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Manifestantes pró-Palestina bloqueiam fábricas no Reino Unido

Mais de 1.000 trabalhadores bloquearam simultaneamente quatro fábricas de armas no Reino Unido, que forneceram componentes para as armas usadas por Israel em seu bombardeio à Gaza.

Sob a bandeira ‘Workers for a Free Palestine’ (Trabalhadores por uma Palestina Livre), um grupo de mais de 1.000 pessoas bloquearam as entradas das fábricas que fornecem armas e suprimentos de guerra para Israel utilizar nos bombardeios em Gaza.

Entre os manifestantes havia professores, profissionais da saúde, trabalhadores do setor hoteleiro e outros que são membros de uma ampla gama de sindicatos.

Os bloqueios foram organizados em coordenação com trabalhadores da França, Dinamarca e Holanda, que também estão bloqueando fábricas de armas simultaneamente.

A ação desta quinta é a terceira organizada pela Workers for a Free Palestine. Em 26 de outubro, mais de 150 sindicalistas sob a bandeira “Workers for a Free Palestine” fizeram piquete em uma fábrica da Instro Precision (uma subsidiária da Elbit Systems) em Kent. Em 10 de novembro, a Workers for a Free Palestine teve como alvo a BAE Systems em Rochester, com mais de 400 sindicalistas participando do bloqueio.

Em Glasgow organizaram um bloqueio na fábrica da BAE Systems, acompanhados de protestos coordenados em todo o Reino Unido e na Europa, pressionando a empresa a romper os laços com Israel e apelando a um cessar-fogo permanente em Gaza. A ação começou às 6h da manhã desta quinta-feira (07/12), organizada por um grupo local autônomo em coordenação com a Workers for a Free Palestine. Os operários da fábrica foram mandados para casa, já que o local foi fechado durante o dia.

Os manifestantes argumentam que os locais fabricam e fornecem peças para o jato F-35, um avião de combate multifuncional construído pela empresa de defesa norte-americana Lockheed Martin, que Israel tem usado em ataques em Gaza. Instalações da BAE Govan em Glasgow, fabrica componentes para os F35 e o sistema de metralhadora Mk 38 Mod 2. Em coordenação, a Brighton & Hove Action for Palestine protestou contra a fábrica L3Harris Release & Integrated Solutions Ltd em Brighton, que equipa os F-16 e F-35 fabricados nos Estados Unidos.

O grupo também apela ao governo do Reino Unido para que exija um cessar-fogo permanente em Gaza e para que as forças israelitas deixem os Territórios Ocupados.

Israel vitimou até o momento, 21.731 pessoas em Gaza desde 7 de outubro, incluindo 8.697 crianças, segundo o Euro-Med Human Rights Monitor. O grupo com sede em Genebra disse que o número de mortos aumentou 40% desde que uma trégua temporária terminou na semana passada.

Os trabalhadores palestinos apelaram ao movimento sindical internacional para que se recusasse a construir ou transportar armas para Israel, para que aprovasse moções a nível sindical apoiando essas recusas e para exercer pressão sobre empresas e governos cúmplices.

*Opera Mundi

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Opinião

Em depoimento hoje, Moro pipocou, amarelou, mascou e ficou a meio passo de sua cassação

A notícia que chega para a meia-dúzia de moristas que ainda sobrou, é que Moro, no momento supremo, para se defender das acusações de crime eleitoral, foi capaz de tudo, menos de responder às perguntas que lhe foram feitas.

É tudo obra da perseguição política do PT e do PL, respondeu assim o ex-herói que, como ninguém, mostra que o crime não recompensa. Esse é o problema de Moro, criou uma ficção lavajatista dentro da disputa eleitoral, com pouca imaginação e apareceu sorridente como vencedor da disputa ao Senado, só que não.

Aquele Moro palpiteiro foi um muxoxo só diante da cena derradeira. Parece que foi traído pelo subconsciente e nem explicar soube, fugiu, fugiu e fugiu, fugiu com os olhos, com os gestos, mas sobretudo com a boca de quem estava literalmente em pânico.

O luzeiro do “combate à corrupção” estava de pés quebrados e mãos vazias, segundo fontes que viram in loco a autocomiseração.

Foram horas mortas de uma alma penada, que um dia foi premiado pela Globo com o troféu Faz Diferença, e hoje, fez cara de carranca para tentar fugir da lei eleitoral.

Moro ficou mais perto de ficar longe do Senado.

