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Sobrinho de Bolsonaro, é nomeado para cargo no Senado com salário de R$21.4 mil

Assim fica fácil. Não é uma maravilha?

Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, ganhou um cargo comissionado no Senado. Ele dará expediente na Diretoria-Geral, por indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Léo Índio terá salário de R$ 21,4 mil.

Até outubro, ele trabalhava para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), aquele do dinheiro na cueca, mas deixou o gabinete depois que o parlamentar foi flagrado com dinheiro entre as nádegas. A saída ocorreu para preservar a imagem do Palácio do Planalto em meio ao escândalo.

Em novembro, o primo dos filhos do presidente Bolsonaro recebeu nomeação para trabalhar na Primeira-Secretaria do Senado. À época, ele foi contratado a pedido do senador mineiro Carlos Viana (PSD-MG).

A nomeação atual foi assinada pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka. Na semana passada, o Metrópoles mostrou que ela fará um curso de doutorado de R$ 200 mil custeado pela Casa. Alcolumbre autorizou o gasto.

Histórico

O primo dos filhos do presidente é sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Bolsonaro. Ele participou da campanha eleitoral de 2018 que elegeu Bolsonaro e seus filhos.

Em nota, o Senado confirmou a nomeação de Léo Índio. “O servidor Leonardo Rodrigues de Jesus foi exonerado do cargo comissionado de Assessor Parlamentar – SF02, da Primeira-Secretaria, em 03/12/2020, e nomeado para o mesmo cargo na Diretoria-Geral, com exercício no gabinete do Senador Carlos Viana (PSD-MG)”, explica o texto.

 

*Com informações do Metrópoles

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Covid-19: Bolsonaro ignora reunião da ONU com 90 presidentes

O presidente Jair Bolsonaro não participa de uma reunião organizada pela ONU nesta quinta-feira e sexta-feira para lidar com o impacto da covid-19. No total, 90 presidentes e chefes de governo fazem parte do encontro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, com o objetivo de coordenar um esforço internacional para superar a crise.

Todos os governos do mundo foram convidados. Mas, na lista publicada pela ONU, o Brasil apenas será representado pelo chanceler Ernesto Araújo e, por isso, foi colocado no final da fila dos discursos. Pelo protocolo da diplomacia, prioridade é dada para presidentes e primeiros-ministros. Procurado pela coluna, o Itamaraty não se pronunciou por enquanto.

Entre os líderes que tomaram a palavra por videoconferência ou que estão previstos para falar nos próximos dois dias encontram-se Angela Merkel (Alemanha), Giuseppe Conte (Itália), Recep Tayyip Erdogan (Turquia), Tamim bin Hamad Al-Thani (Catar), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Justin Trudeau (Canadá), Yoshihide Suga (Japão), Francisco Rafael Sagasti (Peru), Luis Alberto Arce (Bolívia), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Iván Duque (Colômbia), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Emmanuel Macron (França), Narendra Modi (Índia), Jacinda Ardern (Nova Zelândia), Erna Solberg (Noruega), Boris Johson (Reino Unido), Pedro Sanchez (Espanha) e muitos outros.

Entre os países mais afetados pela covid-19, apenas o Brasil e EUA não enviam seus chefes de Estado.

Ao longo dos últimos meses, o governo tem criticado os organismos internacionais, tanto pela resposta à pandemia como por sua insistência em fazer recomendações. Em diferentes cúpulas, Bolsonaro vem insistindo sobre a necessidade de fortalecer a soberania e evitando qualquer gesto de apoio ao multilateralismo.

O governo ainda tem se aliado ao governo de Donald Trump em tentar aprovar emendas de resoluções que minem o papel da OMS e de outras entidades internacionais.

Patentes

Enquanto isso, na OMC, o Brasil voltou a se aliar aos países ricos e questionou nesta quinta-feira uma proposta de países emergentes de suspender patentes de vacinas no caso da covid-19.

No total, 99 dos cerca de 160 países membros da entidade anunciaram o apoio ao projeto. A meta é a de garantir que a propriedade intelectual não seja um obstáculo para o acesso de bilhões de pessoas pelo mundo à vacina, até que haja uma imunidade de rebanho contra o vírus no mundo. Entidades internacionais, como a OMS, saíram em apoio da ideia, além de movimentos sociais e igrejas de todo o mundo.

Mas, revertendo décadas de uma postura tradicional da diplomacia brasileira, o Itamaraty optou por se recusar a se unir ao grupo que sugere a suspensão das patentes.

De acordo com o Brasil, a lista de patentes relevantes apresentada pela África do Sul não dá uma ideia clara das barreiras concretas enfrentadas pelos países. O governo reiterou que os acordos existentes oferecem espaço político suficiente para os membros adotarem as medidas necessárias para proteger a saúde pública sem perturbar os esforços de inovação.

