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Bolsonaro confessa que pegou a gravação do dia do assassinato de Marielle, segundo ele, ‘antes que fosse adulterada’

Bolsonaro falou a um grupo de jornalistas neste sábado e revelou que pode ter obstruído a investigação sobre a morte de Marielle Franco, ao pegar as gravações do condomínio onde mora. “Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica. A voz não é a minha”, disse ele. O principal suspeito do assassinato é seu vizinho Ronnie Lessa.

“Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha”, declarou Bolsonaro, numa confissão que revela sua interferência direta no caso.

Isso fortalece a tese de Brizola: “Se algo tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré, pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré e cabeça de jacaré, como é que não é jacaré.”.

Informação exclusiva do Jornal Nacional dá conta de que um dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 14 de março de 2018, esteve no condomínio do presidente Jair Bolsonaro no dia do homicídio e se registrou como visitante de Bolsonaro. No entanto, o acusado teria visitado o policial militar Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram Marielle.

Após a repercussão da reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, que mostra um suposto envolvimento da família Bolsonaro nos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, a procuradora do Ministério Público (MP), Simone Sibilio, chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), se apressou em dizer que o porteiro, pivô da denúncia, mentiu em depoimento à Polícia Civil.

Com essa atitude esperta, Bolsonaro arranca a venda dos olhos de muitos que não querem enxergar o que está por trás da mutilação de informações que a promotora Carmen Eliza Carvalho usou para sentenciar o coitado do porteiro e, diga-se de passagem, endossada por Aras e carimbada por Moro, mostrando que a teia do clã Bolsonaro é maior do que se imagina, já que a Associação dos Peritos disse que a perícia apresentada pelo MP-RJ é uma mula manca e foi procedida de forma viciada, faltando os principais elementos, sem falar da velocidade recorde com que foi entregue o bate entope.

Aqui, na declaração de Bolsonaro, suas mãos heroicas tomaram frente, substituindo a própria perícia do MP e da Polícia para que ele, ‘Seu Jair’ o principal suspeito, avaliasse se a sua voz ou de algum filho estava ou não ali, mas dizendo que não esta. O que, convenhamos, a solução do gênio é uma clara obstrução da justiça e, certamente, a coisa que já está talhada, vai azedar ainda mais para o clã, mas principalmente para Bolsonaro pela velocidade com que correu para impedir que as autoridades chegassem à gravação antes dele.

O fato é que Bolsonaro está numa luta com o próprio novelo de lã ao qual se enrolou e, quanto mais seus instintos produzem declarações destrambelhadas, mais ele se enrola.

Suas manobras utilizadas como detergente da prova do crime, agora confessadas pelo próprio Bolsonaro, anunciam que Mônica Bergamo tem razão, vem chumbo grosso para o lado dele e ele tenta antecipar suas desculpas antes que a bomba relógio inevitavelmente exploda em seu colo.

 

 

 

 

 

 

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Frota, bombástico, entrega a rede criminosa de fake news: Olavo, deputados e empresários

Apoiador de primeira hora do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), desde o início de 2018, Alexandre Frota (PSDB-SP) rompeu com o presidente há cerca de dois meses. Desde então, é um de seus críticos mais veementes. Na última quarta-feira (30), foi à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das Fake News e fez uma série de acusações ao governo.

Já em entrevista exclusiva que concedeu ao UOL nesta sexta, o deputado federal deu ainda mais detalhes e nomes supostamente envolvidos no caso.

De acordo com o parlamentar, uma rede de produção de notícias falsas e ataques virtuais coordenados está ativa e operante em gabinetes de deputados federais e estaduais, das assembleias legislativas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Ela seria comandada pela família Bolsonaro, pelo escritor Olavo de Carvalho e pelo jornalista Allan dos Santos, dono da página Terça Livre, veículo abertamente apoiador do governo.

A reportagem do UOL procurou os citados por Frota, e publicou separadamente as respostas e comentários.

O deputado afirma estar conduzindo uma investigação por conta própria para desvendar os meandros da rede propagadora de notícias falsas.

Os trechos publicados em áudio ao decorrer da entrevista trazem frases de destaque do parlamentar, nem sempre incluídas no texto.

Leia, abaixo, a entrevista de Alexandre Frota concedida ao UOL. UOL –

O senhor denunciou na CPMI a existência de uma rede de produção de fake news e ataques virtuais controlada por políticos do PSL ligados à família do presidente da República. Como isso funciona? Por que decidiu falar sobre isso só agora?

