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Genial/Quaest: Lula cresce entre evangélicos e vence guerra narrativa sobre tarifaço e golpe

A nova pesquisa Genial / Quaest, divulgada nesta semana, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva consolidou vitórias simbólicas em nos principais embates políticos recentes: a polêmica do tarifaço de Donald Trump e a narrativa sobre a tentativa de golpe de Estado. Com aprovação estável em 46%, Lula não apenas manteve sua base social mobilizada, mas também avançou em segmentos estratégicos, como o eleitorado evangélico e, sobretudo, o centro político, que passou a rejeitar fortemente majoritariamente as teses bolsonaristas sobre o STF e as tarifas.

Depois de ter caído a 40% em maio, a aprovação de Lula voltou a 46% e manteve esse patamar. Entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, sua aprovação permanece firme em 54%. A novidade é o crescimento entre evangélicos: a aprovação subiu para 35% e a desaprovação recuou para 61%, um movimento relevante em um segmento historicamente difícil para a esquerda.

O dado mais impactante, contudo, é a percepção sobre o tarifaço.

Uma esmagadora maioria de 73% dos brasileiros considera que Donald Trump está errado ao cogitar sanções contra o Brasil sob o argumento de perseguição a Jair Bolsonaro.

Apenas 20% concordam com essa tese, núcleo que corresponde ao bolsonarismo mais duro.

Entre lulistas e a esquerda não-lulista, 91% discordam de Trump. No centro, 85% também rejeitam essa narrativa. Mesmo na direita não-bolsonarista, 53% se posicionam contra o tarifaço, e até entre bolsonaristas, 41% admitem que Trump está errado.

O movimento liderado por Eduardo Bolsonaro, ao articular sanções nos EUA, acabou associando seu grupo ao tarifaço. Essa é uma marca negativa que produziu desgaste até em sua própria base, visto que entre a direita não-bolsonarista, uma maioria de 53% rejeita a iniciativa de Trump. Mesmo entre bolsonaristas, um grupo grande de 41% acha que Trump está errado.

*O Cafezinho


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Política

Estadão critica a Câmara e pede a cassação de Eduardo Bolsonaro

Em editorial publicado nesta terça-feira (16), o Estadão acusa a Câmara dos Deputados de se tornar um “valhacouto de canalhas” se não cassar o mandato do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O texto destaca a omissão da Câmara em relação às ações do parlamentar, que vive nos Estados Unidos desde o início de 2025 e tem sido acusado de atuar contra os interesses nacionais, endossando ameaças de intervenção estrangeira e conspirando contra o Brasil.

Ações de Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro está licenciado da Câmara e reside nos EUA, onde exerce atividades políticas e diplomáticas informais. Em 2025, ele tem acumulado faltas às sessões da Câmara (mais de um terço das presenças obrigatórias, o que pode levar à cassação por “abandono de função” a partir de março de 2026). Além disso, ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por instigar sanções eonômicas dos EUA contra autoridades brasileiras, visando beneficiar o pai, agora condenado, por tentativa de golpe de Estado.

Em agosto de 2025, Eduardo endossou uma declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, que ameaçou ações militares dos EUA contra o Brasil (como envio de caças F-35 e navios de guerra) em retaliação à condenação de Jair Bolsonaro. Isso foi visto como apologia a intervenção estrangeira, violando o decoro parlamentar e a soberania nacional.

Manobra para evitar cassação

Em 16 de setembro de 2025, o PL indicou Eduardo como líder da minoria na Câmara, substituindo a deputada Caroline de Toni (PL-SC), que assumirá como vice-líder para exercer funções presenciais. Como líder, ele fica isento de faltas às sessões, o que é uma estratégia para blindá-lo de punição por ausências. Parlamentares da oposição, como o líder do PT Lindbergh Farias (RJ), criticaram a manobra como “imoral” e “traição à pátria”, reforçando pedidos de cassação.

Crítica do Estadão à Câmara
O editorial do Estadão, intitulado “O que falta para cassar Eduardo?”, é uma das críticas mais duras recentes à inação da Câmara. O jornal argumenta que preservar o mandato de Eduardo é uma falha “miserável” da Casa em honrar a representação popular, transformando-a em um refúgio para traidores.

