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Após PGR denunciar Bolsonaro, Carluxo chora e diz que “não vive em uma democracia”

PGR apresentou a denúncia contra Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado.

Carlos Bolsonaro (PL), vereador no Rio de Janeiro, fez uma declaração em meio a lágrimas nesta sexta-feira (21), dizendo que o Brasil não vive mais uma democracia. A fala ocorreu dias após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o pai do vereador, o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), e outras 33 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado.

“Vivemos um momento delicado no país. Eu acredito que a gente não vive mais numa democracia, e a gente tem que se adaptar aos novos tempos. Mas jamais nos calar”, afirmou Carlos durante evento do Partido Liberal. Na ocasião, o vereador precisou interromper o discurso por estar chorando.

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Se o Brasil vive uma ditadura, como acusa Bolsonaro, ele deve adorar

Ninguém é mais fã de tortura, assassinatos, prisões e ditadura sangrenta do que Bolsonaro.

Sejamos justos.

O sujeito passou a vida inteira exaltando torturadores pedófilos, monstros ditadores, casas de tortura e morte, além de outros infernos que só as ditaduras têm.

De repente, o discurso do vigarista mudou. Por que será?

Nada melhor do que a língua para chicotear a própria bunda.

Tentou dar um golpe, o troço solou e, agora, procura consertar suas falas contra o que ele sempre exaltou, enalteceu e fez disso bandeira política.

Vai engolir cada gota de fel que cuspiu há mais de 3 décadas contra quem ele chamava de vagabundo por não pensar como ele.

O fiel entoador de ditadura, agora se diz contra ela.

Como esse mundo da voltas e capota!

Viva o pau de arara de si mesmo!

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Tic-tac: Bolsonaro ataca o judicário brasileiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com críticas à marcação da data do julgamento pelo STF da denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado, em que ele é considerado o chefe da organização criminosa. A reclamação foi direcionada à celeridade que a Justiça brasileira imprimiu ao caso.

“Parece que o devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz”, escreveu o ghost writer do ex-presidente, em postagem no X.

Segundo ele, o Brasil tem um dos sistemas judiciários mais lentos do mundo. “Mas nesse Brasil de índices que impressionam negativamente, um inquérito repleto de problemas e irregularidades contra mim e outras 33 pessoas está indo a julgamento em apenas 1 ano e 1 mês(de 8 de fevereiro de 2024 a 25 de março de 2025). É impressionante!”, diz a postagem.

Bolsonaro alega que essa rapidez da Justiça acontece “só quando o alvo está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República”, referindo-se a si próprio — a informação, como se sabe, é falsa, diz o ICL.

Na postagem, Bolsonaro marcou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para quem, dias atrás, pediu uma intervenção no Brasil contra suposta entrega de patrimônio brasileiro à China por parte do governo brasileiro.

Ou seja: acusado de tentativa de golpe, Bolsonaro está tentando golpe novamente.

Que a Justiça seja feita

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Julgamento de Bolsonaro no inquérito sobre o golpe é marcado por Zanin para o dia 25 de março

O ministro é o presidente da 1ª Turma do Supremo. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados se tornam réus.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas no inquérito do plano golpista.

O magistrado é o presidente da 1ª Turma do STF. Antes de Zanin marcar o julgamento, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator da investigação na Corte, havia liberado a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise do Supremo.

Além de Zanin e Moraes, formam a 1ª Turma do STF os ministros Luiz Fux, Flávio Dino e Carmen Lúcia. Os ministros avaliarão se aceitam ou não as acusações. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados passarão a ser réus.

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Inquérito do golpe: após analisar defesa dos acusados, PGR defende tornar réus Bolsonaro e aliados

A Procuradoria-geral da República (PGR) se manifestou, nesta quinta-feira (13), a favor do recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros acusados de tramar um golpe de Estado no país.

