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inquérito da PF cita ‘rachadinha’ de parlamentares bolsonaristas, dinheiro do exterior e uso de verba federal

Segundo reportagem do G1, Relatório da Polícia Federal indicou, em janeiro, que era preciso aprofundar investigações. Cinco meses depois, PGR defendeu arquivamento do caso. Atos pregaram rompimento institucional.

A Polícia Federal indicou pelo menos seis linhas adicionais de investigação no relatório parcial do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos no país em 2020.

A PF pediu novas diligências à Procuradoria-Geral da República em janeiro mas, cinco meses depois, a PGR pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do caso – sem fazer diligências adicionais.

As investigações dos atos antidemocráticos apuram o financiamento e a organização de manifestações realizadas em abril do ano passado. A abertura do inquérito foi pedida pela PGR e autorizada pelo STF.

As manifestações levantaram causas inconstitucionais, como ataques ao Congresso e ao STF e apologia ao AI-5, considerado o ato mais repressor da ditadura militar. Parlamentares e blogueiros bolsonaristas são investigados no inquérito.

A TV Globo teve acesso ao relatório parcial da PF, enviado à PGR no início do ano. No documento, a corporação diz ter encontrado indícios de que apoiadores e parlamentares bolsonaristas discutiram ações para a propagação de discursos de ódio e a favor do rompimento institucional.

Ao longo do relatório, a Polícia Federal indica uma série de linhas para o aprofundamento das investigações. Essas sugestões incluem:

  • apurar uma suposta articulação para evitar que um sócio do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos fosse chamado para depor à CPI das Fake News;
    conferir se houve direcionamento de verbas do governo federal para sites e canais bolsonaristas;
  • investigar repasses a uma empresa de tecnologista ligada à publicidade do Aliança pelo Brasil (partido que Jair Bolsonaro tentou fundar) e que também prestou serviço para parlamentares governistas;
  • apurar valores repassados por servidores públicos ao blogueiro Allan dos Santos, incluindo uma funcionária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • investigar a existência de um braço estrangeiro de financiamento dos atos antidemocráticos, contando com um acordo de cooperação internacional com o Canadá;
  • aprofundar investigações sobre uma possível “rachadinha” em gabinetes de deputados governistas na Câmara dos Deputados, com o redirecionamento das verbas para o financiamento dos atos antidemocráticos.

Um despacho obtido pela TV Globo mostra que o relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, enviou esse relatório parcial da PF à PGR em 4 de janeiro. A resposta da PGR, sem aderir às sugestões de diligência, saiu nesta semana.

A PGR afirmou à TV Globo que recebeu o inquérito em fevereiro. Documento obtido pela reportagem, no entanto, indica que o relatório deu entrada na procuradoria em 5 de janeiro.

A PGR também diz que fez uma “auditagem” da investigação feita pela PF, mas não providenciou novas diligências.

Ao pedir o arquivamento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, apontou a falta de aprofundamento nas investigações da Polícia Federal. Disse, por exemplo, que os policiais não seguiram o rastro do dinheiro usado para organizar e financiar os atos, e que não haveria mais prazo razoável para fazer isso após um ano de inquérito.

O ministro Alexandre de Moraes ainda vai analisar o pedido de arquivamento feito pela PGR e o material produzido pela PF.

A Polícia Federal quer ampliar a apuração sobre o blogueiro Allan dos Santos – um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, com forte influência sobre deputados da chamada “base ideológica” do governo.

A PF identificou a articulação e a atuação de integrantes do grupo para evitar que um sócio de Allan dos Santos fosse convocado para depor na CPI das Fake News, na Câmara. O tema foi debatido em um aplicativo de mensagens de celular (veja no vídeo que abre esta reportagem).

Repasses federais a apoiadores

A PF fez uma série de cruzamentos de dados de empresários, políticos e apoiadores do governo. Outra linha de investigação sugerida trata do possível direcionamento de repasses federais para que sites e outros canais bolsonaristas atacassem as instituições.

A Polícia Federal também pede, especificamente, investigações adicionais sobre a Inclutech Tecnologia, do empresário Sérgio Lima. A empresa ficou responsável pela marca do partido Aliança pelo Brasil, que Bolsonaro pretendia criar.

