Hezbollah bombardeia Israel; autoridades avaliam que ataque do Irã é iminente

Forças de Defesa de Israel afirmam que tropas estão de prontidão.

O Hezbollah disparou uma série de foguetes em direção ao norte de Israel na noite de domingo (11), enquanto as forças israelenses permanecem em alerta máximo para possíveis retaliações do Irã e seus representantes após o assassinato de um importante líder do Hamas no mês passado.

O lançamento de foguetes contra Israel por militantes do Hezbollah apoiados pelo Irã no sul do Líbano tornou-se uma ocorrência quase diária desde o início da guerra em Gaza, à medida que crescem os receios sobre a possibilidade de um ataque iraniano que poderia evoluir para um conflito regional mais amplo.

A última rodada de bombardeios do Hezbollah foi feita em apoio ao povo palestino em Gaza e em retaliação aos ataques israelenses no sul do Líbano, disse o grupo militante em comunicado. Isso ocorre depois que a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou que um ataque israelense na cidade de Ma’aroub, no sul do Líbano, feriu 12 pessoas, incluindo seis crianças.

Cerca de 30 foguetes foram lançados do Líbano, disseram as Forças de Defesa de Israel (IDF), acrescentando que alguns caíram em áreas abertas e não houve relatos de feridos.

No domingo anterior, as FDI disseram que suas instruções ao público não haviam mudado em meio a uma possível resposta militar das forças iranianas ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho.

Aos 96 anos, morre Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda

Ex-ministro da Fazenda da Ditadura Militar Antônio Delfim Netto estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

O ex-ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto morreu, aos 96 anos, na segunda-feira (12). Ele estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Delfim Netto ocupou a pasta da Fazenda entre 1967 e 1974, durante a Ditadura Militar (1964–1985), servindo os governos dos generais Arthur da Costa e Silva e Emílio Garrastazu Médici. Na gestão do general Ernesto Geisel, serviu como embaixador do Brasil na França.

Economista formado pela Universidade de São Paulo, Delfim Netto concebeu e liderou o chamado “milagre econômico” no Brasil, o principal projeto econômico entre o Golpe de 1964 e Redemocratização. A ideia central era expandir o PIB para fazer o Brasil crescer e só então distribuir renda.

No entanto, isso resultou em hiperinflação e altíssima concentração de renda. O crescimento foi marcado por desequilíbrios e concentração de renda. Junto com a interferência militar e a repressão política, o “milagre econômico” era o tripé do período ditatorial brasileiro.

Delfim Netto foi deputado federal
Teve breve passagem na pasta da Agricultura no governo do general João Baptista Figueiredo, entre março e agosto de 1979, antes de assumir a Secretaria do Planejamento da Presidência do Brasil, cargo que exerceu até o final da ditadura, em 1985.

No ano seguinte, foi eleito deputado federal, participando, inclusive, da Assembleia Nacional Constituinte entre 1987 e 1988. Delfim Netto foi reeleito outras quatro vezes consecutivas, permanecendo na Câmara dos Deputados até 2007.

O ex-ministro deixa filha e neto. De acordo com sua assessoria, não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família.

Trajetória
Ele se formou em 1951 na Faculdade de Economia da USP (Universidade de São Paulo), onde também atuou como professor. Em 2018, foi alvo da Operação Lava Jato por suspeita de receber parte de vantagens indevidas que seriam direcionadas ao MDB e ao PT.

Israel força, de novo, deslocamento de dezenas de milhares de palestinos em Gaza

Israel expandiu as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. “Estamos correndo da morte para a morte”, relata um palestino.

Reuters – Israel expandiu as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, durante a noite, forçando dezenas de milhares de residentes palestinos e famílias deslocadas a sair no escuro enquanto as explosões de disparos de tanques reverberavam ao redor. O exército israelense afirmou que estava atacando militantes do grupo Hamas – que administrava Gaza antes da guerra – que estavam usando essas áreas para lançar ataques e disparar foguetes.

No sábado, um ataque aéreo israelense a uma escola onde palestinos deslocados estavam abrigados na Cidade de Gaza matou pelo menos 90 pessoas, segundo o serviço de defesa civil, provocando indignação internacional. O exército israelense afirmou que havia atacado um posto de comando de militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, uma alegação que os dois grupos rejeitaram como pretexto, e matou 19 militantes.

