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Política

Bolsa Família pode parar nas mãos da Igreja Universal

“Se ninguém fizer nada, vamos ter a Universal azeitando a reeleição de Bolsonaro — e de seus próprios candidatos — com o Bolsa Família em 2022. De ‘Bolsa farelo’ como foi chamado pelo então deputado em priscas eras, o programa vai virar uma soma de ‘Bolsofamília’ com ‘Bolsa igreja'”, alerta a jornalista Helena Chagas.

O pastor Marcos Pereira, presidente do Republicanos, desistiu ontem de sua candidatura à presidência da Câmara para apoiar o candidato do Planalto e do Centrão, Arthur Lira. No jogo geral, foi um lance para reagir ao avanços de Rodrigo Maia em sua aliança com a oposição para lançar um candidato de união antibolsonarista. Na prática, pode sair muito caro, e não só para o governo, mas sobretudo para um contingente de milhões de brasileiros que hoje vive do Bolsa Família.

Os bastidores da operação que cooptou o Republicanos dão conta de que, em troca, foi oferecido a Marcos Pereira, ou a um nome por ele indicado, nada menos do que o Ministério da Cidadania. É a pasta que cuida daquele que ainda é o maior programa social permanente do governo — apesar de todas as tentativas de golpeá-lo nos últimos dois anos. A junção de Igreja Universal com Bolsa Família poderá ser explosiva — ou devastadora para boa parte da população pobre do país.

Já imaginaram a Universal de posse de todos os cadastros de pessoas necessitadas do país, com poderes para fazer a triagem de quem recebe e quem não recebe o auxílio? Pois é. O Estado laico tem ficado cada vez menos laico no governo Bolsonaro, e a influência evangélica nas pautas de comportamento e costumes é crescente. A ética do governo em relação ao quesito uso político da máquina, todo mundo sabe, é próxima de zero.

Se ninguém fizer nada, vamos ter a Universal azeitando a reeleição de Bolsonaro — e de seus próprios candidatos — com o Bolsa Família em 2022. De “Bolsa farelo”, como foi chamado pelo então deputado em priscas eras, o programa vai virar uma soma de “Bolsofamília” com “Bolsa igreja”.

 

Helena Chagas, para o Jornalistas pela Democracia 

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Saúde

Vídeo: Médico desmistifica todas as barbaridades sobre vacina depois que Bolsonaro diz que não vai tomar

Se Trump foi hoje às redes sociais incentivar a vacinação, pedindo que todos os americanos tomem a vacina, certamente, o seu papel carbono tropical fará o mesmo aqui no Brasil.

Mas o estrago desse genocida contra a vacinação já foi feito, quando o próprio disse, na última terça-feira, que não tomaria a vacina para produzir terrorismo político contra a vacinação.

Esse vídeo que compartilhamos é bastante didático e detona qualquer especulação a respeito das vacinas. Pedimos que ele seja compartilhado para o máximo de pessoas contra essa onda estimulada, inacreditavelmente, por Ana Paula do Vôlei, uma ex-atleta da seleção brasileira, Augusto Nunes e por aquele restante de lixo que ronda aquele ambiente fétido da Jovem Pan, patrocinado pela Secom do governo Bolsonaro.

Assista:

https://twitter.com/PiennaSoares/status/1339481678172069889?s=20

*Da redação

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Política

Vídeo: Depois de ajudar a eleger Bolsonaro, Bial o chama de “desgovernante, inominável, acéfalo”

Pedro Bial, nada mais é do que mais um dos que ajudaram a eleger Bolsonaro. Agora, num rompante de arrependimento, dá uma de ator e, num grande teatro, xinga Bolsonaro. O que ele falou está correto? Corretíssimo, só não tem qualquer valor sendo dito por ele.

Assista:

*Da redação

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STF, faltou uma coisa

O Supremo Tribunal Federal – órgão máximo da magistratura desta parte do mundo – reafirmou nesta segunda-feira (14/12) sua decisão de mandar retirar da ação contra Lula a delação premiada de Antonio Palocci, tornada pública por Sergio Moro uma semana antes das eleições presidenciais de 2018 sem que fosse apresentada nenhuma prova contra o ex-presidente.