O Brasil indicou que a proposta colocaria ainda maiores desafios de implementação, além de gerar incerteza jurídica.

 

*Jamil Chade/Uol

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Política

ABJD pede investigação contra Sergio Moro no Ministério Público Federal e na OAB do Paraná

ABJD pede que sejam apurados os valores e condições da contratação do ex-juiz Sérgio Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal.

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia – ABJD apresentou nesta terça-feira (02 de dezembro), Representação no Ministério Público Federal no Paraná para que sejam apurados os valores e condições da contratação do ex-juiz Sérgio Moro pela empresa de consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, e desta pela Odebrecht e demais empresas investigadas no âmbito da operação Lava Jato, em que Moro atuou como juiz.

No mesmo sentido, a ABJD apresentou Representação Disciplinar na Seccional do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil, indicando a expressa infração praticada por Sérgio Moro, que impõe vedação ao exercício da advocacia no caso.

*Com informações do GGN

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Mundo

Recorde de mortes por Covid nos EUA, 3.157 em 24hs. O pior está por vir

Número de pessoas hospitalizadas por causa do novo coronavírus passa de 100 mil, quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia.

WASHINGTON — País mais afetado pela pandemia da Covid-19 em números absolutos, com 13,9 milhões de casos e 274 mil mortes, os Estados Unidos registraram seu recorde de óbitos pelo coronavírus em 24 horas na quarta-feira: 3.157, segundo a Universidade Johns Hopkins. Anteriormente, o maior número de óbitos em um dia havia ocorrido em 15 de abril, quando 2.607 pessoas morreram.

No mesmo dia, foi informado que o número de pessoas hospitalizadas com o novo coronavírus no país era de mais de 100 mil, segundo o Projeto de Rastreamento da Covid, do jornal New York Times. Isso é quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia. Segundo especialistas, a situação pode se agravar ainda mais.

— Se você me disser que as hospitalizações aumentaram esta semana, eu direi que daqui a algumas semanas as mortes vão aumentar — disse Jeremy Fayst, médico do Brigham and Women’s Hospital, em Boston.

Em relação a novos casos, foram 200.070 na quarta-feira, com a marca de 200 mil sendo excedida pela segunda vez, segundo a Johns Hopkins.

Robert Redfield, chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), disse que o inverno pode ser devastador, com a possibilidade de, em fevereiro, 450 mil americanos terem perdido a vida.

— Eu realmente acredito que vai ser o período mais difícil na história da saúde pública desta nação — disse Redfield.

Mas mesmo com estimativas ruins, Redfield tem um pouco de esperança. E a fórmula para esse cenário ser suavizado requer medidas simples, como o uso de máscara.

 

*Com informações de O Globo

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Vídeo: Centrão, o nome eleitoral do dinheiro no Brasil

“Centrão”, é o nome eleitoral do dinheiro no Brasil; reúne PP, PL, Republicanos, PSD, Patriota, etc. juntos, tiveram 10 milhões de votos a mais que em 2016. O impasse político consiste no fato de que os donos do dinheiro são a origem da crise brasileira, não a solução para ela. (Saul Leblon – Carta Maior)

*Da redação

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Política

Procuradoria acata pedido do PSOL contra curso preparatório para policiais que exalta chacinas

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) do Ministério Público Federal (MPF), através do procurador Carlos Vilhena reconheceu a gravidade dos fatos pela bancada do PSOL em ofício que denunciava os discursos de ódio e incitação à violência dos professores do curso AlfaCon, que se propõe a preparar policiais militares e federais, mas na verdade incita crimes, chacinas e graves violações aos direitos humanos.

“A liberdade de expressão – ou, no caso, especificamente a liberdade de cátedra – não é juridicamente capaz de autorizar ou acolher qualquer discurso de ódio, que pregue a afronta a direitos fundamentais do cidadão”, apontou Carlos Vilhena ao encaminhar o ofício com suas ponderações para o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP), órgão que efetivamente tem atribuição de tomar as providências necessárias.

O subprocurador justifica que é preciso distinguir bem as citadas liberdades do tipo de discursos proferidos em aula pelos professores da AlfaCon. “Os fatos em análise desbordam, em muito, os limites de exercício dessa liberdade, representando – se comprovados após o devido processo orientado pela garantia, aos acusados, da ampla defesa e do contraditório – verdadeira incitação e apologia a crimes e, não bastasse isso, a atos que representam graves violações aos direitos humanos”, declara.

