para aquisição foi seu uso prioritariamente na intervenção do Rio de Janeiro. Entretanto, os responsáveis pela contratação não enfrentaram a natureza real do sistema […] em flagrante violação aos limites da atividade de inteligência no Brasil”.

Hierarquia, sabotagem e obstrução

A PF detalhou a cadeia de comando e divisão de tarefas da organização, apontando o envolvimento de servidores da Abin, policiais federais cedidos e oficiais de inteligência. A operação era organizada em estruturas como as “Turmas de Buscas” e “Grupos de Consulta”.

Houve, segundo o relatório, obstrução das investigações por meio da formatação de celulares, ocultação de logs e intimidação de servidores que colaboraram. Também foram identificadas ações políticas no Congresso destinadas a desacreditar o inquérito e blindar os envolvidos.

Aparato estatal cooptado

O relatório sustenta que a Abin foi parcialmente convertida em instrumento de perseguição política e ataque a instituições democráticas:

“A estrutura clandestina de inteligência implementada sob a Direção de RAMAGEM era integrada por policiais federais e outros servidores cedidos à Abin […] utilizada para influenciar o resultado das eleições presidenciais de 2022”.

Crimes e pendências no STF

Com base nas evidências reunidas, a PF imputou a dezenas de investigados crimes como organização criminosa, interceptação ilegal, violação de sigilo funcional, corrupção, prevaricação e embaraço à investigação. Parte dos agentes envolvidos ainda ocupa cargos estratégicos na estrutura atual da Abin, o que, segundo os investigadores, compromete o ambiente institucional.

O caso aguarda deliberação no Supremo Tribunal Federal, que poderá determinar novas ações penais e avaliar o impacto institucional de uma das mais profundas crises da história da inteligência brasileira.

*Cleber Lourenço/ICL


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Política

Carluxo na marca do pênalti

O caso da ABIN é, sem dúvida, um dos maiores escândalos associados a Carlos Bolsonaro, reforçando a percepção de que suas ações nas redes sociais e sua influência no governo do pai geraram consequências jurídicas e políticas sem precedentes.

Carlos Bolsonaro, conhecido como “Carluxo”, foi formalmente acusado pela Polícia Federal (PF) em junho de 2025 por envolvimento em um esquema de espionagem ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022).

A investigação, chamada de “Operação Última Milha”, revelou que uma estrutura paralela dentro da ABIN, apelidada de “ABIN paralelamente”, foi usada para monitorar ilegalmente autoridades públicas, jornalistas, juízes e adversários políticos, utilizando o software israelense FirstMile para rastrear dispositivos móveis sem autorização judicial.

Envolvimento de Carlos Bolsonaro:
Acusações: Carluxo, é apontado como um dos principais contribuintes das informações obtidas ilegalmente.

A PF alegou que ele usava dados sigilosos para atacar alvos políticos via redes sociais, coordenando ações com avaliadores próximos. Mensagens de Whatsapp mostram que assessores de Carlos, como Luciana Almeida, solicitaram informações ao então diretor da ABIN, Alexandre Ramagem, sobre investigações contra a família Bolsonaro, incluindo Flávio Bolsonaro, envolvido no caso da “rachadinha”.

A “ABIN paralelamente” teria sido criada sob o comando de Alexandre Ramagem, chefe da agência durante o governo Bolsonaro, com apoio de outros aliados.

O grupo monitorava figuras como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, o presidente da Câmara Arthur Lira, jornalistas como Mônica Bergamo e Vera Magalhães, e até funcionários do Ibama que incomodavam o governo.

A PF concluiu que o esquema buscava interferir nas investigações contra a família Bolsonaro, como o caso da “rachadinha” envolvendo Flávio, e produzir desinformação para atacar adversários.

Foram registrados cerca de 33 mil acessos ilegais à rede telefônica brasileira. Jair Bolsonaro não foi formalmente acusado nesse caso específico, mas seu nome aparece em documentos, e há menção de um suspeito que alegava ter uma “linha direta” com ele.

A PF considera que ele já é acusado de crime semelhante (organização criminosa) em outro caso, o que pode ter influenciado a decisão de não indiciá-lo novamente aqui.