Para os juízes da Segunda Turma, houve “inequívoca quebra de imparcialidade” de Moro. O entendimento acompanhou o voto do ministro Gilmar Mendes. Segundo ele, Moro tentou “gerar um verdadeiro fato político na semana que antecedia o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018”.

O que faltou? Ora, o senhor Sergio Moro sairá dessa incólume, na fresca, como se houvesse cometido um pequeno tropeço? Não faltou uma ação exemplar do STF ou mesmo do Conselho de Justiça Federal frente ao ocorrido? Ou todos seguirão assinando embaixo do estupro fake-jurídico-midiático ocorrido naquele período e que contribuiu de forma decisiva para jogar o país no atoleiro em que está?

Como no fim da ditadura, quando torturadores foram tacitamente anistiados e agora chegam a ser homenageados na tribuna do Congresso, a Justiça fará olhos cegos, ouvidos moucos e boca cerrada frente a tudo, tudo, tudo que Moro e seus cúmplices arquitetaram e implementaram no país?

* Álvaro Nascimento – jornalista

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Política

Lobby por ecocídio no Tribunal Penal Internacional é uma ameaça a Bolsonaro

Governos europeus se aliam a pequenas ilhas no Pacífico para pressionar para que o Tribunal Penal Internacional (TPI), que julga crimes contra a humanidade, passe a considerar o ecocídio entre os delitos que poderiam ser alvos processos. A proposta foi apresentada nesta semana pelo governo da Bélgica na reunião dos Estados-parte da corte, em Haia (Holanda), e conta com o apoio de grupos dentro e fora da Europa.

A ideia foi interpretada por negociadores como uma sinalização de que a pressão internacional sobre o comportamento de governos em termos de meio ambiente vai aumentar. O presidente Jair Bolsonaro já é alvo de uma comunicação enviada por entidades de direitos humanos no Brasil sobre suas políticas relacionadas aos grupos indígenas.

Mas, na queixa formulada pela Comissão Arns, os temas ambientais, as queimadas na floresta e as diretrizes do atual governo em relação à Amazônia fazem apenas pano de fundo para as alegações de genocídio.

Hoje, o TPI tem o mandato para processar uma pessoa por crimes de guerra, genocídio e de agressão. Mas, para incluir um novo crime, o Estatuto de Roma, que criou o tribunal, teria de ser alvo de uma emenda e a aprovação de dois terços dos 123 países.

Não existe ainda uma definição de ecocídio que seja alvo de consenso. Mas, em 2010, a jurista e ambientalista escocesa Polly Higgins apresentou à Comissão Internacional de Juristas um esboço de definição. O ecocídio, portanto, seria “a destruição extensiva, dano ou perda de ecossistema(s) de um determinado território, seja por agência humana ou por outras causas, a tal ponto que o gozo pacífico pelos habitantes desse território foi severamente diminuído”.

Ilhas ameaçadas se aliaram em prol da proposta

No final de 2019, pequenas ilhas como Vanuatu e Maldivas estabeleceram uma aliança para propor que o TPI incluísse o crime de ecocídio entre os temas que teria o mandato para tratar. Esses países temem estar entre as primeiras vítimas de um processo de mudanças climáticas e a subida dos oceanos.

A ideia é ainda defendida por sindicatos suecos e entidades de diferentes partes do mundo. No ano passado, o papa Francisco apontou para a mesma direção, indicando que “pecados contra a ecologia” deveriam ser considerados. Nesta semana, ele voltou a defender a proposta ao lado da ativista Greta Thunberg.

Agora, o governo da Bélgica, apoiado por outros da região como a França e escandinavos, também fazem a mesma proposta. Na reunião da assembleia dos estados-parte, nesta semana, a vice-primeira-ministra do governo belga, Sophie Wilmès, insistiu que o tema não pode mais ser evitado. “Há um drama grave sobre os crimes contra o meio ambiente”, disse.