Acusação de cumplicidade

“A cada dia que preserva o mandato de Eduardo Bolsonaro, um impatriota que se homizia nas prerrogativas de deputado licenciado, a Câmara falha miseravelmente em cumprir sua missão de honrar a representação popular.”

Referência à ameaça estrangeira

O jornalão cita o endosso de Eduardo à fala da Casa Branca como “infâmia” e quebra de decoro, questionando: “Se a apologia de uma intervenção militar estrangeira contra o País não se enquadra como quebra do decoro parlamentar, o vale-tudo está autorizado.”

Consequências para a Câmara

Se não agir, a Casa se tornará um “valhacouto de canalhas”, sujeita a conchavos partidários e cálculos eleitorais. O Estadão enfatiza que a cassação é “questão de honra institucional, apreço pela democracia representativa e respeito pelo Regimento Interno e pela Constituição”. A sociedade não pode assistir passivamente a representantes que conspiram contra o país.

Urgência

O texto cobra o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por não avançar nos processos, apesar de ter enviado denúncias ao Conselho de Ética em agosto de 2025.

Essa crítica ecoa em redes sociais, com posts no X (antigo Twitter) chamando a manobra de “insulto à democracia” e exigindo “Eduardo Bolsonaro cassado”. Por exemplo, a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) destacou que o PSOL protocolou pedido de cassação, argumentando que Eduardo atenta contra a democracia.

Vários partidos de oposição e o presidente Lula (PT) têm pressionado pela cassação de Eduardo por violação ao decoro, traição à soberania nacional e abuso de prerrogativas. Aqui vai um resumo em tabela dos principais avanços:

Cassação de Eduardo Bolsonaro

  • Maio/Julho 2025 | PT, PSOL | Representações no Conselho de Ética  Pedidos de cassação por ações nos EUA contra o Brasil; PT protocolou suspensão cautelar do mandato e bloqueio de salário. |
  • 10 de julho 2025 | PT (Lindbergh Farias e Humberto Costa) | Petição ao STF | Reforço para cassação por desrespeito aos deveres parlamentares; inclui notícia-crime por apologia à ditadura e incitação a crimes. |
  • 14 de agosto 2025 | PT e Lula | Pressão pública | Lula cobra base governista: “Ele está traindo o país”; PT reitera cassação por atuar contra interesses nacionais. |
  • 15 de agosto 2025 | Hugo Motta (Presidente da Câmara) | Envio ao Conselho de Ética | Quatro pedidos (3 do PT, 1 do PSOL encaminhados; Motta critica Eduardo, mas sinaliza oposição a exercício remoto do mandato. |
  • 21 de agosto 2025 | PT (Lindbergh Farias) | Pedido de suspensão preventiva | Bloqueio de remuneração (salário, cota parlamentar); cita violações constitucionais. |
  • 16 de setembro 2025 | Oposição (PT, PSOL) | Crítica à manobra de liderança | Lindbergh: “Manobra para blindá-lo”; exige cassação imediata. |
  • 16 de setembro 2025 | Estadão | Editorial | Cobra ação urgente da Câmara para evitar cumplicidade. |

Implicações e Próximos Passos

A crítica do Estadão reflete um consenso crescente na oposição e na imprensa de que a Câmara, sob Motta, prioriza acordos políticos em vez de punir traições. Se o Conselho de Ética aprovar a cassação, o plenário da Câmara votará; a perda do mandato tornaria Eduardo inelegível por 8 anos. Campanhas como a do PT e PSOL buscam mobilização popular para pressionar. Enquanto isso, Eduardo continua recebendo salário (R$ 46,3 mil/mês), mas verbas foram bloqueadas judicialmente em julho de 2025.

Se a consulta for sobre um post ou notícia específica no X, ou se houver mais detalhes (como um link), posso aprofundar com ferramentas adicionais. Caso contrário, isso resume o episódio central da crítica à Câmara e os pedidos de cassação.