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Política

Tarcísio é o candidato do mercado/mídia. Por razões administrativas? Não, mas em sua gestão sobram racismo e fascismo

Tarcísio desponta como expoente natural da direita brasileira, que é, em última análise, a chamada elite branca de olhos azuis, altamente fascista, mas sobretudo, racista..

Em pleno 2025, uma corrente claramente racista se agarra ao fascismo de Estado para sustentar a imagem de um a baderna totalitária contra pretos e pobres das favelas de São Paulo.

Isso, em si, resume as forças vagas que fomentam a discriminação social e racial no Brasil, tão apreciada pelo Congresso Nacional e, junto, a pátria sonhada pelos “patriotas”, cujo predomínio dessa “gente da nobreza” tem como ponta de lança a perigosa ambição.

Agora, o Congresso impõe ao pobre, que é quem paga a conta do Estado, 25 anos de bandeira vermelha na conta de luz, o que significa aumento do custo da energia para os consumidores brasileiros que já é um dos mais caros do mundo, um preço ainda mais salgado.

Uma direita completamente prostituída dentro do Congresso, Na noite desta terça-feira (17/6), deputados e senadores decidiram aumentar a conta de luz empresarial e residencial para atender aos interesses de alguns grupos privados com os quais mantêm relações promíscuas.

O clero dos abastados comprou senadores e deputados para votarem a favor de seus interesses mais selvagens contra um povo inteiro, povo que paga salários e regalias desses mesmos congressistas que operam contra o Brasil e os brasileiros.

Ou seja, o assento central do poder no Brasil é da elite econômica que odeia povo, mas suga-lhe a última gota de sangue.

Os parlamentares vigaristas aumentaram em 9% a conta de energia, com a derrubada de vetos de Lula a uma legislação setorial.

Privilegiaram com incentivos e isenções fiscais, empresas de pequenas centrais hidroelétricas.

O resultado é, segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace): para ajudar seus patrocinadores, deputados e senadores estão impondo às pessoas e empresas um quarto de século de bandeira vermelha na conta luz. Até 2050.

Mas é essa a direita que a Faria Lima e a grande mídia querem manter no poder, incluindo Tarcísio de Freitas como presidente da bandalha nacional com o projeto de golpe para 2027, como quer Flavio Bolsonaro.


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O confronto de Lula ao G7 no Canadá: “Nada justifica a matança indiscriminada em Gaza”

Em um gesto ousado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou diretamente a declaração final do G7, durante sessão ampliada da cúpula do grupo realizada nesta terça-feira (17), em Kananaskis, no Canadá. Lula condenou as ações de Israel contra Gaza e o Irã, e responsabilizou o bloco das sete economias mais industrializadas por um posicionamento enviesado e perigoso.

“Os ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”, disse o brasileiro, em referência ao documento divulgado pelo G7, que responsabilizou o Irã como “fonte de instabilidade e terror” e reafirmou o “direito de defesa de Israel” — fórmula que tem justificado bombardeios em série contra civis.

Sem meias palavras, Lula acusou: “Nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra em Gaza.”

Choque de visões: paz versus escalada

Embora o comunicado do G7 mencionasse um cessar-fogo em Gaza, a exigência de resolução prévia da “crise iraniana” foi criticada por Lula como incoerente e excludente. O texto, ambíguo, levou a interpretações divergentes entre os próprios líderes ocidentais. Enquanto o presidente francês Emmanuel Macron sugeriu que os EUA iniciariam negociações de paz, o presidente Donald Trump — que deixou a cúpula antes do fim — negou com ironia: “Seja propositalmente ou não, Emmanuel sempre erra.”

No mesmo dia, Trump endureceu sua retórica, apoiando a retirada definitiva dos palestinos de seus territórios, sinalizando disposição para uma nova escalada no Oriente Médio. Lula, por sua vez, reafirmou a defesa do Estado palestino e criticou o que chamou de “seletividade na defesa da justiça e do direito internacional”.

