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Evo com 71%: Bolivianos no Brasil não conseguem votar e denunciam fraude: “Foi planejado”

Eleitores criticam falta de transparência e problemas de comunicação; em 2019, Evo Morales fez 71% dos votos no Brasil.

Eleitores bolivianos que vivem no Brasil acusam as autoridades eleitorais de seu país de desrespeitar o direito ao voto. O país andino foi às urnas neste domingo (18) para decidir presidente, vice-presidente, senadores e deputados do Estado Plurinacional, quase um ano após o golpe contra Evo Morales, do partido Movimento ao Socialismo (MAS).

O então presidente fez 71% dos votos entre a comunidade boliviana no Brasil na última eleição, e hoje o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) é comandado por seus opositores.

Cinco locais de votação foram alterados na semana da eleição. O aplicativo Yo Participo, canal de comunicação do Órgão Eleitoral Plurinacional (OEP) com os eleitores, levou mais de três dias para atualizar a informação. Problemas semelhantes foram registrados em países como Chile e Argentina, que possui a maior comunidade boliviana no exterior.

Yolanda Marlene Cortez, delegada do MAS em São Paulo, afirma que “muita gente está se deparando com as portas fechadas” quando se dirige ao local de votação.

“Eu sei que isso foi planejado para confundir a nossa gente. Não liberaram cinco locais de votação, mudaram de endereço, e as pessoas não sabem onde ir para votar”.

Cerca de 4,5 mil eleitores bolivianos no Brasil foram inabilitados em 2020. O motivo informado pelo OEP é genérico e igual para todos: “Cidadão não votante”. No entanto, o Brasil de Fato demonstrou esta semana que a lista também inclui pessoas que votaram nas eleições de 2019.

É o caso de Victor Limache Flores, costureiro, que está há dez anos no Brasil e só na última quinta-feira (18) recebeu a informação via aplicativo de que não ia conseguir exercer seu direito este ano.

“Ano passado eu consegui votar normal, agora não sei o que está acontecendo. Tem muitos compatriotas que estão com a mesma dificuldade. Eu tentei ligar no Consulado, mas ninguém respondeu. Com a organização de última hora não dá para correr atrás. 01:32 Me sinto mal por não exercer meu direito”, relata ele, que ainda tentou comparecer ao local de votação para obter informações e garantir o direito de votar, mas não obteve nenhuma resposta.

O costureiro Julian Mamani Quispe, que está há quatro anos no Brasil, diz que este foi o pleito mais desorganizado do qual participou. “Hoje de manhã, entrei no aplicativo Yo Participo, do órgão eleitoral, e vi que estava [convocado] como jurado eleitoral [mesário]. Mas ninguém tinha me avisado, então não consegui participar porque a ata já tinha sido aberta”, relata. “Essa desorganização é proposital. Aqui fora a fila não anda, e lá dentro está vazio. Falta informação na porta”.

Quispe interpreta as ocorrências desta manhã como fraude eleitoral. “Não sei se você viu, mas tem de dois a três jurados [mesários] em cada mesa. Segundo a lei, teria que ter seis pessoas”, acrescenta.

A costureira Claudia Canque, que está a 11 anos no Brasil, teve que se deslocar para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (ITSP), localizado no bairro Pari da capital paulista, que acabou englobando os eleitores da Escola Técnica Estadual Carlos de Campos, onde ela votou anteriormente, o que causou aglomeração e confundiu os eleitores.

“Ano passado era mais rápido, agora que juntaram várias escolas está mais cheio e desorganizado”, conta. Ela conseguiu votar porque pôde conferir a mudança a poucos dias após ser informada por uma das rádios da comunidade sobre a necessidade de conferir o aplicativo.

Segundo ela, muitos eleitores que não tiveram acesso a essa informação e foram impedidos de exercer o direito ao voto.

“As vezes você está inscrito de um local, mas mora em outro. Não tem muita informação e na última hora que se sabe onde vota. É nosso direito votar e eleger nosso presidente”, defende.

No ITSP, as filas começaram às 6h da manhã. Mas algumas mesas de votação só abriram às 9h. “As portas fecham às cinco da tarde, e muita gente não vai conseguir votar”, lamenta Cortez.

 

*Com informações do Brasil de Fato

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Jean Wyllys escracha Guga Chacra: é desonesto intelectual e está a serviço dos EUA

É aquela velha história, escreve o que quer e acaba lendo o que não quer.

Foi o que aconteceu com correspondente da Globo nos EUA, Guga Chacra ao criticar setores da esquerda no Brasil e teve uma invertida de Jean Wyllys no Twitter.

