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Vídeo: Após “queima de arquivo” do miliciano Adriano da Nóbrega ligado ao clã, Bolsonaro foge da imprensa

Bolsonaro, nesta segunda, está fugindo dos microfones e holofotes da mídia mais do que o diabo da cruz.

O motivo, até o mais pateta dos bobocas sabe qual é, não fazer comentário sobre a morte de um amigão de longa data da família Bolsonaro.

Como sabemos, Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, e sócio de Ronnie Lessa, era o principal elo entre a família Bolsonaro e a morte de Marielle.

Como disse o mais antipetista dos jornalistas da grande mídia, Josias de Souza: “Presidente e miliciano coabitam o mesmo noticiário” e seguiu: “Espantosa época a atual, em que o presidente da República, seu filho mais velho e um miliciano apelidado de Caveira coabitam a mesma notícia. Neste domingo, a coisa tornou-se ainda mais horripilante, pois aos nomes de Jair Bolsonaro, do primogênito Flávio Bolsonaro e do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega acrescentou-se uma expressão macabra: “Queima de arquivo.”

E Josias segue as pegadas de Bolsonaro

Chefe da milícia de Rio das Pedras, no Rio, Adriano era amigo de Fabrício Queiroz, o faz-tudo dos Bolsonaro. Trabalharam juntos na PM. A mãe e a mulher do miliciano foram enfiadas dentro da folha salarial ‘rachadinha’ do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

A despeito das complicações penais, o Caveira foi condecorado por Flávio com a Medalha Tiradentes, a mais elevada comenda da Assembleia Legislativa do Rio.

Em 2005, Jair Bolsonaro, então deputado, subiu à tribuna da Câmara para criticar uma condenação imposta ao miliciano.

A polícia diz ter matado o Caveira numa troca de tiros.

A família do morto alega que ele não estava armado.

Josias de Souza fala também da participação de Moro nessa geleia miliciana do clã.

Curioso, muito curioso, curiosíssimo. No final do mês passado, o Ministério da Justiça divulgou uma lista dos bandidos mais procurados do Brasil. Excluiu-se o nome do Caveira Adriano. A equipe do ministro Sergio Moro alegou que o amigo dos Bolsonaro praticava crimes em âmbito local, não nacional.

Por mal dos pecados, havia na lista da Justiça um par de milicianos em condições análogas às de Magalhães. A esse ponto chegamos: o discurso de campanha de Bolsonaro em defesa da lei e da ordem, que já soava como conversa mole, vai ficando desconexo. Presidente e miliciano coabitando o mesmo noticiário não é algo trivial. diz Josias.

Por essa e por outra que hoje, Bolsonaro não quer papo com a imprensa porque sabe que vai se enrolar na hora de falar sobre a morte do miliciano envolvido na morte de Marielle Adriano da Nóbrega, amigo íntimo de longa data da família Bolsonaro.

 

 

*Com informações do Uol

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A impressionante naturalização da Globo da relação criminosa entre Bolsonaro e Moro com a milícia

Para a Globo, Flávio Bolsonaro não é o primogênito herdeiro do esquema criminoso de corrupção comandado por Queiroz há décadas. Para a Globo, o fato do Presidente da República ter, por inúmeras vezes, elogiado o papel das milícias e seu filho Flávio ter condecorado vários milicianos, inclusive Adriano da Nóbrega e de brinde ainda empregar pessoas de sua família, não altera a sua fala displicente sobre tudo isso, tentando separar Bolsonaro de sua família, de seus três filhos e até mesmo de sua mulher que recebeu o cheque de Queiroz.

Para a Globo, Bolsonaro é um e seu clã, é outro, como se os filhos, a esposa e o próprio Queiroz tivessem autonomia para agirem à margem do Presidente da República. Tudo para não dizer que o Brasil é presidido por uma pessoa envolvida até o último fio de cabelo com os criminosos mais violentos e que mais ganharam espaço na vida política e social no Brasil.

Nos últimos tempos, nada cresceu mais nesse país do que as milícias, a ponto de deixar de ser um Estado paralelo para, no caso do Rio de Janeiro, por exemplo, reduto eleitoral do clã Bolsonaro, ser o próprio Estado.

