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Manifestação na Paulista foi um retumbante fracasso, isso tem que ser dito com todas as letras

A maior quantidade de pessoas que Bolsonaro conseguiu levar à Paulista, foi no 7 de setembro de 2021, que foi contabilizado oficialmente como 125 mil pessoas.

Quando se compara as imagens aéreas dessa manifestação, que foi a maior, com a deste domingo, que foi menor do que a de 2022 que, segundo fontes oficiais, deu 35 mil pessoas, pode-se afirmar com a mão na consciência, sem medo de errar, que não há malabarismo artístico capaz de mudar a fisionomia do fracasso, nem utilizando todos os clichês de um romancismo bolsonarista.

Não é uma interpretação teórica da força política de Bolsonaro na atualidade, mas, se comparar o número de manifestantes deste domingo, 25, com o passado recente do bolsonarismo, que sonhava em dar golpes sobre golpes, num grande plano para se eternizar no poder, é possível, com um mínimo de boa vontade, estabelecer uma medida diametralmente oposta ao Bolsonaro, dentro e fora do poder.

Não se trata de uma equação complexa, convenhamos. O poder deu a Bolsonaro a possibilidade de fazer acordo com o inferno, que só funciona na base da propina, do orçamento secreto e de todas as modulações de picaretagens das quais ele lançou mão, via cofres públicos, para tentar se reeleger, mas fracassou.

Não é sem motivos que Bolsonaro, na Paulista, apareceu não só pouco inspirado para seu próprio público, como também acabou resultando numa espécie de “autogolpe”, já que deu com a língua nos dentes, confessando alto e em bom som, que sim havia uma relação íntima entre a minuta do golpe e o próprio, na busca por uma saída golpista para sua derrota.

Então, não há outra forma de sintetizar o que se viu neste domingo na Paulista, que não seja a palavra fracasso não assumido pelos fracassados, assim como a derrota nas urnas, não assumida pelos derrotados.

Diferente disso, o drama de Bolsonaro piorou, ficou mais explícito, lógico, rumo a um desfecho dramático no sentido da condenação e prisão.

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Opinião

Afundado num pântano, se Bolsonaro ficar calado, afunda, se falar, afunda também

A manifestação, convocada no atropelo, foi a suposta saída, a de buscar uma estratégia que anulasse uma transparente prova material de sua autoria na tentativa de golpe de Estado, que acabou não ocorrendo antes da eleição de 2022, talvez pela esperança da vitória, mas que acabou chegando às vias de fato no dia 8 de janeiro, logo após a posse de Lula.

Em função da violência empregada pelos prodigiosos terroristas do bolsonarismo mais radical, a tentativa de explosão de uma bomba, diante dos olhos do Brasil, no aeroporto de Brasília, no dia da diplomação de Lula, certamente não estava desprovido de apoio de Bolsonaro..

Na verdade, Bolsonaro, que nunca teve qualquer grandeza, não teria, após sua derrota e apresentaria suas armas, experimentando em cada ação sublinhada pela violência e fixando preliminarmente uma ação programática alheia à legalidade.

Bolsonaro foi o arquiteto do conjunto da obra golpista, não em somente um movimento, mas em vários, uns mais, outros menos tradicionais. Tudo feito com a colaboração de seus mais próximos aliados.

Toda aquela dramaticidade, na busca por uma solução violenta, cantada como pedra por Bolsonaro, por perceber que seria derrotado, está longe de ser uma exceção, ao contrário, sempre esteve consciente de que, mesmo de forma delirante, não tinha outra saída para se manter no poder sem ser através de alguma forma de golpe.

Isso, mesmo sem uma técnica propriamente dita, ficou indubitavelmente explícito naquela reunião ministerial em que ele tinha como conceito final o golpe em estado puro.

Assim, Bolsonaro imaginou que, através de uma manifestação barulhenta que viesse a ocorrer, sem cartazes e frases de guerra contra o Supremo, os efeitos contra a sua prisão seriam facilmente alcançados, como quem se acha a própria divindade, um semideus, um herói mítico que, tendo o povo como instrumento, a qualquer momento poderia enfrentar o judiciário e, com isso, extinguir qualquer prova de culpa.

No entanto, Bolsonaro, hoje, chegou na Paulista de um jeito e saiu da manifestação do mesmo jeito, o que lhe reduziu o tamanho, porque afundou ainda mais no pântano e o colocou mais perto da prisão.

