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Elio Gaspari: A covardia do governo Bolsonaro com os desempregados

Um país em que o banqueiro do Itaú diz que é salutar para a economia ter mais de 12 milhões de desempregados e um número sem fim de trabalhadores que vivem sem bico, dizendo que, por conta disso, nunca teve tanta esperança no país, ver Elio Gaspari, um dos queridinhos dos neoliberais nativos ridicularizar Paulo Guedes por sua brilhante ideia de proteger os milionários e taxar os desempregados para criar empregos, realmente não tem preço.

“Tinha razão o poeta Augusto dos Anjos, “a mão que afaga é a mesma que apedreja”, mas Paulo Guedes afaga para cima e apedreja para baixo

O doutor Paulo Guedes garantiu a sua presença nos anais da ciência econômica: propôs a taxação dos desempregados para financiar um programa de estímulo ao emprego. Não se conhece iniciativa igual no mundo, nos séculos afora.

Pela proposta da ekipekonômica, os brasileiros que recebem o seguro-desemprego, que vai de R$ 998 a R$ 1.735, pagarão de R$ 75 a R$ 130 como contribuição previdenciária. O sujeito perdeu o emprego, não tem outra renda, pede o benefício, que dura até cinco meses, e querem mordê-lo em 7,5% do que é pouco mais que uma esmola.

Se isso fosse pouco, no mesmo pacote a ekipekonômika desonerou os empregadores que aderirem ao programa do pagamento de sua cota previdenciária de 20%. Tinha razão o poeta Augusto dos Anjos, “a mão que afaga é a mesma que apedreja”, mas o doutor Paulo Guedes afaga para cima e apedreja para baixo.

Tomar dinheiro dos miseráveis era coisa comum no tempo da escravidão. Em 1734, para combater “a ociosidade dos negros forros e dos vadios em geral” a Coroa cobrava quatro oitavas de ouro a cada bípede livre que vivia na região das minas. Em 1835 a Assembleia da Bahia tomava dez mil réis de todos os negros libertos nascidos na África. Esse imposto rendia um bom dinheiro, algo como 7,6% do orçamento da província. Eram tungas de outra época.

No século XXI, a ekipekonômica de Guedes quer arrecadar R$ 11 bilhões em cinco anos com argumentos mais refinados e cosmopolitas. Como o programa de estímulo ao emprego (e à propaganda oficial) gera despesa, deve-se indicar uma fonte de receita para custeá-lo. Sob o céu de anil deste grande Brasil, os doutores miraram no bolso dos desempregados que conseguem acesso ao seguro, um benefício restrito aos trabalhadores do mercado formal. Em julho, 11,7 milhões de pessoas trabalhavam sem carteira assinada.

O argumento dos doutores pode ser uma girafa social, mas parece matematicamente correto. É intelectualmente desonesto porque o programa de estímulo ao emprego dos jovens durará só até 2022, enquanto a tunga do seguro dos desempregados ficará para sempre.

Há três semanas, neste espaço, Eremildo, o Idiota, propôs que, junto com a discussão do fim dos incentivos à energia solar, se pensasse também na cobrança de um imposto aos desempregados, pois eles usam os serviços públicos e não contribuem para a caixa da Viúva.

Eremildo é um cretino assumido e se orgulha disso.”

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Assista ao vivo: Multidão no Festival Lula Livre em Recife

Não se trata de enfeitar Lula de louros ou colori-lo de retóricas resignadas, Lula é a expressão espontânea do povo e não obra do convencionalismo político, mas da política feita com arte e emoção.

A multidão que aguarda Lula falar em Recife, PE, substancia uma liderança popular como nunca o Brasil viu, mesmo que os capachos do mercado tenham feito a mais sórdida campanha contra a sua imagem, esse povo nunca lhe faltou.

Lula nunca deixou de ser sinônimo de povo, de arrancar dele vibrações emotivas por onde passa. Como disse Maria da Conceição Tavares: “Lula é parte do povo e este assim o reconhece”.

Mas estamos falando de povo não dessa classe média balofa sem substância ou mesmo percepção do mundo em que vive. Essa gente é um caso perdido, está doente pela própria falta de identidade.

Por isso, americanófilos se vestem de verde e amarelo para tentar esconder que sempre rejeitaram o Brasil, sempre quiseram um país subjugado pelos interesses das grandes potências. O povo, não. Como disse Villa Lobos, em viagem pelo Nordeste:  “o povo brasileiro nunca se distanciou de sua própria natureza”. Em razão disso, sempre foi mais livre para criar obras populares magníficas.

Para esse povo não há o que ensinar, mas com ele aprender o que há de mais profundo e sofisticado na cultura brasileira

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Depois de questionar o formato da terra, Bolsominions põem em xeque o limite do ridículo

Que a classe média é um furúnculo social, todo mundo já sabe. Que essa espécie de classe, composta por gente esquisita, nunca sonegou seu talento para o ridículo, até o mundo mineral sabe.