Mais nefasta ainda a Globo se torna quanto ao papel de Sergio Moro nessa podridão. Neste caso, é como se Moro fosse Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil independente, sem qualquer vínculo com o governo Bolsonaro, sem que tenha sido colocado na pasta pelo próprio presidente miliciano, como se suas ações em proteção à família fosse algo absolutamente normal, incluindo a vergonhosa pressão que Moro exerceu sobre o porteiro do condomínio de Bolsonaro para que ele invertesse sua versão no depoimento, transformando o coitado de testemunha a réu confesso.

Certamente, a Globo não vê fascismo nisso. Se visse esse fato de maneira minimamente séria, republicana, Bolsonaro, assim como Moro, não aguentaria um dia de Jornal Nacional. Mas, ao contrário, a Globo vai construindo uma narrativa carregada de platitudes que mantém Bolsonaro na rédea curta, até porque é um grande medroso e arrota valentia contra a emissora somente em questões secundárias, num claro combinado entre os Marinho e o Palácio do Planalto para forjar uma independência tosca que não serve como enredo para o pior teatro com os piores atores.

Assim, o Brasil vai vivendo, depois da pantomima contra o crime e contra a corrupção, uma nova era conduzida pela mesma Globo da relativização da corrupção e do crime, mesmo que ele esteja no topo dos mais bárbaros, tudo em nome dos interesses do deus mercado do qual Bolsonaro é 100% devoto.

Se é para o bem do mercado e felicidade geral dos banqueiros, diga ao povo que Bolsonaro e Moro ficam. (Globo)

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro e Bolsonaro foram avisados da operação “queima de arquivo” que matou o miliciano

Se Moro sabia da operação “queima de arquivo” que matou o Adriano, o clã Bolsonaro também sabia e Eduardo foi para a Bahia.

Isso é mais do que evidente. O mesmo painel da Folha que publicou a notícia, também noticia que a PF, via Moro, foi sondada para dar apoio à operação, mas que não participou do cerco a Adriano da Nóbrega porque o pedido não foi formalizado.

Filigranas à parte, a análise dessa situação não pode ser outra, senão a que agrava, e muito, a situação da família Bolsonaro no envolvimento da morte de Marielle, pelo simples fato de estar umbilicalmente envolvida, de forma direta, com Adriano da Nóbrega, seja por Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no condomínio, seja por seus parentes empregados no gabinete de Flávio Bolsonaro ou pelo próprio Adriano, condecorado pelo Flávio.

Isso, por si só, já sintetiza a célebre fala de Brizola dando conta do clã Bolsonaro no assassinato de Marielle: “Se algo tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré, pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré e cabeça de jacaré, como é que não é jacaré?”

Sem falar na inexplicável presença de Eduardo Bolsonaro na Bahia no dia em que a polícia carioca comanda a operação que culminou na morte do miliciano Adriano da Nóbrega, sendo considerado por dez em cada dez brasileiros como queima de arquivo.

Seja como for, isso pesa ainda mais nos ombros de Bolsonaro, não só pelo ato, mas pelo desespero do ato, pela necessidade de se livrar de algo ameaçador.

Para piorar, Moro, Bolsonaro e os três filhos do presidente, que vivem elogiando operações policiais que terminam em morte dos criminosos, para colocar ainda mais fervura no apito da chaleira sobre o covarde assassinato de Marielle e Anderson.

Não há justificativa ou direção possível que leva todos a uma conclusão que o próprio desenha dos fatos mostra, que o clã Bolsonaro, que é um bloco único da família, está até o pescoço nesse brutal assassinato.

Como disse Fernando Brito, no Blog Tijolaço: “Governo de milícia não é mais uma metáfora.”

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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A mídia continuará chamando de “rachadinha” a violência gerada pela milícia ligada ao clã Bolsonaro?

A mídia trata uma organização criminosa, cujas atividades estão submetidas a uma direção violenta que se infiltrou na política, como algo angelical, “rachadinha”.

Isso é quase uma “caixinha de música” ou um jogo da loterj, tipo “raspadinha”.

