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Política

Lula já venceu Trump

Por mais que se fale das atrocidades cometidas por Trump e suas trumpices, junto com aquela tropa que topa tudo que o chefe mandar, o nervo central, responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo financeiro não é exposto.

Não se fala disso. No Brasil, há uma mácula neoliberal que impede que o debate avance, por motivos óbvios.

Há um não sei o quê de muito covarde, para não dizer canalha na cobertura do maior partido de direita no Brasil, aquele que está liberado para fazer campanha eleitoral 365 dias por ano sem ser incomodado pelos TSE. O Sistema Nervoso Central da direita é protegido pelo apelo da liberdade de imprensa.

Isso mesmo, estou falando da mídia oligárquica.

O fato é que nem parece que o planeta está de cabeça para baixo, não só com as tarifas de Trump, mas sobretudo pelo motivo de tal ação destrambelhada.

A verdade é que, dando certo ou não a maluquice de Trump, o neoliberalismo nunca mais será o mesmo.

A vaca sagrada foi desnudada por Trump e nunca mais será a mesma.
Pior, ninguém sabe para onde a economia mundial caminhará.

Mas aqui na terrinha dos últimos neoliberais, as múmias do atraso acham que se falar no fantasma, ele aparece.

Isso tudo tem um motivo.

Lula faz o oposto de Trump. Como vimos neste sábado (3), o antitrumpismo da esquerda na Austrália venceu a eleição.

O resto, todos nós sabemos, como toca a banda da oligarquia nas redações contra a camisa vermelha do Pau Brasil.

O cenário é ​​de um mundo em transformação, quando o neoliberalismo, apesar de ferido, ainda resiste no Brasil por meio da mídia e do poder financeiro.

Lula, ao se posicionar como antítese de Trump, representa uma aposta num modelo alternativo, mas enfrenta o desafio de desmontar narrativas enraizadas e combater o poder oligárquico.

A vitória da esquerda na Austrália pode ser um sinal de que o “antitrumpismo” ganha força, mas, no Brasil, a luta é mais complexa devido à força da mídia e do capital.

O futuro da economia global é certo, e o Brasil parece hesitar em encarar de frente o “fantasma” do neoliberalismo.

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Brasil

Governo federal libera crédito extra para bancar repatriação de brasileiros

Medida provisória destina R$ 14 milhões ao Ministério da Defesa para apoiar brasileiros deportados dos EUA.

O governo brasileiro alocou por medida provisória recursos para auxiliar brasileiros deportados dos Estados Unidos. Foi liberado um crédito extraordinário de R$ 14 milhões ao Ministério da Defesa. Esses recursos serão destinados ao Comando da Aeronáutica para custear missões de apoio aos brasileiros repatriados.

A MP foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (30). Desde janeiro deste ano, o Brasil tem recebido voos com brasileiros deportados dos Estados Unidos, segundo o Congresso em Foco. A ação é resultado da política do presidente Donald Trump de aumentar a repatriação de imigrantes sem documentação legal para residir em território norte-americano.

Aproximadamente 600 brasileiros já foram deportados dos EUA em 2025.

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Política

Aposentados e pensionistas terão canal sem intermediários para pedir ao INSS ressarcimento de desconto indevido

Plano prevê canal específico para formalizar pedidos de devolução; expectativa é que o governo faça o ressarcimento e recupere o dinheiro por meio de ações judiciais.

O governo federal está finalizando um plano de ressarcimento excepcional voltado a aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos em seus benefícios. A proposta será apresentada ao Palácio do Planalto no início da próxima semana, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU).

De acordo com fontes, o plano prevê a abertura de um canal específico para que os segurados possam formalizar os pedidos de contestação.

A proposta também prevê que os segurados possam apresentar seus pedidos diretamente, sem a necessidade de intermediários. A expectativa é que o governo faça o ressarcimento dos valores e depois recupere o dinheiro desviado por meio de ações judiciais.