Ou seja, entendeu que os argumentos das defesas não são suficientes para derrubar a denúncia, e que as investigações reúnem elementos suficientes para tornar réus os denunciados por envolvimento na trama golpista.

A decisão se refere ao chamado núcleo “crucial” do golpe que inclui:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
  • Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
  • Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de
  • Segurança Pública do Distrito Federal;
  • General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança
  • Institucional da Presidência;
  • Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

A manifestação faz parte do procedimento protocolar. Após o recebimento da denúncia, o Supremo Tribunal Federal (STF) abre um período para que os denunciados apresentem suas defesas. Em seguida, envia os argumentos para análise da PGR.

Em linhas gerais, os advogados dos acusados negaram a participação dos investigados no planejamento e atos preparatórios de um golpe de Estado. As defesas ainda apresentaram questões processuais para pedir a rejeição da denúncia da PGR como:

  • alegação de que STF não é o foro competente para julgar o caso;
  • argumentaram que o relator do caso tomou medidas por iniciativa própria, extrapolando papel de magistrado;
  • afirmaram também que não tiveram acesso a todas as provas;
  • disseram que a PGR não apontou provas que comprovem os crimes imputados.
  • Na manifestação desta quinta, a PGR apontou que todas as alegações dos advogados são improcedentes.

Segundo a procuradoria, a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, é válida e ocorreu de forma voluntária.

“Nos referidos autos, a Procuradoria-Geral da República se manifestou, em mais de uma oportunidade, pela manutenção do acordo de colaboração premiada, o que foi acolhido judicialmente. Não há fato novo que justifique a alteração desse entendimento”, informa o documento.

Além disso, os procuradores entendem que a investigação ocorreu dentro dos processos legais.

“Os elementos informativos relacionados aos denunciados foram sempre obtidos após requerimento da Polícia Federal e com manifestação da Procuradoria-Geral da República, sem que houvesse violação ao princípio acusatório”.

“No ponto, a Procuradoria-Geral da República reconheceu a validade das novas diligências realizadas pela Polícia Federal”, e as utilizou para formalizar a denúncia.

Os advogados dos acusados também alegaram que não tiveram acesso aos documentos do processo, o que teria prejudicado o exercício da defesa. A PGR, no entanto, não reconhece que isso tenha ocorrido.

“O volume dos documentos disponibilizados às defesas corresponde à complexidade da acusação e com ela os dados guardam estrita pertinência”, afirma.

“A pertinência temática e probatória dos elementos informativos apresentados está demonstrada ao longo de toda a peça acusatória, que indicou os fatos considerados penalmente relevantes, as evidências que os embasaram e os autos onde estas poderiam ser/consultadas, justamente a fim de garantir o pleno exercício da defesa dos denunciados”, prossegue.

Próximos passos
Após essa fase da nova manifestação da PGR, Moraes deve começar a preparar seu voto sobre cada um dos denunciados.

Em seguida, ele deve levar o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, que vai decidir se a acusação será arquivada ou se os denunciados viram réus e passam a responder pelos crimes.

A primeira turma é presidida pelo ministro Cristiano Zanin, além dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino.

*G1

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Michelle sobre Carluxo: ‘Convivo, mas não suporto’

Não existe termo educado para dizer que quer ver alguém pelas costas.

Ou seja, o mais longe possível.

A fala de Michelle sobre Carlos Bolsonaro é rodriguiana. Daria material de sobra pra Nelson Rodrigues descrever, em peça teatral ou em filme, a hipocrisia do universo familiar do Clã Bolsonaro, com sobras para uma novela somente de vilões.

A fala de Michelle sobre Cartuxo é da linha do “não vi e não gostei”

“Sou obrigada a conviver”, diz a dama das rachadinhas.