Neste domingo, os soldados de Moro se superaram com uma verdadeira obra de arte da paspalhice jeca.

Quando se vê um vídeo como esse abaixo, dá uma sensação estranha, uma vontade de sumir ou de se meter numa toca sem luz nenhuma e só sair em 3019, diante desse escândalo burlesco.

O que mais dói nisso tudo é saber que essa gente, que representa a força viva da estupidez nacional, faz parte das camadas mais escolarizadas do país. Imagina isso!

Não há na terra compreensão e interpretação possíveis para essa pintura brasileira. Isso é a estética do inferno. É um processo clássico de um zumbi em estado de decomposição. A coisa já passou e muito da paranoia e da mistificação e passa a ser estudado agora por psiquiatras.

Se isso aí faz parte dos cinco sentidos do corpo, eles estão rigorosamente bichados. Isso é um desarranjo cerebral que não depende do clima e nem da pressão atmosférica. É a extravagância social para servir de chacota para qualquer ser vivo que pertence ao planeta terra.

A conclusão a que se chega quando se vê esse troço é que as bestas que pregam, em plena praça pública, a absoluta ignorância querem um protagonismo maior. Para elas, é preciso mais, algo capaz de desenhar com as cores do Brasil que, para o ridículo, não há limite, nem mesmo a terra sendo plana.

Divirtam-se sem com a vergonha alheia, mas cuidado com a intoxicação.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economia

Recorde de emprego informal derruba a produtividade da economia brasileira

A produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano.

A informalidade recorde no mercado de trabalho está ajudando a derrubar a produtividade da economia brasileira, que se recupera lentamente da recessão vivida entre 2014 e 2016.

Em condições normais, quando uma economia cresce e gera empregos – situação que, apesar de toda a crise, vem sendo observada no Brasil -, há mais investimentos em inovação, equipamentos, capacitação, e a produtividade aumenta. Ou seja, cada trabalhador consegue produzir mais com menos horas trabalhadas. Mas o que vem ocorrendo é exatamente o contrário.

O País tem hoje 38,8 milhões de trabalhadores na informalidade, um número recorde, equivalente a 41,4% da força de trabalho. As vagas geradas entre 2018 e 2019, quase todas informais, pagam menos e são menos produtivas, com características de “bicos temporários”, como empregadas domésticas, vendedores a domicílio entregadores de aplicativos e vendedores ambulantes, segundo mostra um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Cálculos da FGV mostram que a produtividade por hora trabalhada na economia ficou estagnada em 2018, quebrando uma recuperação iniciada em 2017, e passou a cair este ano. No primeiro trimestre, a queda foi de 1,1% e, no segundo, de 1,7%. O movimento causou estranheza ao economista Fernando Veloso, pesquisador do Ibre/FGV. “A tendência natural seria esperar uma alta.”

Segundo Veloso, ainda que esteja quase estagnada, com avanço em torno de 1% ao ano desde 2017, a economia brasileira deveria registrar algum aumento da produtividade. Mas, enquanto as estimativas mais recentes apontam para crescimento de 0,9% este ano, o Ibre/FGV projeta recuo de 0,8% na produtividade por horas trabalhadas.

O trabalho informal já aparecia como um dos suspeitos de ser responsável pelo fenômeno atípico. O novo levantamento do Ibre/FGV, feito pela pesquisadora Laisa Rachter com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, corrobora a hipótese: pessoas que estavam desempregadas ou que nem procuravam emprego no segundo trimestre de 2018 entraram para a informalidade neste ano ganhando, em média, metade (R$ 823,49 por mês por pessoa) do que os trabalhadores informais que já estavam em atividade (R$ 1.588,06 por mês por pessoa).

Pagar um salário menor é característica típica de ocupações pouco produtivas. O fato de o rendimento dos novos informais ficar abaixo até mesmo do recebido por trabalhadores há mais tempo na informalidade sugere que as pessoas que estão topando entrar no mercado em 2019 estão aceitando qualquer tipo de trabalho, para contribuir com o que for possível para a renda da família, diz Laisa.

Mais horas trabalhadas, menos produção

O mecânico de aviões Willian Esau de Leon, de 42 anos, cansou de procurar emprego em sua área de formação. Há cinco meses, trabalha como motorista de aplicativo no Rio. Ou seja, trocou um trabalho mais produtivo, no segmento de serviços especializados, por um menos produtivo, que exige apenas uma qualificação básica – saber dirigir.

O último trabalho como mecânico foi em 2015. De lá para cá, trabalhou com bicos, como pintor de paredes, ou ficou fora do mercado de trabalho, cuidando do filho hoje com dois anos, enquanto a esposa terminava o doutorado. As tentativas de entregar currículos nos aeroportos Santos Dumont, Galeão, de Jacarepaguá e Maricá, todos no Rio, foram em vão. O trabalho como motorista foi um último recurso. “Gosto mais do trabalho de mecânico do que de dirigir. Estudei para isso”, diz.

