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Delação de Nythalmar pode implodir Bretas e a Lava Jato carioca

Um nota publicada no site Migalhas, especializado na cobertura do Judiciário, fez tremer a Lava Jato fluminense, dado o potencial explosivo de seu conteúdo. Compartilhada em redes sociais pela advogada Ana Basílio, esposa do desembargador André Fontes, do TRF-2, a informação dá conta de que o “craque dos advogados criminalistas do Rio” teria realizado um acordo de colaboração com o Ministério Público, cujo conteúdo iria “corar até os meninos de Curitiba”. A tradução livre da nota é simples: Nythalmar Dias Ferreira efetivamente teria delatado fatos graves e antirrepublicanos de sua relação com o juiz da 7ª Vara Federal, Marcelo Bretas.

Acusado de vender facilidades junto ao magistrado, Nythalmar está sendo investigado em ação no STJ. A ação foi avocada ao tribunal superior pelo presidente Humberto Martins por envolver juízes e desembargadores federais.

Em conversa com a Agenda do Poder, a advogada Ana Basílio esclarece desconhecer a identidade do “craque dos advogados criminalistas cariocas” referido na publicação de autoria do portal Migalha. E que apenas transcreveu a nota do site noticioso, sem qualquer juízo de valor. Ana Basílio foi umas da vítimas da operação de busca e apreensão, autorizada por Marcelo Bretas, contra advogados, supostamente envolvidos em irregularidades na Fecomércio. Autoritária e controversa, a operação é objeto de um pedido da OAB ao STF para que tenha seus efeitos anulados, por tentativa de criminalização da advocacia.

Há outras indicações de que situação de Marcelo Bretas começa a se complicar. Em entrevista ao jornalista Tales Farias, o ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou que há muitas névoas sobre os fatos verificados na 7º Vara Federal. Indagado se Bretas poderia se tornar um novo Sérgio Moro por conta dos abusos também contra os direitos individuais do réus, Gilmar afirmou :

– Não é e nem será. Há muitas nuvens que falam o que está ocorrendo no Rio. Agora recentemente os juízes do TRF começam a se dar por suspeitos e dizendo que não tem condições de julgar como antes. E fica toda essa névoa. Recentemente, o STJ requisitou a pedido de um advogado, chamado Nythalmar, que operaria as delações no Rio de Janeiro. Enfim tem muito névoa sobre isto. E é preciso que isto seja logo esclarecido.

*Do Agenda do Poder

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Fachin aceita ação de Lula que aponta canal informal da Lava Jato na Suíça

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin concedeu hoje habeas corpus à defesa do ex-presidente Luiz lnácio Lula da Silva (PT) em ação em que ela contesta o uso pela Lava Jato de provas oriundas de supostas violações de cooperação internacional com a Suíça.

A decisão do ministro do STF determina que o juiz Luiz Antônio Bonat, que substituiu Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, julgue a validade de provas usadas na acusação sobre suposta doação pela Odebrecht de imóvel para o Instituto Lula, como forma de propina. Com a decisão, a ação penal fica suspensa até que se decida sobre a licitude do uso das provas. Fachin não analisou contudo o conteúdo da perícia de Lula.

Na ação, os advogados de Lula também argumentaram que houve adulteração das provas colhidas pelo MPF (Ministério Público Federal). A alegação está baseada em perícia do material obtido por meio de sistemas da Odebrecht que operavam contabilidade paralela da empreiteira, e não nas conversas privadas obtidas pela Operação Spoofing após ataque hacker.

Segundo a defesa de Lula, o MPF usou no processo do Instituto Lula informações dos sistemas Drousys e MyWebDay —usados pela Odebrecht para controlar pagamentos de propina a autoridades e políticos— que eram mantidos na Suíça.

Mas, segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, a Lava Jato teria tido acesso a esses sistemas dez meses antes do acordo de leniência da Odebrecht —fechado com o MPF, Suíça e EUA em dezembro de 2016. “O material é usado pelo MPF na acusação contra Lula para tentar dizer que um imóvel que teria sido comprado para o Instituto Lula —mas que nunca foi da entidade e tampouco ela teve a posse— teria saído desse sistema paralelo.”