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Política

PEC da Bandidagem: Câmara dos Deputados aprova em 1º turno PEC que blinda parlamentares de processos criminais

Parlamentares do Psol criticaram a proposta e expuseram uma manobra da mesa diretora para alcançar a maioria

Em uma sessão com excesso de interrupções, deboches e ironias, a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16), em primeiro turno, por 353 votos contra 134, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 3/2021, conhecida como a “PEC da Blindagem”. O governo liberou os deputados da base para votar como quisessem. A proposta retoma uma norma usada no passado, sobre a qual é exigida autorização do Congresso Nacional para abertura de processos criminais contra parlamentares. A aprovação de uma mudança constitucional exige o voto de 3/5 do parlamento, ou seja, 308 votos, em dois turnos de votação.

A PEC altera o texto constitucional para proibir a prisão cautelar por decisão monocrática, ou seja, de um único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta estabelece que a prisão em flagrante de deputados federais e senadores somente será permitida se estiver relacionada a crimes inafiançáveis listados na Constituição.

O projeto ainda impede que a medida cautelar seja decretada por ministro em regime de plantão judiciário. Sendo assim, a prisão em flagrante só poderá ocorrer nos casos explicitados pela Constituição, entre eles racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas, terrorismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

Segundo o texto, a abertura de ação penal contra deputados e senadores precisa, obrigatoriamente, passar pelo parlamento, além de estabelecer o regime de votação secreta para essas autorizações. Foi incluída na proposta a concessão de uma espécie de “foro privilegiado” para presidentes de partidos, que passariam a se beneficiar das mesmas regras.

Líder da maioria na Câmara, a deputada Érika Kokay (PT-DF) chamou a atenção da opinião pública sobre a proposta. “Eu acho que a população tem que ficar extremamente atenta o que está acontecendo aqui hoje, porque aqui parlamentares querem ter o direito de não responder pelos seus crimes”, declarou.

A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol) não poupou palavras para criticar a articulação em torno da blindagem. “Isso aqui é praticamente a Câmara secreta, porque o orçamento é secreto, o voto, querem que seja secreto. Só o que não é secreto é a falta de vergonha na cara. Safadeza, minha gente, é transparente, cristalina, evidente para quem quiser ver”, afirmou a deputada, que provocou reação na bancada bolsonarista.

Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP), qualificou a agenda do Congresso Nacional como um “golpe continuado”. “Esta votação da PEC da blindagem somada com a anistia fajuta de amanhã e a nomeação da liderança do Eduardo Bolsonaro [estando] lá no exterior, esse quinta-coluna, é golpe continuado, é sabotagem do Brasil”, pronunciou o deputado. “É livrar deputado de casos de corrupção, de assassinato, de maracutaia em emenda, do crime que quiser”, completou.

Valente denunciou ainda que a agenda é resultado da aliança entre os partidos do centrão e da extrema-direita. “Essa questão de acordo do centrão com a extrema-direita mostra o seguinte: não se tem vergonha na cara, não se critica o tarifaço, a intervenção no Judiciário, o golpe de Estado, o fim da democracia, o que vocês querem? Impunidade e semipresidencialismo?”, destacou o deputado.

Por sua vez, Chico Alencar (Psol-RJ) cobrou dos deputados seu compromisso com a transparência de seus votos. “A população quer saber como os seus representantes votam em todas as matérias. Esse voto secreto que essa PEC da blindagem da autoproteção traz. É um absurdo total. O deputado, o senador, tem que ter coragem de expor seu voto em qualquer situação”, defendeu Alencar.

Foi preciso manobrar
A líder do Psol na Câmara, deputada Talíria Petrone (RJ), chamou a atenção para uma manobra da mesa diretora, para permitir que parlamentares que não estavam presencialmente no Congresso pudessem votar.

“Nós estamos então nesse momento numa sessão que a gente não sabe bem como está funcionando”, disse a líder, seguida por Sâmia Bomfim, que expôs o texto do ato normativo que estaria sendo desrespeitado.