A história de Leon tem se repetido com frequência no Brasil nos últimos anos. Sem vagas na economia formal, com carteira assinada, a informalidade já atinge 38,8 milhões de pessoas, ou 41,4% da força de trabalho. E isso tem reflexo direto no crescimento, com a produtividade da economia apontando para uma queda este ano.
Horas trabalhadas

O cálculo da produtividade na economia leva em conta o valor adicionado, usado para medir o Produto Interno Bruto (PIB, conta de todo valor gerado na economia), e o total de horas trabalhadas. O valor adicionado sobe e desce em função do ritmo da economia. As horas trabalhadas aumentam ou diminuem tanto conforme a quantidade de trabalhadores (mais gente trabalhando aumenta o total de horas) quanto em função do quanto cada pessoa trabalha (a quantidade de gente trabalhando pode ser a mesma, mas o total de horas cresce se cada pessoa trabalhar por mais tempo).

De acordo com Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), o mercado de trabalho até que está se recuperando. Entre o terceiro trimestre de 2018 e igual período deste ano, foram criadas 1,468 milhão de vagas, conforme o dado mais recente do IBGE. Com isso, há um aumento no total de horas trabalhadas. O problema é que “essas horas trabalhadas estão indo para atividades aparentemente pouco produtivas”, contribuindo para o baixo crescimento. “As horas trabalhadas aumentam, mas o valor adicionado, não. Por isso, a produtividade cai. Temos mais gente mais horas (trabalhadas) e a produção não aumenta”, afirma.

 

*Vinicius Neder, de Estadão Conteúdo/Exame

 

 

 

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Um banho de mar ao nascer do sol: Lula e seu reencontro com a liberdade

Lula reencontra verdadeiramente a sua LIBERDADE.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou, em suas redes sociais, neste domingo (17), fotos tomando banho de mar ao nascer do sol em uma praia de Pernambuco, seu estado natal.

Na legenda das imagens, todas de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert, o perfil cravou: “Reencontro com a liberdade. De Lula e do Brasil”.

Não há o que dizer, apenas ver, sentir e se emocionar.

Fotos históricas: Ricardo Stuckert

 

 

*Com informações da Forum

 

 

 

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Vídeo: Cuba denuncia carro da embaixada dos EUA em operação da polícia boliviana que prendeu médicos cubanos em La Paz

Bruno Rodríguez Parrilla, autor do tweet abaixo, é o ministro de Relações Exteriores de Cuba.

No mundo inteiro, por onde passam, os médicos cubanos deixam rastro de gratidão, humanidade e saudade gigantes.

Afinal, eles atuam onde frequentemente os profissionais locais não querem ir por distância, falta de estrutura, riscos, entre outras razões.

“Nós não oferecemos o que temos de sobra. Nós compartilhamos o que temos”, dizem com orgulho.

Com toda a razão.

Não é da boca para fora. Nem para inglês ver. Faz parte da cultura médica de Cuba.

As distantes comunidades indígenas e ribeirinhas do Norte e Nordeste do Brasil são testemunhas disso.

Antes do advento do Programa Mais Médicos, em 2013, os seus habitantes nunca tinham visto um médico na vida.

Assim como as periferias das grandes capitais brasileiras, que padecem cronicamente da falta de médicos, pois os nossos fogem por receio da violência.

Não é só.

Sempre que há grandes desastres, lá estão como voluntários os profissionais de saúde cubanos.

É o que aconteceu em janeiro de 2010, quando um terremoto devastou o Haiti.

Ou quando, em 2014, houve na África Ocidental (principalmente em Serra Leoa, Guiné e Libéria) o pior surto do vírus Ebola na história.

Em outubro daquele ano, o governo cubano enviou 165 médicos e enfermeiros para Serra Leoa e 91, para Libéria e Guiné.

Àquela altura (de março a outubro de 2014), o Ebola já havia matado na África Ocidental mais de 4.500 pessoas, entre as quais de 200 trabalhadores da saúde.

Mesmo sabendo dos riscos, eles foram solidariamente prestar ajuda humanitária ao povo africano.

Por tudo isso, os ataques injustos e desonestos aos médicos cubanos nos causam profunda indignação.

No Brasil, em 2018, assistimos à agudização dessa selvageria contra quem atende realmente com respeito, dignidade, ética e competência o povo.

Jair Bolsonaro, na campanha e após eleito presidente, desferiu reiteradas grosserias e ameaças contra os médicos cubanos.

Em 14 de novembro de 2018, até por questões de segurança física dos seus profissionais, o Ministério da Saúde Pública de Cuba decidiu interromper sua participação no Programa Mais Médicos e retirar os 8.500 médicos que aqui estavam.

Exatamente um ano depois os médicos cubanos são alvo dos golpistas na Bolívia, por coincidência apoiados por Bolsonaro.

Nas redes sociais, campanhas difamatórias fomentam o ódio e a violência contra os profissionais cubanos.

