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Derrota: STF derruba intervenção de Bolsonaro em Institutos Federais

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela inconstitucionalidade do decreto presidencial que determina que o ministro da Educação pode indicar interventores para a direção de institutos federais de educação, desconsiderando as eleições realizadas nas instituições. Sete ministros seguiram a relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia. Apenas o ministro Kassio Nunes Marques votou a favor do decreto.

“Pelo exposto, voto no sentido de se julgar procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único e do caput do art. 7º-A do Decreto n. 4.877/2003, acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019”, disse a ministra, em sua decisão.

A Corte foi provocada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo PSOL, na qual o partido pede que a nomeação dos diretores dessas instituições volte a seguir o resultado das eleições.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) diz que a ação foi ajuizada em função de uma demanda levantada por professores e alunos do Cefet do Rio que vivem situação difícil com o arbítrio de interventores nomeados a partir da época do antigo ministro, Abraham Weintraub, conforme registrado pelo colunista do UOL Chico Alves.

Escola técnica centenária e também universidade, o Cefet do Rio, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, foi uma das primeiras unidades a receber intervenção, em agosto de 2019, depois que a chapa derrotada na eleição da comunidade escolar contestou o resultado. Desde então, a direção tem sido ocupada por indicados do governo federal.

O trecho acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019 diz que o governo federal pode nomear interventor quando, “por qualquer motivo”, o cargo estiver vago e não houver condições de “provimento regular imediato”.Se o voto for seguido pela maioria dos ministros do STF, os eleitos poderão assumir a direção de suas escolas.

*Com informações do Uol

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PGR cita risco de prisão de procuradores da Lava-Jato e pede ao STF suspensão urgente de inquérito

Investigação foi aberta pelo presidente do STJ, Humberto Martins, que planeja deflagrar operação contra investigadores.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber que reveja sua decisão e suspenda com urgência o inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aberto contra os procuradores da Lava-Jato. O ofício, assinado pelo subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá, destaca que a investigação traz riscos de prisão e de afastamento de membros do Ministério Público Federal.

A PGR apresentou o ofício à ministra com base em uma nota publicada pela colunista Bela Megale nesta sexta-feira, que diz que o presidente do STJ, Humberto Martins, relatou a interlocutores que planeja proferir medidas de busca e apreensão contra procuradores da extinta força-tarefa de Curitiba. No documento, o subprocurador-geral Adonis Callou aponta que “cenário mudou”, referindo-se à decisão de Rosa Weber desta semana que negou dois pedidos para suspender a investigação, sob o argumento de que não havia risco à liberdade dos alvos da investigação.

“Sobre o perigo da demora, após ter obtido todo o material da Operação Spoofing , o Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça pretende decretar medidas invasivas, entre elas busca e apreensão, caminho natural, repita-se, do tipo de apuração em exame. Registre-se, inclusive, que não se pode descartar o afastamento judicial de membros do Ministério Público Federal e até prisão”, escreveu o subprocurador-geral da República.

José Adônis destaca ainda que a decretação de diligências no âmbito desse inquérito “causará forte abalo ao Estado de Direito”, pois vai sinalizar que “provas ilícitas podem ser empregadas para investigar e punir”. O subprocurador-geral também alega que a investigação “ofende o sistema acusatório previsto na Constituição Federal” e desrespeita o estatuto de prerrogativas dos membros do Ministério Público Federal (MPF). Ele escreve no pedido que não há prejuízo às investigações caso o inquérito seja suspenso até que o STF discuta a legalidade das provas.

O inquérito contra os procuradores foi aberto de ofício, ou seja, por iniciativa própria do presidente do STJ, Humberto Martins. Ele tem como base as mensagens da Operação Spoofing, obtidas por meio de um ataque hacker à Lava-Jato. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidiu sobre a legalidade dessas material, já que ele foi obtido por meio de um crime.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também enviou hoje a Rosa Weber um novo habeas corpus pedindo para a ministra reconsiderar sua decisão e suspender a investigação contra os procuradores. Além de citar a nota do GLOBO, a entidade relata que o presidente do STJ, Humberto Martins, proferiu uma decisão em que “confessou que irá tomar medidas cautelares em breve em face dos investigados (membros do MPF)”. Neste despacho, Martins negou o pedido da ANPR para ter acesso à investigação alegando a necessidade de manter em sigilo diligências futuras que serão adotadas no caso.

O presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega, afirma que o inquérito “traz um rosário de ilegalidades” e frisa que o Supremo ainda não decidiu se as provas obtidas por meio do ataque hacker podem ser usadas para fins de investigação.

– O presidente da corte diz que um dos motivos da negativa é a impossibilidade de dar acesso à investigação da qual decorra, futuramente, medidas de ação sigilosas a serem adotadas, medidas cautelares. Está óbvio agora que o presidente do STJ, com base em várias ilegalidades, realiza uma investigação contra membros do MPF com base em provas ilícitas e que pretende desenvolver medidas cautelares – disse ao GLOBO o presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega.

*Com informações de O Globo

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Saúde

Hospitalização de adultos jovens por Covid-19 sobe mais de 500% no Brasil, diz Fiocruz

Na faixa de 40 a 49 anos, salto entre janeiro e março foi de 626%, passando de 626 internados para 4.548.

A pandemia do novo coronavírus rejuvenesceu no Brasil, e os dados são alarmantes: enquanto o aumento geral de casos foi de 316,68% entre o começo do ano e meados de março, ele saltou mais de 500% em faixas etárias de adultos mais jovens. As mortes, em consequência, também deram um salto.

Os dados são do Boletim Observatório Fiocruz Covid-19, finalizado nesta sexta (26). Ele mostra que a concentração de casos nas idades mais avançadas tem diminuído, com um deslocamento para idades mais jovens.​

Na faixa etária dos 30 aos 39 anos, o aumento foi de 565,08% entre a primeira semana epidemiológica do ano, que vai de 3 a 9 de janeiro (440 hospitalizações) e a 10a semana epidemiológica, que vai de 7 a 13 de março (2.923 hospitalizações).

Entre os que têm de de 40 a 49 anos, o salto foi de 626%. Foram 626 pessoas internadas dessa faixa etária na primeira semana de janeiro, contra 4.548 na semana de meados de março.

Entre aqueles que têm entre 50 e 59 anos, o aumento chegou a 525,93% (saltou de 898 para 5.620 internações nas semanas estudadas).

Na faixa etária de 20 a 29 anos, o salto foi menor, mas também significativo: na primeira semana de janeiro, 302 pessoas estavam hospitalizadas, contra 1.074 na semana de março –um aumento de 255%.

Já as mortes tiveram um salto menor nas mesmas faixas etárias, ainda que ele seja expressivo: de 352,62% entre os que tem de 30 a 39 anos, 419,23% entre os que tem de 40 a 49 anos, e de 317,08% entre os que tem de 50 a 59 anos.

Os dados foram coletados no SivepGripe da Fiocruz, que registra as Síndromes Respiratórias Agudas Graves no Brasil. E foram analisados por uma equipe de nove pesquisadores coordenados por Carlos Machado, especialista em saúde pública com enfoque na área de emergências e desastres..

Eles chamam a atenção para o deslocamento da incidência para as faixas mais jovens e a manutenção da mortalidade concentrada nas faixas mais velhas. Dizem que a mudança ainda é inicial, mas contribui para o cenário crítico da ocupação de leitos hospitalares. Por se tratar de uma população com menos comorbidades, é mais lenta a evolução dos casos graves e fatais, e a permanência em leitos de UTI é maior.

Com os leitos ocupados por mais tempo, os problemas de lotação nas unidades de terapia intensiva se agravam.

No mesmo boletim, os pesquisadores apontam que o país se encontra em uma situação de colapso do sistema de saúde. E defendem a adoção do que chamam de “medidas em dois grupos conectados”.

No primeiro grupo, dizem, estão “as medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de medidas de bloqueio ou lockdown (pé no freio), acompanhadas de respostas na ampliação da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do desabastecimento de medicamentos e insumos. No segundo grupo, as medidas de mitigação, com o objetivo reduzir a velocidade da propagação (redução da velocidade”.