A firma recebeu R$ 1,7 milhão de reais pelo projeto, mas também recebeu valores da cota parlamentar de deputados bolsonaristas do PSL. Segundo o relatório, os deputados Aline Sleutjes, Elieser Girão, José Negrão Peixoto e Bia Kicis pagaram R$ 30,3 mil à Inclutech.

A PF diz no documento que, segundo Sérgio Lima, tais valores “estariam relacionados a prestação de serviço de desenvolvimento de redes sociais de tais parlamentares”.

Os policiais não chegaram a concluir se os recursos impulsionaram a divulgação dos atos antidemocráticos. Neste caso, a PGR defendeu que o tema seja enviado para a primeira instância, alegando que a suspeita recai sobre pessoas sem foro privilegiado.

A Inclutech já havia sido citada pela PGR em junho do ano passado, por suposta ligação com o financiamento dos atos antidemocráticos. Veja no vídeo abaixo:

Atos antidemocráticos: inquérito da PF cita 'rachadinha', dinheiro do exterior e uso de verba federal | Política | G1

Repasses de servidores a blogueiro

A Polícia Federal também apreendeu uma planilha indicando valores repassados por servidores públicos ao canal do blogueiro Allan dos Santos. A lista inclui uma transferência de R$ 70 mil feita por uma servidora do BNDES a um sócio do blogueiro.

Entre abril e maio de 2020, período do auge dos atos antidemocráticos, houve quase 650 transações para Allan sem identificação de CPF.

“A quantidade de doações, o valor repassado por servidores públicos, a forma do repasse […] indica a necessidade de compreender os fatos e circunstâncias”, diz o relatório da PF.

Financiamento estrangeiro

A PF propôs, em outra linha de investigação, aprofundar a apuração sobre a existência de um braço estrangeiro para financiar os atos antidemocráticos.

O elo, segundo a Polícia Federal, seria o empresário João Bernardo Barbosa, sócio de Allan dos Santos que mora em Miami (EUA).

Investigadores apontam a possibilidade de que os valores tenham sido enviados ao exterior para o recebimento de recursos da chamada “monetização” de páginas bolsonaristas. Segundo a PF, um pedido de cooperação internacional foi feito à Justiça do Canadá para que o Brasil receba dados adicionais sobre os fatos.

‘Rachadinha’ na Câmara

Outra linha de investigação sugerida trata da possibilidade de uma “rachadinha” ter financiado a rede de ódio. A “rachadinha” é a prática de o parlamentar ficar com parte dos salários dos servidores do gabinete.

A PF afirma que a deputada Aline Sleutjes (PSL-PR) recebeu diversos depósitos de funcionários do gabinete em suas contas bancárias. Os investigadores pedem maior apuração sobre esses repasses.

A parlamentar afirmou à corporação que os valores transferidos são legais e se referem, por exemplo, à quitação de um empréstimo feito a seu auxiliar.

Relação entre blogueiros e o Planalto

Em outra frente, a PF defende a apuração de possíveis conexões entre Allan dos Santos e a comunicação oficial do governo federal.

Segundo o relatório, um bilhete encontrado na casa do blogueiro expõe as seguintes ideias:

“Objetivo: materializar a ira popular contra os governadores/prefeitos; fim intermediário: saiam às ruas; fim último: derrubar os governadores/prefeitos.”

Bilhete encontrado na casa do blogueiro Allan dos Santos — Foto: Reprodução/TV Globo

Ainda de acordo com a PF, esses “objetivos antidemocráticos externados em manuscritos apreendidos na residência de Allan dos Santos têm de ser interpretados em conjunto com o interesse demonstrado (e ratificado nos relatórios em análise) em obter espaço junto à área de comunicação do governo federal”.

Os investigadores citam que, em 2020, Allan dos Santos enviou mensagens ao tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, tentando influenciar e provocar o rompimento institucional com os atos antidemocráticos.

A troca de mensagens aparece no depoimento de Mauro Cesar Cid à PF. O blogueiro diz: “As FFAA [Forças Armadas] precisam entrar urgentemente”.

*Do G1

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Denúncia contra bolsonarista Allan dos Santos no Jornal Nacional o leva ao topo do Twitter

A Polícia Federal quer ampliar a apuração sobre o blogueiro Allan dos Santos – um dos principais aliados de Jair Bolsonaro, com forte influência sobre deputados da chamada “base ideológica” do governo.