Chegam a dizer que eles participam, organizam e estão envolvidos nos protestos na Bolívia.

Nas últimas horas diferentes autoridades do governo golpista têm apresentado discurso semelhante ao das redes sociais.

Nesse contexto, pelo menos seis médicos cubanos foram presos desde quarta-feira, 13 de novembro.

A prisão mais recente foi a da chefe da Brigada Médica Cubana na Bolívia, dra. Yoandra Muro Valle, nessa quinta-feira, 14 de novembro, em La Paz. Detido junto, o responsável pela logística da Brigada, Alfonso Pérez.

Além de negar enfaticamente a participação dos colaboradores cubanos, Eugenio Martínez Enriquez, diretor geral da América Latina e Caribe do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, denunciou as prisões arbitrárias.

(…) nesses momentos em que estamos falando, a coordenadora da Brigada Médica Cubana na Bolívia, companheira Yoandra Muro Valle, foi detida injustamente, juntamente com a Logística da Brigada, camarada Jacinto Alfonso Pérez.

As autoridades da Interpol Bolívia foram à casa do chefe da brigada médica cubana e, sem qualquer motivo, sem justificativa legal ou real, a detiveram no momento em que estamos conversando.

Curiosamente, um carro da Embaixada dos Estados Unidos cujo registro confirma que também está estacionado nas proximidades da casa.

Estamos denunciando esta situação agora.

As autoridades bolivianas ainda não nos deram uma resposta, e isso está acontecendo no momento em que estamos conversando, mas a Embaixada de Cuba está envolvida no esclarecimento dessa situação.

Esses incidentes estão ocorrendo nas últimas horas.

Isso aconteceu ontem [quarta-feira] em Santa Cruz, quando um coronel da Interpol em frente às câmeras de televisão foi às casas de colaboradores cubanos naquela cidade sob o pretexto de responder a uma queixa dos vizinhos de que havia armas.

Em frente às câmeras de televisão e sem ordem judicial, eles entraram em uma das casas, revistaram o que quiseram, verificaram os pertences de cada um dos colaboradores, inclusive das companheiras que ali estavam.

Eles não encontraram nada e assim mesmo disseram isso diante das câmeras de televisão aos que assistiam este espetáculo contra os colaboradores cubanos.

No twitter, o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, Bruno Rodríguez P@BrunoRguezP

Vehículo de la Embajada de #EEUU placa 28-CD-17 participa en operativo de policía de #Bolivia detuvo médicos cubanos en Ave Enrique Herzog, Achumany, Zona Sur, La Paz (veja no topo)

QUATRO PRESOS QUANDO VOLTAVAM PARA CASA COM DINHEIRO PARA PAGAR ALUGUEL

Na quarta-feira, em 13 de novembro, quatro membros da Brigada Médica em El Alto foram presos pela polícia quando voltavam para casa com dinheiro retirado de um banco para pagar os serviços básicos e o aluguel dos 107 membros da Brigada Médica nessa região.

Em nota publicada no Granma, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba denunciou as quatro prisões e exigiu a libertação imediata deles:

(…) A prisão veio sob a presunção caluniosa de que o dinheiro era dedicado ao financiamento dos protestos.

Os representantes da polícia e do Ministério Público visitaram a sede da Brigada Médica em El Alto e La Paz e confirmaram, a partir de documentos, folhas de pagamento e dados bancários, que a quantia em dinheiro coincidia com a quantia extraída regularmente todos os meses.

Os quatro colaboradores presos são:

Amparo Lourdes García Buchaca, Licenciada em Eletromedicina. Em Cuba, ela trabalhou no Centro Provincial de Eletromedicina na província de Cienfuegos antes de iniciar a missão na Bolívia, em março deste ano.

Idalberto Delgado Baró, Licenciado em Economia pelo município especial Isla de la Juventud, que trabalhou no Centro Municipal de Eletromedicina da Isla de la Juventud até que ingressou na missão na Bolívia, em março passado.

Ramón Emilio Álvarez Cepero, especialista em Cuidados Intensivos e Endocrinologia, que trabalhou em Cuba no Hospital Geral Gustavo Aldereguía, na província de Cienfuegos, até o início de sua missão na Bolívia, em julho de 2017.

Alexander Torres Enriquez, especialista em Medicina Geral Integral que trabalhou em Cuba na Policlínica Carlos Verdugo, na província de Matanzas, quando saiu para completar uma missão, em 3 de fevereiro de 2019.

Os quatro colaboradores cubanos têm uma trajetória reconhecida de acordo com seu perfil ocupacional e, tal como os demais que prestam uma missão na Bolívia, aderem estrita e rigorosamente ao trabalho humanitário e cooperativo que os motivou a viajar para o país sob acordos intergovernamentais.

APELO ÀS AUTORIDADES BOLIVIANAS PARA QUE PAREM ESTÍMULO À VIOLÊNCIA

Na mesma nota, o Ministério das Relações Exteriores exige a libertação imediata dos quatro profissionais de saúde cubanos detidos na Bolívia sob acusações difamatórias.