A Bélgica hoje é o ponto focal da relação entre o TPI e o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e, portanto, seu peso diplomático não é pequeno.

França e Bélgica são reforços diplomáticos de peso

Deputado belga que apoia a proposta, Samuel Cogolati, insiste que não faz sentido que, em diferentes países, leis proíbam o roubo e o tráfico de drogas, mas é omissa quanto aos crimes mais graves cometidos contra o planeta. “Devemos reconhecer o valor intrínseco dos ecossistemas em nosso código penal”, disse.

Para ele, a novidade é que estados com forte influência diplomática, como França e Bélgica, assumiram a liderança do assunto, o que pode permitir que negociações reais possam começar sobre como uma emenda ao Estatuto de Roma poderia ser proposta. A meta é de que o tema entre oficialmente na agenda da corte em 2021.

Tipificação do crime é discutida desde criação do tribunal

Essa não é a primeira vez que o debate entra na agenda dos governos. Nos anos 90, quando a corte começava a ser desenhada, uma proposta similar foi feita. Mas, por pressão de países como Reino Unido e Estados Unidos (EUA), o tema foi retirado da lista de crimes. Outro obstáculo na época foi a incapacidade de definir o escopo do crime.

A brasileira Paula Baldini Miranda da Cruz, do Grotius Centre for International Legal Studies da Universidade de Leiden (Holanda) e editora executiva do Leiden Journal of International Law, destaca que, independente da aprovação da emenda ao estatuto para a inclusão do crime de ecocídio, “o TPI já possui condições de investigar e processar crimes envolvendo o meio ambiente, desde que estejam ligados aos crimes descritos no Estatuto de Roma”.

“Isso inclui, por exemplo, genocídio ou crimes de guerra por meio da destruição ao meio ambiente”, diz. A acadêmica, porém, alerta que, se os primeiros passos estão sendo dados hoje, o caminho até isso acontecer é “bem longo”.

“Se compararmos com o crime de agressão, por exemplo, cuja emenda começou a ser discutida quando aprovaram o estatuto, foram mais ou menos 10 anos até aprovarem a emenda e mais 10 anos até a sua entrada em vigor “, disse. “Agora, cada um dos estados-parte precisa ratifica-la antes que o TPI possa processar do crime de agressão cometidos por seus nacionais ou em seu território. É um processo bem longo e político e que, apesar do crescente apoio, ainda está em estágio inicial”, completou.

Hoje, EUA, China e Israel estão fora da corte.

 

*Jamil Chade/Uol

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Saúde

Brasil bate o triste recorde de casos e 936 mortes por Covid em 24 horas

Número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

O Brasil superou nesta quarta-feira a marca de 7 milhões de casos de coronavírus, com o registro de um recorde diário de 70.574 novas infecções que elevou o total confirmado no país a 7.040.608, informou o Ministério da Saúde.

O número desta quarta-feira supera o recorde anterior de 69.074 casos notificados em 29 de julho.

Além disso, também foram contabilizadas 936 novas mortes em decorrência da covid-19 no Brasil nesta quarta-, com o total de vítimas fatais atingindo 183.735, ainda segundo o ministério.

 

*Com informações do Terra

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Vídeo: Trump obrigou Bolsonaro a mudar o discurso em menos de 24 horas

Bolsonaro dormiu contra a vacina e acordou totalmente favorável à vacinação, para tanto, bastou ver o discurso de Trump enaltecendo as vacinas Pfizer e Moderna e parabenizando os cientistas, pesquisadores e todos que trabalham na produção das vacinas que propiciaram o início da vacinação em massa nos EUA.

Assista:

*Da redação

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Vídeo: O dia em que Trump, em outras palavras, chamou Bolsonaro de idiota, e o verme tropical muda o discurso

Mesmo sabendo que Pazuello é um mero pau mandado de Bolsonaro, Rodrigo Maia chamou o “ministro da Saúde” de desastre, sabendo que seu tiro acertaria a testa do imbecil que preside o país.

Exaltando o que ele classificou de milagre médico, Trump fez um discurso à nação, soltando rojões e trazendo para si as glórias da descoberta da vacina, com a seguinte frase: “entregamos uma vacina segura e eficaz em apenas nove meses”.