Em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, a instrução de evacuação cobria distritos no centro, leste e oeste, tornando-se uma das maiores ordens desse tipo no conflito de 10 meses, dois dias após os tanques retornarem ao leste da cidade. O anúncio foi publicado no X e em mensagens de texto e áudio para os celulares dos residentes: “Para sua própria segurança, você deve evacuar imediatamente para a nova zona humanitária criada. A área em que você está é considerada uma zona de combate perigosa.”

Philippe Lazzarini, chefe da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos UNRWA, disse que as pessoas em Gaza estavam presas e não tinham para onde ir. “Alguns só conseguem carregar seus filhos, alguns carregam toda a sua vida em uma pequena bolsa. Eles estão indo para lugares superlotados, onde os abrigos já estão transbordando de famílias. Eles perderam tudo e precisam de tudo”, disse ele.

O exército israelense afirmou ter atingido cerca de 30 alvos militares do Hamas nas últimas 24 horas, incluindo estruturas militares, postos de lançamento de mísseis antitanque e instalações de armazenamento de armas. A ala armada da Jihad Islâmica disse que seus combatentes dispararam bombas de morteiro contra as forças israelenses que se aglomeravam nas áreas orientais de Khan Younis.

Mais tarde, no domingo, um ataque aéreo israelense perto do mercado de Khan Younis, no centro da cidade, matou quatro palestinos e feriu vários outros, disseram os médicos. Linhas de fumaça se ergueram de áreas onde aviões israelenses realizaram ataques nas partes leste e oeste da cidade. Os residentes disseram que dois prédios de vários andares foram bombardeados.

Quase 40.000 palestinos foram mortos na ofensiva israelense em Gaza desde que a guerra começou em outubro passado, e o número de mortos aumenta a cada dia, segundo o ministério da saúde de Gaza. Funcionários de saúde de Gaza dizem que a maioria das vítimas eram civis, mas Israel afirma que pelo menos um terço eram combatentes. Israel diz que perdeu 329 soldados em Gaza.

Israel iniciou seu ataque a Gaza depois que combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas, principalmente civis, e capturando mais de 250 reféns, de acordo com os cálculos israelenses.

Dezenas de milhares forçados a partir durante a noite
A maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foi deslocada de suas casas, segundo as Nações Unidas, enquanto sua estreita faixa de terra foi em grande parte reduzida a um deserto de escombros. Autoridades palestinas e das Nações Unidas dizem que não há áreas seguras no enclave. Áreas designadas como zonas humanitárias, como Al-Mawasi, no oeste de Khan Younis, onde os residentes estavam sendo enviados, foram bombardeadas várias vezes pelas forças israelenses.

Dezenas de milhares deixaram suas casas e abrigos no meio da noite, dirigindo-se para o oeste em direção a Mawasi e para o norte em direção a Deir Al-Balah, já superlotado com centenas de milhares de pessoas deslocadas. “Estamos exaustos. Esta é a décima vez que eu e minha família temos que deixar nosso abrigo”, disse Zaki Mohammad, 28, que mora no projeto habitacional Hamad, no oeste de Khan Younis, onde os ocupantes de dois prédios de vários andares foram obrigados a sair.

“As pessoas estão carregando seus pertences, seus filhos, suas esperanças e seus medos, e correndo em direção ao desconhecido, porque não há lugar seguro”, disse ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagens. “Estamos correndo da morte para a morte.”

Lula se reúne com lideranças indígenas para discutir conflitos no Mato Grosso do Sul

Há quase um mês, o conflito entre indígenas e produtores rurais tem gerado tensão na área rural de Douradina (MS).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou na manhã deste sábado (10) com lideranças indígenas Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul para abordar a escalada dos conflitos fundiários na região.

Em suas redes sociais, Lula compartilhou uma foto ao lado das lideranças indígenas e dos ministros Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Márcio Macedo (Secretaria-Geral da Presidência da República), Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul) e da presidente da Funai, Joênia Wapichana. “Recebi uma comitiva de lideranças Guarani-Kaiowá para tratar do conflito no Mato Grosso do Sul, que se intensificou nos últimos dias”, escreveu o presidente.

Conflito Fundiário

Há quase um mês, o conflito entre indígenas e produtores rurais tem gerado tensão na área rural de Douradina (MS). Na última semana, diversos feridos foram registrados durante disputas armadas pela terra conhecida como Panambi-Lagoa Rica.

