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O bolsonarismo se alimenta de sangue de negros e pobres

Os números não mentem.

Desde 2019 (início do bolsonarismo no poder federal e influência nos estados), o Rio de Janeiro registrou 39 chacinas policiais com 3 ou mais mortos, sendo 35 delas sob governos bolsonaristas ou alinhados (Witzel e Castro).

98% das vítimas fatais em operações policiais no RJ são negras ou pardas, segundo o ISP-RJ e relatórios da Anistia Internacional.

A letalidade policial no estado subiu 47% entre 2018 e 2024, com picos durante operações de “choque de ordem” — modelo defendido por Bolsonaro e replicado por Claudio Castro.

A operação dessa terça-feira, 28/10/2025, 129 mortos, é o ápice dessa lógica: quase todos os mortos eram moradores de favela, pobres, negros.

Muitos sem passagem pela polícia.

A necropolítica como estratégia política
O bolsonarismo se alimenta simbolicamente do sangue de negros e pobres

O bolsonarismo não quer segurança. Quer cadáveres negros para exibir como troféus, o bolsonarismo quer ver o tanque de guerra na laje dos moradores da favela.

Castro sabe disso e aposta nesse tipo de ação tão apreciada pela parcela mais reacionária da sociedade brasileira.

A barbárie de Cláudio Castro não é só operação policial.

É tentativa de apagamento existencial

É transformar o morro em “área de risco”, o morador em “suspeito”, o lugar em um “não-lugar”.


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A guerra entre de Toni e Carlos que Bolsonaro abriu em SC por se achar dono do estado

A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) lançou um ultimato que abalou as estruturas do bolsonarismo em Santa Catarina, ao ameaçar abandonar o Partido Liberal caso não seja indicada para uma das vagas ao Senado em 2026. Em entrevista a uma rádio do interior catarinense, na quinta-feira (23), De Toni não poupou críticas à cúpula do partido e ao governador Jorginho Mello, que, segundo ela, prometeu-lhe a vaga em uma conversa em sua residência, mas agora recua para acomodar alianças. “Tem gente que acha que, por eu ser serena, sou fantoche ou palhaça. Aqui ninguém é fantoche, ninguém é palhaço”, disparou.

A deputada, uma das principais lideranças femininas do PL, reafirmou sua lealdade a Jair Bolsonaro (PL), mas deixou claro que não aceitará ser “atropelada” pela candidatura do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. De Toni ameaçou deixar o PL até março de 2026, caso não seja escolhida para a chapa majoritária, e já recebeu sondagens de partidos como Republicanos e Novo. “Tenho gratidão ao presidente, mas não hesitarei em buscar meu espaço”, afirmou, em um recado que ecoou como desafio direto ao núcleo duro bolsonarista.

A crise expõe o que críticos apontam como uma manobra autoritária de Bolsonaro, que busca emplacar mais um filho no Senado, mas evita conflitos familiares diretos. Com Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já consolidado como candidato à reeleição para o Senado pelo Rio de Janeiro, o ex-presidente descartou lançar Carlos no mesmo estado, temendo uma competição fratricida que enfraqueceria o clã.

Em vez disso, Bolsonaro, agindo como se tivesse carta branca para redesenhar o mapa político do Brasil, escolheu Santa Catarina — um dos estados mais alinhados ao bolsonarismo — como destino para o vereador carioca. Sem laços históricos com o estado, Carlos mudou seu domicílio eleitoral em junho de 2025, sob a justificativa de “fortalecer a direita” no Sul. A decisão, porém, gerou rejeição entre lideranças locais, que acusam o ex-presidente de tratar Santa Catarina como um “curral eleitoral” para acomodar interesses familiares. No X, a hashtag #SCNãoÉColônia viralizou, com críticas à “importação” de Carlos e apoio a De Toni como representante autêntica do estado.