Clima, energia e a crítica à festa dos ricos

Além da crise no Oriente Médio, Lula também dedicou boa parte de sua fala à transição energética e às mudanças climáticas. Em crítica velada à decisão de Trump de abandonar o Acordo de Paris, o presidente brasileiro alertou: “A mudança do clima não espera, nem pode ser combatida sem esforço coletivo.”

Ao ressaltar que o Brasil tem mais de 90% de sua matriz elétrica oriunda de fontes limpas e é o segundo maior produtor de biocombustíveis do mundo, Lula afirmou:

“É impossível discutir a transição energética sem falar deles [dos biocombustíveis] e sem incluir o Brasil.”

O objetivo do presidente brasileiro é obter dos líderes presentes o compromisso de participação pessoal na COP30, que será realizada em novembro, em Belém. Segundo ele, a próxima conferência do clima pode ser “a última com capacidade real de transformação global”.

“Parcerias reais, não rivalidades geopolíticas”

Em outro recado direto aos EUA, Lula condenou a guerra tarifária iniciada por Trump, a retórica isolacionista e o desmonte da governança multilateral. “Parcerias devem se basear em benefícios mútuos, não em disputas geopolíticas”, declarou.

Lula defendeu que a segurança energética só será possível com estabilidade e paz no mundo, citando o Haiti como exemplo de fracasso da comunidade internacional: “É patente que o vácuo de liderança agrava esse quadro. É o momento de devolver o protagonismo à ONU.”

“O G7 não precisa mais existir”

À imprensa, antes mesmo do encontro oficial, Lula disparou: “O G7, no fundo, não há nem necessidade de existir. O G20 é mais representativo, tem mais densidade humana e econômica.”

O brasileiro também defendeu o retorno da Rússia ao bloco, do qual foi expulsa após a anexação da Crimeia, em 2014. Ao ser questionado sobre sua presença constante na cúpula dos “primos ricos”, Lula ironizou: “Sou convidado desde 2003. Eu participo para não dizer que recuso a festa dos ricos.”

Contradições e bastidores diplomáticos

Apesar da dureza do discurso, Lula protagonizou momentos de descontração, como durante a tradicional “foto de família” do G7, quando posou ao lado do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da italiana Giorgia Meloni. “Lula, Lula, a foto!”, gritou o anfitrião canadense Mark Carney, rindo com Macron, enquanto o petista conversava animadamente com o europeu António Costa.

Nos bastidores, Lula manteve reuniões bilaterais com líderes do Canadá, Coreia do Sul, Alemanha e, principalmente, com Zelensky — com quem tem relação conturbada desde o início da guerra na Ucrânia, por contrariar a disposição do ucraniano para escalar o conflito envolvendo ajuda de outros países. Ao comentar o conflito, Lula reafirmou: “Qualquer conflito me preocupa. Sou um homem que nasceu pra paz.”

Protagonismo global e o caminho para Belém

A participação de Lula na cúpula do G7 — embora o Brasil não integre o grupo — é vista como sinal do crescente papel diplomático do país no cenário internacional. A insistência em pautas como a multipolaridade, o fortalecimento da ONU e a transição verde visa projetar o Brasil como ator-chave na próxima COP30.

Lula busca usar o G7 como plataforma para consolidar o protagonismo brasileiro na agenda climática. A expectativa agora é que a pressão de Lula sobre os líderes ricos resulte não só em presença política em Belém, mas também em compromissos financeiros concretos.

“Se a rivalidade prevalecer sobre a cooperação, não existirá segurança energética”, alertou Lula. E encerrou seu discurso com um apelo: “Não repetiremos os erros do passado. A prosperidade econômica não pode custar a destruição da natureza.” Com Vermelho.


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Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses, diz mídia

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) informou que o país utilizou mísseis Fattah-1 para atacar Israel. Quais são as características deste míssil?

O Fattah-1 foi apresentado pelo IRGC e pelas Forças Armadas iranianas em junho de 2023 e, segundo eles, foi produzido pelas Forças Aeroespaciais do IRGC.

É um míssil hipersônico de alta precisão, capaz de superar todos os sistemas antimísseis e possui excelente manobrabilidade, além de ser invisível aos radares.