Pior, trata o tempo todo de descolar a imagem de Flávio Bolsonaro quando todos sabem que ele é um mero testa de ferro do pai.

Queiroz não é homem de confiança de Flávio, mas sim do pai.

O esquema do miliciano Queiroz com Bolsonaro existe antes mesmo de Flávio nascer.

Então, o “Poderoso Chefão” desse esquema criminoso é Jair Bolsonaro, o seu Jair da casa 58, do condomínio Vivendas da Barra que, segundo o porteiro, deu o ok para Élcio de Queiroz,  o comparsa de Ronnie Lessa, vizinho de porta de Bolsonaro, entrar no condomínio no dia do assassinato de Marielle.

O que não falta é vídeo no youtube com Bolsonaro defendendo as práticas criminosas da milícia e nem condecorações a marginais através dos mandatos dos filhos que ele elegeu para serem parasitas como parlamentares, assim com ele, além de chefes de um esquema entre a milícia e o legislativo.

A lista de parentes de milicianos como Adriano da Nóbrega no esquema de fantasmas e laranjas do clã Bolsonaro, é gigantesca e antiga.

Fosse Lula com um único miliciano envolvido em seu mandato parlamentar, a mídia já teria escaramuçado todos os seus crimes e virado bate-estaca no Jornal Nacional 365 dias do ano durante toda a sua trajetória política.

Mas a mídia, por Bolsonaro ser 100% lacaio do mercado, contemporiza, não só esse esquema criminoso como, da mesma forma, faz de conta que Moro não tem o menor conhecimento e de que é Ministro da Justiça e Segurança Pública da maior e mais violenta organização criminosa com raízes na mais cruel e implacável sociedade anônima que funciona com empreendimentos imobiliários, tráfico de drogas, gatonet, agiotagem, crime por encomenda e parceria com uma gama de políticos cada vez maior que atua dentro do Estado Brasileiro.

O pior disso tudo é que Bolsonaro, o poderoso chefão desse esquema ligado à milícia, é o Presidente da República. E Moro, que se transformou no guarda-costas dessa organização criminosa extremamente violenta, agindo como milícia da milícia dentro do Estado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Psol e viúva de Marielle cobram Moro por morte de miliciano

Monica Benício questiona Moro e partido afirma que Adriano da Nóbrega ‘era peça chave para revelar os mandantes do assassinato’ da vereadora.

A Executiva Nacional do Psol vai pedir uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para cobrar esclarecimentos sobre a morte de Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como chefe da milícia ‘Escritório do Crime’, suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.

Foragido há 14 meses, Nóbrega foi morto na manhã desde domingo, após trocar tiros com policiais, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Segundo o Psol, é importante saber as circunstâncias da morte de Nóbrega porque ele “era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson”. O partido avalia medidas que envolvam também autoridades federais.

Também na manhã deste domingo, a viúva de Marielle, a arquiteta Mônica Benício cobrou providências do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. Ao compartilhar a notícia da morte de Nóbrega, ela escreveu “Moro, cadê o Queiroz”, em referência a Fabrício Queiroz, amigo de Nóbrega e ex-assessor parlamentar de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A ex-mulher e a mãe de Nóbrega trabalharam no gabinete de Flávio na Alerj. Além de empregar as parentes do miliciano, o filho do presidente Jair Bolsonaro já o homenageou com a Medalha Tiradentes, honraria mais alta do Legislativo do Rio, em 2005, quando o então policial estava preso acusado de homicídio. Adriano foi expulso da Polícia Militar por causa de envolvimento com a contravenção.

 

 

*Com informações do Terra

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A próxima vítima: Adriano da Nóbrega, o miliciano ligado a Flávio Bolsonaro e à morte de Marielle, foi a 5ª queima de arquivo

Como na novela da Globo, “A Próxima Vítima”, o miliciano Adriano da Nóbrega, ligado a Flávio Bolsonaro e ao vizinho de Bolsonaro, Ronnie Lessa, pelo jeito foi só mais uma queima de arquivo entre outras, ligadas ao assassinato de Marielle, que também foram executadas.