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram uma operação em 13 estados e no Distrito Federal contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As entidades investigadas cobravam mensalidades de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019, governo Bolsonaro, e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

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Mundo

Zelensky ameaça líderes mundiais que visitarem Moscou no Dia da Vitória; Lula está entre eles

‘Se houver uma provocação real, ninguém garante que Kiev chegará a 10 de maio’, responde Medvedev.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ameaçou a segurança dos líderes mundiais que estarão em Moscou, no próximo dia 9, para celebrar o 80º aniversário do Dia da Vitória.

Delegações estrangeiras e 20 líderes mundiais já confirmaram presença no desfile que celebrará a histórica vitória russa contra os nazistas, que deu fim à II Guerra Mundial.

Entre eles estão o presidente Lula e os chefes de Estado da China, Xi Jinping; da Venezuela, Nicolás Maduro; de Cuba, Miguel Díaz-Canel; da Sérvia, Aleksandar Vucic; da Eslováquia, Robert Fico.

“Para todos os países que viajaram ou estão viajando em 9 de maio, nossa posição é muito simples: não podemos ser responsabilizados pelo que acontece no território da Federação Russa. Eles fornecem segurança e, portanto, não daremos nenhuma garantia”, disse Zelensky.

Ameaças
“Acredito, como presidente, e disse isso ao ministro das Relações Exteriores, que devemos dizer às pessoas que nos procuram: ‘Do ponto de vista [de segurança], não recomendamos que vocês visitem a Federação Russa. E se o fizerem, não nos peçam. A decisão é pessoal de vocês’”, complementou.

Zelensky afirmou que líderes de alguns países que visitarão Moscou entraram em contato com autoridades ucranianas para “dizer que estão viajando para a Rússia e gostariam de estar seguros”.

Suas declarações foram agravadas pelo secretário do Comitê de Segurança, Defesa e Inteligência do Parlamento Ucraniano, Roman Kostenko.

*Opera Mundi

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Política

Governo Lula toma medidas para punir entidades e ressarcir aposentados

A Advocacia-Geral da União (AGU) realizou nesta sexta-feira (2) mais uma reunião do Grupo Especial de Combate às Fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O encontro foi conduzido pelo advogado-geral da União, ministro Jorge Messias, e contou com a participação do novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, além do presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção.

Abertura de processos com base na Lei Anticorrupção
Durante a reunião, Waller anunciou que o INSS irá instaurar Procedimentos Administrativos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas (PAR), com base na Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção – LAC). A medida será aplicada contra entidades sob investigação por indícios de pagamento de propina a agentes públicos, bem como contra aquelas apontadas como de fachada, segundo a Forum.

O ministro Jorge Messias destacou a importância da medida:

“Nosso compromisso é com a defesa do interesse público e com a proteção dos aposentados e pensionistas que foram vítimas de fraudes. Hoje avançamos em mais uma etapa importante desse trabalho: o INSS vai abrir processos de responsabilização contra entidades envolvidas em esquemas de corrupção e fraude, com base na Lei Anticorrupção. Também determinei à Procuradoria-Geral Federal a instauração de procedimentos para investigar e responsabilizar os agentes públicos e privados envolvidos.”

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Política

Blindar aposentados contra fraudes no INSS, é a missão que Lula dá ao novo ministro da Previdência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, assuma o cargo com a tarefa prioritária de combater fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. A informação é do jornal O Globo, que destacou a responsabilidade atribuída a Wolney logo após sua nomeação, diante da crise gerada por descontos indevidos feitos em benefícios de segurados.

Wolney, que já atuava como número dois da pasta, ocupando o cargo de secretário-executivo, substitui Carlos Lupi, que pediu demissão na sexta-feira (2) após desgaste político e pressões sobre sua permanência. No mesmo dia, Wolney se reuniu com Lula no Palácio do Planalto, selando sua indicação. O presidente já conhecia o novo ministro desde mandatos anteriores e vê em sua experiência de seis legislaturas na Câmara dos Deputados uma credencial para reorganizar o ministério.