A confusão teve início em meados de 2025, quando Bolsonaro começou a articular a candidatura de Carlos ao Senado, em um acordo costurado com Jorginho Mello. Inicialmente, o plano previa uma chapa dupla do PL, com Carlos indicado pelo ex-presidente e De Toni pelo governador, aproveitando o peso eleitoral de ambos para garantir as duas vagas disponíveis em Santa Catarina — as cadeiras de Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB).

Pesquisas de setembro, como a do Real Time Big Data, mostravam Carlos com 45% das intenções de voto, seguido por De Toni com 33%, sugerindo viabilidade para a estratégia. No entanto, a prioridade dada a Carlos gerou atritos com setores do PL catarinense, especialmente após Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, defender publicamente De Toni como uma “querida” e peça-chave para ampliar a representatividade feminina, segundo Henrique Rodrigues, Forum.

A situação escalou quando Jorginho, pressionado por alianças com o PP de Amin, sinalizou em outubro que De Toni poderia ser “relegada” à reeleição na Câmara, enquanto Carlos ocuparia a vaga principal. A deputada reagiu, acusando o governador de descumprir promessas e expondo o racha. Em 24 de outubro, Carlos tentou apaziguar a crise em um vídeo, propondo uma chapa conjunta com De Toni, mas o gesto foi visto como uma tentativa de conter a debandada, enquanto o PL segue dividido entre lealdades familiares e demandas locais.


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Agora vai!

O antipetismo é o caminho mais próximo do bolsonarismo.

Ciro Gomes é a prova inconteste disso.

Propagar ódio ao PT e a Lula sempre dará um caldo no mundo bolsonarista, e Ciro, de olho nesse espólio, não vai perder o embalo que sempre carregou na manga  decom o intuito de descarregar suas mágoas pelas inúmeras derrotas que ele atribui a Lula e ao PT.

O sentimento de oposição ao PT, ilustrado por Ciro Gomes, tende a se alinhar com o bolsonarismo.

Ao direcionar críticas intensas contra o PT e Lula, Ciro explora ressentimentos pessoais e políticos, mirando captar o apoio de eleitores alinhados a Bolsonaro, em uma estratégia movida por suas derrotas eleitorais.

Ciro é um oportunista contumaz e, se precisar assumir o papel patético de Paulo Figueiredo, nos EUA, juntando-se a Eduardo para tentar um lero-lero com Marco Rubio, para também ser ignorado, ele não pensará duas vezes.

O sujeito já foi filiado a 8 partidos.


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Depois de dessorada pelos próprios fascistas, a direita morreu

A adubação química do ódio acabou por atingir em cheio, e de forma letal,todo o campo reacionário no Brasil.

O deserto de ideias para o bem do Brasil, em nome de uma agenda oportunista, que cabe como luva nos interesses dessa gente desclassificada, gerou mordidelas entre os próprios, aos velhos métodos do bolsonarismo de guerra, herdado por uma direita sem identidade.

Não há mais sinal de rumo. Não há sequer agenda crítica ao governo.
O cataclismo reflete um descaso com a verdade que provoca dúvida na sociedade numa única palavra dita por esses pulhas antinacionais.

O estado atual da direita brasileira é de autofagia, fragmentação, falta de rumo e colapso ideológico.

É uma crise interna marcada por egoísmo, ausência de propostas concretas para o país e um discurso baseado no ódio pelo ódio, que acabou se voltando contra os próprios atores políticos desse espectro

Em 2025, o Brasil vive um momento de transição pré-eleitoral, com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando rapidamente.

O governo Lula (PT) consolida e amplia sua base, capitalizando desgastes da oposição bolsonarista, enquanto a economia mostra sinais de recuperação sustentáveis (crescimento projetado em torno de 2,5% pelo FMI, com foco em exportações para China e Europa).

Já essa mironga de direita, que outrora unificou forças contra o PT em 2018 e 2022, está paralisada por guerras declaradas mas sobretudo as não confessadas.

Com a morte política de Bolsonaro, inelegível e condenado há 27 anos de prisão por comandar uma tentativa de golpe de Estado, incluindo as mortes de Lula, Alckmin e Moraes, o bolsonarismo puiu e virou pó.