De acordo com informações publicadas no jornal O Globo, Lucas do Prado Nascimento da Silva, conhecido como Toddynho e suspeito de clonar o carro usado no assassinato de Marielle Franco, foi executado. A Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro (RJ) que investiga o caso considera que foi “queima de arquivo”.

Toddynho teria sido executado quando fazia a entrega de outro carro, também clonado, na Zona Oeste do Rio.

A Polícia Civil identificou pelo menos três mortes que podem ter relação com o assassinato da vereadora Marielle e do motorista Anderson Gomes.

O mais conhecido é o do líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, o Alexandre Cabeça, de 37 anos, morto com vários tiros na Taquara, também na Zona Oeste.

Cabeça atuava como colaborador informal do vereador Marcelo Siciliano (PHS), mencionado no inquérito que apura as mortes de Marielle e Anderson

Há ainda ligação entre a morte de Marielle e a do empresário Marcelo Diotti da Mata, assassinado no mesmo dia no estacionamento de um restaurante na Barra da Tijuca, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Marcelo era marido da ex-mulher de Cristiano Girão, acusado de chefiar a milícia da Gardênia Azul, na Zona Oeste. Com a prisão dele, o miliciano Ronnie Lessa, suspeito de executar Marielle, teria assumido o controle daquela comunidade.

 

*Da redação

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Coincidência?: Eduardo Bolsonaro foi para Bahia, justamente quando mataram o miliciano ligado à sua família

Filho do presidente Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro vai desembarcar novamente em Salvador para mais uma sessão solene na Câmara Municipal.

De acordo com o site Política Livre, o deputado federal vai participar da sessão em homenagem aos ex-combatentes brasileiros da 2ª Guerra Mundial, no dia 7 de fevereiro, às 10h.

A última vez que Eduardo esteve na capital baiana foi para discutir o projeto “Escola sem Partido”, também no Legislativo municipal. Na época, grupos foram até a Câmara protestar contra ele.

Escreve Patrícia Lélis no twitter:

https://twitter.com/lelispatricia/status/1226525277817311232?s=20

 

 

*Com informações do Parasitas Brasil

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Adriano da Nóbrega, o miliciano suspeito de matar Marielle e ligado ao clã, é morto em tiroteio

Ligado ao clã Bolsonaro, o ex-capitão do Bope Adriano Nóbrega da Silva foi morto durante uma troca de tiros com a Polícia Civil do Rio. Ele foi apontado pelo MP-RJ como o chefe do Escritório do Crime, grupo de atiradores profissionais. Também é suspeito de envolvimento na morte da ex-vereadora Marielle Franco.

O ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto na manhã deste domingo (9) durante uma troca de tiros com a Polícia Civil do Rio. O ex-policial militar foi localizado numa área rural da Bahia, na cidade Esplanada. A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Segurança da Bahia.

Ele foi apontado pelo MP-RJ como o chefe do Escritório do Crime. A mãe do policial trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O próprio parlamentar fez homenagens ao ex-capitão.

O ex-militar é suspeito de envolvimento com a morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) – o crime aconteceu em março de 2018. Também integrava o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais e que também faz exploração ilegal de imóveis.

De acordo com registros da Alerj, Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta do deputado estadual Marcelo Freixo (PSol), atual deputado federal, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora quando o pessolista ocupava um cargo no Legislativo do estado do Rio.

Em março, foram presos dois suspeitos de serem os assassinos de Marielle: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz. O primeiro é acusado de ter feito os disparos e o segundo de dirigir o carro que perseguiu a parlamentar.

Lessa morava no mesmo condomínio de Jair Bolsonaro. Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos havia postado no Facebook uma foto ao lado de Jair Bolsonaro. Na foto, o rosto de Bolsonaro está cortado.

 

 

*Com informações do 247

 

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As faturas começam a chegar para Bolsonaro: Parlamentares já demonstram insatisfação com o governo

Basta fazer dívidas que as faturas inevitavelmente chegam. E é isso que começa a acontecer com o governo Bolsonaro em relação ao Congresso, sem este, não há como governar, pois é ele quem segura ou derruba presidentes.