Alexandre Frota – Eu comecei a ter conhecimento a partir de maio da existência de dois ou mais gabinetes que abrigam os milicianos digitais, militantes da extrema-direita, travestidos hoje de assessores parlamentares. Estão, hoje, com suas credenciais, suas carteiras, recebendo um bom salário para atuarem dentro dos gabinetes. A gente já tem algumas suspeitas bem positivas de onde eles podem estar abrigados.

Como essa rede de ataques virtuais atua?

Eles escolhem o alvo. Geralmente, ou o Allan dos Santos ou o Olavo de Carvalho dão a primeira dica, a primeira pancada, a primeira postagem. Isso depois de terem passado pelos criadores.

Então, tem os criadores, tem os programadores, que vão programar os horários e as redes sociais. Se vai sair primeiro no Twitter, no Instagram ou no Facebook. A partir daí, dos programadores, vêm os publicadores, e depois vêm os replicadores.

Além disso, existe uma ala orgânica, iludida, que acha que este é o caminho. E tem também os credenciados, remunerados e abrigados na Alesp, na Alerj, na Câmara dos Deputados e até no Senado.

E qual a participação do escritor Olavo de Carvalho?

Olavo de Carvalho participa não só da promoção como escolhe as vítimas, os adversários. Ele inicia geralmente o linchamento, falando inclusive palavrões absurdos. Atrás, vem a ala mais sectária deles: Allan dos Santos, Bernardo Kuster [youtuber apoiador de Jair Bolsonaro], Claudia Wild? entram eles. Na sequência vem os publicadores e replicadores. Tem Allan Frutuoso, Edson Salomão, Douglas Garcia, Gil Diniz . É um monte de nome. São muitos.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) atua nesta rede?

Se o presidente atua na elaboração, coordenação das redes e distribuição de fake news, isso eu não sei. Mas que ele publica na conta dele uma série de coisas, como o vídeo do leão. Quantas vezes neste ano ele mesmo já falou que foi o Carlos [Bolsonaro] que publicou e depois ele pede desculpa? Agora, o Bolsonaro levou das ruas, das milícias digitais, levou para dentro o tal do Tércio Tomaz, os dois Mateus [José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz], que já foi falado várias vezes têm suas contas fakes, particulares, e atuam para o governo e atuam detonando os adversários. Eles fazem em paralelo o serviço bom e o serviço sujo para o Bolsonaro. Todo mundo sabe disso. E eles estão dentro do governo. Estão ao lado da sala do Bolsonaro, morando lá e com apoio do Filipe G. Martins [assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais].

Há gente do governo Bolsonaro atuando na rede de fake news?

Eu fui almoçar com o Bolsonaro muitas vezes. Uma das vezes que fui almoçar no palácio [Frota não especifica se foi no Planalto ou no Alvorada], eu encontrei dentro da sala do Bolsonaro o Tércio, o Matheus, o outro Mateus e o Carlos Bolsonaro. Na minha chegada, todos saíram. Eles estavam reunidos com o presidente. Eu sei que eles promovem esses ataques. Já faziam isso na campanha.

O senhor falou a respeito de alguém chamado Jefferson, ou Jeffrey, que teria um papel preponderante dentro da rede de produção de fake news. Quem é ele?

Sim, o Jeffrey Richard Nyquist. É uma pessoa que já apareceu há algum tempo dentro da Câmara. Ele muitas vezes foi visto no ativismo. Hoje ele se encontra no partido Novo, mas ele vem prestando e oferecendo serviço, com cobrança de um valor entre R$ 15 mil e R$ 20 mil, para trabalhar as redes sociais, programar as redes sociais, dentro da Câmara. É uma pessoa em que a gente está de olho. Ele tem sido visto com frequência dentro da Câmara, e, para minha surpresa, o nome dele já estava na CPMI da Fake News.

Qual a relação do empresário Otávio Fakhouri com a produção de notícias falsas e ataques virtuais? Seu site Crítica Nacional teria algo a ver com isso?