Segundo a mesma, Carluxo não gosta dela porque o pai é muito velho que ela, 27 anos

Por isso diz a receptadora dos depósitos de Quairoz (presidente do Banco Central do Clã no esquema de peculato), que não suporta Carluxo e mandou essa:

“Não gostaria que fosse assim. Umas coisas eu não concordo, e aí, para não ter problemas maiores, eu prefiro me afastar”

Dá para imaginar como ficará o casamento de Bolsonaro depois que for para a cadeia, claro, se não se enfiar em uma embaixada.

O intuito deste texto não é discutir a vida alheia, mas mostrar que, politicamente, hoje, Bolsonaro não passa de um tigre de papel e não lidera absolutamente nem a casa 58 do Vivendas da Barra.

A roupa suja, lavada por Michelle, em público, revela isso.

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PGR tem prazo de cinco dias para decidir sobre argumentos da defesa de Bolsonaro e outros acusados de tentativa de golpe

As investigações da Polícia Federal e da própria PGR apontam para planejamento prévio e de envolvimento de figuras públicas e militares no golpe.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou no sábado (8) à Procuradoria-Geral da República (PGR) as manifestações de defesa apresentadas pelos denunciados no inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado. A informação foi divulgada pelo STF. A PGR analisará os documentos nesta semana e terá o prazo de cinco dias para se posicionar sobre os argumentos apresentados pelas defesas.

A investigação trata das tentativas de golpe por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e colaboradores próximos, entre eles generais do Exército, após o resultado das eleições presidenciais de 2022, que culminaram nos atos criminosos em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Os denunciados respondem por crimes como associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação ao crime.

As defesas dos acusados argumentam que não houve organização para um golpe. No entanto, as investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela própria PGR apontam para planejamento prévio e de envolvimento de figuras públicas e militares na intentona golpista.

Com o prazo para manifestação correndo, o posicionamento da PGR será fundamental para definir o rumo das investigações e possíveis desdobramentos jurídicos contra os envolvidos.

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Ministério da Defesa de Bolsonaro divulgou link para canal com pedido de golpe de Estado; “Dê o golpe Jair”

Publicação permaneceu no ar por 28 meses; perfil oficial da pasta no Twitter encaminhava para chat no Telegram com mensagem golpista.

O Ministério da Defesa, ainda sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), publicou um link em seu perfil oficial no Twitter que direcionava para um canal no Telegram onde havia um pedido explícito de golpe de Estado. A informação foi divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo, que identificou que a postagem permaneceu disponível por 28 meses. Procurada, a atual gestão do ministério não comentou o caso.

O tuíte foi publicado em 7 de novembro de 2022, oito dias após Bolsonaro ser derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época, a pasta era comandada pelo general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército. A publicação orientava os usuários a acessarem uma nota sobre o relatório de fiscalização das urnas eletrônicas, mas o link redirecionava para um canal no Telegram chamado “Ministério da defesa” – com erro na grafia oficial da pasta –, que continha apenas uma única mensagem: “Dê o golpe jair”, acompanhada de um emoji da bandeira do Brasil.

A publicação do Ministério da Defesa ocorreu em meio a um contexto de mobilização golpista por parte de apoiadores de Bolsonaro, incluindo bloqueios em rodovias e acampamentos diante de quartéis das Forças Armadas, que pediam intervenção militar para impedir a posse de Lula.

Possível hackeamento ou ação interna?
Atualmente administrada pelo governo Lula, a conta oficial do Ministério da Defesa no Twitter (agora chamado de X) possui 910 mil seguidores e faz postagens regulares. O ministério também tem um canal oficial no Telegram, que conta com mais de 20 mil inscritos. No entanto, o canal para onde o link redirecionava tinha apenas 289 inscritos, o que levanta dúvidas sobre sua autenticidade.

Segundo o jornal, membros da pasta consultados informalmente disseram não saber se a publicação foi resultado de um hackeamento ou se teve a participação de algum servidor da Defesa na época.

A postagem golpista teria sido feita entre a noite do dia 9 e a tarde do dia 10 de novembro de 2022. Durante esse período, o próprio Ministério da Defesa estava envolvido diretamente na auditoria das urnas eletrônicas, uma iniciativa impulsionada por Bolsonaro na tentativa de desacreditar o processo eleitoral.