O ex-deputado federal Jean Wyllys detonou o jornalista Guga Chacra pelo Twitter neste domingo (18), dizendo que ele trabalha a serviço dos Estados Unidos e chamando-o de ‘desonesto intelectual’.

Chacra havia reclamado de “certos setores da esquerda” por se inspirarem nas “ditaduras de Cuba e Venezuela” em vez de buscarem ser como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, “uma das mais competentes administradoras do mundo”.

Wyllys então cobrou do jornalista que se inspirasse em um “jornalismo decente, verdadeiramente democrático, livre de fake news e de passada de pano para políticas e atos fascistas de um governo autoritário que vocês mesmos ajudaram a eleger, vocês fazem essa propaganda neoliberal ruim (e cafona!)”.

“A sua escolha em falar de certos setores da esquerda em vez de outros, utilizando Cuba e Venezuela como fontes de mistificação anti-esquerda, permite-me dizer que você integra os setores da imprensa que se prestam à desonestidade intelectual em nome do neoliberalismo e dos EUA. Por favor, estou falando apenas dos setores da imprensa comercial que apoiaram direta ou indiretamente o racista apologista da tortura após perpetrem um golpe contra a presidenta eleita, não de TODA A IMPRENSA!”, escreveu o ex-deputado.

 

*Com informações do 247

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Vídeo: Bolsonaristas convocam a “Revolta da Vacina” para 1º de novembro

Parlamentares do PSL, como Douglas Garcia, e aliados de Jair Bolsonaro, como os irmãos Weintraub, convocam ato para daqui a 15 dias contra a obrigatoriedade da vacina em São Paulo.

São Paulo terá, no dia 1 de novembro, o primeiro ato da nova “revolta da vacina”. Ela está sendo convocada por bolsonaristas, como o deputado Douglas Garcia, e os irmãos Weintraub, que se opõem à obrigatoriedade da vacina no estado de São Paulo, determinada pelo governador João Doria, do PSDB. O tucano fechou uma parceria com a Sinovac e a vacina, já testada, está sendo produzida pelo Instituto Butantan. Confira alguns tweets da convocação da revolta e reportagem sobre o boicote que será feito pelo governo Bolsonaro à vacina:

O governo de Jair Bolsonaro não liberou recursos para a compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O imunizante está em fase 3 de testes clínicos e concluiu uma etapa com 9 mil voluntários, sem efeitos colaterais importantes, e os resultados devem ser apresentados até o fim desta semana.

Em entrevista ao G1, o secretário estadual afirma que o governo federal só considera a compra da vacina da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford junto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo ele, o Ministério da Saúde está ignorando um medicamento que estaria em estágio mais avançado de conclusão de testes.

“Por que que uma vacina como a CoronaVac, que está no mesmo pé da de Oxford, aliás está até mais adiantada, está recebendo uma tratativa diferente? Se eu tenho vacinas que estão no mesmo estágio de discussão, por que a de Oxford recebe uma medida provisória com R$ 1,9 bilhão? A gente nem está pedindo esse valor, mas a gente quer um aceno do ministério na aquisição também das vacinas. Isso é algo democrático”, questionou.

https://twitter.com/DouglasGarcia/status/1317625597821059072?s=20

 

*Com informações do 247

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Canal Antropofagista – A bizarra revelação do Intercept sobre a condução coercitiva de Lula

Gilmar Mendes compara a Força-tarefa da Lava Jato ao esquadrão da morte e cobra investigação sobre as últimas revelações do Intercept. Segundo ele, a Força-tarefa atuou, ao mesmo tempo, como polícia e bandido.

Só um trouxa cai numa trolagem de internet?

Condução coercitiva

Em março de 2016, Lula foi levado em condução coercitiva para prestar esclarecimentos.

A ação foi severamente criticada no meio jurídico. Advogados disseram que o ato foi ilegal e espetacularizado. Por outro lado, o Ministério Público Federal defendeu que a condução coercitiva foi legal e visou a segurança de todos.
Mas a história é bem outra como revelou Leandro Demori, do Intercept Brasil.

“Em 2016, começou a circular uma foto do ex-presidente Itamar Franco num contexto distorcido. Atrás do Itamar, tinha um crucifixo que seria obra do [escultor barroco] Aleijadinho, e a suspeita dos investigadores era de que Lula tinha roubado o crucifixo durante o seu mandato. A expectativa era encontrar o objeto na casa de Lula e o prender por roubo. Movimentaram toda a máquina da Lava Jato, mas era uma trolagem da internet”, afirmou Leandro Demori, um dos jornalistas do The Intercept.

