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O país à espera da suprema decisão

Por Florestan Fernandes Jr.

“Todos que defendem o Estado democrático de direito estão esperançosos de que o STF faça a revisão das fragilidades técnicas do modus operandi da Lava Jato”, afirma Florestan Fernandes Jr., do Jornalistas pela Democracia. “O julgamento ainda não tem data marcada. Quando ocorrer vamos saber se desta vez o STF irá ou não se curvar às pressões da Lava Jato e do setor militar do governo Bolsonaro”, diz ele, acrescentando que “ao menos 32 sentenças poderão ser anuladas, inclusive a de Lula”

Os diálogos travados entre Sergio Moro e procuradores da força-tarefa pelo Telegram, divulgados pelo Intercept e pelos principais sites e jornais do país, demonstram que a Lava Jato se transformou numa espécie de Dops da democracia consentida pelos generais que levaram Bolsonaro ao poder. Ainda no ano passado o general Eduardo Villas Boas assumiu em entrevista a Folha de São Paulo ter pressionado o Supremo Tribunal Federal para que rejeitasse em abril de 2018 o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula. Conseguiu seu intento, nem precisou do cabo e dos dois soldados que o Eduardo Bolsonaro disse ser o suficiente para se fechar o STF. Por 6 votos a 5 o Supremo se curvou a pressão militar e abriu as portas da cela para que Lula cumprisse a pena de 12 anos e um mês imposta pelo ex-juiz e hoje ministro, Sergio Moro no caso do Triplex do Guarujá. Um imóvel que não tem escritura e nem documentos em nome do ex-presidente. Pior, nunca foi usado uma única vez sequer por Lula ou qualquer membro de sua família. Como se sabe, a prisão tirou Lula não só da disputa presidencial como o impediu de manifestar apoio público a seu candidato. Ao confessar em entrevista a rádio Bandeirantes que se comprometeu com Moro a lhe dar uma vaga no Supremo, Bolsonaro apenas ratificou aquilo que muitos já desconfiavam, o caráter político eleitoral da operação tocada pela chamada República de Curitiba.

Ao que se sabe hoje, graças as revelações feitas pelo Intercept Brasil, a operação que parou o país por mais de quatro anos, muitas vezes agiu ao arrepio da lei, vazando grampos, forjando delações, perseguindo, condenando e prendendo, sem provas materiais, os principais lideres da esquerda e seus aliados políticos e empresariais.

De todas as mensagens da Vaza Jato a mais reveladora do caráter dos procuradores da força tarefa foi o deboche feito pelo Telegram quando da morte de familiares do ex-presidente Lula. Um ódio sem limites de pessoas desprovidas de sentimento e respeito pelo próximo. Se igualam aos torturadores dos porões da ditadura desprovidos de humanidade.

Bom lembrar que outras operações utilizaram os mesmos métodos da Lava Jato, uma delas, a Operação Ouvidos Moucos, levou o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina Luiz Carlos Cancellier ao suicídio. Ele foi acorrentado, submetido à revista íntima e ficou por 30 horas preso em uma cela de segurança máxima. Ao ser solto, em outubro de 2017, Luiz Carlos se matou pulando no vão central de um shopping em Florianópolis. No ano passado a investigação foi encerrada por falta de provas que o incriminasse.

Ontem, o ministro Edson Fachin, enviou ao plenário do STF a ação que trata da diferença entre réus delatados e delatores na fase de alegações finais em processos judiciais. Todos que defendem o Estado democrático de direito estão esperançosos de que o STF faça a revisão das fragilidades técnicas do modus operandi da Lava Jato. Fachin fez uma sinalização clara nesse sentido ao dizer que é preciso dar ‘segurança jurídica’ ao tema, e nesse sentido nada melhor que uma decisão colegiada. O julgamento ainda não tem data marcada. Quando ocorrer vamos saber se desta vez o STF irá ou não se curvar as pressões da Lava Jato e do setor militar do governo Bolsonaro. Se o entendimento for mantido pela maioria no plenário, pelo menos 32 sentenças poderão ser anuladas, inclusive a do ex-presidente Lula. Ai sim, pelo menos desta vez, poderemos confirmar o dito popular de que a justiça tarda mas não falha.