De acordo com o Jornal Nacional, um bilhete encontrado na casa do blogueiro expõe as seguintes ideias:

“Objetivo: materializar a ira popular contra os governadores/prefeitos; fim intermediário: saiam às ruas; fim último: derrubar os governadores/prefeitos.”

Nas redes sociais, a repercussão foi grande que o nome do blogueiro bolsonarista chegou ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter.

Confira:

https://twitter.com/DinardiMilton/status/1401337980598562819?s=20

https://twitter.com/MaxHeadroomBR/status/1401327744332578816?s=20

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Um dia depois da denúncia do Intercept sobre o cara da casa de vidro, governo Bolsonaro diz que flagrou maletas de grampo

Da série, é verdade esse bilhete.

Alguém lembra do carro do Riocentro, da bomba que explodiu no colo de um terrorista da ditadura?

Pois é, um dia depois do Intercept fazer uma belíssima reportagem da relação do Jair da casa de vidro com milicianos ligados a Adriano da Nóbrega poucos dias depois de sua morte, a Veja anuncia que a inteligência do governo Bolsonaro flagrou maletas de grampo ativas na Esplanada.

Inteligência? É isso mesmo, produção?

Essa xaropada já havia sido protagonizada por aquela figuraça chamada Allan dos Santos, fugitivo do país e que, a serviço do gabinete do ódio, era o maior produtor de fake news do planeta, chegando a barrar inclusive Diogo Mainardi. Não por acaso é o próprio que, agora, põe os robôs enferrujadas nas redes para dizer que ele já tinha dito isso há um ano e que só agora a mídia descobriu.

O interessante é que a “inteligência” do governo só descobriu esse fato um dia após o Intercept revelar quem é o cara da casa de vidro e, pelo jeito, tem também telhado de cristal.

Detalhe, a revista Veja que soltou o pombo, é a mesma que divulgou aquela entrevista armada de Fabio wajngarten, culpando Pazuello pelas 400 mil mortes por covid e livrando a cara de Bolsonaro poucos dias antes do começo da CPI do genocida.

Como falta imaginação nessa gente! A carência de criatividade tem disso, dá espaço a bufões caricatos como Fabio wajngarten e Allan dos Santos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Carlos Bolsonaro para de seguir miliciano digital Allan dos Santos: “Quanta covardia!”

Oswaldo Eustáquio, blogueiro bolsonarista que propaga fake news, caiu na cadeia, se machucou e parou no hospital.

Allan dos Santos saiu em sua defesa, cobrando posicionamento do próprio Jair Bolsonaro.

Recebeu em troca o Carluxo, que deixou de segui-lo nas redes sociais.

Allan, o dono do Terça Livre, disse o seguinte no Twitter:

“Falem alguma coisa, @CarlosBolsonaro, @FlavioBolsonaro, @BolsonaroSP e @jairbolsonaro. Quando Adélio agiu, todos nós estávamos do lado de vocês. FALEM ALGUM COISA, QUALQUER COISA. O @oswaldojor está PARAPLÉGICO.

O @CarlosBolsonaro leu, pois deixou de me seguir após a publicação. Continua CALADO, covardemente CALADO.

Deixar de me seguir não é uma resposta, @CarlosBolsonaro. Eu esperava mais de você. Quanta covardia

A @DamaresAlves deixando de me seguir no Instagram e o @CarlosBolsonaro fazendo o mesmo aqui não é o tipo de resposta que eu esperava. Temos um jornalista preso sem cometer crime e estou cobrando em quem EU VOTEI. Se eu não cobrar em quem EU VOTEI, vou cobrar quem? Decepcionado”.

 

*Com informações do DCM

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Política

Allan dos Santos comandava reuniões com deputados golpistas do PSL e pedia ‘intervenção militar’

Autor de mensagem que ‘sugere’ intervenção militar, Allan dos Santos organizava reuniões com deputados bolsonaristas, apontam depoimentos.

Blogueiro administrava grupo de WhatsApp com parlamentares apoiadores do Planalto para realizar encontros semanais em sua residência, apontam depoimentos obtidos pelo Estadão.