A bancada no PSOL na Câmara apresentou a denúncia em 29 de outubro, solicitando ações contra os instrutores do curso. Na época, voltaram a circular nas redes sociais vídeos das aulas em que professores do curso defendem o extermínio de supostos criminosos e seus filhos, sugerem a tortura e disseminam transfobia. Em um deles, um homem diz aos alunos o que fazer em ação policial, baseado em sua experiência: “Uma vagabunda criminosa só vai gerar o que? Um vagabundinho criminoso. Por isso quando entrava chacinando, eu matava todo mundo: mãe, filho, bebê”.

A representação, que agora segue para o MP/SP, foi instruída com a transcrição de diversos discursos de professores do mencionado curso preparatório para concurso público, que tratam reiteradamente de tortura, confissões de homicídios, referência a chacinas cometidas por policiais, dentre outros comportamentos similares.

 

*Do site do PSOL

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Matéria

Advogado ameaçou acabar com carreira de Bretas se ele não arquivasse inquérito

O diretor de Secretaria da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Fernando Antonio Serro Pombal, afirmou à Polícia Federal que o advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho ameaçou acabar com a vida pessoal e a carreira do juiz da seção Marcelo Bretas se o julgador não arquivasse inquérito contra ele, garantindo ter documentos que o comprometeriam.

Nythalmar é investigado sob a suspeita de usar o nome de Bretas para oferecer facilidades a alvos da operação “lava jato”. Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal no dia 23 de outubro deste ano.

As suspeitas de que o advogado usou o nome do juiz Bretas para vender facilidades nasceu de representação apresentada contra Nythalmar ao Tribunal de Ética da seccional fluminense da OAB, em 2019.

Pombal prestou esclarecimentos à PF em 10 de novembro. O servidor afirmou que, em 6 de novembro, recebeu uma mensagem no WhatsApp dizendo que, em busca e apreensão feita em 23 de outubro na casa de um advogado (sem citar seu nome), a PF apreendeu um notebook onde haveria áudios que comprometeriam o juiz (que igualmente não foi identificado) e a “lava jato”.

Depois de um tempo, Pombal contou que recebeu uma ligação do mesmo número. Uma mulher, que negou ser policial ou jornalista, declarando ser apenas uma “pessoa colaboradora e preocupada com a operação ‘lava jato'”, explicou que o áudio do computador se tratava de uma reunião entre o advogado, o juiz e o Ministério Público Federal sobre uma delação premiada. A mulher insistiu para o servidor tomar alguma medida com relação à PF. Porém, como ela não quis se identificar, Pombal desligou.

Em 10 de novembro, o diretor da 7ª Vara Federal Criminal do Rio narrou ter recebido uma mensagem no WhatsApp — de outro número — pedindo que lesse os arquivos que estavam sendo enviados e repassasse as informações a Marcelo Bretas.

Os documentos eram fotos de uma carta endereçada ao juiz federal. Na missiva, o subscritor não se identifica, mas deixa claro que é Nythalmar Dias Ferreira Filho, “inclusive pela riqueza de detalhes no processo da ‘lava jato’ e da forma de narrativa” em relação a Bretas, disse Pombal.

Segundo ele, o autor da carta faz uma série de ameaças ao juiz, “inclusive dizendo que acabaria com a vida pessoal dele e sua carreira”, assim como do “Dr. Eduardo”, identificado como “procurador do MPF” — o chefe da força-tarefa da “lava jato” no Rio é o procurador Eduardo El Hage.

Na carta, o subscritor afirma ter diversos documentos e arquivos que comprometeriam Bretas. A missiva é finalizada com a advertência de que o juiz federal teria até 10 de novembro para arquivar o inquérito contra o autor.

Pombal disse que contou o ocorrido a Bretas, e este lhe mandou falar com El Hage. O chefe da “lava jato” do Rio no MPF então indicou que narrasse os fatos e enviasse os documentos a outro procurador, o que o servidor afirmou ter feito.

Procurada pela ConJur, a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio de Janeiro disse que Marcelo Bretas não iria comentar o relato de que foi ameaçado por Nythalmar, pois está de férias e só voltará a trabalhar em janeiro.

O MPF no Rio também disse que não irá se manifestar sobre o assunto.

Pedido de suspeição
O inquérito policial que apura as atividades do advogado Nythalmar Dias Ferreira Filho pode forçar Bretas a se declarar suspeito para julgar alguns processos que estão sob sua condução.

Outro advogado, Luís Alexandre Rassi foi quem levantou a questão em petição apresentada ao próprio juiz na semana passada. Rassi relata que terá de depor, na qualidade de testemunha, no inquérito que investiga Nythalmar. E o fato de ser advogado de Silas Rondeau, que responde ação que corre na 7ª Vara, faz com que Bretas deixe de ser isento. Isso porque o depoimento do advogado de Rondeau pode influir no desenrolar do caso Nythalmar, cujo desfecho é de evidente interesse do juiz.