Reportagem do UOL de setembro de 2019, com base em mensagens entregues por fonte anônima ao The Intercept Brasil, mostra que procuradores obtiveram informações sigilosas da contabilidade paralela da empreiteira quase um ano antes de terem acesso formal aos dados.

A defesa de Lula também alega que teria havido “quebra na cadeia de custódia”, ou seja, as provas supostamente obtidas ilegalmente não teriam sido preservadas e podem ter sido adulteradas, o que tiraria o seu valor.

Reportagens do UOL mostraram que a Lava Jato trocou informações com autoridades suíças fora dos canais oficiais de cooperação.

A reportagem aguarda posicionamento do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) sobre a decisão do ministro do STF. Ao UOL, a Lava Jato já sustentou que “a troca de informações de inteligência e a cooperação direta entre autoridades estrangeiras é absolutamente legal e constitui boa prática internacional”.

*Gabriel Sabóia e Jamil Chade/Uol

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Sem plano eficaz de imunização, verba das vacinas paga gasto sigiloso com operação de inteligência do Exército

Além disso, governo financia campanha de tratamento precoce e mantém no ar manual para uso de cloroquina.

Era segunda-feira de Carnaval e o presidente Jair Bolsonaro foi abordado por jornalistas ao final de um passeio de moto em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde passava o feriado. No mesmo dia, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), anunciara que teria de interromper a imunização contra a Covid-19 por falta de vacinas. Bolsonaro mencionou que tinha um cheque de 20 bilhões de reais para a compra de vacinas, em falta no mercado.

Menos de uma semana depois, com o país se aproximando de 250 mil mortos pela doença e o plano de imunização atrasado, o governo usou parte do “cheque” em despesas secretas do Centro de Inteligência do Exército. Foram 150 mil reais de gastos “de caráter sigiloso”, lançados em 22 de fevereiro nos registros do Tesouro Nacional. O destino do dinheiro aparece anotado resumidamente: operação de inteligência, plano de imunização.

O “cheque” a que o presidente se referiu é uma autorização extraordinária de gastos de 20 bilhões editada em dezembro para financiar a compra de doses suficientes para vacinar a população contra o coronavírus e cobrir gastos com a logística da imunização. Desse total, 8,4 bilhões de reais haviam sido comprometidos até a quarta-feira, 24. A maior parte desse dinheiro (5,8 bilhões de reais) foi reservada para o Instituto Butantan, por 100 milhões de doses da CoronaVac, até aqui o principal pilar do programa de imunização, depois de meses sendo preterida por Bolsonaro.

No mesmo dia do registro dos gastos secretos, o governo reservou dinheiro para a compra de 20 milhões de doses da indiana Covaxin e 10 milhões de doses da russa Sputnik V, produzida em conjunto com o laboratório brasiliense União Química e defendida por lobby de aliados do Planalto no Congresso. Um total de 2,3 bilhões de reais foi reservado para a compra das doses, mesmo sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essas vacinas. Não há registro de reserva de dinheiro para a vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech, já liberada pela Anvisa, embora a versão do Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus apresentada ao Supremo Tribunal Federal em dezembro já contasse com 70 milhões de doses desse imunizante.

Questionado sobre o objetivo da ação de inteligência na vacinação contra o coronavírus, o Comando do Exército respondeu que a atividade é resguardada por sigilo e “constitui instrumento de assessoramento no mais alto nível decisório”. O Ministério da Saúde informou que o pedido para a operação não partiu do general Eduardo Pazuello, que comanda a pasta.

Enquanto as atenções se voltavam para o programa de imunização, o Tesouro Nacional registrou, em fevereiro, o desembolso de 5,1 milhões de reais da verba para o enfrentamento da pandemia em campanha publicitária que estimula o tratamento precoce. Essa quantia (que não faz parte do “cheque” de 20 bilhões de reais) é parte do custo da campanha veiculada entre outubro e dezembro, segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, com a hashtag #naoespere e a mensagem “quanto mais cedo começar o tratamento, melhores as chances de recuperação”. O custo total da campanha foi de quase 20 milhões de reais, valor superior ao gasto na compra de seringas e agulhas para o programa de imunização e com a logística da distribuição das vacinas. As emissoras Record e SBT receberam os maiores pagamentos para veicular a propaganda.