Isso significa que todo o circo armado pela Lava Jato que desembocou na condução coercitiva nada tinha a ver com as justificativas apresentadas por Moro, já que a intenção da devassa feita no apartamento de Lula era outra, a de seguir uma pista de internet, mostrando a total incompetência dos procuradores para ao menos não caírem em trolagem infantil. Sem falar que essa atitude afoita foi fruto do desespero de quem estava buscando, a todo custo, qualquer coisa contra Lula por total ausência de provas dos tais crimes que foi acusado até em Power Point por Dallagnol e cia., comandados por Moro.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Monsanto pagou ao Google para censurar resultados de pesquisa e desacreditar jornalistas

Sediada nos Estados Unidos, Monsanto do grupo Bayer, é a líder mundial na produção do herbicida glifosato (pesticida/agrotóxico), vendido sob a marca Roundup.

Se alguma vez se perguntou por que não há mais indignação com os perigos dos agrotóxicos, mesmo que a consciência ambiental pareça estar aumentando, a resposta é simples: fabricantes como a Monsanto têm departamentos inteiros dedicados a desacreditar os jornalistas que expõem suas formas corruptas e pagam ao Google para censurar certos resultados de pesquisa.

A reportagem é de Cassie B., publicada por Rebelión, 12-10-2020. A tradução é do Cepat.

Uma reportagem do The Guardian expôs como a Monsanto, agora propriedade da Bayer, funcionava como um “centro de fusão”, que reunia informações de inteligência sobre jornalistas que se atreviam a dizer a verdade sobre os seus produtos. Um de seus maiores alvos foi a jornalista da Reuters, Carey Gillam, que fez excelentes reportagens sobre os vínculos entre a Monsanto e o agrotóxico Roundup da Bayer, ao longo dos anos. Agora, trabalha como diretora de pesquisa do US Right to Know, outro alvo das investigações da Monsanto.

Segundo os relatórios, a empresa pagou ao Google para promover resultados de busca que criticavam seu trabalho quando as pessoas procuravam por termos como “Monsanto glifosato Carey Gillam”. A empresa também planejou uma estratégia para pressionar a Reuters, dizendo que precisavam “continuar pressionando os editores [de Gillam] sempre haja uma oportunidade”.

Também lançaram um ataque planejado a um livro de Gillam, “Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer, and the Corruption of Science”, pouco antes de seu lançamento, redigindo pautas para terceiros, que poderiam ser utilizadas para criticar seu trabalho e instruir agricultores e outros clientes da indústria sobre como publicar críticas negativas sobre o livro.

“Sempre soube que a Monsanto não gostava do meu trabalho … e trabalharam para pressionar os editores e me silenciar, mas nunca imaginei que uma empresa multibilionária gastaria tanto tempo, energia e equipe comigo. É espantoso”, disse Gillam ao The Guardian. Disse que o seu livro recebeu muitas críticas negativas na Amazon, logo após sua publicação oficial, muitas delas repetindo os mesmos argumentos.

A Monsanto guardou um arquivo com os nomes de cerca de 200 jornalistas e legisladores cuja influência espera conquistar. Também iniciaram uma investigação sobre o cantor Neil Young e escreveram um memorando sobre suas atividades contra a Monsanto em sua música. Estavam tão preocupados com sua influência sobre o público que fizeram sua equipe jurídica ficar de olho nele.

Embora algumas empresas tenham centros de inteligência que procuram ameaças criminosas legítimas, como ataques cibernéticos, “torna-se preocupante quando você vê que empresas usam seu dinheiro para investigar pessoas que estão participando em seus direitos contemplados na primeira emenda”, disse o pesquisador principal da Electronic Frontier Foundation, Dave Maass.
Os processos judiciais estão expondo a corrupção da Monsanto/Bayer

Esses atos da Monsanto foram revelados por documentos que vieram à tona durante os testes do agrotóxico mortal Roundup. Já foram declarados responsáveis em três casos relacionados ao câncer e mais de 11.000 ações judiciais de paisagistas, jardineiros e agricultores contra a Roundup estão em tramitação.

O glifosato, que é listado como cancerígeno pelo estado da Califórnia e considerado um provável cancerígeno pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, da Organização Mundial da Saúde, é usado em pelo menos 70 plantações de alimentos nos Estados Unidos, incluindo vegetais, frutos secos e frutas, além de ser pulverizado em lavouras convencionais como aveia, trigo e cevada, antes da colheita. Seu alcance é enorme e podem ser encontrados resíduos do produto químico em muitos dos alimentos vendidos e consumidos nos Estados Unidos.