Além dos problemas com articulação política, Bolsonaro é cobrado por deficiências na administração federal.

O “entrosamento entre os Poderes”, como abordado na mensagem que o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional durante a abertura do novo ano legislativo, ainda está longe de acontecer.

Muitos parlamentares têm mostrado insatisfação com o distanciamento que marcou a relação com o Executivo em 2019, principalmente devido à falta de engajamento do Planalto nas discussões da reforma tributária, citada como prioridade por Bolsonaro.

Segundo informações do jornal Correio Braziliense, recentemente os integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado rejeitaram a criação de uma comissão mista de deputados e senadores para unificar os projetos de reforma tributária das duas Casas do Congresso. Segundo eles, de nada adianta esse esforço antes que se saiba qual é a proposta do governo.

Outro motivo de desconforto foi a ausência do chefe do governo na cerimônia de retomada dos trabalhos legislativos, realizada na Câmara dos Deputados, na segunda-feira.

Além de prejudicar a articulação política do governo, Jair Bolsonaro tem pela frente as cobranças decorrentes da ineficiência na administração federal, como aconteceu com a correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2019). E um primeiro movimento nesse sentido ocorreu na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub.

 

 

*Com informações do GGN

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Vídeo: Depois dos nossos militares serem chacota na França, The Guardian ridiculariza submissão de Bolsonaro a Trump

O jornal britânico The Guardian ridicularizou, em sua edição deste sábado (8), o fato do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) publicar um vídeo de si mesmo assistindo ao discurso do presidente americano Donald Trump.

De acordo com o jornal, “mais de 4.000 milhas ao Sul, no coração do próprio pântano político do Brasil, Bolsonaro se sentou para assistir – filmando-se vendo o discurso de Trump durante uma hora e oferecendo comentários ocasionais para a câmera, saudando seu herói norte-americano ou repreendendo inimigos na política e na imprensa”.

O jornal cita que críticos, tanto de direita quanto de esquerda “ridicularizaram as transmissões Trumpianas de Bolsonaro – que duraram 73 minutos – como um desperdício de tempo presidencial”.

Veja trechos da reportagem abaixo:

Ele há muito se autodenomina um Trump tropical – um duro trabalhador encarando a carnificina brasileira.

Mas, nas últimas semanas, o presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, elevou sua fixação com o líder dos EUA a um novo ponto, fazendo uma transmissão ao vivo dele mesmo no Facebook enquanto assistia ao seu ídolo político em ação.

A mais recente aparição foi nesta quinta-feira enquanto Trump celebrava sua absolvição pelo Senado no processo de impeachment com um malicioso e vulgar discurso à nação.

Mais de 4 mil milhas ao sul, no coração do Brasil, Bolsonaro se sentou e filmou a si próprio assistindo à íntegra do discurso de uma hora feito por Trump, fazendo alguns comentários para a câmera, saudando seu herói norte-americano ou repreendendo inimigos na política e na imprensa.

Os críticos ridicularizaram as transmissões Trumpianas de Bolsonaro – a última das quais durou 73 minutos – como um desperdício de tempo presidencial.

O senador Humberto Costa (PT-PE) alertou que os brasileiros pagariam um preço alto pela adoração de Bolsonaro. “Não basta ser um capacho. É preciso mostrar-se um capacho ”, twittou Costa.

Mas Brian Winter, editor-chefe do Americas Quarterly, viu método no que muitos chamam de reverência.

“Na verdade, acho que são mensagens políticas sérias e eficazes. Ouvir Trump envia uma forte mensagem simbólica à base de Bolsonaro de que ele também está afastando o país do socialismo.

“Muitos brasileiros olham para isso e veem traição à soberania nacional. Mas pelo menos um terço do país analisa e entende o que ele quer dizer e está muito feliz com isso ”, acrescentou Winter.

“Na mente dos seguidores de Bolsonaro, os EUA significam capitalismo, prosperidade e segurança pública – a capacidade de ter uma arma, uma economia em crescimento. Eu acho que é realmente eficaz com a base dele.”

 

 

*Com informações da Forum