Também exige que as autoridades bolivianas garantam a integridade física de cada um dos colaboradores cubanos, que “deram sua contribuição solidária à saúde daquele povo irmão”:

O ministério das Relações Exteriores rejeita as falsas acusações de que esses companheiros incentivam ou financiam protestos baseados em mentiras deliberadas e sem fundamento.

O Ministério das Relações Exteriores exige que os colaboradores detidos sejam libertados imediatamente e que as autoridades bolivianas garantam a integridade física de cada um dos colaboradores cubanos, de acordo com as responsabilidades adquiridas pelo Estado boliviano com a segurança e a proteção dos funcionários correspondentes aos acordos intergovernamentais assinados.

O Ministério das Relações Exteriores apela às autoridades bolivianas para que interrompam a exacerbação de expressões irresponsáveis anticubanas e odiosas, difamações e instigações à violência contra cooperadores cubanos, que deram sua contribuição solidária à saúde daquele povo irmão boliviano.

Os milhões de bolivianos que receberam a atenção altruísta das centenas de médicos cubanos sabem perfeitamente que as mentiras não podem esconder a contribuição meritória e o nobre propósito de nossos profissionais de saúde.

Por volta das 22h (horário de Cuba), o ministro da Saúde Pública de Cuba informou pelo twitter que “ a chefe da Brigada Médica Cubana na Bolívia, Dra. Yoandra Muro Valle, depois de ter sido submetida a injustificada detenção e interrogatória por parte da polícia, regressou à sede da coordenação cubana.

 

 

*Conceição Lemes/Viomundo

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Exclusivo: polícia ignorou registro de segundo carro clonado no dia do assassinato de Marielle

Laudo mostra outro Cobalt prata de placas clonadas a 51 km da rota do crime. Apontado como responsável pela clonagem foi assassinado.

Até agora, a investigação sobre o assassinato de Marielle Franco apontava que os matadores usaram um carro no ataque: um Cobalt prata de placas clonadas. Mas um relatório da Polícia Civil até hoje inédito, anexado ao inquérito, mostra que um segundo Cobalt, com as mesmas placas clonadas, estava circulando na cidade no mesmo horário a 50km do local da morte da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes.

A informação foi ignorada pela polícia ao longo das investigações.

O relatório com a localização do Cobalt clonado foi produzido pela Polícia Civil em 21 de fevereiro com dados da CET, a empresa que armazena as imagens das câmeras que monitoram o tráfego no Rio, e do COR. Ele mostra o registro de um Cobalt com placas clonadas KPA-5923 na Av. Brasil, altura de Campo Grande, no mesmo momento em que outro Cobalt idêntico, também clonado, transportava os homens apontados pela polícia como assassinos da vereadora e seu motorista à Lapa, local do atentado.

A presença do segundo Cobalt clonado no relatório levanta algumas hipóteses, então entramos em contato com a delegacia responsável pelo caso e perguntamos: há de fato um segundo carro com a mesma placa clonada e que circulou no mesmo dia do assassinato? Se sim, por que foi ignorado? Ou o registro no laudo foi um erro de digitação? A polícia não respondeu, informando apenas que “o caso corre sob sigilo”.

A dona do Cobalt prata original com as placas KPA-5923 legítimas conseguiu comprovar que, na hora do crime, o veículo estava estacionado no Leblon. O inspetor responsável pelo laudo também descartou a possibilidade dela ter passado na Avenida Brasil, km 50,7, no dia do crime. “Em suas declarações, [a dona do veículo] informou que sempre utilizou seu veículo para deslocar-se de sua residência em Nova Iguaçu até seu local de trabalho no Leblon. A análise das OCRs [sistema de fiscalização eletrônica da Prefeitura do Rio] e o GPS instalado em seu veículo confirmaram a versão da declarante”, informou Carlos Alberto Paúra Jr. em seu relatório de investigação.

A suspeita de um possível segundo carro na emboscada contra Marielle e Anderson apareceu nas primeiras hipóteses da Polícia Civil, mas foi descartada com base nos depoimentos de testemunhas que assistiram às execuções. A informação do segundo Cobalt circulando na mesma hora e com a mesma placa, a 51 km da rota do crime, traz a hipótese à tona novamente.

Um áudio anexado na denúncia da ex-procuradora geral da República, Raquel Dodge, que transcreve uma conversa gravada entre o vereador do Rio Marcello Siciliano, do PHS, e o miliciano Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, aponta que o major Ronald Paulo Alves Pereira estaria em um segundo carro em apoio à empreitada criminosa. A gravação foi feita pelo parlamentar e entregue às autoridades federais.

Um registro ignorado

O trecho do relatório policial intitulado “Da Movimentação do Veículo Clonado Chevrolet Cobalt KPA-5923” inclui uma planilha informando que o veículo foi detectado nas imediações de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio. Às 18h10 de 14 de março de 2018, ele estava exatamente na Avenida Brasil, km 50,7, trafegando em sentido Centro. Esse local fica a cerca de 51 km da rota percorrida pelos assassinos – com um veículo idêntico – momentos antes do crime.