Eles reforça que as medidas devem ser combinadas em diferentes momentos, a depender da evolução da epidemia até que se tenha 70% da população brasileira vacinada.

A nova edição do boletim alerta ainda que “desde o início da pandemia os estudos científicos apontaram a necessidade de vacinação da maior parte da população, em combinação com a adoção de medidas não-farmacológicas prolongadas, envolvendo distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos, com ações intermitentes de bloqueio (lockdown) com restrição da circulação e de todos os serviços não-essenciais quando as capacidades de cuidados intensivos fossem excedidas”.

Os pesquisadores afirmam ainda que o “ritmo lento em que se encontra a vacinação contribuí para prolongar a duração da pandemia e da adoção intermitente de medidas de contenção e mitigação”.

A equipe coordenada por Carlos Machado é integrada por Christovam Barcellos, Daniel Antunes Maciel Villela, Gustavo Corrêa Matta, Lenice Costa Reis, Margareth Crisóstomo Portela, Diego Ricardo Xavier, Raphael Guimarães, Raphael de Freitas Saldanha, Isadora Vida Mefano.

*Mônica Bergamo/Folha

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Política

Aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio partiu do Ministério da Saúde

Em documento, pasta retirou produto de lista de isenção de imposto de importação, mas manteve cloroquina e ivermectina; medida foi revertida em janeiro após caos em Manaus.

O aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio às vésperas do colapso no sistema de saúde do Amazonas partiu do Ministério da Saúde. A informação consta de documentos internos obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI) pela agência de dados Fiquem Sabendo, aos quais O GLOBO teve acesso. Foi o Ministério da Saúde que excluiu os cilindros da lista de produtos que deveriam continuar a ter alíquota zero de importação. Na quinta-feira, o governo admitiu que um dos principais gargalos para atender hospitais do interior e da capital é a falta de cilindros de oxigênio. Os documentos mostram, também, ao mesmo tempo em que tirou os cilindros do rol de beneficiados com a isenção, o Ministério da Saúde pediu a manutenção do benefício para a importação de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como a cloroquina e a ivermectina.

O aumento da alíquota de importação sobre os cilindros de oxigênio aconteceu no dia 24 de dezembro por meio de uma resolução do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado ao Ministério da Economia. Em abril de 2020, em meio à corrida pela compra de medicamentos e insumos para o tratamento de pacientes com a Covid-19, o governo havia reduzido a zero a alíquota de importação de uma série de produtos voltados ao combate a tratamento da Covid-19, entre eles os cilindros de oxigênio. A medida tinha como objetivo facilitar a entrada de insumos necessários ao tratamento dos pacientes com a doença. A redução foi prorrogada ao longo de 2020 e tinha validade até o dia 31 de dezembro do ano passado.

Em dezembro, o Ministério da Saúde pediu a prorrogação das isenções ao Ministério da Economia. Este, por sua vez, pediu que a pasta fizesse uma revisão da lista de produtos que deveriam ser contemplados com a tarifa zero para importação. O Ministério da Saúde, então, enviou um ofício à equipe econômica propondo uma lista alternativa com uma relação de produtos que, na avaliação da pasta, deveriam continuar a ter sua alíquota zerada. Nessa lista, o ministério sugeriu a manutenção da isenção para uma série de medicamentos e insumos, mas excluiu os reservatórios para gases medicinais, termo técnico para os cilindros de oxigênio.

A área econômica, então, acatou a sugestão do Ministério da Saúde e revogou a isenção dada aos cilindros de oxigênio e a outros produtos não relacionados pela pasta. Na prática, a medida encareceu a importação dos cilindros.

A revogação continuou valendo até a primeira quinzena de janeiro, quando, diante da crise de abastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus, o governo, pressionado, recuou e voltou a reduzir a tarifa dos cilindros.

Nas últimas semanas, integrantes do Ministério da Saúde relataram que há falta de cilindros no país e que isso pode causar desabastecimento de oxigênio em hospitais do interior do país. A afirmação foi feita pelo diretor de logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, em audiência no Senado, no dia 18 de março.