“Com base no ato da mesa n.º 54 de 2025, que diz que as sessões e reuniões da Câmara dos Deputados terão o seguinte regime de funcionamento presencial, em que o registro de presença deverá ser efetuado exclusivamente, de forma presencial, nos postos de registro biométrico instalados no plenário. E que o registro de presença poderá ser efetuado nos termos do regime presencial ou por meio do InfoLeg [sistema interno da Câmara]. E diz que o regime presencial será adotado nas reuniões de terças, quartas e quintas-feiras. O presidente da Câmara poderá determinar regime de funcionamento diverso e deverá ser publicado com antecedência mínima de 24 horas”, leu.

*BdF

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Política

Assassinato de ex-delegado, PEC da Bandidagem e anistia no Congresso, são demonstração de violência do crime organizado

O assassinato de um ex-delegado, a PEC da Bandidagem e a discussão sobre anistia no Congresso Nacional, como demonstrações da violência e influência do crime organizado reflete um momento crítico na política e segurança brasileiras.

Em 16 de setembro de 2025, esses temas estão interligados por debates sobre impunidade, poder do crime organizado (como o PCC – Primeiro Comando da Capital) e tentativas de blindagem política.

Esse assassinato escancara a ousadia do crime organizado, demonstra capacidade de executar alvos de alto perfil fora dos presídios, possivelmente como retaliação por fiscalizações do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes na orla de Praia Grande (que combatiam irregularidades ligadas ao crime).

É um exemplo claro de violência estatal desafiada por grupos criminosos, com ecos de outros casos.

PEC da Bandidagem, uma Proposta de Blindagem para Parlamentares
A “PEC da Bandidagem” refere-se à PEC 3/2021 (oficialmente “PEC das Prerrogativas”), pautada para votação na Câmara dos Deputados em 16 de setembro de 2025, sob relatoria de Cláudio Cajado (PP-BA).

Apelidada assim por críticos (como deputados do PSOL e PT), a proposta é vista como um “pacotão da impunidade” que blinda parlamentares de investigações, especialmente em casos de desvios de emendas parlamentares (mais de 80 inquéritos no STF).

Defensores, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Arthur Lira (PP-AL), argumentam que equilibra poderes e protege a independência legislativa.

Entre 1988 e 2001, quando regras semelhantes vigoravam, o Congresso autorizou apenas 1 processo em mais de 250 pedidos do STF, travando investigações (ex.: caso Jabes Rabelo).

Críticos como o deputado Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Guilherme Cortez (PSOL-SP) chamam de “libera-geral para criminalidade na política”, priorizando blindagem em vez de pautas sociais (como isenção de IR).

O texto surgiu em negociações para suspender motins bolsonaristas e blindar o Centrão contra Lava Jato 2.0.

Se aprovada, pode indiretamente beneficiar aliados de facções, ao enfraquecer o Judiciário em crimes de corrupção que financiam o crime organizado.

Essa PEC demonstra como interesses políticos podem coniventes com impunidade, ecoando a violência do crime ao permitir que corrupção (frequentemente ligada a facções) prospere sem freios.

Anistia no Congresso: Perdão para Crimes Antidemocráticos e o Risco de Impunidade

A discussão sobre anistia no Congresso em 2025 foca em projetos que perdoam envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e na “trama golpista” julgada pelo STF.

Após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, em 11 de setembro de 2025 por golpe de Estado, organização criminosa e outros crimes, a oposição (PL, PP) pressiona por uma “anistia ampla, geral e irrestrita”.

Projetos como o PL 2858/2022 (de Major Vitor Hugo, PL-GO) e minutas paralelas visam extinguir punições, arquivar inquéritos e reverter inelegibilidades, beneficiando Bolsonaro, financiadores e organizadores.

Versão “Ampla” (Oposição)

Perdoa todos os envolvidos (manifestantes, financiadores, articuladores), incluindo crimes como dano qualificado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Inclui atos “conexos” pré-8/1, como fake news, beneficiando a família Bolsonaro.

O STF (ministros como Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes) já decidiu que crimes contra a democracia não admitem anistia ou indulto, pois atentam à Constituição (art. 5º, XLIII).