Nesta quinta-feira, 25, o Ministério da Saúde mantinha no ar orientação para o uso de cloroquina e do antibiótico azitromicina no tratamento precoce da Covid-19. O manual foi lançado em 11 de agosto, quando Eduardo Pazuello ainda era ministro interino da Saúde, e não foi revogado nem substituído por nenhuma outra orientação da pasta, embora o general negue que tenha recomendado o uso dos medicamentos.

Durante o Carnaval, entre aglomerações que promoveu em Santa Catarina, Jair Bolsonaro voltou a defender a prescrição de remédios sem comprovação científica para o tratamento da Covid-19.

O documento assinado pelo ministro Paulo Guedes para justificar o “cheque” de 20 bilhões de reais, em 16 de dezembro, insistia na urgência da imunização para conter a transmissão do vírus, reduzir o número de mortos e as “demais repercussões sociais e econômicas” da doença. Mas só no final da primeira semana de janeiro o governo reservou dinheiro para comprar do Instituto Butantan as primeiras 46 milhões de doses da chinesa Sinovac, que Bolsonaro passara meses impedindo o governo de comprar. No intervalo de um dia, o governo também reservou dinheiro para importar 2 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca do laboratório indiano Serum.

Essas compras permitiram o início da imunização no país, mas não encobriram problemas no planejamento que o governo fizera no segundo semestre de 2020. Nesse período, além de recusar a compra da CoronaVac, o governo desembolsou 2,2 bilhões de reais num acordo com a farmacêutica AstraZeneca e com a adesão à Aliança Global de Vacinas, o Covax Facility, uma iniciativa apoiada pela Organização Mundial da Saúde, conforme revelou a piauí. O apoio financeiro ao desenvolvimento de vacinas deveria garantir prioridade no acesso a doses, mas isso não aconteceu. O programa nacional de imunização só teve início em 18 de janeiro e com doses da CoronaVac compradas do Butantan, um dia depois do início da vacinação em São Paulo.

As primeiras doses do acordo da AstraZeneca com a Fiocruz só começam a ser distribuídas na segunda quinzena de março. A fundação espera alcançar 210,4 milhões de doses neste ano, 110,4 milhões delas já a partir da produção nacional do principal insumo, a partir de agosto. O Ministério da Saúde evita divulgar novas previsões de datas para as vacinas do consórcio Covax Facility. A previsão de entrega 14 milhões de doses a partir de março caiu para um total de 10,6 milhões de doses no primeiro semestre do ano. O custo total dos dois acordos celebrados entre setembro e outubro de 2020 é de 4,5 bilhões de reais.

Dados detalhados sobre os gastos públicos deveriam estar disponíveis para a consulta da população no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria Geral da União. Mas a atualização dos dados está suspensa desde 31 de dezembro. A CGU informou que a divulgação foi suspensa por causa de uma mudança no sistema do Tesouro Nacional. A previsão inicial era de que as consultas fossem liberadas a partir de fevereiro, mas isso ainda não havia acontecido faltando três dias para o final do mês. A piauí obteve as informações sobre os gastos para o enfrentamento da pandemia em 2021 diretamente do Tesouro.

Com base nessas informações, é possível estimar o custo de cada dose de vacina comprada pelo governo federal. O contribuinte paga 58 reais por dose, no caso da CoronaVac, mais que o dobro dos 28,60 pagos pela dose da vacina da AstraZeneca fabricada na Índia. O menor preço ainda é o da vacina da AstraZeneca produzida em parceria com a Fiocruz, estimado em menos de 10 reais por dose. As vacinas do consórcio Covax Facility chegarão a um custo de pouco mais de 59 reais por dose, preço pouco superior ao da CoronaVac. A Sputnik e a Covaxin têm os maiores preços até aqui: a vacina russa custa pouco mais de 69 reais, enquanto a indiana custará 80,70 por dose.