Míssil cruza os céus de Tel Aviv após ataque de retaliação do Irã. Israel, 14 de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.06.2025

O Fattah-1 tem um alcance de 1.400 quilômetros e pode voar a uma velocidade de Mach 13 a 15 (16.000 a 18.500 quilômetros por hora).

De acordo com Global Defense News, veículo de comunicação especializado em questões de segurança e defesa, “o Fattah-1 do Irã representa um desafio sem precedentes para as defesas israelenses” porque, diferentemente dos mísseis balísticos tradicionais que seguem um arco previsível, o Fattah-1 é capaz de ajustar seu curso durante o voo.

“Isso significa que ele pode planar e alterar sua trajetória na atmosfera, dificultando sua interceptação”, acrescenta o veículo.

Em relação ao seu sistema de propulsão, o Fattah-1 é baseado na tecnologia de combustível sólido, permitindo rápida aceleração e alta velocidade no lançamento.

Embora a capacidade máxima exata do míssil não tenha sido revelada, estimativas indicam que o peso da ogiva pode variar entre 530 e 450 quilos.

De acordo com fontes consultadas pelo jornal norte-americano The Washington Post, se o Irã mantiver seu ritmo de ataques contra Israel, as defesas antimísseis do país hebraico poderão resistir por apenas mais dez ou 12 dias.

De acordo com um especialista em mísseis consultado pela mídia, embora os interceptores Cúpula de Ferro sejam baratos e produzidos em massa, eles são tão ineficazes “quanto disparar uma arma de nove milímetros” contra os mísseis pesados do Irã.

*Sputnik


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Em pressão contra o governo, Congresso decide aumentar conta de luz dos brasileiros

O Congresso derrubou na terça-feira (17) vetos do presidente Lula sobre a lei de investimento em eólicas offshore, beneficiando empresários do setor e potencialmente elevando a conta de luz dos brasileiros.

A Abrace (Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) estima que a derrubada de vetos pode custar R$ 197 bilhões na conta de luz até 2050, com possibilidade de aumento dependendo do que ainda será analisado.

A ação do Congresso reflete pressão para que o governo libere parte dos R$ 52 bilhões em emendas para este ano, bloqueadas por decisões do ministro Flávio Dino, do STF, que questiona a transparência na liberação desses recursos. Embora a discussão principal sobre termelétricas tenha sido adiada, o veto a uma fração referente à contratação de usinas foi derrubado, permitindo aumento de preços nas futuras contratações de usinas.

Entre os vetos derrubados, encontram-se aqueles que beneficiam PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), etanol e fontes renováveis. O governo argumentou que esses itens poderiam elevar tarifas e não atendiam ao interesse público. A FNCE (Frente Nacional dos Consumidores de Energia) alertou que a situação pode gerar um aumento de 3,5% na conta de luz, além de considerar possível ação no STF contra esses “jabutis”, alegando que não têm justificativa econômica e podem ser inconstitucionais.

Um veto importante que foi derrubado impedia a contratação de 3.000 MW de PCHs, com o governo ressaltando que, apesar de serem renováveis, essas usinas apresentavam desvantagens em relação a outras fontes, principalmente em termos de previsibilidade energética. O governo também acreditava que novos estudos seriam necessários para avaliar a viabilidade econômica da medida.

Ademais, o Congresso derrubou veto relacionado à contratação de 250 MW de energia de hidrogênio líquido a partir do etanol no Nordeste, com o governo informando que essa tecnologia ainda não está comercialmente viável. A Abrace estima que o custo deste trecho seja de R$ 28 bilhões ao longo dos anos.

A derrubada também garante a contratação de eólicas do Sul até o segundo semestre de 2025, com um custo estimado de R$ 5 bilhões.Ainda, foram derrubados vetos que impediam a prorrogação do Proinfa, programa criado em 2002 que conta com 2.650 MW de usinas diversos. O governo acredita que a geração atual destas fontes é competitiva e que o programa não é mais necessário, com um custo estimado em R$ 24 bilhões para este ponto, de acordo com o ICL.