Tchau querido!

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Cotidiano

“Justiceiros”do Rio divulgam fotos com mãos manchadas de sangue e soco-inglês, após agressão a suspeitos de roubo

Fotos com as mãos manchadas de sangue e equipadas com soco-inglês foram postadas por integrantes dos chamados justiceiros, que foram às ruas para “caçar” ladrões em Copacabana. Eles usam o aplicativo WhatsApp e outras redes sociais para se comunicar e compartilhar as imagens, além de divulgar vídeos com as agressões.

Um dos casos ocorreu na terça-feira (5), quando um jovem foi espancado por mais de dez pessoas na Rua Djalma Ulrich, em Copacabana. Ele foi acusado de roubar um celular, mas negou o crime. “Me bateram muito”, disse ele à polícia. No mesmo dia, um vendedor de balas foi confundido com um ladrão e também foi agredido pelo grupo, diz o g1.

O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, condenou a atitude dos “justiceiros” e disse que eles também são criminosos. “Justiceiro é o berço da milícia. É exatamente isso, um grupo que se acha acima do bem e do mal, que se acha no direito de fazer justiça com as próprias mãos. E antes da milícia, nós tínhamos os grupos de extermínio. Praticam crimes com o objetivo de evitar crimes. Na verdade, são todos eles criminosos. O justiceiro é criminoso”, afirmou Santos, em entrevista à GloboNews.

A Polícia Civil informou que está analisando vídeos e imagens para identificar os envolvidos e esclarecer os fatos. Os delegados da 12ªDP (Copacabana) e 13ªDP (Ipanema) estão atuando nas investigações. Fazer “justiça com as próprias mãos” é crime previsto no artigo 345 do Código Penal Brasileiro.

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Opinião

Ver Mainardi sentenciando Moro a cassação, não tem preço

Eu vivi pra ver Mainardi meter uma sentença em Moro, antes mesmo da sentença ser concretizada, ou seja, deu a extrema-unção ao moribundo em pleno Twitter.

Mainardi foi o carregador de chuteira do ex juiz na eleição. Moro virou senador depois de ser desistido por Lula da presidência.

Moro depõe nesta quinta e pode ter mandato cassado.
Para Mainardi, Moro como senador já é caso perdido.

O fato é que deu tudo errado, e o final não foi feliz para a dupla Moro e Mainardi. A ideia inicial era Moro ser o sujeito da 3ª via, mas foi implodida por Lula.

Como senador Moro foi inútil. Por isso, ninguém sentirá sua falta, nem Mainardi.

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Política

Moro depõe nesta quinta e pode ter mandato cassado

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) está com depoimento agendado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para esta quinta-feira, às 13h. O ex-juiz da Operação Lava Jato comparecerá à Corte para prestar esclarecimentos em um processo que investiga possíveis irregularidades eleitorais, podendo levar à cassação de seu mandato. Fontes próximas ao senador indicam que sua presença no tribunal ainda está sendo avaliada.

Moro é acusado de abuso de poder econômico e político nas eleições do ano passado. A ação foi movida pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV. Segundo a acusação, Moro teria violado as regras eleitorais em duas ocasiões: ao desistir de concorrer à Presidência da República, excedendo o limite de gastos de campanha, e ao mudar de partido, do Podemos para o União Brasil.

No contexto da desistência de sua candidatura presidencial, alega-se que isso teria contribuído para sua eleição ao Senado. Estima-se que Moro tenha gastado R$ 6,7 milhões entre a pré-campanha presidencial e a campanha senatorial, ultrapassando o limite legal de R$ 4,4 milhões. Além de Moro, Luis Felipe Cunha, seu primeiro suplente no Senado, também deve prestar esclarecimentos ao desembargador Luis Carrasco.

A defesa de Moro convocou oito testemunhas para o processo. Até agora, apenas Murilo Hidalgo, diretor do Instituto Paraná Pesquisas, compareceu à audiência. Deltan Dallagnol, ex-procurador e colega de Moro na Lava-Jato, inicialmente convocado, não compareceu em sua oitiva marcada.

A estratégia da defesa parece se concentrar em construir um argumento de que a ação movida pelo PL visa cassar o mandato de Moro devido à derrota de Paulo Martins, candidato do partido. Em caso de condenação, a decisão ainda passará por julgamento em segunda instância na Corte local e, em seguida, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a condenação for mantida, Moro perderá seu mandato no Congresso Nacional.