Uma análise do movimento dos gastos entre 1º de janeiro e 24 de fevereiro mostra que não foram registradas novas despesas com o enfrentamento da pandemia fora do programa de imunização, apenas o pagamento de gastos lançados anteriormente, como a campanha publicitária do atendimento precoce. As despesas autorizadas para a vacinação (24,5 bilhões de reais) por meio de três medidas provisórias diferentes representam 38% do total de gastos do Ministério da Saúde com a pandemia. Dos gastos previstos com a imunização, 11,2 bilhões de reais já foram reservados e apenas 2,8 bilhões de reais foram pagos. O governo segue sentado em cima de 13,3 bilhões de reais.

Marta Salomon/Piauí

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Política

Bolsonaro vai trocar o comando da Comunicação, sai Fabio Wajngarten e entra um militar

Presidente pretende colocar estrutura de comunicação sob controle do chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha.

Bolsonaro decidiu nesta quinta-feira (25) alterar o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, hoje chefiada pelo empresário Fabio Wajngarten.

A ideia do presidente é colocar a estrutura de comunicação sob o comando do atual chefe da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos), almirante Flávio Rocha, que deve acumular as duas funções.

A expectativa no Palácio do Planalto é de que a mudança seja anunciada ainda nesta quinta-feira (25). Com a alteração, o presidente pretende nomear Wajngarten para um posto de assessor especial da Presidência da República.

A tendência é a de que a Secom, pelo menos por enquanto, siga subordinada ao Ministério das Comunicações, de Fábio Faria. O almirante e o ministro são próximos e, recentemente, viajaram juntos em missão diplomática à Ásia.

A saída de Wajngarten ocorre após um histórico de desentendimentos do empresário com o gabinete da Presidência da República, sobretudo envolvendo a política de comunicação durante a pandemia do coronavírus.

Segundo relatos feitos à Folha, a cúpula militar reclamou mais de uma vez com o presidente sobre notas à imprensa divulgadas pela Secom que, na avaliação dela, deveriam ter sido produzidas pelo Ministério da Saúde, responsável pela resposta à crise sanitária.

Diante do agravamento da crise sanitária, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a contratar um marqueteiro para comandar a comunicação da pasta, na tentativa de centralizar na Saúde as respostas à pandemia.

No Palácio do Planalto, porém, sempre houve desconfiança sobre Marcos Eraldo Arnoud, mais conhecido como Markinho Show. Auxiliares do presidente dizem, sempre sob reserva, que ele tentava conquistar o posto de Wajngarten.

Além das quedas de braço sobre a pandemia, no final do ano passado, Wajngarten e Faria tiveram um desentendimento em relação à estratégia de comunicação do governo federal. Segundo assessores presidenciais, os dois fizeram as pazes em janeiro, mas o episódio irritou Bolsonaro.

A ideia é que, no posto de assessor especial, Wajngarten continue contribuindo na relação do governo com emissoras de comunicação. Ele tem proximidade, por exemplo, com dirigentes do SBT e da Bandeirantes.

A comunicação do governo é alvo de críticas internas e externas desde o ano passado. Somada à dificuldade que Bolsonaro tem de se expressar, como ficou provada no episódio da Petrobras, a comunicação do governo se mostrou ineficiente em momentos de crise.

No ano passado, a Folha revelou que Wajngarten recebia, por meio de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de televisão e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo federal.

Homem de confiança de Bolsonaro, Rocha já comandou a comunicação da Marinha. No início do mês, ao lado de Faria, participou de negociações com a China sobre o leilão da rede 5G no Brasil.

Tido no Palácio do Planalto como culto e versátil, o almirante sempre foi lembrado como opção em momentos de vacância de cargos. Foi assim quando o ministro Jorge Oliveira foi escolhido para vaga no TCU (Tribunal de Contas da União), deixando sem titular a Secretaria-Geral.

O nome do almirante surgiu novamente no início do ano como possível substituto do chanceler Ernesto Araújo, quando o chefe do Ministério das Relações Exteriores sofreu desgaste por causa da dificuldade na importação de vacinas da Índia e insumos farmacêuticos para a produção de imunizantes da China.

Nas últimas semanas, a Secom vem passando por uma devassa. Já houve 15 demissões que, segundo assessores palacianos, aconteceram a pedido de assessores do gabinete de Bolsonaro. Os funcionários afastados, em sua maioria, atuaram em gestões passadas.