Na segunda-feira (5), seis pessoas ficaram feridas, sendo cinco produtores rurais e um indígena. Os feridos, que sofreram lesões superficiais, recusaram atendimento médico. No sábado anterior (3), cinco indígenas da etnia Guarani-Kaiowá foram atingidos por tiros de armas letais e munição de borracha. Os feridos foram encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados, onde apenas um indígena permaneceu internado.

Após o agravamento do confronto, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, visitou a área na terça-feira (6), onde dialogou com representantes indígenas e prometeu buscar soluções para o conflito através do diálogo.

Fernão Lara Mesquita, do Estadão, é o novo papa do bolsonarismo

É muito amor envolvido. Diria mais, o nobre jornalista do Estadão, transformou-se no novo Veio da Havan.

A essa altura dos fatos, qualquer bolsonarista é essencialmente antipetista, mais ainda antiLula. Tem tanta raiva de pobre quanto de trabalhador, até porque, em muitos casos, os bolsonaristas se misturam.

Assim, Fernão Mesquita não economiza passada para produzir um creme de bolsonarismo tosco em defesa do seu mito em ataque a quem está do lado oposto, seja quem for e, se é mito do mito como o ditador João Batista Figueiredo, então o cartaz dobra, ele não se faz de rogado para chaleirar o ditador que devolveu o poder aos civis, mesmo de forma indireta, pois havia colocado o país numa deriva econômica, que, para a economia brasileira, custou uma hiperinflação cavalar.

Ou seja, Fernão Mesquita não está nem um pouco interessado em assuntos que fogem daquilo que, de alguma forma, pinta um Bolsonaro suplementado de ex-presidente, nunca um irresponsável que vagabundeou durante quatro anos na cadeira da presidência e foi responsável pelas mais de 700 mil mortes de brasileiros por covid, sem falar de uma penca de crimes dos quais é acusado.

Em seu último post opinativo no twitter, o camarada que se mostrou profundamente contrariado com Moraes, por ter convocado impoluto, Valdemar da Costa Neto e Bolsonaro por supostamente terem-se encontrado às escondidas.

O fato é que o sujeito está de causar inveja no trio parada dura de lambe-botas de Bolsonaro, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Alexandre Garcia.

Seja como for, o homem tem substância de ódio, que faz qualquer bolsonarista mequetrefe parecer quitute.

‘Sem o Bolsa Atleta a gente não ia ver 50% do que está vendo em Paris’, afirma Diogo Silva

Bem Viver traz um bate-papo com a estrela do taekwondo brasileiro, que agora está no Ministério do Esporte.

Há exatos 20 anos, o Brasil era marcado por dois momentos históricos: um no tatame das Olímpiadas de Atenas e outro na política pública para o esporte.

Em agosto de 2024, o atleta Diogo Silva perdeu na semifinal do taekwondo dos Jogos Olímpicos da Grécia, mas aproveitou o momento, até então nunca antes alcançado na modalidade pelo Brasil, para mandar um recado.

Ele vestiu uma luva preta e ergueu o punho, repetindo o histórico gesto dos Panteras Negras, o grupo ativista do movimento negro dos Estados Unidos. O mesmo gestou havia sido realizado anteriormente pela dupla de atletas estadunidenses John Carlos e Tommie​ Smith nos Jogos da Cidade do México, em 1968.

Na época, a pauta do protesto do lutador brasileiro foi a falta de estrutura para o taekwondo na Grécia. Desde então, a modalidade cresceu e, paralelamente, também cresceu o incentivo ao esporte.

Também há 20 anos, o primeiro governo Lula criou o programa que, por meio do Ministério do Esporte, se tornaria um dos mais importantes do mundo em termos de apoio individual aos esportistas, o Bolsa Atleta.

Se o protesto do atleta e a criação do programa são causa e consequência não se sabe, mas ficou a ligação no tempo e na história, que também marca a trajetória de Diogo.

“Eu fui um dos beneficiados, entrei no programa em 2005. Ver o crescimento desse programa e sua manutenção é um motivo de muito orgulho”, pontua ele.