Há especulações sobre quem ocuparia a vaga de Moro em caso de cassação. O PL considera a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, enquanto o PT sugere Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido. Em junho, a esposa de Lula, Janja, referiu-se a Hoffmann como “futura senadora” em uma publicação no Instagram, o que Moro criticou como uma falta de respeito com ele e seus eleitores.

 

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Mundo

Helicóptero da Guiana com 7 militares some na fronteira com Venezuela

Sete pessoas estavam a bordo da aeronave, que desapareceu na fronteira entre Guiana e Venezuela durante um período de tensão entre os países.

Um helicóptero com sete militares desapareceu perto da fronteira entre a Guiana e a Venezuela, nessa quarta-feira (6/12), de acordo com informações do chefe da Força de Defesa guianense, o brigadeiro Omar Khan.

Entre os desaparecidos estão o coronel Michael Shahoud, o brigadeiro aposentado Gary Beaton, o capitão Charles, o tenente-coronel Sean Welcome, o sargento Jason Khan, o tenente-coronel Andio Michaeal Crawford e o cabo Dwayne Jackson, diz o Metrópoles.

O incidente ocorre em um momento de grande tensão entre os dois países, que fazem fronteira com o Brasil: a Venezuela anunciou que vai anexar a região de Essequibo, território da Guiana, ao seu domínio. O local é disputado há décadas pelos dois países, tem 160 mil km² e concentra reservas de petróleo.

A aeronave havia decolado da base de Ayanganna, na Guiana, com destino a Arau, por volta das 9h20 dessa quarta. Duas horas depois, houve o registro de sinal do localizador de emergência.

“Há um telefone via satélite na aeronave além do conjunto de comunicação orgânico e indígena usado para se comunicar com controle rígido. Não tivemos nenhum relato de qualquer interferência relacionada à comunicação. Mas a comunicação por telefone via satélite depende de um céu claro”, explicou o brigadeiro Khan.

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Política

Tarcísio é um criminoso que está vendendo São Paulo a preço de banana e a população é quem vai pagar

Tarcísio entrega a água para os abutres da Sabesp que custará um absurdo para o povo de São Paulo, e virá logo na primeira conta de água.

Alguém pode mostrar uma única privatização no Brasil que beneficiou o país e a população, umazinha?

FHC, com sua privataria, promoveu o desmonte do Brasil, jurando que o país se modernizaria, a economia bombaria, nossas reservas internacionais nos blindariam de ataques especulativos externos. Aconteceu o oposto. País foi à bancarrota, com apagão de 2 anos e insolvência do real.

Só os donos da empresas privatizadas ganharam com a privataria de FHC. O povo perdeu, e perdeu muito. A moeda brasileira (real), que FHC disse que “valia o mesmo que o dólar”, apodreceu e o dinheiro da privataria, que nos blindaria contra ataques especulativos, transformou-se em pó, merda, zero, nada!

Sobre a privataria de Tarcísio, nós já conhecemos esse filme e sabemos no que vai dar. Como sempre, o rico vai ganhar e o pobre, perder. No final, ninguém vai querer mais lembrar das promessas feitas pelos privateiros para nos enganar.

A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda, foi privatizada a preço de banana e paga ao BNDES com moeda pobre. Promessas: modernização e geração de emprego. Realidade: 30 depois, zero investimento do próprio lucro e desemprego como meta de lucro. Ou seja, a CSN foi sucateada e enfumaçada pelo atual dono. Ferro velho!

Trocando em miúdos, a privatização da Sabesp por Tarcísio: Vai dar merda! Não vai melhorar nada o saneamento, vai aumentar e muito o preço e ainda vai faltar água em São Paulo. A conferir.

Privatização é tática de ladrão, roubo sobre roubo. Roubam o patrimônio do povo e, depois, roubam na prestação de serviços, que piora infinitamente a qualidade, para dar mais lucros a acionistas. Quem não sabe disso no Brasil?

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Mundo

ONU invoca Artigo 99 e pressiona Conselho de Segurança para agir sobre ataques de Israel a Gaza

Rocio Paik*

Com intensificação da operação terrestre contra região palestina, secretário-geral António Guterres aciona ‘ferramenta mais poderosa’ do órgão pela primeira vez desde que assumiu o cargo.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, invocou o Artigo 99 da Carta da ONU sobre a situação na Faixa de Gaza.