*Com informações da Folha

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TRF-4, que apoiou Moro, paralisa ação da Lava Jato contra o Instituto Lula

Em decisão unânime, 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região atendeu a um pedido da defesa e interrompeu prazos do processo em que o ex-presidente é réu por lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, decidiu suspender a ação penal em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é acusado pela força-tarefa de receber propinas da Odebrecht através de doações ao Instituto Lula.

Em julgamento telepresencial nesta quarta-feira, 24, a 8ª Turma atendeu parcialmente a um habeas corpus apresentado pela defesa do petista. Além do desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator dos processos abertos na esteira da Lava Jato, votaram pela suspensão o juiz federal Marcelo Cardozo da Silva e o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

Em dezembro de 2020, durante o plantão judiciário, o vice-presidente do tribunal, desembargador federal Luís Alberto D’Azevedo Aurvalle, já havia travado o processo. A decisão liminar foi submetida para referendo do plenário na quarta.

No recurso, os advogados do ex-presidente argumentaram que não tiveram acesso à íntegra da documentação que embasa a denúncia e, por isso, os prazos da ação em curso na 13ª Vara Federal de Curitiba deveriam ser suspensos. Além de Lula, são réus na mesma ação o ex-ministro Antônio Palocci e o presidente do Instituto, Paulo Okamotto.

*Com informações do Estadão

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PF reage à decisão do Exército e ameaça abrir inquérito contra militares que abandonarem operação contra madeira ilegal

Exército decidiu retirar tropas que fazem segurança da maior apreensão de madeira da história do Brasil.

Em resposta ao Exército, a Polícia Federal ameaçou abrir inquérito contra militares que se retirarem da operação que resultou na maior apreensão de madeira da história do Brasil .

Como revelou o Painel, o Exército avisou que vai deixar a missão.

Desde a apreensão, as Forças Armadas fazem a segurança do material retido em pelo menos dois pontos (ambos no Pará).

Em um documento do dia 23 de fevereiro, o delegado responsável pela operação afirmou que o Exército não tem prerrogativa para escolher abandonar a ação e ameaçou abrir inquérito contra militares que se retirarem dos locais.

“Isso [de não poder escolher se retirar] é evidente sob pena de tornar inócua toda ação até então encetada, a qual consumiu recursos públicos e, pior ainda, dar aos criminosos a oportunidade de recuperarem o produto do crime fato que, inevitavelmente, será objeto de apuração da responsabilidade de natureza civil, administrativa (improbidade) e criminal (por exemplo, prevaricação)”, diz a PF na resposta ao Comando Militar do Norte.

A polícia afirma também que, com a de decisão, há “sério risco de perecimento e desaparecimento dos bens apreendidos (a propósito, com valoração milionária)” e que, se isso ocorrer, “será instaurado inquérito policial destinado a investigar o evento e apurar responsabilidades sobre o ocorrido, sob as penas da lei.”

No fim do documento, a PF requisita “nomes e dados daqueles que, além de vossa excelência [o chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto Norte, que assinou o primeiro ofício], sejam responsáveis por eventual decisão de abandonar materiais apreendidos que se encontram sob a responsabilidade das referidas Forças Armadas.”

O delegado ainda diz que a decisão de retirar as tropas coloca em risco as relações entre instituições.

“Esta mudança repentina desestabiliza as relações jurídicas do Exército Brasileiro com diversas instituições e órgãos públicos, a exemplo da própria Polícia Federal e do Ministério Público Federal, além de abalar a confiança do cidadão”, diz trecho do documento.

Como mostrou a Folha, a operação foi batizada de Handroanthus GLO, que une o nome científico do ipê, a árvore mais cobiçada pelos madeireiros na Amazônia, à sigla da Garantia da Lei e da Ordem, o marco legal que autoriza o emprego das Forças Armadas no combate a crimes ambientais na Amazônia.

*Com informações da Folha

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Advogados bolsonaristas montam esquema fascista para intimidar críticos com ações judiciais em massa

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou nesta quarta-feira (24) que vai encaminhar à Corregedoria do Conselho Federal da OAB um pedido de investigação sobre “possível cometimento de infração disciplinar, além de tentativa de uso indevido do nome da Ordem”, depois de um grupo conservador de advogados lançar uma canal de denúncias de posts contra Jair Bolsonaro.