O blogueiro Allan dos Santos, apontado como autor de mensagens em que sugere ‘a necessidade de uma intervenção militar’, mantinha um grupo de WhatsApp com deputados bolsonaristas e ‘outras pessoas de baixo escalão do governo’ – as conversas resultavam em reuniões na residência do blogueiro, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.

As informações constam em três depoimentos colhidos pela Polícia Federal e obtidos pelo Estadão: do assessor parlamentar Tércio Arnaud Tomaz, apontado como integrante do ‘Gabinete do Ódio’, e do deputado federal Paulo Martins (PSC-PR). Ambos confirmaram as conversas virtuais e as reuniões organizadas por Allan.

Uma terceira oitiva, feita com o youtuber Adilson Nelseu Dini, do canal Ravox Brasil, também informou sobre a realização de ‘encontros’, ‘muitas vezes de confraternização’, na casa de Allan dos Santos por ‘pessoas que comungam a ideia de apoiamento ao presidente Jair Bolsonaro’ – entre os participantes estaria o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O parlamentar prestará depoimento no inquérito no próximo dia 23.

“Os encontros, muitas vezes de confraternização, envolvendo amigos e pessoas que comungam a ideia de apoiamento ao presidente Jair Bolsonaro, que já ocorreram na casa de Allan, situada no Lago Sul em Brasília, onde algumas vezes participou Eduardo Bolsonaro, não é conhecido, e nem pode ser chamado, de ‘Gabinete do Ódio’”, afirmou Dini à PF, em junho deste ano.

Após a publicação da reportagem do Estadão, o vereador Carlos Bolsonaro reclamou da divulgação dos depoimentos.

Apesar do depoimento de Adilson Dini ter sido o primeiro a informar sobre ‘encontros’ na residência do blogueiro, foi a oitiva de Tércio Tomaz que confirmou que algumas reuniões no local eram organizadas por meio de WhatsApp. O assessor especial disse à PF que Allan de Santos o adicionou em um grupo criado ‘para que pudesse se reunir’ semanalmente na residência do blogueiro ‘para discutir temas relacionados ao governo federal com pessoas que estão dentro do governo’.

Tércio Tomaz afirmou que ‘nunca’ participou dos encontros, mas que continuou no grupo ‘como forma de se informar de temas de interesse’.

“Indagado quem participava desse grupo, respondeu que se recorda de Paulo Eduardo Martins, Daniel Silveira (Deputado federal pelo PSL-RJ) e outras pessoas de baixo escalão do governo”, apontou a PF. Silveira prestará depoimento nesta segunda, 21.

As reuniões na casa de Allan dos Santos com parlamentares da base do governo também foram confirmadas pelo deputado federal Paulo Martins (PSC-PR), ouvido na última terça, 15. Ele disse à PF que integrou um grupo no WhatsApp chamado ‘Gengis House’ e que ‘acredita ter participado’ de um único encontro na residência do blogueiro, no ano passado.

Estavam presentes, segundo o parlamentar, os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Filipe Barros (PSL-PR), ‘além de outras pessoas, mas não se recorda no momento’.

“Indagado sobre os assuntos que eram tratados nessas reuniões, respondeu que tratavam sobre pautas conservadoras e articulações políticas para viabilização de tais pautas”, apontou a PF. Paulo Martins citou a ‘reforma da previdência’ como exemplo. “Indagado sobre quais assuntos eram tratado nesse grupo de WhatsApp, respondeu que eram abordados temas políticos, de comunicação, de acontecimentos e assuntos de interesses gerais que tinham repercussão”.

Um relatório da Polícia Federal já identificou, em maio, que o deputado Filipe Barros e o blogueiro Allan dos Santos atuam como supostos ‘influenciadores’ na divulgação de ofensas contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi anexado nos autos de outro inquérito, que apura ‘fake news’ contra a Corte. Tanto esta investigação quanto a dos atos antidemocráticos são conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, e se retroalimentam.

A deputada Bia Kicis, por sua vez, foi intimada a depor pela PF e deverá prestar oitiva na próxima sexta, 25, em Brasília.

Apoio. No mesmo depoimento, o deputado Paulo Martins disse que Allan dos Santos ‘conhece pessoas do governo e por isso tem canais para ser ouvido’. O blogueiro foi descrito como uma ‘figura importante, possuindo condições de propor política de interesse de seu grupo de apoio’.