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Um minuto antes, às 18h09, o carro que transportava os criminosos que mataram Marielle e Anderson — também um Cobalt prata com placas KPA-5923 clonadas – foi flagrado pela CET e pelo COR na rua Conde do Bonfim, 256, na Tijuca, zona norte do Rio. A rota consta no relatório da polícia, mas em outra parte do inquérito, em que quadros das câmeras de segurança documentam o trajeto feito pelo Cobalt usado pelos assassinos para chegar à Casa das Pretas, na Lapa, região central do Rio.

Ali, eles ficariam parados por pouco mais de duas horas a fim de monitorar o veículo em que a vereadora, seu motorista e a assessora Fernanda Chaves estavam no momento da emboscada no cruzamento entre as ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no Estácio, por volta das 21h10 daquela noite.

O relatório de 21 de fevereiro deste ano, assinado pelo inspetor da Polícia Civil Carlos Alberto Paúra Jr., afirma que a primeira aparição de um Cobalt prata com as placas KPA-5923 clonadas ocorreu em 27 de outubro de 2016. Deste dia até 12 de março de 2018, o carro foi visto transitando pela Avenida Brasil em 33 registros, conforme o Intercept contabilizou na tabela anexa ao relatório.

Ainda de acordo com o documento, após passar exatamente um mês longe das câmeras de monitoramento de tráfego, o veículo foi avistado na Barra da Tijuca justamente no dia do homicídio, 14 de março de 2018, “e deslocou-se até o bairro do Estácio para cometimento do crime investigado”, escreveu o inspetor. Em sua análise, Paúra Jr. ignorou o longínquo registro de um carro idêntico na Avenida Brasil, às 18h10, a 51 km de distância da rota usada pelos assassinos e apontada pela polícia em outra parte do inquérito. Tivesse prestado atenção nisso, o policial veria que teriam de ser dois carros diferentes, pois àquele horário o tempo previsto para ir de um ponto a outro seria de mais de uma hora.

Aquela havia sido a 34ª aparição de um Cobalt Prata de placas clonadas KPA-5923 na Avenida Brasil, segundo o relatório policial que detalhou o trajeto do veículo. Curiosamente, neste registro da planilha da polícia, não há detalhes da localização do equipamento de fiscalização da CET no km 50,7, sentido Centro, da Avenida Brasil. Outros registros da mesma tabela e na mesma quilometragem, contudo, indicam que o local fica na região de Campo Grande.

Procurado, o COR declarou que cabe à CET informar o local preciso do radar, seu endereço aproximado ou mesmo o bairro. Já a CET foi procurada em seis ocasiões pelo Intercept e não forneceu a localização precisa do radar que flagrou o carro em Campo Grande.

O laudo afirma que o Cobalt clonado deixou de circular pela Avenida Brasil, na altura de Campo Grande, às vésperas do crime, em fevereiro, para então iniciar suas aparições na rota da Barra da Tijuca (de onde o carro saiu em 14 de março) até a Tijuca (bairro em que Marielle residia), por, ao menos, quatro datas no mês anterior ao atentado. “Por quatro vezes, nas nos dia 1, 2, 7 e 14 de fevereiro, o Chevrolet Cobalt realizou o mesmo trajeto, merecendo destaque o fato de que o veículo ‘surgia’ primeiramente na OCR da Barra da Tijuca e após deslocar-se até a Tijuca, este voltava para a Barra”, escreveu.

Há de fato um segundo carro com a mesma placa clonada e que circulou no mesmo dia do assassinato? Se sim, por que foi ignorado?

Após o duplo homicídio de Marielle e Anderson, o carro clonado apareceu em pontos diferentes da cidade em ao menos 26 dias distintos entre 15 março e 2 de dezembro, segundo a polícia. Dentre estas datas, em 13 dias diferentes ao longo de nove meses após os assassinatos o carro transitou pela Avenida Brasil novamente. O último registro foi datado de 2 de dezembro de 2018, segundo o relatório. Nesta data, o Cobalt clonado também passou pela Avenida Brasil, no sentido do bairro Santa Cruz, também na zona oeste do Rio, às 11h05, para nunca mais ser rastreado.

Um delegado da Polícia Civil do Rio, que falou ao Intercept sob condição de anonimato, disse que a menção a esse ponto da investigação que ficou oculto é importante. “Não ficou claro este ponto e ele deve ser investigado ainda, mas não pode se ter uma conclusão de que houve intencionalidade ou não [na omissão do registro].” Segundo ele, como o objetivo do inquérito é identificar a autoria e a materialidade do crime e os autores foram vistos na rua Conde de Bonfim [no bairro da Tijuca], o outro carro não serviria para fins de identificação. Mas ele pode ajudar a esclarecer outros pontos da investigação. “Acho que isso deve ser levado ao segundo inquérito que identifica o mandante e outros possíveis partícipes que contribuíram para o crime”, analisou.