Lula vetaria qualquer aprovação, e o STF derrubaria.
Juristas como Kakay alertam que é “sem respaldo jurídico” e um “mau exemplo”.

Sim, esses eventos juntos formam um quadro alarmante de violência e influência do crime organizado

Enfim, o assassinato de Ferraz é uma execução que mostra como facções desafiam o Estado com ações “profissionais” e vingativas, possivelmente motivadas por seu histórico anti-facção.

No Congresso, a PEC da Bandidagem e a anistia representam uma “violência institucional” via impunidade. Blindam políticos investigados por corrupção (que financia o crime) e perdoam atos antidemocráticos, enfraquecendo o Judiciário e o combate ao crime.

Juntos, ilustram um Brasil onde o criminoso age nas ruas enquanto o Legislativo “legisla em causa própria”, criando um ciclo de impunidade que empodera bandidos.

Se esses projetos avançarem, podem sinalizar um retrocesso na luta contra o crime organizado, priorizando privilégios sobre a segurança pública.


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O Congresso é uma vergonha

Motta pauta projeto que blinda parlamentares

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu acelerar a tramitação da chamada PEC da Blindagem ao anunciar a troca do relator. Sai Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), que resistia a alterações mais radicais, e entra Cláudio Cajado (PP-BA), aliado direto de Arthur Lira e relator também do projeto da isenção do imposto de renda. A mudança gerou apreensão na base governista, que vê risco de um texto mais duro consolidar a blindagem e a impunidade dentro do Congresso.

O substitutivo distribuído por Cajado aos líderes amplia a proteção dos parlamentares de forma inédita. Entre os pontos, prevê que deputados e senadores não poderão mais ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal, só poderão ser processados criminalmente com autorização prévia de suas Casas Legislativas e, em casos de prisão, a decisão será por voto secreto da maioria dos membros. Além disso, suspende a prescrição de crimes enquanto durar o mandato, empurrando processos para o futuro.

Na prática, a proposta esvazia o papel do STF e entrega ao próprio Congresso o poder de decidir sobre a responsabilização de seus integrantes, criando um escudo institucional contra investigações e punições. Parlamentares da oposição já chamam o texto de PEC da Impunidade.

A mudança de relatoria foi lida por aliados do governo como parte de uma estratégia articulada por Arthur Lira. O ex-presidente da Câmara teria costurado acordos ainda durante o motim parlamentar que paralisou a Casa, prometendo que a anistia aos condenados do 8 de janeiro seria rodada em algum momento, sem consultar o atual presidente. A entrada de Cajado reforça essa articulação, ligando duas frentes sensíveis: a proteção jurídica de parlamentares e a tramitação da anistia.

Motta pode pautar anistia amanhã
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), presente à reunião de líderes, reforçou a incerteza sobre os rumos imediatos. “Ele disse que vai pautar a anistia, mas foi chamada outra reunião de líderes para amanhã às 10 horas para decidir o que será. Eu acho que isso depende também de negociações de bastidor. Se vai ter voto para pautar o texto, qual o texto, como vai ser a votação em relação ao PEC da blindagem hoje. Tem muita coisa para acontecer de hoje para amanhã.”

O deputado Pedro Campos (PSB) que também esteve presente na reunião afirmou que Motta disse que só discutiria o texto final da anistia amanhã. O que significa que nenhum dos dois cenários está descartado: anistia ampla ou redução de penas.

De acordo com Cleber Lourenço, ICL, outros parlamentares presentes na reunião também confirmaram que a estratégia do centrão é usar a PEC da blindagem como termômetro para a reação pública. Caso o texto seja aprovado sem grandes resistências, vai abrir caminho para uma anistia ampla, que incluiria até mesmo categorias como o PCC e outros grupos. Se houver resistência ou a PEC não for aprovada, a alternativa seria trabalhar uma anistia mais restrita, próxima à posição defendida pelo governo.

Esse movimento explica a cautela quanto ao calendário. A votação pode não ocorrer nesta semana e ser adiada para a próxima, embora a intenção de pautar a anistia já tenha sido sinalizada. O que está em jogo é medir a temperatura do plenário e da opinião pública antes de avançar com um perdão amplo e irrestrito.