No final da oitiva, Paulo Martins foi perguntado se ‘percebeu em sua relação com Allan dos Santos ‘ideias relacionadas a intervenção militar nas instituições’. O parlamentar respondeu que não, pois ‘não se coaduna com tal pensamento’ e que ‘não se permite relacionar com pessoas que tenham essa linha de pensamento e, se fosse o caso de Allan dos Santos, o declarante não se relacionaria com ele’.

‘As FFAA precisam entrar urgentemente’. Mensagens obtidas pela Polícia Federal e reveladas pelo Estadão neste sábado, 19, mostram que Allan dos Santos aparece ‘sugerindo a necessidade de uma intervenção militar’ ao tenente-coronel Mauro Cid, chefe da Ajudância de Ordem da Presidência e assessor do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo os investigadores, Allan dos Santos enviou no dia 31 de maio um link de reportagem ao militar sobre grupos denominados ‘antifas’ – à época, os manifestantes protestavam contra o governo Bolsonaro.

 

*Com informações do Estadão

 

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Matéria Política

Facebook recua e atende mandado do STF, bloqueando bolsonaristas no mundo todo.

Após a declaração de que não iria cumprir a determinação que bloqueava as contas de Luciano Hang, Roberto Jefferson, Allan Santos, Sara Winter e outros, no âmbito internacional, o Facebook decidiu recuar, já que a determinação de multa diária à rede social foi a saída encontrada polo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Diante a arrogância da maior rede social do planeta, Moraes determinou a responsabilização criminal de funcionário no Brasil, para que fossem removidas as contas. A rede social se manifestou, então:

Devido à ameaça de responsabilização criminal de um funcionário do Facebook Brasil, não tivemos alternativa a não ser cumprir com a ordem de bloqueio global das contas enquanto recorremos ao STF”, disse o Facebook em comunicado.

O não cumprimento da determinação, em ato arrogante do Facebook, quando afirmou não ser jurisdição da justiça brasileira, as contas de brasileiros abertas no Brasil, em nome de outros países, o ministro Alexandre de Moraes intimou o presidente do Facebook Brasil a cumprir imediatamente a ordem, sob pena de pagamento de multa de R$ 1,92 milhão, por não cumprimento da primeira ordem.

A legislação brasileira não responsabiliza plataformas conectadas, caso do Facebook, pelo conteúdo publicado por terceiros. Mas prevê punições caso elas descumpram decisões judiciais. É isso o que prevê o artigo 19 do Marco Civil da Internet (MCI), encarado como a “Constituição da Internet do Brasil”.

Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de Internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.”.

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Video: Nêumanne Pinto chama Bolsonaro de imbecil e se torna vítima do gabinete do ódio de Eduardo Bolsonaro

Como já se imaginava, no decorrer do avanço das mortes por coronavírus no mundo, que já passa de 2,200 milhões, mas sobretudo no Brasil, muita gente ia desembarcar do Titanic miliciano.

Agora chegou a vez de José Nêumanne Pinto, um ex-entusiasta da eleição de Bolsonaro que não economizou adjetivos para espinafrar o instinto assassino de Bolsonaro e, logicamente, teve como resposta o “merecido” castigo vindo do gabinete do ódio, comandado por Eduardo, Carlos Bolsonaro e Allan dos Santos, a mesma trinca que ninguém sabe porque a polícia ainda não prendeu por convocarem bolsonaristas para ameaçar cientistas da Fiocruz e seus familiares, por eles terem apresentados uma pesquisa da cloroquina em que os resultados são diametralmente opostos à fanfarronice irresponsável de Bolsonaro sobre o medicamento.

Agora é Nêumanne Pinto que, depois de gravar um vídeo onde coloca Bolsonaro abaixo de cachorro, receber comentários gentis da falange bolsonarista que a cada dia, mais desesperada com a desaprovação do mito pela população, torna-se mais agressiva e perigosa, como mostrou ontem em ataques aos cientistas, orquestrados por Eduardo Bolsonaro.