Sobre o empresário Otávio Fakhouri, ele é um dos financiadores do Crítica Nacional, que é um jornaleco, um portal, que era administrado pelo insosso professor Paulo Enéas, que é discípulo de Olavo de Carvalho. Então, este Crítica nacional estava falido por completo, e o Otávio Fakhouri viu uma oportunidade ali. Então ele financiou, se tornou diretor do veículo, que hoje em dia serve para fazer os linchamentos dos adversários da família Bolsonaro.

O deputado estadual paulista Gil Diniz (PSL) participa desse rede? O Gil Diniz, conhecido com Carteiro Reaça, foi alçado a essa sorte de entrar nesta gangue que se tornaram os amigos do Eduardo Bolsonaro. Essa milícia digital. O Gil, além da suspeita das rachadas que foram produzidas no gabinete dele, ele sempre foi um ativo defensor do Olavo de Carvalho. Ele faz parte do “conversadorismo”. Ele sempre defendeu o Olavo com unhas e dentes. Promove ataques, inclusive contra mim. Usa hoje do cargo de deputado estadual, da Alesp, para continuar propagando os ataques, humilhações, criticando aqueles que não concordam com a família Bolsonaro, principalmente quando discordam do Eduardo Bolsonaro.

O Gil Diniz está dentro da Alesp e, do gabinete dele partem os ataques. Outro dia eles deram a desculpa que era nas horas de intervalo, mas a gente sabe que não é porque quando os ataques vêm são 16h, 15h, 21h, 10h. Ou seja, não é especificamente na hora do almoço como eles tentaram se defender.

O deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (PSL) também participa?

O Douglas Garcia veio do ativismo de rua, do Movimento Direita São Paulo. Recentemente, eles inventaram o Movimento Conservador, que tem o Edson Salomão [presidente]. O Douglas Garcia só está no PSL por minha causa. Ele havia falado mal do Eduardo Bolsonaro e eu que tive que ir ao PSL pedir para que virassem essa página. Inclusive o próprio Edson Salomão, que é sócio dele e amigo inseparável, sempre me agradeceu por isso.

Eles trouxeram das ruas essa opressão, esse ódio. Eles tentam desqualificar aqueles que não concordam com o Bolsonaro, com o Olavo de Carvalho. Fazem ataques brutais, assassinatos de reputações, humilhações. Todos contratados pelo gabinete do deputado Douglas Garcia. Todos.

Um monte de covarde, que não tinham dinheiro para nada, não tinham onde cair morto, a primeira vez que foi levado a uma churrascaria foi por mim, chorou na churrascaria, e hoje usam, abusam e se lambuzam do poder e do dinheiro que é dado a eles. Nós temos, inclusive, uma listagem enorme com o nome de todos que se programam para fazer isso [produzir fake news difamatórias].

Quem está nesta lista?

A lista das pessoas que promovem ataques é enorme: professora Paula Marisa [youtuber de Canoas-RS, apoiadora de Jair Bolsonaro], Camila Abdo [blogueira e assessora parlamentar no gabinete do deputado estadual Coronel Nishikawa, do PSL-SP], Paulo Enéas [escritor que lançou o site Crítica Nacional], Douglas Garcia, Edson Salomão. A lista é grande. Se você faz um cruzamento dos linchamentos, você verá que eles estão sendo envolvidos.

O senhor disse que pessoas que trabalham na Câmara dos Deputados trabalham nessa rede. Como o senhor soube disso? Tem como provar?

Como eu fui o primeiro a falar que eu desconfiava e que tinha suspeitas de que dois ou três gabinetes na Câmara abrigavam esses milicianos digitais, isso saiu na imprensa. No dia seguinte, eu fui atacado na rede social por um militante ativista que eu já conhecia de vista, chamado Nicolas Melo. Eu respondi fortemente a ele. No dia seguinte, quando chego ao plenário da Câmara, a deputada Carol De Toni [PSL-SC], uma olavista das mais fanáticas, se dirige a mim no plenário e vem questionar o motivo do ataque ao Nicolas Melo.

Até então, eu não sabia. Falei: “Quem é o Nicolas Melo?” Ela disse: “Ele trabalha para mim. Ele ficou assustado com sua resposta. Não faça mais isso.” Agora, eu já conhecia ele do ativismo e da militância nas redes, mas não sabia que ele estava trabalhando no gabinete dela. Aí, sem eu ter falado nada com ela, ela virou para mim e falou: “Não tenho nenhum miliciano digital abrigado no gabinete”. Ora, eu não perguntei nada sobre isso. Ela é que se antecipou e falou isso.