 

 

*Do 247

 

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Macri dá beiço no FMI e avisa a Bolsonaro num abraço de cagado: eu sou você amanhã

Ninguém pode acusar Bolsonaro de pensar igual a Macri, simplesmente porque ele não pensa, até as suas maldades não são frutos de elaboração maquiavélica, Bolsonaro age por instinto como qualquer animal. Mas os precursores da caricatura argentina do governo dele, sim.

Paulo Guedes tem vincado em suas falas a mesma ideia neoliberal do principezinho argentino, assim como até recentemente o colunismo de economia no Brasil o tratava de Messi do liberalismo. Resumo da ópera, no bom português, a vaca foi para o brejo na Argentina e vai para o brejo no Brasil. E as gargalhadas da esquerda são inevitáveis, sobretudo quando se recorre ao google e se depara com maravilhas como as do Antagonista saudando Macri, o desbravador neoliberal, que deveria servir de exemplo para o Brasil.

Piada dessas hienas de carreira à parte, Macri, beatificado pelos neoliberais de queixo mais duro no Brasil, depois de beijar as mãos, os pés e fazer seus rapapés ao FMI, meteu-lhe um calote com “C” maiúsculo na lata, a seco, entortando a cara dos nossos exóticos colunistas de economia. Aliás, isso, na América Latina é questão cultural, o efeito orloff entre os neoliberais da Argentina e do Brasil é requentado de tempos em tempos.

Fernando Henrique Cardoso, quando copiou de Cavallo, Ministro da Economia de Menen, inteiramente o seu milagre econômico, dolarizando artificialmente a economia brasileira com seu Plano Real a partir do impulso dado pelos portenhos, teve o mesmo fim, a perda de prumo da economia e a quebradeira generalizada, cá como lá.

Como disse Brizola, na época, “A quebradeira do Brasil na era FHC, veio a Cavallo”.

Ontem, não teve como não pensar, de estalão, quando Macri anunciou o beiço da Argentina no FMI, que já vi isso mil vezes esse filme, e sei bem o resultado que trará para o Brasil.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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Tribunal de Haia vai denunciar Bolsonaro por crime contra a humanidade

Denúncia que será encaminhada ao Tribunal Penal Internacional de Haya, na Holanda, acusa Bolsonaro pelo crime de ecocídio.

Um grupo de advogados de direitos humanos, direito ambiental e internacional vai entrar com uma denúncia contra o presidente do Brasil por conta por crime ambiental e contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haya, na Holanda. Bolsonaro poderá ser indiciado por conta da demora para tentar combater o aumento dos incêndios que ocorrem na Amazônia.

“Estudamos o caso e vemos que os danos ocorridos neste ano na Amazônia podem ser vistos como consequência de declarações irresponsáveis de Bolsonaro, assim como do desmonte de órgãos ambientais e das políticas de Estado de proteção a direitos socioambientais. Os ataques de Bolsonaro aos órgãos de pesquisa, aos ambientalistas, às organizações não governamentais e aos órgãos de fiscalização ambiental se apresentaram como um salvo conduto para ações criminosas contra o meio ambiente”, afirmou ao canal alemão Deutsche Welle a advogada Eloísa Machado.

O crime de ecocídio é reconhecido pelo Tribunal de Haya desde 2016. Segundo a advogada, caso o TIP condene Bolsonaro, o restante do mundo verá que o presidente do Brasil é indiferente e desrespeitoso com as leis internas e com o direito internacional.

“Permitir a destruição da Floresta Amazônica tem duplo impacto: local, porque constitui uma violação nos direitos dos povos indígenas que vivem na floresta e que dela dependem tanto para seu sustento como para seu bem-estar físico e espiritual; e há o impacto global, já que a Amazônia fornece oxigênio para o mundo e participa da regulação da temperatura, influenciando o clima mundial e a circulação das correntes oceânicas”, diz a advogada francesa Valérie Cabanes, especialista em direitos humanos.