Vale a pena assistir ao vídeo não simplesmente porque ele está carregado na mão com adjetivos que Nêumanne vociferou contra o ex-mito, assim como também tem feito, de forma recorrente, Marco Villa, mas pela velocidade com que Bolsonaro derrete e o que espera um governo que está de ponta a cabeça rumo a uma implosão irreversível.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Com Bolsonaro derrotado pelos fatos, gabinete do ódio parte para o tudo ou nada

Se a rotação da terra produz a noite; a noite produz o medo; o medo gera o sobrenatural, as divindades do gabinete do ódio criam os seus demônios que têm origem comum nas trevas para atacar quem eles entendem como inimigos do mito.

Não espere comportamentos coerentes além da defesa cega de Bolsonaro. Qualquer um amigo ou aliado de Bolsonaro, pode ser visto como o pior inimigo e o mais venenoso adversário, para tanto basta que sua posição não seja idêntica ao do maníaco do Planalto.

Quando o sol raia, dependendo da posição da pessoa atacada, afunda o oponente no inferno ou desdemoniza a bola da vez.

As histórias são as mais infundadas, as teorias mais tolas tiradas de alguma toca onde moram corujas e morcegos, até porque a teoria da conspiração ninguém precisa provar nada, basta que seja uma história absurda contada de forma débil para débeis mentais.

Olavo de Carvalho, por exemplo, que mora nos EUA, hoje o epicentro do coronavírus e com recorde de infectados no planeta, mesmo diante de um quadro de quase 800 mortes diárias em Nova York por coronavírus nas últimas 24 horas, ele simplesmente escreve em seu twitter que só vê pandemia de canalhices e que não existe uma única morte pelo Covid-19.

Aqui na terrinha, Allan dos Santos, Eduardo Bolsonaro e Carluxo viram os seus canhões para Mandetta, Mourão e Braga Netto, o que imediatamente é transformado em exército de robôs para atacar os militares que ontem eram a salvação do planeta e, em seguida, terem a adesão dos patetas de plantão prontos para serem embustados por qualquer vigarice saída do castelo dos loucos e canalhas.

Tudo isso vai acabar, é lógico, aliás, já está acabando, e quando terminar, ninguém vai acreditar que o Brasil desceu tão baixo e tão fundo na mais descarada obra da picaretagem nacional, mostrando que não há limites para milicianos, não há ética nesse dicionário. A treva é batida por todos os lados. São nesgas escuras que parecem saídas inteiras de pesadelos, mas que inutilmente tentam salvar um governo que já morreu, com ataques que não surpreendem a mais ninguém, sequer movimentam o pasto cada dia menor e mugindo miúdo.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro acabou, o que era uma balburdia, agora é uma esculhambação

A direita, que já tinha revelado sua incapacidade de governar o país com FHC,  com a quebra da economia, assim como com Figueiredo, Sarney e Collor, sem falar do apagão. Depois Temer, que atuou como um vampiro empalhado para servir ao mercado e, agora, sublinha que a direita, no Brasil, além de ser golpista, violenta, ditatorial, é inútil, nula, incapaz de uma atitude própria diante da realidade nacional.

Eles tentaram fazer uma escumalha de todo o lixo tóxico que a direita acumulou depois da ditadura, com generais e políticos que participaram do golpe aplicado em Dilma e aplaudiram a condenação e prisão política de Lula, com farsas e mais farsas protagonizadas pelo judiciário e Ministério Público, tudo junto e misturado para servir aos parasitas do mercado, a essa gente que nunca produziu qualquer coisa, que não trabalha e vive só de especulação e agiotagem.

Como um troço desse pode dar certo? Não deu, não dá e nem dará nunca. A solução que encontraram agora para deixar o jumento na presidência foi arrancar-lhe as ferraduras, deixando a mula dar coice no ar. Arrancaram-lhe os dentes para não morder seus próprios ministros , sobrando somente uma espécie de mortadela moribunda.

Bolsonaro não apita mais nada no governo, transformou-se numa múmia errante que, se seguir na cadeira, vai viver como uma assombração arrastando corrente dentro do Palácio do Planalto como os fantasmas dos castelos dos reis mortos.

O governo é uma saída a bangu, cada um faz o que quer, bate córner com as mãos, lateral com os pés e, como numa pelada, não tem mais juiz, a falta é marcada no grito. Ou seja, é a lei do mais forte. Nesta segunda mesmo, Mandetta mostrou que é muito mais forte que Bolsonaro, dentro e fora do governo. Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, ameaçou jogar a toalha se Mandetta fosse demitido.