Passados três dias ela exonerou o Nicolas Melo. Nós levantamos a ficha. Ou seja, o Nicolas Melo, ativista e militante, estava prestando serviço para a dona Carol de Toni dentro da Câmara dos Deputados como assessor, mas estava promovendo ataques. Ou seja, era um miliciano lá dentro. E por que ela exonerou ele logo depois que falou comigo? Tudo levar a crer que ele estava no gabinete dela participando dessa milícia digital, credenciado, contratado, recebendo travestido de assessor parlamentar e logo depois foi exonerado. Está lá documentado.

O senhor citou o jornalista Allan dos Santos. Qual a participação dele na rede?

Essa é uma pergunta que estamos atrás de resposta. O CPF dele e o CNPJ do Terça Livre não constam na Segov [Secretaria de Governo] e Secom [Secretaria de Comunicação] do governo federal. O que acreditamos é que existe uma empresa contratada e que terceiriza o Allan dos Santos. Por isso ele não aparece. Mas quem paga aquela mansão? Quem paga o carro Corolla, que está alugado? Está em nome de quem o carro? Por que ele mora em Brasília? Como ele consegue andar credenciado dentro da Câmara e ao lado do presidente todas as horas que ele quer? Como ele consegue os melhores ângulos nas entrevistas do presidente? São perguntas que ele provavelmente vai ter que responder.

Ele é um dos provedores e promotores dos ataques mais viscerais que há. Tem aí os posts dele atacando inclusive aqueles com quem ele sempre compactuou, como o Nando Moura (youtuber que era apoiador do governo, mas que rompeu com a família Bolsonaro há cerca de um mês). Então, isso está sendo investigado. Como ele recebe dinheiro? Só de venda online de revista e livro? Nem a Playboy vendeu tanto para poder dar uma casa assim para alguém nos últimos anos. Inclusive, a Playboy faliu. Quero saber das palestras dele. Quanto ele ganha em cada palestra? Onde são as palestras? Quero ver. Vamos pedir na Receita Federal que ele apresente os valores da casa que ele vive. Vamos atrás desse cara.

O senhor já foi membro do PSL. Já se beneficiou da rede de fake news que diz existir?

Nunca me beneficiei de divulgação de fake news. Quando eu compartilhei alguma coisa que era fake news, eu compartilhei sem saber que era e estou pagando processo até hoje por isso. Eu sempre fui independente. Criei minha própria rede, meus próprios seguidores e não participava disso. Não tinha nem convite nem acesso a essas pessoas, a essa milícia.

A deputada Joice Hasselmann disse que filhos do ex-presidente têm uma rede para espalhar fake news. O senhor sabe de algo sobre isso?

Assim como a Joice, eu acredito que eles estejam, até porque todos os dias nós assistimos às intervenções tanto do Eduardo como do Carlos Bolsonaro nas redes sociais. Atacando as pessoas e discutindo, criando confusões, humilhando e tentando desconstruir. Atrás deles tem os assessores. No caso do Eduardo, tem lá o Gil Diniz e mais um tropa com ele. O Eduardo Bolsonaro, quando passou pelo PSL, levou metade dos cargos. Tanto é que tem deputado do PSL que nunca teve um cargo. Eu mesmo fiquei esse tempo no PSL e não tive um cargo no PSL. Diferentemente do Filipe Barros [deputado federal, PSL-PR], sobre o qual eu soube na CPI que tinha dois cargos. Eu não sabia disso. Por que ele tem dois cargos e não tinha nenhum?

 

 

*Do Uol

 

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Mundo político acredita que tem algo muito mais grave a ser revelado sobre o clã Bolsonaro, diz Mônica Bergamo

Ataques intensos do presidente e seu clã têm sido feitos tanto em conversas privadas quanto em público.

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, várias autoridades tem a convicção de que algo grave, e que ainda não é público, ocorre e já é do conhecimento dos Bolsonaros, tamanha é a inquietação entre eles.

A intensidade dos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), reforçou a desconfiança generalizada de autoridades sobre a postura agressiva do presidente e de sua família.

Bolsonaro insiste na tese de que Witzel usa a máquina investigativa do Rio para tentar envolver sua família em escândalos. Os ataques do presidente e seu clã têm sido feitos tanto em conversas privadas quanto em público.