Muitos já previam que, sem a âncora de Bolsonaro, o bolsonarismo perderia muito de sua força política. Mas o que assistimos é à cena de terra arrasada e pau comendo para ver quem sobrevirá dessa tourada interna.

Em síntese, a coisa está tão feia nessa zorra fascista que não se pergunta quem é o candidato da direita para enfrentar Lula em 2026, mas quem não é.

E se o Estadão chega ao ponto de cravar em editorial que o Brasil ganha quando o bolsonarismo perde, quem sou eu pra discordar.


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Bolsonarismo, Centrão e PCC, tudo junto e misturado

Quem achava que não tinha mais nada para adicionar na carapaça dos vigaristas do congresso, errou feio.

Agora, a sociedade começa a entender que o Congresso está cheio de bandidos comuns, sobretudo assassinos e traficantes.

Centrão entrelaçado com o bolsonarismo, tendo o PCC como pajem desse feliz casamento, é uma junção explícita como a foto em destaque, com Bolsonaro, Ciro Nogueira e Antônio Rueda

Isso é um atestado fantástico de como as areias movediças se mexem, mobilizam-se e se aglutinam em torno de interesses comuns.

O bolsonarismo somou forças com o centrão para aprovar a PEC da bandidagem e o Centrão se uniu ao boslonarismo para votar a anistia.

Não é uma obra prima?


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Bolsonaro e o bolsonarismo morreram. Ele nunca foi líder de porra nenhuma

Bolsonaro, como “mito”, é uma gigantesca piada.

O sujeito nunca aprovou nadica de nada como deputado. Zero! Foram décadas de legislativo sem ter um único projeto aprovado.

Isso é líder de alguma coisa?

O salafra, já na presidência, tentou criar um partido, mas não conseguiu assinaturas suficientes.

Em 2018, Bolsonaro se uniu a Sergio Moro para, juntos, cometerem um crime de fraude eleitoral.

Moro, ainda juiz, viraria sócio de seu governo se prendesse Lula, mesmo sem provas de crime, pois, do contrário, Lula venceria a eleição no 1º turno.

A coisa não parou aí

A farsa da facada para fugir dos debates com Haddad deu certo e ele acabou na cadeira da presidência. Fato este que dispensa comentários.

Ainda tem o genocídio por Covid em que 700 mil brasileiros perderam a vida porque Bolsonaro não comprou as vacinas, negociando propina por unidade, como mostrou a CPI.

Bolsonaro, via Carlos, montou o gabinete do ódio onde formou um exército de mercenários digitais muito bem pagos pelos cofres públicos.

Os tais bolsonaristas não são nada além da fatia reacionária da sociedade brasileira que apoiou o golpe de 1964, elegeu Collor
e FHC, Assim como apoiou o golpe em Dilma e a presidência surrupiada pelo rato, Michel Temer.

Bolsonaro nunca teve estrela para nada além de esquema criminoso de peculato e roubo de benefícios da Câmara de Deputados pnde era parte do submundo do baixo clero

Na bola, jamais seria prefeito de Sucupira.

Por isso não dá para entender gente falando que o “mito” não morreu e que o bolsonarismo está vivo.

Essa diarreia coletiva de direita vai continuar, mas com outro nome e estratégia.

O tal bolsonarismo foi enterrado junto com Bolsonaro nessa última quinta-feira, no STF, com a pena de 27 anos e 3 meses para esse criminoso, corrupto e golpista.


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Tarcísio é pequeno demais para vestir o terno do falecido Bolsonaro

A que ponto chegou a direita. Amarrada ao pé da mesa do maior medíocre da história.

Não tem uma porcaria qualquer, evidentemente melhor que Bolsonaro.
Isso é a falência mais falida de uma bandeira política que já se ouviu falar.

Se a direita fosse minimamente civilizada, não teria produzido a papa-fina da burrice nacional chamada bolsonarismo.