 

 

*Com informações da Forum

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Depois de ter criado o Dia do Fogo, Bolsonaro culpa os índios pela tragédia na Amazônia

Presidente se reuniu com governadores da Amazônia Legal para discutir estratégias para queimadas, mas mudou o foco do discurso.

Em reunião com governadores da Amazônia Legal nesta terça-feira 27, o presidente Jair Bolsonaro atacou a demarcação de terras indígenas, enfatizou as críticas ao presidente francês Emmanuel Macron e afirmou que os incêndios “não eram tudo isso”, mas que o momento estaria unindo o País em um “sentimento patriótico”. Alguns governadores, por sua vez, insistiram em proposições práticas e reafirmaram a importância do Fundo Amazônia e de uma comunicação mais adequada para a resolução da crise.

A reunião com os chefes dos estados foi convocada para debater sobre as queimadas crescentes na Floresta Amazônica, assunto que está sob pressão internacional principalmente após a reunião do G7, que determinou a doação de 20 milhões de dólares para o combate aos incêndios. A maioria dos governadores mostrou-se a favor de fundos internacionais de emergência e ajuda permanente na conversa, que contou também com presença de ministros do governo – como Ricardo Salles, da pasta de Meio Ambiente.

No final da reunião, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), entregou ao presidente o texto de um projeto nomeado de Consórcio Interestadual da Amazônia para discutir, em parceria com o governo federal, pautas comuns aos estados da região que tratam da proteção da Amazônia. Bolsonaro afirmou que até a próxima quinta-feira 5, ele iria encaminhar um pacote de medidas ao Congresso, sem especificar exatamente sobre o quê elas se tratam.

Todos os nove estados da Amazônia Legal – Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Mato Grosso, Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins – solicitaram adesão ao decreto da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e a ajuda das Forças Armadas para o combate ao fogo. A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal apuram se houve ação criminosa nos incêndios, que se intensificaram no início deste mês.
Bolsonaro critica a “selvageria” de antigos governos

O presidente afirmou no encontro que a questão ambiental deveria ser conduzida com “racionalidade” e não com a “selvageria” de antigos governos. Apesar da pauta principal ser a combate às queimadas, Bolsonaro foi endossado pelos governadores nortistas de seu partido, Antônio Denarium, de Roraima, e Coronel Marcos Rocha, de Rondônia, que defenderam a perspectiva de uma demarcação ‘excessiva’ de terras indígenas e reservas ambientais.

Entre as falas dos governadores, Bolsonaro nomeava pedidos de parques nacionais, reservas ou mais demarcações que, segundo ele, estavam congeladas em seu governo – uma “verdadeira psicose de demarcações”, afirmou, fugindo do tópico principal da reunião mais de três vezes ao longo de suas observações. “Para nós, a região mais rica não é o Sudeste, é o Norte. Temos como sair dessa situação que nos encontramos: viver como pobres vivendo em terras riquíssimas”, afirmou.

Mauro Mendes (DEM), governador do Mato Grosso, disse que a “guerra de comunicação que se estabeleceu foi muito ruim” para o Brasil. “Essa guerra está sendo patrocinada pelos nossos principais concorrentes internacionais”, acrescentou em uma crítica adicional a Emmanuel Macron. Depois, reconheceu a importância do debate ambiental para o setor prevalente em seu estado, o maior agroexportador do País, ao dizer que este era o “abre alas para o agronegócio brasileiro”.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), defendeu o que chamou de “meritocracia para quem preservar” após apresentar dados sobre o desmatamento em seu estado, entre eles a denúncia de uma fronteira agrícola na área de Triunfo do Xingu. “Nós temos que chamar esse pessoal: você vai expandir essa pecuária ou topa construir um plano pra deixar a floresta em pé e isso ser remunerado?”, disse.