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Política

VÍDEO: ‘Não se engane com o silêncio de Bolsonaro na PF. Calado, ele não quer que você saiba disso’, diz o senador Contarato

Não se engane com o silêncio de Bolsonaro à PF. O ex-presidente descredibilizou as instituições, incentivou ataques a autoridades, enalteceu torturadores e ditadores e planejou um golpe de Estado. Também não esqueça: GOLPISTAS NÃO DEFENDEM DEMOCRACIA, em nenhuma hipótese!

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Investigação

Anderson Torres pretende delatar e a situação de Bolsonaro vai complicar

Oitivas dos dois sobre a tentativa de golpe de Estado estão marcadas para amanhã. Expectativa é que ex-ministro colabore com a PF, ao contrário do ex-presidente, que ficará em silêncio.

Investigadores da Polícia Federal avaliam que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, quer delatar e deve fornecer elementos importantes para o curso das diligências sobre a tentativa de golpe de Estado que culminou nos atentados de 8 de janeiro do ano passado, em Brasília. Torres tem dito a pessoas próximas que vai colaborar com as autoridades e responder a todas as perguntas que forem feitas a ele, nesta quinta-feira (22/2), na oitiva simultânea dos acusados de envolvimento com o caso. Além do ex-ministro, também vai depor, no mesmo horário, o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares acusados de participação na trama golpista.

De acordo com informações obtidas pelo Correio, Anderson Torres pretende fornecer novas informações sobre o envolvimento de Bolsonaro no caso, tendo em vista que a delação do tenente-coronel Mauro Cid — ex-ajudante de ordens do ex-presidente — forneceu, por meio de delação, evidências e detalhes de reuniões que ocorreram para manter Bolsonaro no poder. Além disso, Mauro Cid apresentou documentos e relatou encontros que ocorreram para tentar colocar em prática a anulação do resultado das eleições de 2022.

Além disso, Torres — na época dos atentados ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal — também teria detalhes sobre a atuação da cúpula da Polícia Militar da capital, inclusive de oficiais que ainda estão em liberdade, em relação ao 8 de janeiro. Uma das possibilidades que preocupam os investigadores é que militares da corporação policial tentem interferir no andamento das investigações no sentido de coagir outros acusados para que não revelem tudo o que sabem. A PF optou por realizar as oitivas simultaneamente, a fim de evitar que os suspeitos combinem os depoimentos.

Nas últimas semanas, cresceram os rumores de que integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) poderiam firmar acordo de delação. Com isso, Anderson Torres é pressionado a informar o que sabe sobre a participação de Bolsonaro e outros a fim de que não seja responsabilizado por falhas e omissões relativas aos atos de 8 de janeiro. As diligências estão na fase final e, à medida que as investigações avançam, fecham as possibilidades de que a PF e o Ministério Público concordem com pedidos de delação dos envolvidos. Com o surgimento de mais provas, as delações se tornam dispensáveis, evitando, assim, o abatimento de pena dos envolvidos.

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Opinião

Bolsonaro está apanhando como nunca

O combo de lorotas e trambiques de Bolsonaro está com os dias contados? Se essa não é a pergunta do milhão, ela é objetiva mesmo diante da dificuldade do gado abrir mão de seu pastor máximo.

Não foi sem motivos que os histéricos Allan Dos Santos e Malafaia foram acionados pelo mito.

As pedradas que Bolsonaro está levando, diuturnamente, nem os bolsonaristas mais aloprados conseguem cercar como rede de proteção ao genocida. Bolsonaro enfrenta um apocalipse pessoal.

A prisão de Bolsonaro é dada certa, assim como a de seu bando familiar. O mesmo pode se dizer da parcela que não é pequena de operadores secretos, confidenciais que operaram no intestino do bolsonarismo institucional que acabaram sendo entregues pela língua de Mauro Cid.

Bolsonaro é o gênio do caos e, tudo indica que até Jair Renan será tratorado junto com o pai e irmãos por uma possível fraude. Desclassificado, Bolsonaro enfiou várias violas no mesmo saco. Agora elas se voltam contra o próprio que não há dia 25 que o salve da cana dura.

Jura que os petequeiros dos clubes militares estão cobrando mais provas para dizer que aquele capitão expulso do exército em 1988 por conduta terrorista é, de fato, um ardiloso golpista? O tá de gozação mandou lembranças.

Bolsonaro sempre foi um fora da lei.

Qualquer um que queira ingressar no mundo do crime, é só pegar a receita com Bolsonaro. De garimpo ilegal, a parceria com miliciano em esquema de formação de quadrilha e peculato, o sujeito já fez de tudo. As mansões do clã escancaram isso.