Nessa quinta-feira, foi a vez do secretário de Atenção Especializada à Saúde da pasta, coronel Luiz Otávio Duarte, admitir que a falta de cilindros é o principal “gargalo” enfrentado pelo Ministério da Saúde no momento, principalmente para atender unidades de saúde no interior e pequenos hospitais nas capitais.

Redução para cloroquina

No mesmo ofício em que excluiu os cilindros de oxigênio da lista de produtos que deveriam continuar com alíquota zero de importação, o Ministério da Saúde incluiu medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

*Com informações de O Globo

*Foto destaque: Ato realizado em fevereiro exibe cilindros de oxigênio próximo ao Congresso Nacional para cobrar medidas contra a pandemia Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo.

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Política

Lula se antecipa a Bolsonaro e propõe à China conferência mundial para quebrar patentes de vacinas

Em entrevista ao portal chinês Xinhua, nesta quinta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age como um estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados com o objetivo de que os países mais pobres da África, Ásia e América Latina possam ter custos reduzidos e melhor acesso às vacinas contra o coronavírus.

Ele afirmou que, diante do enfrentamento da pandemia, a China é um “exemplo de que é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo”.

“É importante que os países ricos, os países do Conselho de Segurança da ONU, o G20 tenham uma reunião extraordinária para falar sobre a vacina. É importante que a vacinação da humanidade seja a prioridade de todos os países do mundo e que os mais ricos possam financiar vacinas para os mais pobres”, disse.

Ele também acrescentou que outro cenário importante pode ser a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU.

“Precisamos definir como ajudar os países pobres, como os pobres vão receber a vacina. O enfrentamento da pandemia é algo em que os chineses estão dando o exemplo, assim como os cubanos. Lamentavelmente, no Brasil nosso presidente não dá o exemplo de como cuidar do país. O (Jair) Bolsonaro é irresponsável e o Brasil merece melhor “, disse.

O Brasil é atualmente o epicentro global das mortes diárias por Covid-19, registrando uma média de mais de 2.100 nos últimos sete dias, totalizando mais de 300 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde.

Leia a íntegra da entrevista no portal Xinhua

*Com informações do 247

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Por que o hospício de São Leopoldo não rebocou os dementes que bateram continência para a caixa de cloroquina?

Ver amebas verde e amarelas batendo continência para PM, milicos, bandeira do Brasil e quartel do exército, virou rotina no Brasil bolsonarista.

O fato mais ridículo até então foi ver aquelas pessoas esquisitas, pra dizer o mínimo, marchando e batendo continência para a fachada da Casa Branca da loja da Havan. Mas, desta vez, quando todos pensavam que havia esgotado o estoque de patetice brejeira, um bando de dementes na cidade de São Leopoldo, RS, gozaram da felicidade de se posicionar em frente de uma caixa gigante de cloroquina, como quem se posiciona diante de um grande vulto, cercaram a coitada e fizeram continência.

Possivelmente, esse monumento de estupidez deve reservar uma data para o combate à lombriga em que farão o mesmo gesto para uma caixa de ivermectina.

Talvez aconteça coisa pior, um mês de jornada em prol do kit covid que se transformou até mercadoria nas mãos de ambulantes no Rio de Janeiro, com venda em trens e metrô.

O ato teria ocorrido em frente à prefeitura de São Leopoldo. A convocação do ato pregava ainda “luta por liberdade” e “contra a tirania do prefeito” Ary José Vanazzi (PT).

https://twitter.com/Prof_Viaro/status/1375272970449522690?s=20

*Da redação

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Bolsonaro, com farda não serve à guerra, com terno, não serve para nada

Com uniforme, seria inútil à guerra porque lhe falta raciocínio lógico; com o terno, não serve à paz.

Jair Bolsonaro só entende a linguagem da ameaça, seja como agente, seja como alvo. E, nesse particularíssimo sentido, agiu bem Arthur Lira, presidente da Câmara. O “mau militar” (segundo Ernesto Geisel) está, como chefe do Executivo, abaixo da crítica: não fosse o morticínio em massa, ele não valeria nem uma boa lista de insultos.