Com as insistências de Bolsonaro em retomar à temática de Macron, o governador opinou que o grupo estava perdendo tempo com o assunto. “Temos que cuidar do nosso país e tocar a vida. Damos muita importância pra esse tipo de comentário, e temos que cuidar dos nossos problemas e sinalizar para o mundo a diplomacia ambiental, que é fundamental para o agronegócio”, falou, além de ter destacado a necessidade de um plano de regulamentação fundiária, também defendido por Salles.

Outro crítico aos pontos constantemente levantados por Bolsonaro foi o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que destacou que “o meio termo é a melhor receita” em relação a diálogos e decisões. “Extremismos não são adequados numa temática complexa como essa. Acho fundamental que se faça um discurso ponderado”, falou, e acrescentou que movimentos arredios dos altos cargos da República eram ‘faíscas’ que poderiam se transformar em incêndios.

 

*Com informações da Carta Capital

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A hora do Merval

Por Leandro Fortes

Bolsonaro é um idiota. Acho que essa questão está pacificada, no mundo todo.

Mas eu quero falar de Merval Pereira, que não é um idiota, mas foi, a seu tempo e circunstância – a saber, durante os 13 anos de governos do PT – a figura mais servil e abjeta do jornalismo brasileiro.

Graças a esse servilismo desmedido, Merval acabou por se tornar membro da Academia Brasileira de Letras (e Naftalina), com apenas duas obras suspeitas, ambas naquele esquema Mandrake de coletâneas, típico de escritor que não consegue escrever livro.

A primeira, uma série de reportagens sobre a sucessão do general Ernesto Geisel, aliás, que nem é só dele, mas também do jornalista André Gustavo Stumpf. Logo, ele é coautor.

A segunda, “O Lulismo no Poder”, lançada em 2010, é uma série de artigos, alegadamente, os melhores, que Merval publicou em “O Globo”, como porta-voz da família Marinho. O livro foi editado e publicado com a intenção deliberada de garantir a vaga de Merval da ABL com, ao menos, dois títulos.

Os artigos de Merval têm uma característica muito própria: são acacianos e intermináveis. Significa que você, leitor, você, leitora, pode passar uma existência inteira sem ler uma única linha dos textos de Merval – e isso não irá fazer a menor diferença para a sua vida.

Pois bem. Faz poucos dias, Merval recebeu a ordem de falar mal do governo Bolsonaro, no que passou a se dedicar com algum afinco. O Grupo Globo tem um instinto de sobrevivência aguçado. Os filhos de Roberto Marinho, como dizia meu saudoso amigo Paulo Henrique Amorim, não têm nome, mas têm um patrimônio a zelar.

Então, enquanto passa pano para a política econômica propalada por Paulo Guedes, a Globo trata de dar beliscões no capitão, a quem, claro, também considera um idiota. Mas o idiota ainda não entregou a reforma da Previdência e ainda tem a reforma tributária para salgar.

Bozo, como se sabe, não tem uma estrutura mental sofisticada e, para piorar, é assessorado pelos filhos, três rapazes com sérios – seríssimos – problemas mentais. Resultado: partiu para cima de Merval, a partir de uma reportagem do The Intercept Brasil, para (mais um) desgosto de Sérgio Moro.

Trata-se de denúncia de outubro de 2017, dos jornalistas George Marques e Ruben Berta, na qual se revela a imensa generosidade do Senac-RJ em contratar 15 palestras de Merval Pereira pelo valor total de 375 mil reais, ou seja, 25 mil reais por cada uma delas.

Lembrete: os recursos do Senac-RJ, por serem retirados compulsoriamente, por lei, de empresários e trabalhadores, são considerados dinheiro público.

Bozo, como de costume, não denunciou Merval por um motivo nobre. Ainda por cima, errou ao dizer que ele recebeu 375 mil reais por apenas uma palestra.

Bozo, vocês sabem, é um idiota.

Mas, 15 palestras, a 25 mil reais cada, de Merval Pereira, no Senac-RJ, uma instituição que deveria investir em educação profissional, não é pouca coisa não.