Enquanto isso, o Planalto articula uma reação. Gleisi Hoffmann (PT), ministra da Secretaria de Relações Institucionais, reuniu integrantes da ala política do governo para impedir que a urgência da anistia avance. Entre as medidas estudadas estão o licenciamento de ministros com mandato para votarem em plenário e a pressão direta sobre bancadas, além do uso de cargos e emendas para frear o projeto.

A tensão no Congresso cresce diante da possibilidade de se votar, em sequência, a PEC da Blindagem e a anistia. Aliados de Motta avaliam que aprovar a blindagem pode funcionar como válvula de escape, reduzindo resistências à anistia. O Planalto, por sua vez, busca barrar ainda na fase de urgência para evitar que os textos cheguem ao plenário fortalecidos.


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Bolsonaro sofre nova condenação

TRF-4 condena Bolsonaro a pagar R$ 1 milhão por falas racistas

Isso virou rotina na vida do maior bandido de nossa história.

A decisão considera que comentários depreciativos feitos por Bolsonaro em 2021, durante seu mandato presidencial, configuram “racismo recreativo” e afetam coletivamente a população negra brasileira.

A notícia foi divulgada hoje, 16 de setembro de 2025.

A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre (RS), condenou por unanimidade Jair Bolsonaro a pagar R$ 1 milhão em indenização por danos morais coletivos.


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Política

Cassada, a Jovem Pan foi a principal aliada de Bolsonaro na disseminação de mentiras sobre a vacina da Covid

O que resultou na morte de mais de 700 mil brasileiros.

Jovem Pan tem mesmo que ser cassada, como está sendo anunciado.

A emissora de rádio e TV Jovem Pan, conhecida por seu alinhamento ideológico com Bolsonaro durante seu governo (2019-2022), promoveu amplamente discursos e conteúdos que questionavam a eficácia, a obrigatoriedade e a segurança das vacinas contra a Covid-19.

Isso incluiu entrevistas exclusivas com Bolsonaro, onde ele expressava sua recusa pessoal em se vacinar e criticava as medidas sanitárias, além de opiniões de comentaristas que ecoavam narrativas antivacina.

O conjunto de programações, lives e artigos da Jovem Pan contribuiu significativamente para a disseminação de desinformação sobre o tema, alinhando-se à postura negacionista de Bolsonaro.

Essa abordagem foi criticada por veículos como BBC, CNN e relatórios da Polícia Federal, que apontam para impactos na hesitação vacinal no Brasil, que registrou mais de 700 mil mortes por Covid-19.
Conteúdos Antivacina na Programação criminosa:

Comentaristas da Jovem Pan, como Ana Paula Henkel (ex-atleta), questionaram publicamente a vacinação de adolescentes, citando supostas contraindicações em documentos do Ministério da Saúde. Em setembro de 2021, após um programa da emissora (“Os Pingos nos Is”), Bolsonaro ligou para o então ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pressionou pela suspensão da imunização nessa faixa etária, o que foi atendido.

Artigos no site da Jovem Pan, como um de J.R. Guzzo em janeiro de 2022, defendiam a vacinação como “opção livre” e criticavam a obrigatoriedade como “violação”, alinhando-se à retórica de “liberdade” de Bolsonaro.

Demorou muito par a criminosa emissora Jovem Pan ser cassada


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Brasil Economia

Com Lula, Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 5,6%, menor nível da série histórica

Dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta data, 16 de setembro de 2025. A taxa de desocupação (equivalente à taxa de desemprego na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua) registrou 5,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2025 (maio a julho), marcando o menor patamar desde o início da série histórica em 2012. Isso representa uma queda de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (abril a junho, quando foi 5,8%) e de 1,3 p.p. em comparação ao mesmo período de 2024 (6,9%).

Dados
Número de Desocupados

Cerca de 6,1 milhões de pessoas estavam desocupadas no período, uma redução de aproximadamente 200 mil em relação ao trimestre anterior e de 1,1 milhão ante julho de 2024. Isso reflete um recuo de 11% na população desalentada (pessoas que desistiram de procurar emprego).