Solicitei à Polícia Civil, em três ocasiões, o contato direto para uma entrevista com o inspetor da DH que assina o relatório, mas os pedidos não foram respondidos.

Responsável pela clonagem também foi assassinado

A investigação da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro também aponta que Lucas Prado do Nascimento da Silva, um dos suspeitos de ter feito a clonagem do Chevrolet Cobalt usado no crime contra Marielle, foi assassinado 20 dias depois das execuções da vereadora e de seu motorista.

Conhecido como Todynho, Silva foi executado em 3 de abril de 2018, em uma provável queima de arquivo em decorrência do atentado contra Marielle. Ele foi apontado por ter feito as alterações no documento do veículo usado pelos assassinos. O crime segue sob investigação pela Delegacia de Homicídios.

A Polícia Civil do Rio ainda busca por Antônio Carlos Lima da Silva, o Nem Queimadinho, que teria montado e adulterado os chassis e número de identificação do veículo. Seu paradeiro ainda é desconhecido. No relatório final produzido pela DH em março, Giniton Lages, delegado que comandou a primeira fase do inquérito, ponderou que, apesar das informações de inteligência da polícia, a autoria da clonagem ainda não foi assegurada pelos investigadores e que isso é tema de um outro inquérito.

Outro carro, outros implicados

Ronald Pereira, major da ativa da Polícia Militar – e que estaria em um segundo carro, segundo a denúncia de Dodge –, foi preso na Operação Intocáveis em janeiro deste ano. Na gravação, outros nomes também foram apontados como executores do crime: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho. Todos eles seriam membros do Escritório do Crime, um grupo de milicianos que executa assassinatos sob encomenda e que estaria sob comando do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, considerado foragido pela justiça desde a operação que prendeu Pereira.

Ainda de acordo com o mesmo áudio, o provável suposto mandante do crime seria Domingos Brazão, ex-deputado estadual pelo MDB e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio. Ele nega qualquer tipo de participação no crime. Beto Bomba, por sua vez, se entregou à polícia em 24 de maio. Ele foi preso após os desabamentos dos prédios em Muzema, na zona oeste do Rio, área controlada pela milícia de Rio das Pedras.

Embora parte das investigações que apuram o mandante do crime esteja sob sigilo, o Intercept apurou que a polícia já investigou os apontados pelo áudio entre Siciliano e Beto Bomba como executores dos assassinatos, mas acredita que os indícios mais fortes ainda pairam sobre os réus denunciados pelo Ministério Público do Rio, o sargento da PM reformado Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Queiroz — apontados, respectivamente, como o atirador que executou Marielle e Anderson e o motorista que dirigiu o carro durante a empreitada criminosa. Eles foram presos em 12 de março e prestaram depoimento na DH em 24 de janeiro.

Queiroz retornaria à delegacia dias depois, em 1º de fevereiro, com o intuito de entregar documentações relativas à sua rotina. Constam nos autos do inquérito fotos dele com Ronnie em local público logo antes da visita de Élcio à Divisão de Homicídios da Capital. Segundo os investigadores, isso evidencia que eles combinaram versão antes do segundo depoimento. Ambos alegaram inocência ao prestar depoimento em audiência no Tribunal de Justiça do Rio em 4 de outubro.

Siciliano, por sua vez, já foi apontado em uma falsa denúncia como suposto mandante do crime, implicando o miliciano Orlando da Curicica, conforme revelado pelo jornal O Globo em maio de 2018. Duas pessoas já são rés no Tribunal de Justiça do Rio em decorrência desta falsa denúncia, que nada mais foi do que uma tentativa de embaraçar as investigações: o PM Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, e sua advogada, Camila Nogueira.

Ainda assim, tanto a Polícia Civil do Rio quanto o MP do Rio questionaram Élcio Queiroz e Ronnie Lessa se conheciam Siciliano, assim como os prováveis membros do Escritório do Crime. Ambos afirmaram que conheceram o vereador superficialmente em outras ocasiões, mas negaram que mantivessem contato constante com o parlamentar carioca. Questionado pelo MP do Rio sobre uma eventual relação com Leléo, Macaquinho e Playboy (Diego Luccas Pereira, que não figura na denúncia da PGR, mas é investigado por uma possível participação no Escritório do Crime), Lessa declarou: “são milicianos da pior espécie. Se eu pudesse, eu os prendia”. Logo antes, ele fora perguntado sobre uma provável relação com o ex-capitão Adriano, e respondeu: “nenhuma”.

Na denúncia que implica Ronnie Lessa como executor de Marielle e Anderson, feita anonimamente à DH em 25 de outubro de 2018, o vereador Siciliano é apontado como o provável mandante do duplo homicídio, conforme documenta o inquérito da DH. Desde que seu nome veio à tona nas investigações, o parlamentar também nega qualquer tipo de envolvimento com os assassinatos.