A decisão desta quarta-feira (06/12) foi dirigida ao Conselho de Segurança, descrita como uma “medida constitucional dramática”, para exigir o início efetivo de uma atuação do órgão, uma vez que o conflito entre Israel e Palestina ameaça a paz e a segurança internacional.

Em publicação por rede social, Guterres fez o anúncio:

“Diante de um grave risco de colapso do sistema humanitário em Gaza, insto o Conselho a ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e exijo a declaração de um cessar-fogo humanitário”.

“Acho que é sem dúvida a invocação mais importante”, classificou Dujarric aos jornalistas na sede da ONU, “na minha opinião, é a ferramenta mais poderosa que ele [o secretário-geral] possui”.

A carta foi enviada ao Presidente do Conselho de Segurança em Nova York na noite de quarta-feira (06/12).

Desde a intensificação do conflito entre Israel e Palestina, em 7 de outubro, e os incessantes ataques derivados da operação militar terrestre das forças de Tel Aviv na Faixa de Gaza, líderes da comunidade internacional têm pressionado para uma solução efetiva com relação à guerra. Após quatro tentativas falhas e faltas de consenso entre as nações, o Conselho de Segurança aprovou uma resolução somente em meados de novembro mencionando “pausas humanitárias urgentes e prolongadas”.

Israel e Hamas chegaram a entrar em acordo de uma trégua humanitária, que teve a duração de uma semana, com troca de reféns entre ambas as partes e pausa nos ataques. No entanto, os combates recomeçaram no primeiro dia de dezembro, com uma intensidade ainda maior admitida pelo próprio comando israelense.

*Opera Mundi

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Mundo

Cúpula militar acredita que Maduro poderá invadir Guiana pelo mar; Lula convoca reunião de emergência

Uma possível invasão da Venezuela à Guiana pelo mar preocupa a cúpula militar brasileira, que vê dificuldades para uma ação terrestre do regime de Nicolás Maduro. A região em disputa é o Essequibo, que representa mais de 70% do território guianense e é reivindicada pela Venezuela há décadas.

Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, citando fontes do Ministério da Defesa, a fronteira entre os dois países é formada principalmente por selva, o que inviabiliza o avanço de tropas e veículos blindados venezuelanos. Além disso, o Brasil já sinalizou que não permitirá que a Venezuela use a fronteira brasileira com a Guiana, localizada em Roraima, para invadir o Essequibo.

O governo Lula reforçou a presença militar na região após o referendo realizado por Maduro para anexar o Essequibo, que foi rejeitado pela comunidade internacional. A alternativa mais viável para a Venezuela seria uma invasão marítima, pelo Oceano Atlântico, mas os militares brasileiros acreditam que os Estados Unidos e a Inglaterra devem intervir para impedir que Maduro concretize seus planos.

O presidente Lula convocou uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio, e o chanceler Mauro Vieira, para discutir a situação na sexta-feira (8/12), em Brasília. O ex-chanceler Mauro Vieira, atual assessor internacional do presidente, também deve participar do encontro.

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Militares da Ucrânia dizem que foram ‘abandonados’ na linha de frente

Em mais um relato divulgado pela mídia ocidental, um soldado ucraniano disse à BBC que grande parte dos militares que seguem na linha de frente acredita que foi “abandonado” por seu comando.

A operação militar especial russa na Ucrânia acontece desde fevereiro de 2022 e, apesar da injeção de bilhões em recursos por países da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos ao governo de

Volodimir Zelensky, poucos avanços foram registrados e ainda há várias denúncias de desvio de dinheiro.

O soldado que não teve o nome revelado descreveu a situação em Kherson. Segundo ele, muitas vezes os militares usam o próprio dinheiro para comprar kits de sobrevivência na linha de frente, como agasalhos e combustível para os geradores de energia. “Agora que as geadas estão chegando, as coisas só vão piorar. A situação real está sendo abafada, então ninguém vai mudar nada”, declarou.

De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, só na contraofensiva dos últimos seis meses, as Forças Armadas da Ucrânia perderam pelo menos 125 mil militares.

Já Zelensky disse na última semana, em discurso televisivo, que o reforço nessas áreas de combate eram uma prioridade fundamental.

A declaração aconteceu após intensas denúncias de militares ucranianos sobre o abandono do próprio governo.

“Ninguém sabe [quais são] os objetivos. Muitos acreditam que o comando simplesmente nos abandonou. A galera acredita que nossa presença teve mais significado político do que militar”, disse o soldado.

*Sputnik