Os militares, como todos sabem, “desaconselharam” Bolsonaro a tentar essa aventura suicida.

As redes sociais já mostraram que Mandetta tem vinte vezes mais apoio que Bolsonaro, mesmo este usando seu exército de robôs comandado por Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro de dentro do gabinete do ódio.

Se continuar na cadeira, Bolsonaro será esculhambado até pelos minions, como já aconteceu no chiqueirinho do Palácio da Alvorada quando um devoto do mito gritou para ele, “não vai virar a rainha da Inglaterra não né presidente?”, uma humilhação para o xerife de Rio das Pedras.

Seguindo nessa pegada, até o porteiro do Vivendas da Barra, que levou uma prensa de Moro para mudar sua versão, vai chutar a bunda do seu Jair da casa 58, vide Cabo Daciolo que, agora, berra aos quatro cantos que a facada no Jair foi uma armação dele, Carluxo e Malafaia com a maçonaria e a nova ordem mundial.

Tudo isso acontecendo em plena pandemia.

Hospício pouco é bobagem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro quer transformar o Brasil no Equador de Lenin Moreno

Bolsonaro é cínico, pois sabe mais do que ninguém, que o problema não são simplesmente as vítimas do coronavírus que, na maioria dos casos, são pessoas idosas e com outras comorbidades. Ele sabe que a questão é infinitamente maior e que pode atingir qualquer brasileiro que precisar de um atendimento médico para qualquer tipo de enfermidade se a propagação da doença chegar rapidamente a um pico que leve o sistema de saúde ao colapso, coisa que não está longe de acontecer no Brasil por uma série de razões, mas principalmente por Bolsonaro ter colocado o mercado no centro das suas soluções e não as pessoas, sobretudo das camadas mais pobres da população.

Bolsonaro usa todo o tipo de covardia sórdida para pressionar os pobres a voltarem às ruas para sustentar os lucros de quem ainda segura o seu mandato que, sem dúvida, está por um fio, pois a qualquer momento ele pode ser arrancado da cadeira da presidência da República e ir direto para a cadeia junto com seus três filhos delinquentes.

O fato é que o Brasil corre o risco de assistir coisa muito pior do que vem acontecendo no Equador em função da pandemia da coronavírus, onde corpos estão sendo abandonados nas ruas por não ter condição de fazer um enterro digno. O Brasil, por ter uma extensão territorial continental e pelo número de sua população que é onze vezes maior que a do Equador, pode sofrer uma hecatombe, caso Bolsonaro continue no governo.

Mais estúpido ainda é Bolsonaro imaginar que, num quadro de colapso no sistema de saúde como o que assistimos no Equador, repetindo-se no Brasil, resultando numa catástrofe de proporções infinitamente maiores que no Equador, o exército nas ruas não vai controlar o estouro da boiada, como se as pessoas ficassem todas passivas diante do genocídio incalculável que o coronavírus pode promover no país.

É visível o isolamento de Bolsonaro e sua iminente queda. O general Villas Bôas reclamou que estão todos contra Bolsonaro, não mencionando, no entanto, que hoje o maior aliado do coronavírus no Brasil é justamente o presidente da República.

Assim, não há inimigo maior do povo brasileiro do que o próprio presidente que se revela a cada momento a figura mais abjeta que a direita brasileira, a mídia que vive a serviço do mercado, além de empresários e banqueiros sem vírgula de escrúpulo colocaram no poder.

Somente nas últimas 24 horas, Bolsonaro trabalhou com quatro frentes, dois vídeos fake, o do Ceasa e o da professora do chiqueirinho e de uma enquete produzida pelo gabinete do ódio, pedindo para a população votar se quer ou não a intervenção militar e, vendo que o resultado foi pífio, ridículo para as suas pretensões, Bolsonaro resolveu usar Eduardo e seu capanga Allan dos Santos para convocar uma manifestação de apoio para o dia 5 de abril, próximo domingo, o que pode lhe custar a cabeça, ao contrário do que diz o jornal inglês, The Economist, que o impeachment de Bolsonaro dependerá do número de mortos que ele produzirá com o coronavírus no Brasil.

 

*Charge em destaque: The Economist

*Carlos Henrique Machado Freitas