Uma mensagem do grupo Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB) viralizou nas redes sociais hoje. “Se você receber ou se deparar com vídeos, fotos, ou qualquer outro tipo de postagem ofensiva ao presidente Jair Bolsonaro, sua família e membros do seu governo, seja por parte de políticos, artistas, professores ou qualquer um do povo, envie o material para o e-mail”, diz uma imagem divulgada pelo grupo.

Felipe Santa Cruz afirmou que a Constituição Federal garante a livre manifestação de opiniões e que esse é um dos pilares de qualquer democracia. “Parece, portanto, que tal ‘entidade’ desconhece ou despreza a Constituição”.

O assunto ficou em destaque no Twitter durante parte do dia de hoje. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-aliada do presidente, afirmou que bolsonaristas dizem que “defendem a liberdade de expressão”, mas que iriam “blindar seu ‘mito’ contra críticas” nas redes. “Uma tal OACB-Ordem dos Advogados Conservadores criou o ‘disque denúncia’ contra ‘ofensas’ a Bolsonaro Tem cara de Intimidação! Tem Jeito de patrulha com carteirinha”.

Já deputados bolsonaristas como Otoni de Paula (PSC-RJ) elogiaram a atuação do grupo.

O Congresso em Foco tentou contato com a OACB para saber, entre outras coisas, o que o grupo considera como postagem ofensiva ao presidente, porquê a mobilização para receber manifestações de políticos, artistas e professores, e quem responde pelo grupo, mas ainda não teve resposta.

Thais Rodrigues/Congresso em Foco

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Ninguém produz sozinho 250 mil mortes; quem são os sócios de Bolsonaro nesse morticínio?

Nesta quinta-feira, o editorial do Globo, “Para Bolsonaro, o Brasil está abaixo de tudo”, está perfeito, mas você pode, sem medo de errar a mão, trocar o nome o nome de Bolsonaro pelo nome dos Marinho que tudo ficará perfeitamente casado.

É o próprio editorial do Globo que dá o caminho das pedras, mostrando que o neoliberalismo é o principal sócio de Bolsonaro nessa tragédia. Não fosse por ele jamais Bolsonaro chegaria ao poder. E o editorial traça o caminho que fez Bolsonaro chegar ao poder com a promessa de desmontar o país em nome do mercado, de fazer o que sempre fez quando esteve no poder com Collor, FHC e Temer, produzir tragédias econômicas no Brasil. O que, para os Marinho é motivo de jubilo.

Na verdade, o Grupo Globo, quando apostou todas as fichas em Bolsonaro, queria mais do que ele fez até aqui. Essa era sua promessa quando apresentou Guedes como Posto Ipiranga.

E pelo editorial de hoje, as 250 mil vidas ceifadas pela covid, não estão em primeiro plano, mas a hesitação de Bolsonaro de usar um machado neoliberal de cabo curto para esquartejar o país e distribuir seus pedaços aos abutres que frequentam a sala de jantar dos Marinho.

Podem dar a volta que quiserem, um sujeito como Marcelo Mesquita, “conselheiro da Petrobras”, convocado pela GloboNews para espinafrar Bolsonaro pela troca de comando da estatal, mostra que essa gente é barra pesada, que não tem uma suposta linguagem característica de um tecnocrata do mercado, mas sim de um lobista de quinta que não guarda no linguajar qualquer diferença com um miliciano e afins.

Sim, porque Bolsonaro não chegaria ao poder se não fosse através de uma escumalha em que, entre outros atores, estão os barões da mídia e o baronato da especulação Paraguaçu que não se importam em entregar o patrimônio do povo a grupos estrangeiros, contanto que levem alguma vantagenzinha no negócio.

Por isso o Brasil chegou a esse grau de tragédia que assola o país e assombra a imensa maior parte do povo brasileiro.

Que jamais esqueçamos, Bolsonaro não está sozinho nessa empreitada, ele tem seus sócios poderosos nesse genocídio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Merval repete o jargão comédia dos tucanos: votei em Bolsonaro por culpa do Lula

Se os tucanos são conhecidos como aves que construiram seus ninhos em cima de um muro, hoje em dia, a natureza dessa gente produz bizarrices como a de Merval Pereira.