 

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Liana Cirne Lins: “Há elementos para a prisão preventiva de Bolsonaro”

Vereadora e jurista aponta riscos e destaca estratégia da defesa para tumultuar o processo.

A vereadora e jurista Liana Cirne Lins afirmou, em entrevista ao programa Bom Dia 247, que há elementos para justificar uma eventual prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ela, o pedido de prisão foi formulado por parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), e, caso sejam comprovados os riscos de fuga e destruição de provas, a medida pode ser adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Há elementos, há risco de fuga, há risco de lesão à ordem pública, há risco de destruição de provas. Se os elementos estiverem bem demonstrados de maneira suficiente, é possível a prisão preventiva de Bolsonaro”, afirmou Cirne Lins.

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A jurista destacou que a defesa do ex-presidente deve adotar uma estratégia de tumulto processual para retardar o julgamento. “Muito provavelmente, a melhor estratégia da defesa vai ser tumultuar o máximo possível o processo. Eles vão tentar estender o prazo ao máximo, arrolar muitas testemunhas. Para cada fato criminoso, podem ser convocadas até oito testemunhas, e são oito réus. Isso pode chegar a 300 testemunhas a serem ouvidas”, explicou.

Cirne Lins ainda apontou que Bolsonaro “certamente será preso, talvez no final deste ano ou no começo de 2026, já como resultado do julgamento”. Segundo ela, mesmo que uma prisão preventiva não ocorra imediatamente, o julgamento tende a resultar na prisão definitiva do ex-presidente.

A vereadora também comentou sobre as recentes declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro, que sugeriu uma possível intervenção dos Estados Unidos no Brasil. Para Cirne Lins, a situação pode configurar crime de atentado à soberania nacional. “As atitudes de Eduardo Bolsonaro configurariam crime de atentado à soberania nacional se houvesse incitação à invasão do Brasil. Quem está fazendo isso, até agora, é o senador Marcos do Val”, disse.

A jurista também abordou o papel da grande mídia no debate político e criticou a postura do jornal O Globo, que tem usado a ONG Transparência Internacional para atacar o STF. “A Globo tem lado, e seu lado é antipovo. A Globo tem interesse em desestabilizar o governo Lula e também as instituições da República, como o STF”, afirmou. Com 247.

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Elio Gaspari: Bolsonaro “irá para embaixada e pedirá asilo diplomático”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acatou as últimas decisões da Justiça e apresentou sua defesa ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado. No entanto, nos bastidores, ele já articula uma fuga para alguma embaixada de um país presidido pela extrema-direita, segundo Elio Gaspari, jornalista da Folha de S.Paulo.

Vale lembrar que Bolsonaro já ficou nas instalações da Hungria em Brasília quando as investigações da Polícia Federal se aproximaram dele. Desta vez, ele avalia uma estadia fixa nas representações do país de Viktor Orbán ou da Argentina, de Javier Milei. Veja o que disse Gaspari na Folha: (DCM)

Se for condenado, Jair Bolsonaro não pagará um só dia de cadeia. Irá para uma embaixada e pedirá asilo diplomático.

Em fevereiro de 2024, ele já dormiu uma noite na embaixada da Hungria, mas não pediu asilo. Se pedisse, corria o risco de ficar lá por algum tempo, até que o governo brasileiro lhe concedesse um generoso salvo-conduto, pois a Hungria (como os Estados Unidos) não é signatária da Convenção de Havana de 1928, que regula o asilo diplomático.

Se resolver ir para a embaixada da Argentina, a concessão do asilo é certa e o salvo-conduto não deverá demorar.

O asilo diplomático é uma especiaria latino-americana e pode ser concedido ao cidadão que entra numa embaixada de país signatário da convenção e se declara perseguido político. (…)