A Monsanto também pagou para pesquisadores escreverem e publicarem estudos fantasmas que deixassem esses produtos com uma percepção favorável. Também interferiram nas agências reguladoras e se recusaram a realizar estudos de segurança de longo prazo para seus produtos. Talvez se tivessem utilizado menos tempo e energia atacando seus críticos e mais tempo tornando seus produtos mais seguros, não estariam nesta posição agora.

 

*Originalmente publicado no Unisinos

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Globo faz matéria sobre seminário do Conjur, dá palanque a Fux e censura fala de Gilmar Mendes sobre Vaza Jato

Numa matéria ridiculamente piegas de Heraldo Pereira, na Globonews, nesta quarta-feira (16), em que o âncora do Jornal das 10 dá aquela chaleirada babosa na fala triunfalista de Fux, a edição do jornal degolou a fala de Gilmar Mendes sobre a reportagem do Intercept que liquidou com a Lava Jato.

Heraldão, se fosse menos bajulador dos donos da casa, lembraria que Fux, o príncipe do topete postiço, nada falou em seu rompante moral que são dele as indecorosas liminares que liberaram R$ 2 bilhões para o Itaú, isso sem falar da censura prévia contra a Folha que faria uma entrevista com Lula em 2018 e a que liberou, em 2017, o auxílio moradia a toda a magistratura que já custou mais de R$ 5 bilhões aos cofres da união.

O fato é que a Globo ignorou, não a reportagem do Intercept, mas o carão que Gilmar Mendes deu no CNJ, CFJ, STJ e TRF-4 pelo silêncio diante do escândalo revelado pela vaza jato em que Dallagnol é flagrado, em áudio, manobrando para colocar no lugar de Moro na Lava Jato um juiz mambembe.

Ou seja, um fato que está na boca do povo é cancelado pelo jornalismo da Globo para não ferir sentimentos e perder aliados.

E assim caminha a grande mídia nativa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Condução coercitiva de Lula: O dia em que a Lava Jato escancarou que nunca teve provas contra Lula

Só um trouxa cai numa trolagem de internet?

Não. Só se for um abestado da república de Curitiba que nunca conseguiu um cisco de provas dos crimes dos quais acusava Lula e está cego de ódio à caça de qualquer coisa para incriminá-lo.

Condução coercitiva

Em março de 2016, Lula foi levado em condução coercitiva para prestar esclarecimentos.

A ação foi severamente criticada no meio jurídico. Advogados disseram que o ato foi ilegal e espetacularizado. Por outro lado, o Ministério Público Federal defendeu que a condução coercitiva foi legal e visou a segurança de todos.
Mas a história é bem outra como revelou Leandro Demori, do Intercept Brasil.

“Em 2016, começou a circular uma foto do ex-presidente Itamar Franco num contexto distorcido. Atrás do Itamar, tinha um crucifixo que seria obra do [escultor barroco] Aleijadinho, e a suspeita dos investigadores era de que Lula tinha roubado o crucifixo durante o seu mandato. A expectativa era encontrar o objeto na casa de Lula e o prender por roubo. Movimentaram toda a máquina da Lava Jato, mas era uma trolagem da internet”, afirmou Leandro Demori, um dos jornalistas do The Intercept.

Isso significa que todo o circo armado pela Lava Jato que desembocou na condução coercitiva nada tinha a ver com as justificativas apresentadas por Moro, já que a intenção da devassa feita no apartamento de Lula era outra, a de seguir uma pista de internet, mostrando a total incompetência dos procuradores para ao menos não caírem em trolagem infantil. Sem falar que essa atitude afoita foi fruto do desespero de quem estava buscando, a todo custo, qualquer coisa contra Lula por total ausência de provas dos tais crimes que foi acusado até em Power Point por Dallagnol e cia., comandados por Moro.

*Da redação

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Vídeo: Cantanhêde, linha auxiliar do bolsonarismo, pergunta a Boulos o que quer e ouve o que não quer

Para além da natureza estupenda que formigava a língua de Eliane Cantanhêde num plágio do mais sabujo jornalismo do bolsonarismo de aluguel, Augusto Nunes, Cantanhêde decidiu transplantar para o Estadão o bananal de patuscadas que a Jovem Pan ostenta, hoje chamada também de Jovem Pano.

A Jovem Pan, como todos sabem, é paga pela Secom para justificar todas as lambanças de Bolsonaro, usando o PT como isca de gado para seus ouvintes mais devotos.

Como bem disse Boulos, ele está bem grandinho para cair nessa armadilha que é o único argumento que a direita psicótica do antipetismo carrega na alma e no colete da casaca.

Boulos deu uma senhora desancada na medíocre e, por tabela, a comparou com gente do nível de Ana Paula do Vôlei, Augusto Nunes, Guillherme Fiuza, Rodrigo Constantino e outros ratos e baratas do jornalismo Uber.