Com uniforme, seria inútil à guerra porque lhe falta raciocínio lógico, e todo tiro sairia pela culatra. Com o terno, não serve à paz. Está talhado para a arruaça e a briga de gangues. Não por acaso, o Exército o chutou. Ocorre que a política o capturou, e a Lava Jato o elegeu presidente. “Ah, foi o povo…” Eu sei. Segundo circunstâncias que não eram de sua escolha.

Até a semana passada, Bolsonaro buscava nos intimidar com um autogolpe. Lembro à margem: tinha parado com a tara “putchista” depois da prisão de Fabrício Queiroz. Voltou a roncar papo quando o STJ livrou a cara de Flávio. Corolário: ele só sabe ameaçar ou ser ameaçado. Há uma pulsão aí, que a psicanálise poderia dissecar, para horror do próprio.

Os mais de 300 mil mortos não conseguiram silenciar sua pregação homicida. O centrão perdeu a paciência e decidiu acenar com o impeachment. Foi o que fez Lira na quarta-feira (24) à noite ao afirmar que estava “apertando um sinal amarelo para quem quiser enxergar”. Observou: “Os remédios políticos no Parlamento são conhecidos e são todos amargos. Alguns fatais”. O remédio fatal de que dispõe o Congresso para quem conduz o país à ingovernabilidade é o impedimento.

Esse tal centrão não é um lugar nem um grupo determinado, mas um espírito. Desde a redemocratização, apoiou todos os governos e garantiu, à sua maneira, que o dinheiro público chegasse às suas bases eleitorais.

Alguns de seus próceres, é verdade, são notórios ladrões, outros não. Mas também há ladrões notáveis fora do grupo. Tenho cá minhas dúvidas, quando noto o apego ao povo de certos especialistas, se uma burocracia formada por “jovens turcos” (pesquisem o sentido da expressão) seria mais sensível aos problemas dos pobres. A minha certeza quando leio a ata do Copom: não!

Lira foi além das metáforas: “Não vamos continuar aqui votando e seguindo um protocolo legislativo, com o compromisso de não errar com o país, se, fora daqui, erros primários, erros desnecessários, erros inúteis, erros que não são muito menores do que os acertos cometidos, continuarem a ser praticados”.

Bolsonaro fez o acordo com o centrão para eliminar o risco de que a penca de crimes de responsabilidade pudesse levá-lo ao impeachment. Todos lucraram. Mas o pacto supõe um mínimo de governabilidade e de eficiência na gestão, que hoje inexiste. O pior, alertam os cientistas, está por vir.

Nesta quinta (25), Bolsonaro e Lira se encontraram. Manso, o presidente fez questão de declarar à imprensa, com sintaxe sempre muito pessoal, que, entre ele e o deputado há “zero problema”. Que se saiba, o outro ainda não anunciou ter desligado “o sinal amarelo”, que enseja “remédios fatais”.
Bolsonaro precisa estar sob ameaça para não ameaçar a democracia.

Mudo de foco, mas não de assunto, já que foi a Lava Jato que trincou a xícara que nos legou o país dos cemitérios. João Pedro Gebran Neto, relator dos casos da Lava Jato no TRF-4, concedeu longa entrevista a esta Folha. Disse que a operação é objeto de uma “guerra de narrativas”. Logo, fala um narrador, não um juiz.

Eu o desafio, de novo, a informar em quais páginas da sentença de Moro, que o senhor endossou, com agravamento da pena, aparecem as provas da denúncia apresentada pelo Ministério Público. Vai que tenham me escapado… Atenção, doutor Gebran! Encontrei lá, e o senhor também, em palavras, o que Deltan Dallagnol esquematizou no PowerPoint. Cobro as provas do que está na denúncia recebida, como exige o devido processo legal. Ou estou errado?

Que o senhor seja um cara batuta e contrário à corrupção, bem, isso eu também sou. Até os corruptos dizem o mesmo. A questão é saber se a Justiça deve ser sequestrada por “jovens turcos”, alguns nem tão decentes. Deve?​

*Reinaldo Azevedo/

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Presidente do STJ planeja operações contra procuradores da Lava-Jato

O clima segue de mau a pior para quem conduziu a Lava-Jato. Na mesma semana em que Sergio Moro foi declarado parcial no caso Lula, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, disse ainterlocutores que apertará a investigação que mira procuradores da Lava-Jato. Segundo pessoas próximas ao magistrado, estão nos seus planos operações de busca e apreensão contra integrantes da extinta força-tarefa.