Tudo para não chamar de fracassado o governo de FHC, de odiado pelo povo, o que não deixa de ser revelador, pois mostra que o ponto central de toda a política tucana, sobretudo seu departamento de marketing, a grande mídia trata o brasileiro como cidadão de segunda categoria, como um subcidadão.

Merval fala que as provas contra Moro, obtidas ilegalmente, não deveriam valer. Trocando em miúdos, ele quis dizer o seguinte: se elas não valessem, Moro e Dallagnol não teriam cometido crimes contra a própria justiça, já Lula, vítima desse processo, seguiria condenado e preso, mesmo que os vazamentos escancarem que ele é inocente.

Nem vale a pena dizer que todos os vazamentos ilegais da Lava Jato passados para o Jornal Nacional são solenemente esquecidos por Merval Pereira. A essa altura do campeonato, depois de anos convivendo com esse tipo de colunismo da imprensa de banco, ninguém vai se surpreender com a filosofia do principal porta-voz dos Marinho no jornalão da família.

Mas Merval tem que parar de tentar passar recibo de idiota ao povo brasileiro. Sua patética filosofia é de quem não aguenta a frustração de ter que admitir que seu herói, Moro, é um vigarista com uma extensa, melhor dizendo, uma incontável quantidade de provas de seus crimes, mesmo que tenham sido obtidas de forma ilegal, o que não faz de Moro inocente, ao contrário, os vazamentos ilegais não fazem de Lula o corrupto que a Globo martelou com a ajuda do próprio Merval, sem base em nenhuma de prova.

O que Merval não quer é admitir que, junto com a Globo, produziu um jornalismo imundo por estar do lado dos fracassados, dos tucanos, daqueles que, depois da saída de FHC do governo, foram refutados nas urnas cinco vezes consecutivas, e que só chegaram ao poder pelo golpe do real, aquela notinha criada no laboratório de FHC, que valia 1 dólar e terminou com o dólar valendo cinco notinhas daquelas, com o país aos cacos, no maior estelionato eleitoral da história. Sem falar nas múltiplas histórias, com provas de corrupção, do papado tucano.

Alguém precisa receitar para Merval e os Marinho um conformol, porque tucano não volta ao poder nem por medida provisória.

Agora, Merval repete a mesma cantilena de que, votou em Bolsonaro por culpa de Lula, assim como toda a Globo e todos os interesses que cercam os Marinho, mostrando que essa gente perdeu o discurso com a implosão promovida pelos próprios vigaristas que compõem a Lava jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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“Temos que proteger a Erika”, disse Dallagnol ao saber que delegada forjou depoimento

A defesa do ex-presidente Lula enviou nesta quarta-feira (24/2) novos diálogos entre procuradores do consórcio lavajatista em Curitiba ao Supremo Tribunal Federal. As conversas mostram que os integrantes do Ministério Público Federal no Paraná tentaram proteger uma delegada da Polícia Federal chamada Erika — provavelmente Erika Marena, que era a responsável pelos casos da “lava jato” — após ficarem sabendo que ela teria forjado e assinado um depoimento que nunca aconteceu.

As mensagens sobre o episódio, apreendidas a partir de ação da Polícia Federal comandada pelo então ministro Sergio Moro, começaram a ser trocadas em 22 de janeiro de 2016. Na ocasião, o lobista Fernando Moura, responsável por delatar o ex-ministro José Dirceu, disse ao então juiz Sergio Moro que não reconhecia parte de seu depoimento. “Assinei isso? Devem ter preenchido um pouquinho mais do que eu tinha falado”, afirmou Moura.

“Caros, temos as gravações dos depoimentos de Fernando Moura na colaboração? Ele está se desdizendo aqui na audiência em pontos importantes”, disse o procurador Roberson Pozzobon a colegas de MPF.

Em seguida, a própria Erika explica o que aconteceu. Segundo ela, foi negociado com Moura e seu advogado que um depoimento seria entregue pronto. A delegada assinaria, embora não tivesse tomado as declarações.

“Ao que me lembre vocês negociaram o acordo com o Moura em um dia e combinaram de no outro o advogado trazer os termos prontos. No dia seguinte os advogados vieram na SR [Superintendência Regional] por parte da LJ [“lava jato”], então eles usaram meu nome no cabeçalho, mas não tomei e não participei de nenhum termo. Se ele está desdizendo, infelizmente não haverá gravações.”