A troca no comando ocorre em meio à revelação de um esquema de fraudes desbaratado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, envolvendo descontos ilegais aplicados sobre aposentadorias e pensões para repasse a associações e entidades sindicais. Segundo o governo, será necessário adotar novos mecanismos para impedir que aposentados sejam novamente alvo de irregularidades como essas, segundo Guilherme Lavorato, 247.

Além de conter as fraudes, Wolney enfrentará outro desafio espinhoso: a crescente fila de espera do INSS, que fechou o ano de 2024 com mais de dois milhões de pedidos acumulados — um total de 2,042 milhões de requerimentos por benefícios previdenciários e sociais. Em contraste com a promessa de campanha feita por Lula em 2022 de acabar com a fila, o número de processos pendentes cresceu desde o início de seu terceiro mandato. Em dezembro de 2023, havia 1,545 milhão de solicitações na fila; esse número caiu para 1,353 milhão em junho de 2024, mas voltou a aumentar nos meses seguintes.

Responsável por medidas emergenciais, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou uma reunião na sexta-feira com o grupo de trabalho que estuda formas de restituir os valores descontados indevidamente. A proposta de ressarcimento está em fase final e será encaminhada à Casa Civil nos próximos dias.

Durante o mesmo encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a abertura de procedimentos de responsabilização contra as entidades suspeitas de envolvimento nas fraudes. O despacho mais recente do órgão suspendeu todos os acordos que previam o desconto de mensalidades sindicais diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com o texto, a suspensão valerá até que haja uma “ulterior reavaliação de sua regularidade e conformidade com as normas vigentes”.

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Governo Trump chega ao Brasil para tratar de sanções a Moraes

Integrante do governo Trump responsável por sanções internacionais, David Gamble chega ao Brasil segunda-feira para discutir punições.

Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira 5/5.

A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.

David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service, segundo Paulo Cappelli, Metrópoles.

Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.

Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.

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Política

O projeto da direita pra 2026 é, privatiza tudo, Rouba tudo. Tarcísio já se comprometeu com a Faria Lima que levará a barbada

A agiotagem da Faria Lima quer a volta do Brasil fazendão. Tarcísio já vestiu o chapéu amarrotado de capataz da casa grande.

A Faria Lima, todos sabem, quer a volta do Brasil fazendão.

Isso reflete preocupações reais com a concentração de riqueza e o impacto nefasto das privatizações para a população brasileira.

Afinal, sou de Volta Redonda, RJ, e sei bem, na prática, no que sentransformou a cidade, a região e a própria CSN depois da privatização.

O caos, econômico, político, cultural e social generalizado.
Nenhuma vantagem pra cidade, pros trabalhadores e a população em geral.

Só quem ganhou e segue ganhando e muito com o estupro do patrimônio do povo, é o atual dono da Siderúrgica.

A sua “política industrial” é de um genuíno gafanhoto!

Tarcísio, com apoio ao mercado financeiro, lidera uma agenda neoliberal que prioriza privatizações e promete atração de bilhões em investimentos.

Esse gogó é exatamente o mesmo do discurso de FHC para entregar a CSN (Companhia Siderurgica Nacional) de Volta Redonda e outras estatais de bandeja para aliados.

A entrega de bens públicos é um roubo, seco e grosso.

A avenida da agiotagem nacional, não assume como roubo a privatização.

Alguém já viu vampiro falar mal de sangue jorrando da fonte?

No sentido literal, é roubo! Na percepção de que a Faria Lima lucra desproporcionalmente e alimenta seus poderosos cofres, é pra lá de real.

Para 2026, Tarcísio se consolida a cada dia como um nome forte da direita, justamente porque não para de prometer o banquete das privatizações para essa gente da Faria Lima que, na verdade, se acha nobre de um reino de vigaristas que vive de papel sobre papel, juros sobre juros sem passar por nenhum sistema produtivo.