Resumo do impacto na conta de luz

  • PCHs: R$ 140 bi
  • Hidrogênio: R$ 28 bi
  • Proinfa: R$ 24 bi
  • Eólicas no Sul: R$ 5 bi

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Guerra: Ali Khamenei alerta os Estados Unidos, ‘se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar’

Líder supremo do Irã faz seu primeiro pronunciamento após as ameaças de Donald Trump contra a sua segurança,

Em pronunciamento televisionado e transmitido para todo o país nesta quarta-feira (18/06), o líder supremo do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, fez um discurso duro em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos e aos ataques de Israel.

Foi sua primeira aparição pública após as ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a sua vida e contra Teerã. O presidente dos Estados Unidos postou na plataforma Truth Social nesta terça-feira (17/06) que a morte de Khamenei “ainda” não está nos planos, chamando-o de “alvo fácil”. Trump disse saber onde ele “está escondido”. “Mas está seguro lá. Não vamos tirá-lo (matá-lo!), ao menos não ainda”.

Em resposta, o líder supremo do Irã disse que o país não aceitará nem uma guerra imposta nem uma “paz imposta”, alertando que sua nação “não se renderá a nada que venha imposto por qualquer potência estrangeira”. Ele também afirmou que as ameaças não têm efeito sobre o Irã, e que qualquer tentativa dos EUA de atacar o país resultará em “danos irreparáveis para os próprios americanos”.

O aiatolá Khamenei destacou a coragem e a resiliência da população iraniana, descrevendo seu comportamento como “decente, corajoso e oportuno”. Ele disse que a mobilização popular e militar no país demonstra “um crescimento espiritual, racional e patriótico que os inimigos jamais compreenderão”.

Ele também afirmou que o Irã está unido, preparado e determinado a resistir, seja no campo de batalha, seja no campo diplomático.


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Riscos da escalada
Ao comentar diretamente as ameaças de Trump, Khamenei ironizou a retórica americana e respondeu com uma frase carregada de simbolismo religioso e histórico: “Em nome do nobre Haidar, a batalha começa”, evocando o Imam Ali (conhecido como Haidar), figura reverenciada no islamismo xiita, símbolo de resistência, justiça e coragem no campo de batalha.

No discurso, o líder também alertou sobre os riscos de uma escalada que vá além do conflito regional. “Aqueles que conhecem a história e o espírito da nação iraniana jamais ousariam falar conosco na linguagem da ameaça. A nossa resposta sempre foi e sempre será a resistência digna”, afirmou.

Khamenei finalizou com uma advertência direta: “Se eles (os norte-americanos) acreditam que podem submeter esta nação com armas ou chantagens, estão profundamente enganados. O Irã sabe se defender. E, se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar”.

*Opera Mundi

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Irã ataca fortemente Israel e civis correm para abrigos

Sirenes soaram em várias cidades após detecção de projéteis. Defesa aérea israelense tenta interceptar ataques israelenses.

Uma nova onda de ataques se iniciou e escalou o conflito entre Israel e Irã. O território israelense foi novamente alvo de mísseis disparados a partir do território iraniano na noite desta terça-feira (17/6), segundo informou o Exército israelense.

Conforme as Forças de Defesa de Israel (IDF), sirenes de alerta soaram em diversas áreas do país após a detecção dos projéteis. A população foi orientada a buscar abrigo imediato enquanto as defesas aéreas tentavam interceptar os ataques.

“Avisamos o público para seguir rigorosamente as instruções do Comando da Frente Interna”, alertou o porta-voz da IDF. “A defesa não é hermética, portanto é essencial que todos permaneçam em segurança e atentos às orientações.”

As forças aéreas israelenses (IAF) também foram acionadas para neutralizar a ameaça em pontos estratégicos. As operações de interceptação seguem em andamento. Ainda não há informações oficiais sobre danos ou vítimas.

Segundo a força militar israelense, foram lançados 10 mísseis balísticos pelo governo iraniano. A maioria foi interceptada.

A nova ofensiva marca uma nova escalada direta do confronto. Horas antes, o jornal norte-americano The New York Times havia revelado que o Irã preparava mísseis e equipamentos para atacar bases militares dos EUA na região, caso Washington entrasse no conflito ao lado de Israel.

*Com Metrópoles


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