Agora, está cercada por uma

manada dentro do próprio pasto.
Produziu excelentes idiotas e agora depende deles para prosperar.

Imagina isso!

É para isso que a catequese antipetista serviu.

Esses idiotas berram exigindo alguma coisa ainda pior que Bolsonaro para votar na direita.

Tarcisio está tomando os pés pelas mãos, fazendo buraco n’água e rompendo a imagem que a mídia tentou pintá-lo, mas o sujeito não tem estofo nem para vestir o paletó de uma besta como Bolsonaro.

O pimpão carioca, que governa o estado de São Paulo, depende em 100% do apadrinhamento literal de Bolsonaro.

Não há força barata possível que remova esse pedregulho na botina de Tarcísio.

Sem a carona na garupa de Bolsonaro, Tarcísio não anda. É pesado demais.

Com a carona de Bolsonaro, some da mídia e fica estagnado do mesmo jeito.


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‘É no estresse do sistema que o bolsonarismo se alimenta’, diz cientista política

Para Priscila Lapa, motim no Congresso escancara crise e fragiliza presidência da Câmara

O motim orquestrado pela base bolsonarista na última semana no Congresso Nacional expôs a fragilidade da presidência da Câmara dos Deputados e escancarou a crise que atravessa o Legislativo. A cientista política Priscila Lapa, em entrevista ao Brasil de Fato, destaca o papel desse episódio para o fortalecimento do bolsonarismo no atual momento político.

“Sem sombra de dúvida, um precedente muito forte foi criado para que agora a liderança precise estabelecer alguns limites claros que já foram ultrapassados”, avalia Lapa. Para ela, a obstrução ultrapassou o rito normal da negociação política.

“A normalidade do diálogo e da formação de um consenso foi interrompida por um movimento orquestrado por um grupo partidário, um grupo político, em torno de uma barganha”, analisa. O episódio teve, segundo a cientista política, “uma ocupação física de um espaço para que o rito normal do trabalho legislativo não pudesse ter seguimento enquanto essa negociação não acontecesse. É mais do que apenas um discurso.”

Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara, precisou recorrer ao ex-presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL) para tentar retomar o controle. Na visão de Lapa, isso revela perda de força. “Ele precisou recorrer a alguém que parece que é reconhecido muito mais no posto de liderança”, indica.

No esforço para restabelecer o controle da Câmara, Motta denunciou 14 parlamentares envolvidos no motim à Corregedoria da Casa. Sobre essa tentativa, Lapa comenta que “é o que ele vem tentando fazer desde a semana passada, num primeiro momento, de forma muito errática, não muito clara, agora com um pouco mais de clareza”.

Para isso, ela defende, “a via do diálogo nunca pode ser anulada, porque falamos de um modelo de funcionamento do Legislativo que necessita dessa construção de uma frente de diálogo.”

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), demonstrou uma maior habilidade em meio à movimentação bolsonarista ao “não ir direto para o embate, mas criar um subterfúgio de manutenção da normalidade dos trabalhos”, acredita a cientista política. Na avaliação dela, a atitude reflete “um pouco mais de experiência”.

A pauta da anistia e o modus operandi da base bolsonarista
Priscila Lapa explica que o núcleo bolsonarista atua de forma radical e intransigente, especialmente em pautas como a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que motivou o motim. “Não existe meia anistia, não existe a possibilidade de você fazer [isso]. Ou faz um processo de anistia ou não faz”, explica.

Para ela, essa agenda está inserida num contexto maior de desgaste do sistema político. “É no estresse do sistema político que o bolsonarismo se alimenta, se forja, se retroalimenta”, sugere.

O objetivo dessa pauta, afirma Priscila, “não é o cidadão comum”. “O fim disso tudo é que a classe política ligada ao núcleo do 8 de janeiro não seja inviabilizada no processo eleitoral de 2026”, observa.

Sobre a tentativa de Hugo Motta de restaurar seu controle na Câmara após o motim, a especialista destaca que ele “vai precisar de um centrão que equilibre o jogo, que não estresse o sistema tanto para a direita, mas que também não pareça algo de muita concessão”.