O presidente da corte não escondeu de aliados sua apreensão com dois habeas corpus levados ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a investigação que ele abriu de ofício, ou seja, por conta própria, sobre os investigadores. Com a negativa dos dois pedidos concedida pela ministra Rosa Weber, porém, o magistrado se sentiu mais seguro para avançar com o inquérito.

O presidente do STJ também se animou com o grande volume de material compartilhado com a corte neste mês. O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, atendeu a determinação de Martins, que solicitou o fornecimento de “todos os arquivos apreendidos e periciados” na Operação Spoofing, que contém as mensagens hackeadas da Lava-Jato. É nesse diálogos que está baseada a investigação do STJ. Com isso, Humberto Martins já tem em mãos todo o acervo das supostas conversas da Lava-Jato e pode usá-lo para embasar ações no seu inquérito.

A investigação no STJ indica que Humberto Martins quer apurar as razões pelas quais ele e seu filho, o advogado Eduardo Martins, foram delatados pelo ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, cuja negociação teve início na força-tarefa de Curitiba.

Como O GLOBO revelou, o inquérito do tribunal cita nominalmente seis investigadores como alvos iniciais. Quatro deles integraram a Lava-Jato de Curitiba: Deltan Dallagnol, Diogo Castor de Mattos, Januário Paludo e Orlando Martello Júnior.

*Bela Megale/O Globo

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Economia

Brasil perde posição no ranking dos principais destinos de investimento estrangeiro

Estudo anual feito pela consultoria Kearney aponta que o País perdeu duas posições entre os 25 maiores destinos desses recursos.

A crise econômica e na saúde do Brasil, amplificada pela forma errática como o governo federal conduz as ações de enfrentamento à pandemia, refletiu diretamente no interesse dos investidores estrangeiros em aportar recursos no País.

Um estudo anual realizado pela consultoria Kearney aponta que o Brasil perdeu duas posições no ranking global que avalia os 25 maiores destinos de investimento estrangeiro. No início do ano passado, quando o mundo estava na iminência de mergulhar na pandemia da covid-19, o Brasil ocupava a 22ª posição entre os principais países mais procurados pelo capital internacional.

No levantamento deste ano, realizado entre janeiro e fevereiro, o Brasil caiu para o 24º lugar. Em 2015, o País chegou a ser o 6º principal destino dos investidores internacionais.

O “Índice de Confiança para Investimento Direto Estrangeiro”, levantamento realizado pela consultoria desde 1998, é feito a partir de uma pesquisa realizada com executivos sêniores de empresas de 30 países, de diversos setores econômicos, com receita anual superior a US$ 500 milhões. A análise se concentra nos 25 países com maior potencial de atrair investimentos nos próximos três anos.

Os Estados Unidos lideram o ranking, posição que ocupa há nove anos. Alemanha e Canadá aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente, como ocorreu em 2020. O Brasil está entre os três únicos emergentes indicados como importantes destinos de investimento estrangeiro direto, com China e Emirados Árabes. De 2020 a 2021, a China caiu da 8ª posição para a 12ª do ranking. Já os Emirados Árabes subiram do 19º lugar para o 15º.

Na avaliação da consultoria, o levantamento revela uma queda significativa no grau de otimismo sobre a economia global, quando comparado com os níveis registrados no início ou na pré-pandemia. O sentimento geral é de cautela e de recuperação de longo prazo nos fluxos de investimentos.

“A perda de confiança no Brasil reflete os desafios enfrentados nos ambientes político e econômico brasileiros, além do efeito natural da pandemia”, diz Sachin Mehta, sócio da Kearney Brasil.

Além da queda da confiança na economia, a maioria das pontuações gerais dos 25 países no ranking caiu, na comparação com os anos anteriores. Apenas 57% dos investidores ouvidos se dizem otimistas em relação ao ambiente econômico nos próximos três anos. No início do ano passado, 72% deles tinham essa percepção.