É especulação em estado puro! É roubo em estado puro!

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Brasil

Governo Lula mantém o melhor desempenho fiscal em 10 anos

Apesar do esforço da direita bolsonarista, em aliança com neoliberais, rentistas e a grande mídia, para construir a falsa narrativa de que o governo Lula é fiscalmente irresponsável, gasta demais e estaria levando o país ao colapso, os dados do Tesouro Nacional mostram exatamente o contrário.

Eles revelam uma gestão comprometida com o equilíbrio das contas públicas e com a responsabilidade fiscal.

A retórica do caos não se sustenta diante da realidade concreta dos números.

Na verdade, o governo Lula vem se consolidando como a administração com melhor gestão fiscal dos últimos 4 anos.

Segundo o Tesouro Nacional, o resultado primário (receita menos despesas) do governo central nesses 27 meses de governo Lula III (janeiro de 2023 a março de 2025) acumulou um déficit de R$ 233,6 bilhões (em valores deflacionados, naturalmente), ou 0,84% do PIB.

Este é um resultado bem superior aos 3 governos anteriores. O governo Bolsonaro, em seus 48 meses, acumulou déficit de R$ 1,12 trilhão, ou 2,43% do PIB.

Tudo bem que houve a pandemia, e isso deve levar em conta. Mas esses são os números.

O gráfico do resultado primário mostra as contas públicas melhorando sensivelmente, mês a mês.

O lado bom é que, para obter esses resultados, o governo Lula não copiou o modelo apocalíptico e fascista de Javier Milei, fazendo cortes drásticos no orçamento, como queriam os neoliberais daqui.

Ao contrário, despesas com saúde, educação e programas sociais (como Bolsa Família e BPC, por exemplo) continuam aumentando acima da inflação.

As despesas com BPC, por exemplo, totalizaram R$ 31 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 12% sobre igual período do ano anterior.

Os gastos com Fundeb, o fundo federal para educação básica, subiram 20% nos três primeiros meses deste ano, para R$ 17,7 bilhões.

No total, porém, as despesas do governo caíram 3,4% no primeiro trimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, desmentindo as acusações de que governo Lula seria “gastador”. As despesas com pessoal e encargos sociais declinaram 2,5% em Jan/Mar deste ano, igualmente derrubando a narrativa falsa do “inchaço” da máquina pública. E isso ao mesmo tempo em que o governo lançou um dos maiores programas de renovação do funcionalismo da história.

Confira os gráficos e tabelas abaixo. Depois leia o texto com dados completos.

*Com Cafezinho

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Opinião

A comovente história da mídia que odeia trabalhador, cobrando um presidente operário “pautas para os trabalhadores”

Eu vivi para ler na mídia linear e concatenada entre si, que Lula, o maior líder sindical da nossa história do Brasil, está em falta com os trabalhadores.

A homogeneidade da mídia é uma coisa inacreditável.

Nesse caso os discursos midiáticos querem simplificar ou distorcer a realidade para fortalecer políticas narrativas que interessam a patrãozada e nunca os trabalhadores, como é parte fundamental da história de nossa imprensa industrial. .

Isso é comum em contextos polarizados, onde os veículos de comunicação, dependendo de quem paga a orquestra, toca sua linha editorial destacando seletivamente falhas inventadas e não conquistas reais do governo em prol dos trabalhadores.

A história de Lula como líder sindical não é isenta de críticas, mas também não significa que ele automaticamente atenda a todas as demandas trabalhistas.

Governar envolve compromissos e limitações que variam do papel do sindicalista.

A mídia, por sua vez, não reflete de propósito a complexidade dessas dinâmicas, optando por narrativas que geram engajamento ou atendem a interesses políticos da direita, sempre.

Enfim, eu vivi para ver um buraco n’água da mídia como essa inacreditável “estratégia” de oposição.