O mais intrigante nessa história é o tom de censura na hora de Eliane mencionar, de maneira suplicante, em pergunta sobre o que está por trás ou por que razão Boulos, nascido e criado na classe média, meteu-se com os movimento sociais.

O pastiche amodorrante da moça, vestido de dogmas medianos é, sem dúvida, uma marca da podridão que foi criada nesse país a partir de uma ideia de que o cidadão médio é hospedeiro de uma babilônia.

E é aí que está o nosso grande desastre, porque, na verdade, a classe média está sozinha nesse não lugar, nessa aposta vazia que não lhe dá identidade alguma nem do seu passado, nem do presente ou no suposto futuro em que ela sonha ser parte do jet set.

Mas o vício é tanto que a pessoa nem percebe o erro da pergunta, como se as aptidões dependessem de concepções sociológicas de determinada classe social, no caso, a dos pobres.

Por isso, para Cantanhêde, o método oficial e producente que tem que brindar o cidadão médio é o da frieza, do descompromisso, da perversidade e da campanha de ódio contra os pobres.

Mas não sou eu que vou desenhar isso para esse campo político de plástico do qual Cantanhêde é parte. Essa gente, de tão sintética e impermeável, não enxerga a própria nulidade quando se mete a dar opinião divergente em nome de uma espécie de tesouro paulista representado pela classe média bandeirante.

Assista:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Gilmar Mendes compara força-tarefa a esquadrão da morte e cobra investigação da Lava Jato

Em seminário virtual, Gilmar Mendes não colocou freio ou amarras em sua fala cobrando do CNJ, CJF, STJ e TRF-4 apuração sobre as últimas revelações do Intercept que mostraram, em áudio de Dallagnol, que procuradores da Lava Jato de Curitiba atuaram nos bastidores para que o juiz que vestisse a camisa de aliado sucedesse Sergio Moro na 13ª Vara federal de Curitiba.

Durante a fala, Gilmar disse que algumas forças-tarefas do Ministério Público mais se parecem com esquadrão da morte, agindo, ao mesmo tempo, como polícia e bandido para, em seguida, perguntar aos que participavam da conferência virtual se tinham visto as revelações do Intercept que escancaravam a tentativa de manipulação dos procuradores na hora de escolher o substituto de Moro.

Gilmar foi ainda mais longe, lembrou do episódio em que Raquel Dodge, a então PGR, impediu que a fundação Dallagnol fosse criada com os R$ 2,5 bilhões da Petrobras, reclamando da falta de repercussão na mídia e do silêncio do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho de Justiça Federal, do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Sua fala pode ser vista na 1:17h do vídeo abaixo:

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Rejeição a Bolsonaro só cresce nas maioria das capitais

Salvador é a cidade que mais repudia Jair Bolsonaro, onde ele tem apenas 18% de aprovação. Seus índices são também muito baixos em cidades como Porto Alegre (26%), São Paulo (27%) e Recife (29%).

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (17) aponta que ao governo Jair Bolsonaro é reprovada pela maioria da população em boa parte das capitais do país. Segundo o estudo, os maiores índices de rejeição a Bolsonaro estão localizados em Salvador, Teresina, Porto Alegre, Fortaleza, São Paulo, Recife, Belém, Vitória e Florianópolis. O levantamento, realizado em 25 municípios, é o primeiro feito pelo instituto após o registro oficial das candidaturas que disputam as eleições municipais deste ano.

Em Salvador, o índice dos que consideram o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo chega a 62%. Os índices também são muito baixos em cidades como Porto Alegre (26%), São Paulo (27%) e Recife (29%). Para o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Pedro Mundim, as questões locais exercem influência sobre a avaliação geral.

“Em Salvador, há uma tradição de lideranças do PT na capital ou de partidos de esquerda que talvez explique essa reprovação alta. Ou seja, o que é possível dizer é que há questões locais que afetam esses percentuais. Mas, no geral, as capitais estão relativamente dentro da média geral da pesquisa nacional”, observou Mundim, em entrevista ao G1.

Segundo a última pesquisa nacional realizada pelo Ibope, em setembro, a aprovação do governo Bolsonaro chegou a 40%, contra 29% dos que avaliavam a gestão como regular.

Os maiores índices de aprovações, ainda de acordo com a pesquisa, estão em Boa Vista, Manaus, Porto Velho, Cuiabá e Rio Branco. Já as estão Goiânia, Palmas, João Pessoa, Maceió, Macapá, Belo Horizonte e Natal.

 

*Com informações do 247

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