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Sofrendo com abstinência de verba da Secom, escumalha da Oeste diz que golpe do 8 de janeiro é ficção

O golpe do dia 8 de janeiro de 2023, é ficção, assim definiu a revista Oeste, que tem como sócios os piores canalhas que, durante a estadia na Jovem Pan, mamaram gulosamente nas tetas da Secom, Secretaria de Comunicação de Bolsonaro, para sabotar a vacina e apoiar Bolsonaro no genocídio de 700 mil brasileiros, que tinha como mote, a contaminação estimulada da covid, para alcançar a tal imunidade de rebanho.

A estratégia dessa gente sempre foi a de ganhar dinheiro apoiando, juntos, o verme e o vírus. Por isso, em sua estratégia, montaram uma implacável e cerrada marcação contra tudo e todos que defendessem a vacinação em massa.

Não é de se espantar que, diante da larica de uma revista pífia e com arrecadação ridícula, os saudosos papa-tudo da Secom, garantem que é mentira que Bolsonaro quis dar golpe no dia 8 de janeiro, o que simplesmente mostra que, para essa gente, é tudo ou nada, melhor dizendo, é Bolsonaro ou nada, porque não tem capacidade de construir uma identidade que cative alguém que não seja idiota e que acredita em mentiras, porque acha que esse armamento é fundamental para que Bolsonaro siga sendo o Messias deles.

Na verdade, essa revista, que é da antiga Jovem Pan, segue sendo propagandista da república da terra plana e, com esse crachá oficial dessa coisa triste que é a revista Oeste, que gente séria não leva a sério esse troço estrambótico.

Para que serve uma matéria como essa? As pessoas devem perguntar, a resposta é simples, porque Bolsonaro, que armou o golpe, não está se aguentando de medo da prisão, que ele sabe que será sua moradia, assim que for julgado.

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Para facilitar o trabalho do MP e PF, políticos que apoiaram a tentativa de golpe, serão fotografados e revelados na Paulista no dia 25

Com uma vitória, Bolsonaro poderá contar, a de políticos que lhe farão companhia no presídio. Sim, porque só irão ao ato políticos que cerrarão fileiras com Bolsonaro no enfrentamento à institucionalidade do país, a dissolução de todas as normas democráticas e, lógico, a queima da constituição em praça pública em cima de um trio elétrico.

Um político minimamente sério, comprometido com a democracia, mesmo estando na oposição ao governo atual, não subiria num palanque, dando as caras para uma possível multidão, se não estivesse par e passo com Bolsonaro nessa quebra da ordem, flagrada nas imagens fartamente mostradas na mídia e nas redes, em que revela Bolsonaro liderando uma intentona golpista que, certamente, desembocou no dia 8 de janeiro de 2023.

Ou é muita coragem ou muita ignorância desses dinossauros da ditadura que já contam, segundo bolsonaristas, com a presença de 80 deputados federais, entre eles Gustavo Gayer, Jordy, Nikolas Ferreira, Zucco e Júlia Zanatta, para citar alguns.

Esse funeral político coletivo terá uma foro oficial, todos os golpistas, fascistas e nazistas para facilitar a vida do Ministério Público e da Polícia Federal, o que certamente agradará o próprio Supremo.

A PF nem precisará se deslocar para a residência de nenhum deles, é só colocar um cordão de isolamento e, numa só sarrafada, a pescaria será farta diante dos olhos de todos os zumbis.

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Opinião

Dia 25 tem tudo para dar merda, e vai dar

Ninguém sabe exatamente o que Bolsonaro pretende fazer no dia 25, na sua convocação do gado golpista para um ato que, cinicamente, classifica como defesa da democracia.

Todas as sementes do fascismo, que podiam se plantadas por Bolsonaro, foram plantadas. Todas as mentiras, insultos, ataques, as calúnias e difamações contra o STF e seus ministros já foram arrotadas por Bolsonaro.

Mas ninguém duvida que Bolsonaro tem talento para mexer na merda e a coisa feder ainda mais para o seu lado, até porque, e ele não suplementar com discurso de ódio contra o STF, mas sobretudo a Alexandre de Morae4s, causará uma frustração na Paulista no dia 25 com sangue nos olhos.

Bolsonaro fez uma aposta, colocando-se entre a cruz e a caldeirinha, deve imaginar que ainda tem algum coelho na cartola, mesmo que esse, na verdade, seja um bacorinho.

Ou seja, a micareta fascista tem tudo para dar errado, como já está dando, sobre o patrocínio do trio elétrico, que Malafaia, que se colocou na linha de tiro, já deu duas versões, dizer que será um encontro pacífico, onde não serão permitidos cartazes com ofensas ao STF e seus ministros, é o mesmo que dizer que haverá baile sem música.