Em meio à paralisia geral, investidores enxergam algumas possibilidades de investimento, como as áreas de saneamento básico e gás natural. No governo, há expectativa de avanço com algumas concessões na área de infraestrutura.

*Com informações do Estadão

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Economia Política

Bolsonaro acuado? Efeitos do aumento da pressão sobre o presidente na economia e nos mercados

Mercado interpreta “sinal amarelo” de Lira como aceno a impeachment e analistas dizem que a crise política e a pandemia entraram em uma nova fase.

A elevação do tom do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) soou no mercado como um ultimato: ou a postura do presidente muda ou o Centrão desembarca do governo. Ainda que aproximações e rupturas entre o Centrão e o Executivo aconteçam com certa frequência, a sensação entre os analistas é de que a pandemia e a crise política entraram, juntas, em uma nova fase.

A fala de Lira, que disse que os “remédios políticos” do Congresso são “conhecidos”, “amargos”, e alguns, “fatais”, foi interpretada pelo mercado como um aceno, ainda que distante, a um processo de impeachment.

Para Marcio Fernandes, analista político da OhmResearch, é como se o Centrão dissesse que a hipótese de impedimento foi colocada no horizonte. “O mundo político passou os últimos dias fazendo cálculos quanto ao efetivo papel que o presidente poderia ter em uma virtual transição entre o momento atual e as eleições de 2022. Se o presidente não se adequar, a sucessão dos acontecimentos poderia tornar o impedimento um caminho inevitável. O Planalto estaria flertando com o perigo.”

Em relatório, o analista Victor Guglielmi, da Guide Investimentos, lembra que Lira é o único que pode abrir um processo de impeachment contra o presidente. “Lira deixou claro que não é essa a intenção, mas o discurso foi uma nítida ameaça ao presidente, que se recusa a ajustar o seu discurso em torno do isolamento social, a preeminência das vacinas e os tratamentos precoces.”

E essa animosidade não surge ao acaso. “Por que todo mundo inflou a crítica agora, se os erros do presidente na condução da pandemia já estavam presentes?”, questiona Fabio Klein, economista da Tendências. “Por uma confluência de fatores. Teve a carta aberta dos economistas, a entrada de Lula no páreo e a pandemia, que não é um fato novo, mas que agora atingiu um novo patamar de gravidade”, completa.

O Brasil acaba de registrar 300 mil mortes pela Covid-19, sendo o único país do mundo a passar dessa marca, além dos Estados Unidos, que tem uma população superior à brasileira. Hoje, o país é responsável por 11% dos óbitos por coronavírus em todo o mundo.

“Enquanto o presidente falava em tratamento precoce e criticava o lockdown, mas o número de mortes era inferior ao do resto do mundo, a classe política não se preocupava tanto. Mas com o Brasil virando o epicentro da pandemia e a população assustada, esse discurso começou a gerar atrito. Então Lira quis mostrar que eles não estão com o governo nessa piora da pandemia“, afirma Victor Hasegawa, gestor da Infinity Asset.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a Levante Ideia de Investimentos, vai na mesma linha. “O Centrão, como grupo político, compõe a base aliada do governo, mas jamais estaria disposto a eventualmente compartilhar o ônus de um desastre na gestão da pandemia.”

Mudança de rumo

Com o presidente sob pressão, economistas e analistas alertam para algumas mudanças importantes nos cenários político e econômico.

“Ao perceber o presidente mais acuado, o Centrão ‘vai na jugular’. Os parlamentares se sentem mais confortáveis para peitar o Executivo e a agenda passa a ser pautada pelo Congresso e não pelo presidente”, diz Fabio Klein, da Tendências.

Se de fato o Centrão tomar a dianteira, a dúvida que fica é: qual seria a agenda liderada pelo Congresso? Ainda que os parlamentares tenham dado sinais de que apoiam uma pauta mais liberal, Klein acredita que, com as eleições de 2022 se aproximando e o aumento da pressão de governadores sobre os parlamentares aliados por mais gastos e emendas, medidas de ajuste fiscal perdem espaço.

*Priscila Yazbek/Infomoney

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