O tom dos Bolsonaros tem subido há alguns dias, chegando a falar de saídas autoritárias para uma hipótese de “radicalização da esquerda” que nenhum outro grupo político aponta no horizonte.

 

 

*Com informações da Forum

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Promotora bolsonarista é pressionada a se afastar também do grupo que combate crime organizado

Depois do afastamento da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco, membros do Ministério Público avaliam que ela também deveria deixar de integrar o Gaeco, que investiga casos de corrupção.

O afastamento da promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho das investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes foi recebida com um certo alívio pelos integrantes do Ministério Público do Rio de Janeiro. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, agora ela estaria sendo pressionada a deixar o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga casos de corrupção.

O afastamento da promotora do caso Marielle aconteceu logo após a divulgação das imagens em que aparecia fazendo campanha para Jair Bolsonaro ela teria sido ‘avisada de que, se não saísse, seria “saída”’.

Ainda segundo a reportagem, “novas conexões políticas reveladas em grupos de promotores nesta sexta (1º) ampliaram o desconforto”. Dentre as novas revelações estariam novas fotos onde a promotora aparece posando para fotos junto ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), em eventos sociais.

 

 

*Com informações do 247

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Leandro Fortes: Batom na Cueca

Gente, ao quebrar o sigilo do celular da mulher de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, em janeiro passado, o MP já sabia da planilha onde constava a ida de Élcio Queiroz, o outro assassino, para a casa de Jair Bolsonaro.

É o mesmo MP que desmentiu o porteiro que revelou o fato, em depoimento à Polícia Civil, depois de uma perícia feita em DUAS HORAS E VINTE E CINCO MINUTOS.

Há uma terrível farsa em andamento para salvar a pele de Bolsonaro e dos filhos ligados à milícia carioca.

 

 

*Da página de Leandro Fortes no Facebook

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Vídeo: Falando de servidores públicos, Bolsonaro fez referência a lugar de desova de mortos na ditadura militar

Bolsonaro chegou a engasgar com a declaração e ressaltou, entre uma tosse e outra, que pode haver casos de animais marinhos que se contaminaram com óleo. “Obviamente, às vezes fica ali uma tartaruga na mancha de óleo, pra não falar que ninguém fica, né? Um peixe, um golfinho pode ficar. Mas, tudo bem”

Jair Bolsonaro sugeriu que servidores de órgãos federais ambientais se destinem à “ponta da praia”, um local de execução da ditadura militar no Rio de Janeiro.

“Eu tenho ascendência, porque os diretores, o presidente têm mandato, porque se não tivessem, eu cortava a cabeça mesmo. Quem quer atrapalhar o progresso vai atrapalhar na ponta da praia, aqui não”, disse o presidente durante transmissão feita em suas redes sociais.

Bolsonaro falava sobre a dificuldade do dono da Havan, Luciano Hang, conseguir uma licença ambiental para construção de uma loja da rede em Rio Grande (RS).

“Ponta da praia” foi uma gíria usada por militares no tempo da ditadura para se referir a uma base da Marinha na Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro. O local era usado para a execução de presos políticos.

 

 

*Com informações da Época

 

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Promotora bolsonarista foi afastada do caso Marielle

Ministério Público defende “liberdade de expressão” de Carmen Eliza, mas afirma que foi aberto processo na Corregedoria para investigar as postagens da promotora que tirou foto com o deputado Rodrigo Amorim, que quebrou placa da vereadora Marielle Franco.

Após a repercussão de que a promotora Carmen Eliza teria se recusado a deixar o caso Marielle e Anderson, o Ministério Público do Rio de Janeiro publicou uma nota informando sobre a saída voluntária da promotora. O MP ainda informou que um processo foi aberto na corregedoria.

Na nota, o MP defende a “liberdade de expressão” da promotora, que tirou foto com o deputado Rodrigo Amorim, que quebrou placa da vereadora Marielle Franco, e fez campanha para Jair Bolsonaro. “Nos últimos dias vem tendo sua imparcialidade questionada no que afeta sua atuação funcional, por exercer sua liberdade de expressão como cidadã”, lamenta o MP.

O órgão ainda informa que os pais de Marielle, Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva, e a viúva de Anderson Gomes, Agatha Arnaus Reis, defenderam a permanência de Carmen Eliza à frente do processo. “No entanto, em razão dos acontecimentos recentes, que avalia terem alcançado seu ambiente familiar e de trabalho, Carmen Eliza optou voluntariamente por não mais atuar no Caso Marielle Franco e Anderson Gomes, pelas razões explicitadas em carta aberta à sociedade”, diz a nota.