 

*Marina Lang

*Do Intercept Brasil

 

 

 

 

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Toffoli levanta o tapete para mostrar toda a sujeira que envolve os arapongas da Lava Jato

Para quem não está entendendo a atitude do presidente do Supremo, José Antônio Dias Toffoli, de recusar o pedido de reconsideração feito pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, para revogar seu pedido de envio de todos os relatórios produzidos pelo antigo Coaf, agora Unidade de Inteligência Financeira, recomendo refletir porque era tão importante mantê-lo sob o comando de Sérgio Moro.

O que Dias Toffoli prepara para o julgamento, no dia 20, da liminar com que mandou suspender todas as investigações desenvolvidas com base nestes relatórios é a revelação de que havia, entre as instituições fiscais e o Ministério Público um esquema de fast track, uma espécie de via rápida de vigilância sobre centenas de milhares de pessoas, especialmente ocupantes de cargos governamentais, políticos e integrantes das cortes judiciais superiores – e de suas famílias – para a formação de “paióis” de informações potencialmente escandalosas contra quem interessasse investir ou, ainda, parecerem usadas como represália a quem se opusesse ao esquemas de poder dos procuradores ou de quem eles quisessem beneficiar.

Toffoli, ao apresentar seu relatório no julgamento da liminar, quer informar a seus pares que duas contas bancárias estavam, permanentemente, sob vigilância. Também quer dar a conhecer, com números e, claro, sem nomes, que o mesmo ocorre com parlamentares federais, na Câmara e no Senado.

O presidente do Supremo quer evidenciar indícios de que, havia uma composição política para que o Coaf “abastecesse” automaticamente o Ministério Público – e, notadamente, as várias “”forças-tarefa” da Lava Jato sobre pessoas que, a partir dos relatórios teriam abertos ou prontos para abrir-se procedimentos investigatórios e inquéritos contra elas.

A mídia está tratando o caso como se Toffoli pretendesse acessar os dados das 600 mil pessoas – 412 mil físicas e 186 mil jurídico-empresariais -, o que não vai ocorrer. Eles serão apenas acautelados no Supremo, como prova das arapongagens.

O esquema de Sergio Moro no Coaf, que já estava abalado desde a transferência para o Banco Central, ruiu de vez.

Toffoli vai expô-lo no Supremo. Vai contar o “milagre”, ainda que não deva falar no “nada santo”.

 

 

*Fernando Brito/Tijolaço

 

 

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Vídeos: Multidão na Venezuela marcha contra o fascismo e pela paz

Na semana que governo Bolsonaro facilitou invasão da Embaixada para desestabilizar o governo, povo vai às ruas apoiar Maduro.

Com apoio do governo de Jair Bolsonaro, pessoas ligadas ao candidato derrotado nas eleições venezuelanas, Juan Guaidó, invadiram a Embaixada da Venezuela em Brasília nesta quarta-feira (13). A invasão, que depois o presidente chegou a reprovar oficialmente devido a pressões políticas internacionais, era mais uma ação para desestabilizar o governo de Nicolás Maduro.

Os venezuelanos, porém, querem paz, estabilidade política e o fim do fascismo. O recado foi dado na tarde de hoje (16), nas ruas de Caracas. A manifestação, de apoio ao governo, terminou diante do Palácio de Miraflores.

Na marcha, os venezuelanos expressaram ainda solidariedade ao povo chileno.

https://twitter.com/enmalque68/status/1195719334859091968?s=20

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

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Centenas de médicos cubanos denunciam perseguição e deixam a Bolívia, 10 foram detidos

O primeiro dos cerca de 700 médicos cubanos estava programado para voltar para casa vindo da Bolívia, devastada por conflitos, neste sábado, enquanto as autoridades cubanas criticavam o que consideraram calúnia e maus-tratos pelo governo interino da Bolívia.

Cuba disse no sábado que 10 médicos, incluindo o coordenador de sua missão médica, foram detidos nesta semana e quatro permaneciam sob custódia.

Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba informou que estava encerrando sua missão médica na Bolívia, pois as autoridades locais estavam promovendo violência contra os médicos, alegando que estavam instigando a rebelião.

A ilha administrada por comunistas era um aliado essencial do ex-presidente boliviano de esquerda Evo Morales, que renunciou sob pressão no domingo e se asilou no México após semanas de protestos e violência devido à eleição de 20 de outubro.

Cuba apoiou a afirmação de Morales de que ele foi derrubado em um golpe apoiado pelo exterior.

Os quatro médicos ainda sob custódia foram retidos na quarta-feira após retirar uma quantia significativa de dinheiro do banco, que o governo disse que seria usado para financiar protestos.

O Ministério das Relações Exteriores de Cuba rebateu dizendo que os médicos retiravam a mesma quantia de dinheiro todos os meses para cobrir as despesas de 107 médicos trabalhando na área de La Paz.

 

 

*Com informações do Uol