Fossem palestras de Lula, uma multidão de aldeões com tochas e ancinhos nas mãos já estaria se deslocando para as cercanias de Curitiba, com direito a comentário de Merval Pereira, na Globo News.

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Pesquisa CNT/MDA revela que, com o “Dia do Fogo”, o cachorro louco mordeu o próprio rabo

A avaliação negativa de Bolsonaro saltou de 19% p/ 39,5% em 6 meses, aponta pesquisa (CNT/MDA). Isso não é pouca coisa!

Economia estagnada, pobres jogados à própria sorte, nepotismo e verborragia de ódio somados ao desastre ambiental que provocou na Amazônia, fizeram Bolsonaro derreter sua popularidade.

72% rejeitam o nome de Eduardo Bolsonaro para embaixada do Brasil nos EUA.

93,5% dos entrevistados pela pesquisa consideram a preservação do meio ambiente muito importante, coisa que Bolsonaro não só acha irrelevante como um estorvo para suas pretensões de transformar a Amazônia em pasto.

Esses fatos, somados a outros pontos negativos do governo Bolsonaro,  contribuíram para o tombo de popularidade que os números revelam com o aumento de 19% para 39,5% da avaliação negativa do governo.

O ataque de Bolsonaro à Amazônia com seu “Dia do Fogo” queimou possivelmente de forma irreversível um presidente cachorro louco que achava que atacar o meio ambiente era coisa que incomodaria apenas os “veganos”,como declarou.

Certamente, ele e os militares que abonam suas aventuras raivosas, levando o país às portas do inferno, não calcularam que Bolsonaro seria considerado mundialmente a besta do apocalipse e, muito menos que mereceria o repúdio da sociedade brasileira.

O fato é que Bolsonaro perdeu um enorme capital político que, pode sim, custar sua cabeça, como já prevê até mesmo Eduardo Bolsonaro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Indo ao inferno cobrar o capeta, Carlos Fernando confessa que a Lava Jato é bolsonarista

Como bem disse Saul Leblon (Carta Maior), os procuradores da Lava Jato venderam a alma ao diabo, que agora veio buscá-los. Mas parece que o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima quer jogar bola nas costas do coisa ruim e parte para o contra-ataque, expondo a própria Lava Jato e cobrando de Bolsonaro lealdade ao pacto que fizeram no inferno para ele ganhar a eleição e ainda confessa, na Globonews, a barganha da escória.

“É evidente que, dentro da Lava Jato, dentro desses órgãos públicos, de centenas de pessoas, existem lava-jatistas que são a favor do Bolsonaro – Naturalmente, na Lava Jato, muitos entenderam que o mal menor era Bolsonaro – Infelizmente, no Brasil, nós vivemos um maniqueísmo, né? Então nós chegamos… Inclusive, no sistema de dois turnos, faz com que as coisas aconteçam dessa forma. É evidente que, dentro da Lava Jato, dentro desses órgãos públicos, de centenas de pessoas, existem lava-jatistas que são a favor do Bolsonaro. Muito difícil seria ser a favor de um candidato que vinha de um partido que tinha o objetivo claro de destruir a Lava Jato – Naturalmente, na Lava Jato, muitos entenderam que o mal menor era Bolsonaro. Eu creio que essa era uma decisão até óbvia, pelas circunstâncias que Fernando Haddad representava justamente tudo aquilo que nós estávamos tentando evitar, que era o fim da operação. Agora, infelizmente, o Bolsonaro está conseguindo fazer”

Bolsonaro, por sua vez, no twitter, manda um recado para o pessoal da Lava Jato, dizendo que, na campanha, Moro não estava com ele. Ou seja, literalmente cuspindo no prato do qual se fartou e se lambuzou.

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CNT/MDA: avaliação negativa do governo Bolsonaro dispara de 19% para 39,5%

Pesquisa divulgada hoje pela CNT/MDA revela que 39,5% dos brasileiros considera o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como ruim ou péssimo. Em fevereiro, esta avaliação era feita por 19% dos entrevistados.