O MP ainda informou que a corregedoria vai analisar as postagens de Cármen. “Cumpre informar que, diante da repercussão relativa às postagens da promotora em suas redes sociais, a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou procedimento para análise”, afirma.

Publicações que denunciam o alinhamento pró-Bolsonaro da promotora foram compartilhadas pelo jornalista do Intercept Brasil, Leandro Demori, na quinta-feira (31). Uma das postagens no Instagram, que é fechado, relata seus sentimentos no dia em que Bolsonaro assumiu a presidência.

“Há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória…”, diz um trecho da publicação de Carmen Eliza, no dia 1 de janeiro de 2019. Em outra foto, ela aparece vestindo uma camiseta com o rosto de Bolsonaro estampado, escrito “Bolsonaro presidente”.

 

 

*Com informações da Forum

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Moro e Dallagnol estão visitando o prédio da PF onde Lula está preso

O que isso significa?

Ministro inaugurará uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

O PT criticou a iniciativa do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de inaugurar uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal, onde está preso o ex-presidente Lula desde abril do ano passado, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha.

A assessoria de Moro também confirmou a presença do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, no evento, marcado para as 15h desta sexta-feira (1º).

A Delegacia Modelo de Investigação e Análise Financeira integrará a Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da PF no Paraná e começou a ser implantada em fevereiro deste ano.

O PT considera uma provocação a ida do ministro da Justiça, Sergio Moro, a Curitiba nesta sexta-feira (1º) para inaugurar uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção na Superintendência da Polícia Federal. O ex-presidente Lula está preso na sede da PF na capital paranaense.

“Essa visita é uma provocação indecente ao STF [Supremo Tribunal Federal], que está para julgar os crimes que Moro cometeu contra Lula”, afirma a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, referindo-se ao julgamento de suspeição de Moro na condução do processo do tríplex de Guarujá (SP).

“[A ida do ministro a Curitiba é uma] tentativa abjeta de desviar o foco dos casos Queiroz e Marielle. Ministro dos factoides no governo das fake news”, segue ela.

“O modelo de combate à corrupção de Sergio Moro é conhecido: perdoou as penas dos verdadeiros corruptos em troca de delações contra seu adversário político”.

A presença do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, também é esperada no evento, e foi confirmada pela assessoria de Moro. A assessoria do Ministério Público Federal do Paraná não confirma a ida dele.

A cerimônia ocorre às 15h e terá participações do diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e do governador do estado, Ratinho Jr.

 

 

*Com informações do Bahia.Ba

 

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Foto da planilha que mostra acesso à casa 58, de Bolsonaro, foi encontrada em celular de assassino de Marielle

Polícia só teve conhecimento da planilha no mês passado, quando conseguiu acessar o celular de Lessa. Imagem foi enviada pela esposa no dia 22 de janeiro, dois dias antes do depoimento que ele prestou com Élcio Queiroz na Delegacia de Homicídios sobre o assassinato.

Uma foto da planilha escrita à mão pelo porteiro que mostra que Elcio Queiroz teria tido acesso ao condomínio Vivendas da Barra por permissão do “Seu Jair”, da casa 58 – de propriedade de Jair Bolsonaro -, foi enviada por Elaine Lessa ao marido, Ronnie Lessa, no dia 22 de janeiro, dois dias antes de Lessa e Queiroz serem ouvidos na Delegacia de Homicídios sobre o assassinato, quando ainda estavam soltos.

Segundo informações da reportagem da Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (31), a planilha só se tornou alvo da investigação em outubro, quando peritos conseguiram acessar dados do celular de Lessa e encontraram a foto enviada pela esposa.

O aparelho celular foi apreendido em março, durante a operação que levou Lessa e Queiroz para a prisão, mas estava bloqueado por senhas.

O advogado Fernando Santana, que defende Elaine Lessa, declarou que sua cliente nunca foi questionada sobre a mensagem mencionada pelas promotoras que investigam o caso e negou que ela tenha enviado a foto ao marido.

Gravações
A promotora Simone Sibilio afirmou que a polícia não sabia em março que havia um sistema de gravações entre a portaria e os moradores. “Gravação não é comum. Nem moradores sabiam que existia”.