Enquanto isso, aqui no Brasil, Bolsonaro berra aos quatro cantos que a vacina não funciona, o que, logicamente ganha, através do seu gado, dimensão nacional desastrosa, o que é incompreensível, porque a vacina não é contra vermes, mas contra vírus.

Ao mesmo tempo em que Trump chama a descoberta da vacina, jogando para si as glórias, como uma das maiores descobertas científicas da história, Bolsonaro se une aos idiotas do movimento antivacina no Brasil e diz que não tomará a vacina porque ela não é segura, é uma fraude.

Mesmo depois de produzir um verdadeiro genocídio nos EUA, por culpa do seu negacionismo que lhe custou a derrota eleitoral, Trump, agora, exalta a vacina e diz aos americanos que ela salvará milhões de vidas e que logo encerrará a pandemia de uma vez por todas, numa clara oposição, detalhe, fundamentada, a todas as idiotices que Bolsonaro tem vomitado pelo país sobre a vacinação.

Mesmo sendo apenas uma peça de retórica, Trump tentou vender um humanismo que jamais teve, dizendo-se emocionado em informar que o FDA, uma espécie de Anvisa americana, autorizou a vacina da Pfizer, enquanto no Brasil, assim como fez com a Abin, usando militares para aparelhar a suposta Agência de Inteligência Nacional, Bolsonaro aplicou a mesma receita na Anvisa para atrasar o máximo possível a vacinação no país.

Trump, por sua vez, disse que o seu governo deu muito dinheiro à Pfizer e outras farmacêuticas esperando que esse fosse o resultado, e assim foi.

Bolsonaro, é lógico, com um governo absolutamente incompetente, não pode fazer o mesmo discurso, porque sempre se vangloriou de fazer o discurso oposto, o de negar qualquer avanço científico que desembocasse na descoberta de uma vacina contra a Covid, ao ponto de, ainda ontem, exigir que cada brasileiro que tomasse a vacina assumisse por conta e risco a responsabilidade de um eventual efeito colateral, usando o medo e a incerteza para fazer terrorismo contra a vacina.

Se Trump usa a cadeia nacional para dizer que, em nome do povo americano, estava agradecido a todos os brilhantes cientistas, Bolsonaro, por sua vez, nesse tempo inteiro tratou os cientistas brasileiros como curandeiros charlatães, faltando somente cumprir o rito de um torquemada no auge do ódio, queimar cientistas que trabalharam no combate à Covid, na busca por um tratamento e vacina, como se fossem bruxos que precisariam arder na fogueira da inquisição em praça pública.

Se Trump inclui em sua homenagem pela descoberta da vacina, técnicos, cientistas, médicos e trabalhadores que tornaram possível o início da vacinação em massa nos EUA, com a eficácia das vacinas da Pfizer e Moderna de 96%, Bolsonaro não só demonizou os cientistas, como todos os que estavam envolvidos na cura, inclusive muitos que perderam a vida para a Covid, mandando seus cães invadirem hospitais, babando ódio, para forjar a denúncia de que a pandemia não passava de uma farsa.

Trump exalta a segurança das vacinas e diz que elas superaram as expectativas. No Brasil, Bolsonaro nega a eficácia das mesmas, pior, investe pesadamente no que ele chama de kit-Covid, apresentando à sociedade brasileira, uma caixa de Cloroquina e outra de Azitromicina, gastando mais de duas centenas de milhões na compra de algo que vai para o encalhe e, depois, para o lixo.

Já Trump exalta a independência dos dedicados especialistas da Anvisa americana, Bolsonaro enxerta a Anvisa brasileira de militares que não têm a menor ideia do que estão fazendo dentro de um órgão, que até pouco tempo era uma das instituições mais respeitadas no Brasil e no mundo e, hoje, está totalmente desmoralizada.

Não é por acaso que o vídeo com o Zé Gotinha negando-se a cumprimentar Bolsonar, explodiu nas redes sociais. Todo brasileiro sabe que Bolsonaro se comporta como um verme que se associou ao vírus.