De acordo com o levantamento, 29,1% veem o governo como regular e 29,4% consideram ótimo ou bom. Foram realizadas 2.002 entrevistas entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A pesquisa também mostrou que 53,7% das pessoas desaprovam o desempenho pessoal do presidente. Já os que aprovam são 41%.

Para os entrevistados, as áreas em que o governo está se saindo melhor são “combate à corrupção”, “segurança” e “redução de cargos e ministérios”, enquanto as três piores são “saúde”, “meio ambiente” e “educação”.

 

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Bolsonaro é classificado pela imprensa internacional como a Besta do Apocalipse

Foi preciso uma declaração de guerra à França para as grandes potências terem noção da sua responsabilidade sobre os angus políticos que, de forma indireta ou direta, ajudam tiranos camuflados de patriotas a pintar-se de salvadores da pátria.

Na verdade, as advertências homeopáticas em prol do meio ambiente, como um lembrete civilizatório, não funcionou com Bolsonaro que, carregado de lombrigas e doença do fígado, tem dois claros objetivos em sua opereta incendiária: dizimar os povos da floresta, índios, quilombolas e fartar-se de um pasto para o sabor dos grandes fazendeiros, grileiros, garimpeiros e toda a sorte miliciana que cerca os interesses na Amazônia.

O mundo está assustado com a indecência de Bolsonaro que usa da força mais canibalesca, a incendiária, para por em prática um ofício que marcou uniformemente sua carreira política, fechar alianças com o que existe de mais podre com a ralé mais grossa do capital no Brasil e no exterior.

Agora Bolsonaro envergonha o Brasil no mundo e aparece com o rosto sem máscaras como espelho da própria classe média brasileira sendo vendido em garrafais como câncer do planeta.

Na realidade, é a elite brasileira debruçada no espelho vendo sua imagem ser refletida globalmente na cara do monstro que ela criou, como mostra o Brasil 247 a coletânea  de matérias que segue abaixo:

Editorial destacado no alto da capa defende que é “Um bem comum universal” e questiona: “Quem é dono da Amazônia? Os nove países em cujos territórios a imensa floresta se estende? O Brasil, que tem 60%? Ou o planeta, cujo destino está vinculado à sua saúde?”. No Libération, à esquerda, “Bolsonaro, o incendiário”. Em título interno, “Bolsonaro, câncer do pulmão verde”. A floresta e seu vilão também tomaram as capas de Le Figaro, Le Parisien e Ouest France, entre outros franceses. Na Alemanha, o mesmo quadro, ocupando a primeira página toda do conservador Frankfurter Allgemeine Zeitung, com o envio do exército, e do sensacionalista Bild, mais Die Welt, Süddeutsche Zeitung e Der Tagesspiegel, entre outros pelo país. Também na Espanha, pelas capas de El País, El Mundo e do catalão La Vanguardia. Na Itália, o enunciado do La Reppublica foi “O mundo contra Bolsonaro”, enquanto no Vaticano o estatal L’Osservatore Romano trazia a manchete “A Amazônia que queima é uma emergência mundial”.

 

*Da Redação

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O ridículo Moro de “marcha soldado, cabeça de papel”

“Há mil anos atrás, mas orgulho de ter dado pequena contribuição. Feliz dia do soldado”, tuitou Moro, que vem sofrendo desgaste no governo, com a foto.

Com a falência da moromania, já já Moro aparece tacando fogo no mato para agradar Bolsonaro ou simulando uma facada sem sangue ou ainda participando da corrida do saco com 39kg de cocaína para colocar no avião presidencial. Mas pode também aparecer numa camuflagem de guerra como cenário da querida Rio das Pedras de Queiroz. Mas quem sabe ele não aparece vencendo uma guerra cibernética como o soldado hacker de Araraquara, ou simplesmente fantasiado de robô de Bolsonaro.

Humilhado publicamente e em processo de fritura no Ministério da Justiça, o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, decidiu bajular o chefe, Jair Bolsonaro, neste domingo (25) publicando foto vestido de soldado em sua página no Twitter.