Nesse cenário, a cientista política prevê um ano legislativo “muito difícil” para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado por uma agenda complexa e um custo político elevado para negociar temas como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e a análise dos vetos do PL da Devastação. “O custo da negociação política é muito inflacionado”, diz.

*BdF


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Lula sai fortalecido com tarifas de Trump e o bolsonarismo cava com as mãos sua própria cova

Professor destaca reação diplomática do Brasil e diz que oposição perdeu apoio ao se alinhar a interesses estrangeiros

A aprovação do presidente Lula (PT) superou a rejeição pela primeira vez em 2025 após o decreto do governo dos Estados Unidos que impôs tarifas a produtos brasileiros, segundo o levantamento Latam Pulse, da AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgado nesta quinta-feira (31). Para o cientista político Paulo Niccoli Ramirez, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), o episódio fortaleceu a imagem do governo brasileiro, ao mesmo tempo em que expôs contradições da oposição bolsonarista.

“Lula angariou um discurso mais potente nacionalista, o que o favoreceu. Não é o estúpido estilo dos bolsonaristas, que é da boca para fora, mas um nacionalismo que defende a indústria brasileira, a produção como um todo, os trabalhadores”, afirma.

Por outro lado, ele diz, “a família Bolsonaro enterrou a própria cova política, atacando os interesses nacionais”.

Para o professor, os bolsonaristas não só perderam popularidade, como “esse jogo político conspiratório, antinacional, decreta o fim político da família Bolsonaro”. Ele afirma ainda que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado deve ter um desfecho “nos próximos meses” e defende a criminalização do bolsonarismo. “Sempre foi uma visão autoritária, militarista, antidemocrática. É isso que caracteriza o bolsonarismo”, critica.

Condução diplomática acertada
Ramirez também destacou a condução diplomática do governo diante da decisão de Donald Trump, que impôs as tarifas, mas manteve, segundo anunciado nesta quarta, isenção para cerca de 42% dos produtos, número que, na sua visão, ainda pode crescer. “O Brasil tentou agir da forma mais correta possível. […] Dentro de uma economia globalizada, é impossível que um país sobreviva por si mesmo”, avalia.

Ele analisa como acertada a decisão de Lula de não fazer contato direto com Trump, delegando a mediação ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PDB). “Agora vemos a importância da aliança feita com o PSB e com a figura de Alckmin, exatamente porque o Alckmin é o representante, como sempre foi, dos setores burgueses brasileiros, do setor industrial, do agronegócio”, observa.

Questionado se as sanções dos EUA poderiam representar uma tentativa de golpe contra o Brasil, Ramirez associou a postura de Trump a estratégias históricas de interferência dos EUA na América Latina. “Não é uma atitude econômica que foi tomada contra o Brasil, mas uma atitude política que não tem outro objetivo, como tentam os fascistas, de intervenção sobre a soberania dos países do mundo”, indica.

*BdF


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Só um lerdo para não enxergar a última pá de cal que Bolsonaro jogou no bolsonarismo

O amigão de Trump, a quem ele diz amar, está levando fumo na asa com a estratégia de gênio junto com o prodígio, Eduardo, de trair a nação para tentar uma anistia impossível.

Não tem caricaturista possível para desenhar essa besta na medida exata da deformação política que representa.

As subintenções de Bolsonaro com a medida de ser usado como mula de Trump contra o Brasil e os BRICs, dando o próprio pescoço para a guilhotina política, enterrará de vez qualquer resquício do bolsonarismo.

De lambuja, os sábios do Vivendas da Barra, estão colocando holofotes nas imagem de Lula para 2026.

Vai ser burro assim na casa do caralho!

Essa besta e seu filho bestinha, que, erroneamente, juram que trabalharam bem nos bastidores contra o Brasil, o máximo que conseguiram foi abrir campanha positiva para Lula vencer a eleição do seu quarto mandato.


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