Segundo a tese defendida pelo advogado, ele deporá como testemunha na investigação, que só pode seguir em duas direções. Ou se chegará à conclusão de que Bretas é vítima de crimes levados a cabo com o uso indevido do seu nome “ou que o mesmo é coautor de delitos praticados pelo advogado Nylthamar Dias Ferreiro Filho”. Para Luís Alexandre Rassi, em qualquer das situações, é necessário o reconhecimento da suspeição de Bretas.

 

*Sergio Rodas/ Conjur

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Tribunal de Ética da OAB-SP proíbe Moro de advogar para Alvarez & Marsal

O Tribunal de Ética e Disciplina da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil notificou o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro para reiterar que é vedada a prática de atividade privativa da advocacia aos clientes da consultoria Alvarez & Marsal, da qual Moro se tornou sócio-diretor.

O documento, obtido pela ConJur, é assinado pelo presidente do TED, o advogado Carlos Kauffmann.

O texto alerta que Moro não pode praticar atividade privativa da advocacia para clientes da A&M, sob pena de adoção de medidas administrativas e judiciais pertinentes.

A notificação também lembra que as empresas de consultoria são expressamente proibidas de “prestar serviços jurídicos a seus clientes, incluindo assessoria e consultoria jurídica, nem mesmo por advogados internos, independentemente do cargo ou função exercidos”.

No último domingo (29/11), Moro anunciou que havia sido contratado pela consultoria norte-americana Alvarez and Marsal. A empresa é responsável pela administração judicial da Odebrecht, uma das companhias mais afetadas por decisões do ex-juiz da “lava jato”.

A consultoria também faz assessoria financeira na recuperação da Sete Brasil, além de ter sido contratada pela Queiroz Galvão para reestruturação do grupo. Todas essas empresas estão em situação econômica delicada desde que foram devassadas pela “lava jato”. A contratação levantou um debate ético entre a comunidade jurídica.

Recentemente, o OAB rejeitou uma requisição feita pelo Ministério das Relações Exteriores para que a entidade flexibilizasse as regras de atuação dos advogados estrangeiros no país. O posicionamento foi votado na sessão do pleno do Conselho Federal em 5 de novembro.

Pouco depois do anúncio de sua contratação para A&M, Moro destacou que a natureza de suas funções na empresa não se relaciona a atividades privativas da advocacia. De todo modo, a vedação agora está oficializada.

Clique aqui para ler a notificação

*Do Conjur

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Vídeo: O ministério de Bolsonaro é o clã, o resto é boneco de ventríloquo

Os ministros de Bolsonaro não têm qualquer força, incluindo os generais, como Pazuello, por exemplo, só fala o que sai da boca do seu patrão. Na verdade, o ministério é formado pelos seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo. Somente o ministério da Economia escapa, porque este é obediente ao mercado.

*Da redação

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Dois dias depois da eleição, Dória corta jantar para os pobres no Bom Prato

O Bom Prato cortou o jantar em quase todas as unidades, com exceção de Campos Elíseos e São Bernardo. O serviço deixou de funcionar este mês. A decisão foi tomada pela Secretaria de Desenvolvimento Social do governo do estado de São Paulo.

O café da manhã e o almoço em dias úteis foram mantidos. As refeições custam R$ 0,50 (café da manhã) e R$ 1 (almoço e jantar). Atualmente, o estado possui 59 unidades do Bom Prato, 22 só na capital. A unidade de Paraisópolis, na capital paulista, foi fechada no dia 22 de outubro para reformas.

De acordo com a secretária Célia Parnes, a queda da demanda no jantar é que pautou a decisão.

“Desde o início da pandemia o governo do estado ampliou muito o número de refeições no programa Bom Prato. Nós ampliamos em 60% o número de refeições, aumentamos 1,2 milhão por mês e passamos a servir a 3,2 milhões de refeições por mês nos restaurantes Bom Prato, incluindo jantares e refeições aos finais de semana. E fomos monitorando isso ao longos dos meses, observando demanda e oferta e fazendo agora esse decréscimo em direção à redução de demanda que temos tido nos jantares”, afirmou.

A unidade de Campos Elíseos continuam oferecendo refeições também aos finais de semana.

Durante a pandemia, o governo ofereceu de graça as refeições nas unidades, o que garantia alimentação de graça para moradores de rua. A iniciativa, que havia sido implementada em maio, foi suspensa pela gestão de João Doria (PSDB) em 30 de setembro.

 

*Com informações do DCM

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