Por outro lado, Trump classifica a vacina que produzirá a imunização do povo americano, como padrão ouro e diz que só chegaram a isso porque seu governo, através de uma operação Warp-Speed, forneceu um total de US$ 14 bilhões para acelerar o desenvolvimento da vacina e fabricar todas as principais candidatas.

No Brasil, o que se viu foi o oposto. Bolsonaro, de costas para as vacinas, acusando-as de placebo e que jamais investiria nisso, assumindo-se como um completo imbecil, incompetente que sempre foi como deputado e que, agora, quadruplica sua incompetência como presidente da República. Ele só chegou aonde está, através de uma aliança espúria com o mau-caráter, corrupto, ex-juiz Sergio Moro, hoje, adversário político do animal que caiu de paraquedas na cadeira da presidência com o aplauso das elites e da grande mídia.

Mas não para aí. Quem conhece  Rodrigo Maia e, sobretudo a velha raposa carioca, Cesar Maia, seu pai, sabe que não há declaração de Maia feita a esmo, tudo é pensado e discutido com seu pai. Por isso, quando ele chama Pazuello de desastre, para não chamar o próprio Bolsonaro, ele sabe o momento certo de dizer isso, porque agora o próprio discurso de Trump avaliza um sujeito como Maia, que está longe de ser referência de alguma coisa que se possa classificar de digna, mas bobo, ele não é.

Para piorar, Trump exalta uma força-tarefa nacional entre seu governo e todos os governadores do país, num esforço conjunto para vacinar o mais rápido possível a população, enquanto aqui no Brasil, o idiota que está na cadeira da presidência, não só trata os governadores como inimigos, como insufla seu gado adestrado a fazer o mesmo para criar uma pandemia de ódio no país e impedir que se consiga combater a pandemia do coronavírus.

Vendo que seu ídolo máximo fez esse discurso, o lambe-botas correu hoje para a TV, em rede nacional, para desdizer tudo o que disse ontem, deixando muitos perplexos com 24 horas depois de dizer que não tomaria a vacina, exaltando o SUS, a vacina e o Zé Gotinha, mostrando que tipo de crápula ele é.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Derrota no Senado abre crise do Itamaraty e Ernesto Araújo pode cair

A noite foi agitada no Itamaraty. A votação no Senado contra a indicação do embaixador Fábio Marzano para chefiar a missão do Brasil na ONU foi interpretada por embaixadores experientes e diplomatas como um recado direto contra o chanceler Ernesto Araújo.

Na noite de terça-feira, 37 votos contrários a 9 favoráveis, o Senado rejeitou a indicação, num ato raro. A última vez que uma votação ocorreu contra uma nomeação de um embaixador foi em 2015, sob um governo Dilma já sob ataques. Naquele momento, o diplomata indicado recebeu 37 votos contra e 36 em seu favor.

Internamente, diplomatas se questionam se o ministro teria como se manter no cargo diante de tal derrota. A votação no Senado foi chamada de “surra” e “o 7x 1 do Beato Salú”, o nome que circula na chancelaria para se referir ao ministro e uma referência ao personagem da novela Roque Santeiro.

Para uma parcela de diplomatas, a votação não era apenas sobre Marzano. Mas sobre a gestão de Araújo e uma indicação da fragilidade do apoio do governo no Senado.

A derrota vem no pior momento possível. A vitória de Joe Biden nos EUA obrigará o governo a rever parte de sua estratégia internacional se não quiser ser marginalizado nos processos de decisões. Araújo ainda está enfraquecido depois de não conseguir reverter a decisão da ONU de barrar o Brasil de falar na cúpula da entidade, sobre o clima.

Para ampliar as dúvidas, sua gestão levou o Brasil a ser alvo de questionamentos por parte de parceiros internacionais.

Internamente, embaixadores e diplomatas são cada vez mais vocais em colocar em questão as orientações que chegam do gabinete do ministro. Mesmo que implementadas, suas instruções passaram a ser alvo de indignação de uma parcela dos negociadores.