*Brasil de Fato

Aliados de Bolsonaro e Valdemar se preocupam com ordem de prisão após determinação de Moraes

Alexandre de Moraes intimou Bolsonaro e Valdemar a explicarem um eventual encontro em São Paulo, apesar de estarem proibidos de manter contato.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes intimou Jair Bolsonaro (PL) e o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, a explicarem sua presença em um evento político em São Paulo, no dia 3 de agosto, apesar de estarem proibidos de manter contato direto. Segundo a coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, na decisão assinada na quinta-feira (8), Moraes concedeu um prazo de 48 horas para que ambos esclareçam sua ida à convenção municipal do MDB, que oficializou a candidatura de Ricardo Nunes à reeleição como prefeito da capital paulista.

Desde 7 de fevereiro de 2024, Valdemar e Bolsonaro estão proibidos de entrar em contato direto por decisão de Moraes. A proibição de comunicação entre Bolsonaro e Costa Neto foi estabelecida no contexto da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal com o objetivo de apurar a tentativa de um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula (PT).

Segundo Guilherme Amado, também do Metrópoles, a determinação de Moraes gerou uma onda de especulação entre aliados de Bolsonaro e Valdemar. A principal preocupação é que a medida seja um indicativo de uma possível ordem de prisão, aumentando a tensão em torno do ex-mandatário e do líder partidário.

Nos corredores do STF, a avaliação predominante é de que a chance de uma ordem de prisão ser emitida neste momento é mínima. Mesmo assim, a movimentação de Moraes acende um sinal de alerta e mantém o clima de incerteza sobre os próximos passos do tribunal.

Pelo menos 90 palestinos morrem em novo ataques de Israel a escola em Gaza

Foguetes atingiram instalação destinada a deslocados pelo conflito

A Defesa Civil de Gaza elevou, neste sábado (10), o número de mortos no ataque israelense a uma escola na cidade de Gaza para entre 90 e 100. Segundo o porta-voz da organização, Mahmud Basal, três foguetes israelenses atingiram a escola que abrigava palestinos deslocados, deixando dezenas de feridos.

A agência de comunicações do governo de Gaza, administrado pelo movimento islamista Hamas, afirmou que “mais de cem mártires” perderam a vida no ataque.

Em contrapartida, o Exército de Israel declarou que a ação visou “terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controle do Hamas embutido na escola Al-Taba’een”. Na quinta-feira, a agência já havia informado que ataques israelenses atingiram duas escolas na cidade de Gaza, resultando na morte de mais de 18 pessoas. O Exército israelense afirmou, na ocasião, que os alvos eram centros de comando do Hamas.

Boulos deu um mata-leão em Pablo Marçal e apagou o sujeito

Essa nova edição do coach Marçal, talhou.

Não podendo dar as patadas que costuma dar em quem o questiona nas palestras e cursos, o camarada tem muito que melhorar para ficar ruim.

O coach foi apagado por Boulos no debate desta quinta-feira, mas não só por Boulos, diga-se de passagem, o esperto tomou uma cama de gato de Tabata Amaral, que lhe perguntou sobre um determinado programa que está sendo implantado em São Paulo e o coach dos trouxas mostrou que é um sabe tudo que não sabe nada.

Lógico, o mata-leão que Boulos deu no pedante, quebrou as mãos e os dedos quando revelou um documento de ordem de prisão de Pablo Marçal:

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Moral da história, o mistificador e sua obra prima ficaram totalmente brochas para o julgamento de um público que, pela expressão de seu rosto, já se pode imaginar o resultado, num movimento que resultará numa debandada em abandono do gênio em busca de um outro candidato qualquer.

É ouro no vôlei de praia; Ana Patrícia e Duda vencem o Canadá

Dupla n°1 do mundo, Ana Patrícia e Duda enfrentaram as canadenses Melissa e Brandie e venceram o ouro olímpico no vôlei de praia.

Após oito anos, o Brasil voltou ao pódio do vôlei de praia em Paris 2024. Nesta sexta-feira (9/8), Ana Patrícia e Duda enfrentaram a dupla canadense Melissa e Brandie e conquistaram o ouro olímpico da modalidade após vitória por 2 sets a 1.

As brasileiras reeditam a vitórias nos Jogos Pan-Americanos de Santiago em 2023. Ana Patrícia e Duda foram medalha de ouro justamente contra a dupla canadense, por 2 sets a 0 no último ano.

Líderes do ranking mundial, Ana Patrícia e Duda bateram Tina e Anastasija, da Letônia, pelas quartas de final, e as australianas Mariafe e Clancy, na semifinal, no caminho até a final.