Em interrogatório na Justiça, no último dia 4, Lessa confirmou ter se encontrado com Élcio em sua casa, o que também motivou o pedido de busca e apreensão. Com base nesses indícios, a polícia realizou a busca e apreensão no dia 5 de outubro, quando a planilha teria sido apreendida.

No dia 7 de outubro, o síndico do condomínio Vivendas da Barra entrega à Polícia Civil arquivos com gravações do interfone da portaria de janeiro a março de 2018. Na mesma data, o porteiro prestou depoimento e afirmou que Élcio foi autorizado a entrar por uma pessoa da casa 58 com a voz do presidente, que se identificou como “Seu Jair”. Dois dias depois, o porteiro confirmou a versão em novo depoimento.

 

 

*Com informações da Forum

Foto: Veja

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Dá para um interfone transferir chamada para um celular

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi citado na investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, segundo reportagem do Jornal Nacional exibida na terça-feira (29). Mas um detalhe do caso vem levantando discussão: a possível capacidade do interfone do presidente se comunicar com o celular da sua residência. O assunto está entre os mais comentados na internet até a tarde desta quarta-feira (30).

Olhando o fato novo apenas pelo viés da tecnologia, existem no mercado soluções que já permitem que interfones funcionem integrados a celulares. Nestes casos, você consegue atender um chamado ou liberar a entrada de alguém mesmo não estando não estando no local.

Como funciona?

Condomínios de prédios e casas podem contratar facilmente empresas que fornecem interfones que se comunicam com o celular. Alguns dispositivos são mais avançados do que os outros, mas em geral são comercializados para dar mais segurança para os moradores.

Com ajuda de sistemas inteligentes, os interfones conseguem ser configurados para redirecionar ligações para números de telefone previamente cadastrados. Uma vez que um chamado é direcionado para uma residência, a solicitação é automaticamente enviada para o seu respectivo morador.

Os dispositivos mais avançados se integram ainda a câmeras de segurança e fechaduras eletrônicas. Nestes casos, o dono da casa consegue visualizar quem está em sua porta pelo próprio celular e abri-la se assim desejar.

Outros modelos mais simples precisam apenas de conexão móvel. O morador recebe uma ligação direta em seu celular quando alguém interfona para a sua residência. É possível liberar o acesso ao local abrindo os portões do condomínio. Tudo depende do modelo de interfone e do serviço contratado.

O UOL apurou que o sistema de interfones oficial usado pelo condomínio Vivendas da Barra foi fornecido pela Intelbras, uma das principais empresas no setor. Há pelo menos dois aparelhos no portfólio da empresa que podem acionar os celulares de moradores quando o interfone de suas casas é acionado.

O mais refinado deles, o modelo IV 7010 HF, tem quatro canais de vídeo, abre portas e portões, além de poder ser conectado a gravadores digitais de vídeo, centrais telefônicas e de alarme. Ele possui a função “Siga-me” que permite encaminhar ao aparelho de celular do dono da casa as chamadas feitas para o interfone.

O IV 7010 HF permite conversar com quem estiver na porta de casa ou liberar a entrada de visitantes. O mais simples deles, o IV 4010 HS, também permite que as solicitações sejam transferidas para o celular.

Como muitos moradores trocaram os seus interfones internos, não é possível saber qual era o modelo usado por Bolsonaro.

Identificação de voz

Segundo o que foi divulgado pela polícia, pelos procuradores e pelo filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), o condomínio Vivendas da Barra trabalhava com um sistema de gravação de todas as ligações feitas da portaria para os moradores —um recurso mais sofisticado e não encontrado em muitos interfones usados no Brasil. Eram registradas:

  • conversas;
  • números das respectivas casas;
  • horas exatas em que os contatos eram feitos

O vereador do Rio de Janeiro indica ter tido acesso às gravações de voz do dia 14 de março de 2018, quando ocorreram os assassinatos de Marielle e Anderson Gomes. Nas imagens, ele reforça que nenhum contato feito para a residência 58, de Bolsonaro, aparece naquele dia.

Em um segundo vídeo, Carlos mostra que alguém ligou para a casa do pai por volta das 15h e exibe um áudio gravado de um serviço de entregas. A entrada do suspeito aconteceu por volta das 17h.

 

 

*Com informações do Uol

*Foto: El País