A imprensa acabou sabendo que Moura afirmou não se lembrar sobre o que constava no depoimento e a “lava jato” passou a ensaiar uma resposta. A ideia foi dizer que as declarações do lobista não foram gravadas, mas que o depoimento ainda seria analisado “em conjunto com as demais provas que instruem o feito”.

Protegendo Erika
Em 25 de Janeiro, Dallagnol disse que o MPF deveria proteger Erika. “Adv e ele [Moura] têm que explicar, mas devemos proteger Erika. Se ela entendeu errado a orientação e agiu de boa-fé. Mas o advogado é evidentemente responsável. Eu acho que tínhamos que mostrar que a negativa [de que lembrava do depoimento] é irrelevante no contexto da prova. Isso deixaria sem sentido ou sem efeito a ideia de manipulação.”

O procurador José Robalinho Cavalcanti dá uma solução mais drástica. Diz que Moura deve ser preso. “E Fernando Moura voltou atrás da delação. Na frente do Moro desdisse tudo. Agora tem de ser exemplarmente punido — inclusive com prisão — ou o instituto sofrerá um abalo. Nada que os colegas da ‘lava jato’ não saibam muito melhor do que nós ou que não estivesse nos nossos cálculos. Com tantos delatores, era inevitável que alguém fraquejasse. Mas as defesas vão fazer um escarcéu”, afirmou.

“Depoimentos terceirizados”
Os depoimentos combinados com advogados eram prática comum da “lava jato” e tinham até nomenclatura própria: “terceirização dos depoimentos”, conforme dito pelo procurador Orlando Martello em parte dos diálogos.

“Já dei pra ver q a terceirização dos depoimentos não funciona. Temos que, no mínimo, qdo o Adv já vem com os depoimentos, lê-lo, aprofundar e gravar de modo a ficar registrado o q ele diz. Temos q consertar isso. Os maiores culpados disso fomos nós. Disponho-me no meu retorno a ajudar no caso”, disse Martello, ainda em referência ao caso envolvendo a delegada Erika.

Os procuradores também afirmaram que a tática de “terceirização” não aconteceu somente em um caso. “O mesmo ocorreu com padilha e outros. Temos q chamar esse pessoal aqui e reinquiri-los”, prossegue Martello, em possível referência ao lobista Hamylton Padilha.

Segundo a defesa de Lula, os procuradores “aludem nesse diálogo à ‘terceirização de depoimentos’, expressão utilizada para designar que teriam ocorrido perante autoridades, mas que, em realidade, não existiram”.

“Vale dizer, é possível aferir do material que muitos ‘depoimentos’ de delatores na ‘lava jato’ que levaram pessoas — inclusive o Reclamante — à prisão ou serviram para subsidiar conduções coercitivas, buscas e apreensões em residências, empresas e escritórios, dentre outros atos de extrema violência, possivelmente sequer existiram. Enquadram-se na categoria de ‘depoimentos terceirizados’ ou depoimentos que, embora tenham forma oficial, não foram coletados pela autoridade indicada”, prosseguem os advogados do petista.

A defesa do ex-presidente Lula é feita por Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

Forjado
Conforme publicou a ConJur no último dia 22, no intuito de colaborar com a atuação da “lava jato”, delegados da Polícia Federal forjaram e assinaram depoimentos que jamais ocorreram, tudo com a anuência dos procuradores de Curitiba.

“Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada… Dá no mínimo uma falsidade… DPFs são facilmente expostos a problemas administrativos”, afirmou Dallagnol.

Orlando Martello Júnior demonstra preocupação com a possibilidade de esses problemas administrativos levarem ao descrédito da força-tarefa de Curitiba. Diz que “se deixarmos barato, vai banalizar”.

Então propõe uma saída: “combinar com ela de ela nos provocar diante das notícias do jornal para reinquiri-lo ou algo parecido”. “Podemos conversar com ela e ver qual estratégia ela prefere. Talvez até, diante da notícia, reinquiri-lo de tudo. Se não fizermos algo, cairemos em descrédito.”

*Do Conjur

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