População Ocupada

O Brasil registrou 102,8 milhões de ocupados, com crescimento de 0,5% no trimestre (mais 500 mil pessoas) e de 2,8% no ano (mais 2,8 milhões). O nível de ocupação atingiu 58,9% da população em idade ativa (14 anos ou mais), o maior da série histórica.

Emprego Formal

O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, um recorde, com alta de 0,5% no trimestre. Isso é impulsionado por setores como agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que puxaram a expansão da ocupação.

Rendimento Médio

O rendimento médio mensal real habitual dos trabalhadores subiu 1,3% em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 3.484 – o maior valor já registrado. A massa de rendimentos totais também bateu recorde, refletindo maior poder de compra da população.

Informalidade

A taxa de informalidade caiu ligeiramente para 37,8% (38,5 milhões de trabalhadores informais), a segunda menor da série, indicando uma tendência de formalização gradual do mercado de trabalho.

Subutilização da Força de Trabalho

A taxa composta de subutilização (que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e força de trabalho potencial) recuou para 14,2%, queda de 0,2 p.p. no trimestre e de 1,8 p.p. no ano.

Esses números foram divulgados hoje pelo IBGE como parte da PNAD Contínua Mensal, que monitora o mercado de trabalho com base em uma amostra de 211 mil domicílios em 3.500 municípios. A pesquisa considera como desocupados aqueles que não trabalham, mas buscam emprego ativamente e estão disponíveis. A série histórica começou em 2012, e o patamar anterior mais baixo era de 5,8% no segundo trimestre de 2025.

Evolução Recente da Taxa de Desemprego (PNAD Contínua)
Aqui vai uma tabela resumindo a tendência nos últimos trimestres para contextualizar a queda:

| Trimestre Encerrado | Taxa de Desemprego (%) | Variação Trimestral (p.p.) | Variação Anual (p.p.) | Observações |
|———————|————————-|—————————–|———————–|————-|
| Dezembro 2024 | 6,2 | Estável (vs. set/2024) | -1,5 | Menor taxa anual média de 2024 (6,6%) |
| Março 2025 | 7,0 | +0,8 | -0,2 | Menor para o 1º tri desde 2014 |
| Junho 2025 | 5,8 | -1,2 | -1,1 | Recorde histórico até então |
| Julho 2025 | 5,6 | -0,2 | -1,3 | Novo recorde histórico |

Impacto sob o Governo Lula

Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, a taxa de desemprego caiu de cerca de 8,4% (média de 2022) para os atuais 5,6%, uma redução acumulada de quase 3 p.p. Fatores como a recuperação pós-pandemia, investimentos em infraestrutura, expansão de programas sociais e crescimento econômico (PIB projetado em 2,5% para 2025) contribuíram para esse cenário.

O governo Lula destaca recordes em emprego formal e rendimento, atribuindo-os a políticas de estímulo ao consumo e à indústria.


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Política

O Sorriso do Lagarto

Maquiavélico, ambicioso, hipócrita e sorriso sarcástico. Este é Tarcísio de Freitas.

Não resta dúvida de que não tem alguém mais feliz com a condenação de Bolsonaro do que ele.

Sua relação com os personagens ou com a trama golpista ainda não está esclarecida.

É como se o “lagarto” observasse, com um sorriso sarcástico, a incapacidade humana de resistir às tentações do desejo e da ganância, e esperasse friamente Bolsonaro se ferrar, abrindo espaço para sua candidatura à Presidência da República em 2026 no lugar de seu ex-amo.

Está aí um sujeito que não tem dilemas éticos, que sorri complacentemente diante da destruição causada por escolhas políticas trágicas, como a tentativa de golpe comandada por Bolsonaro.

Lógico que Tarcísio encarnaria o fã de ficção de Bolsonaro e faria todo o jogo de cena complexa de seu personagem para apunhalar Bolsonaro pelas costas, antes mesmo de ser condenado, lançando-se candidato à presidência como assistimos numa traição descarada.


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