Todos que estão na Paulista, esperam se alimentar do fel, que manterá a unidade entre seus apoiadores mais exaltados e o próprio Bolsonaro que, a cada dia se mostra mais eficaz para se empepinar do que já está.

Não há como prever qual será a linha mestra do seu discurso, quais foram as instruções dadas por seus gurus que possam lhe favorecer debaixo de um bombardeio sem abrigo.

O rótulo de manifestação pela democracia, é a própria piada pronta. Nem toda a teatralidade que Bolsonaro, por ventura, possa tentar apresentar, tirará dele a alcunha de golpista compulsivo, porque seria Bolsonaro dizer que aquele Bolsonaro da fatídica reunião tramando golpe, não disse o que disse.

Enfim, Bolsonaro vai para a Paulista, não se saia justa, mas com a bunda de fora e, consequentemente, se lançará numa aventura que encurtará o espaço entre ele e a Papuda.

A única coisa que se pode afirmar, é que, para Bolsonaro não há nada tão ruim que não possa piorar.

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Política

Só idiotas e bolsonaristas mascarados ainda acreditam em Bolsonaro

A mais recente mentira de um mentiroso compulsivo.

Só os idiotas de verdade serão capazes de acreditar na desculpa de Bolsonaro para justificar a transferência de R$ 800 mil de sua conta em um banco no Brasil para a conta aberta por ele em um banco nos Estados Unidos. Os bolsonaristas mascarados, também.

oi por ocasião de sua fuga para Orlando, na Flórida, onde assistiu pela televisão, em doce conforto, à tentativa de derrubada de Lula em 8 de janeiro do ano passado. Dera em nada o golpe planejado por ele entre novembro e dezembro para manter-se no poder.

Descoberta a transferência, Bolsonaro agora disse ao jornal O Estado de São Paulo:

Eu mandei o dinheiro acreditando na derrocada completa da poupança no Brasil. […] O pessoal me disse que o volume de dinheiro enviado por brasileiros após as eleições multiplicou por três”.

Grossa mentira, mais uma de quem mente compulsivamente. Diz a Polícia Federal em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal para apurar atentados à democracia:

“Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência do exterior, possivelmente, aguardando o desfecho da tentativa de golpe de Estado que estava em andamento”.

A fuga de Bolsonaro começou a ser tramada ainda em junho de 2022, a quatro meses da eleição que perderia, quando ele e seu ajudante de ordem, o tenente-coronel Mauro Cid, embarcaram juntos no dia 8 para Los Angeles, onde haveria a Cúpula das Américas convocada pelo presidente Joe Biden.

Mauro Cid levou no avião oficial da FAB um kit de joias presenteadas por governos estrangeiros ao Estado brasileiro durante o governo Bolsonaro. Fazia parte do kit: um relógio da marca Rolex de ouro branco, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico.

A comitiva de Bolsonaro voltou ao Brasil sem Mauro Cid. Ele levou as joias para a casa do seu pai, o general Mauro Cesar Lourena Cid, amigo de Bolsonaro há décadas, que chefiava em Miami o escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.

No dia 13 de junho, Mauro Cid viajou à Pensilvânia para vender o relógio Rolex de ouro branco e outro relógio da marca Patek Philippe. A Polícia Federal localizou um comprovante da venda no valor de US$ 68 mil, o que correspondia a R$ 332 mil.

O dinheiro foi depositado no BB Américas, na conta do general Mauro Cid, segundo ele informou ao seu filho. De fevereiro de 2022 a maio de 2023, o general movimentou em sua conta quase R$ 4 milhões – entre valores recebidos e enviados –, destaca relatório do Coaf.

*Blog do Noblat

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Opinião

A Jovem Pan, assim como o PL, tem que ser cassada

Cada qual por seu crime de apoio ao genocídio por Covid e pela tentativa de golpe.

A concessão PÚBLICA da Jovem Pan precisa ser cassada. Os donos da rádio e os mercenários, pagos pelo governo Bolsonaro para propagar mentiras e apoio ao golpe.

Milhares de brasileiros foram mortos por Covid, muitos pela manipulação criminosa da Jovem Pan, a mando do patrocínio da Secom de Bolsonaro. Todos os que espalharam mentiras sobre a vacina, cloroquina e máscaras, precisam ser presos, além do incentivo à tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2023.

O PL tem que ter o registro cassado e muitos membros do partido presos. O partido de Valdemar e Bolsonaro foi o principal braço político da tentativa de virada de mesa com um golpe de Estado. Os políticos que participaram da trama golpista, cassados e presos