A derrota no Senado, porém, não era esperada e causou um terremoto dentro da chancelaria. Nas horas que se seguiram, o local foi tomado por uma troca intensa de mensagens sobre o que seria o futuro do ministro e do posto do Brasil na ONU.

Marzano é um aliado de Araújo, religioso e alinhado à política externa bolsonarista. No final do ano passado, ele foi o escolhido pelo chanceler para o representar em um evento organizado pelo governo ultraconservador de Viktor Orban, em Budapeste, para falar justamente sobre a proteção aos cristãos. Em seu discurso, Marzano explicitou o pensamento do governo e indicou que uma das principais mudanças geradas pela nova administração do país foi colocar a religião no processo de formulação de políticas públicas.

Ele também defendeu a necessidade de governos de falarem abertamente sobre a fé. Segundo o embaixador, se a a maioria da população é religiosa, não se deve considerar como agressivo tratar de religião, nem em fóruns nacionais ou internacionais.

Para ele, a liberdade religiosa não é somente o direito de praticar uma religião. “Mas o direito de se manifestar, debater e defender a fé. E mesmo de tentar converter aqueles que não têm uma religião. Claro, não pela força. Mas lhes mostrando a verdade, a verdade real”, defendeu.

Ainda assim, entre seus pares, Marzano é considerado dentro do Itamaraty como uma pessoa que conseguiu colocar certos limites em algumas das propostas ultra-radicais por parte da chefia do ministério em outros temas de direitos humanos.

Ele assumiria o cargo no lugar da atual embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo. Depois de subir na carreira nos anos do governo Lula, ela adotou uma postura de intensa defesa das orientações da política externa bolsonarista.

Logo no começo do mandato, ela criou uma polêmica na ONU ao enfrentar Jean Wyllys, num evento na entidade em Genebra. Ela também bateu boca com delegações de Cuba e atendia aos pedidos de Brasília de sair da sala de reunião sempre que o governo da Venezuela tomasse a palavra.

Sua atuação chamou a atenção de Bolsonaro, que chegou a telefonar para a embaixadora para agradecê-la no caso Jean Wyllys. A diplomata irá para Nova Iorque, para assumir o consulado. Seu marido, Roberto Azevedo, surpreendeu o mundo ao deixar a direção da OMC um ano antes do fim de seu mandato e assumir a vice-presidência da PepsiCo, em Nova Iorque.

Vácuo na ONU?

Mas a indefinição também ameaça prejudicar a situação do Brasil na ONU, justamente num ano decisivo para alguns dos principais temas de direitos humanos e no momento em que o governo americano de Joe Biden assume com uma nova agenda internacional.

2021 ainda pode ser o ano em que o Comitê de Direitos Humanos da ONU finalmente dará sua recomendação sobre a queixa dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. É o Itamaraty quem conduz as respostas do Brasil aos peritos.

 

*Jamil Chade/Uol

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Enquanto Bolsonaro faz campanha contra a vacinação, aumenta em SP o número de internação de crianças de até 10 anos com Covid

Não me venham tratar a atitude assassina de Bolsonaro em sua cruzada contra a vacina como questão ideológica, o nome disso é instinto assassino que, aliás, Bolsonaro nunca escondeu de ninguém.

O psicopata sempre fez questão de exaltar, em público, seu instinto perverso e sua atração pela morte dos outros.

Enquanto ontem, para o delírio dos dementes que o chamam de mito, Bolsonaro declara que não tomará a vacina, chega a triste notícia de que cresceu o número de crianças de até 10 anos internados por Covid em São Paulo, o que, consequentemente, revela um quadro idêntico em todo o país de proporções perigosas, mostrando que, ao contrário do que se afirmava antes, as crianças não são tão imunes à Covid quanto se imaginava e, com isso, não estão em lugar seguro diante do instinto assassino do presidente da República.

Embora as crianças de até dez anos representem apenas 1,43% do total de internações e 0,31% das mortes por Covid no país, os especialistas destacam para o fato de eles não estão tão imunes como foi divulgado anteriormente.

*Da redação

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