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Queiroz e Flávio Bolsonaro são alvos de busca e apreensão por cartel de laranjas, fantasmas e outros esquemas do clã

Ministério Público do Rio de Janeiro cumpre mandados em endereços ligados a Fabrício Queiroz e assessores de Flávio Bolsonaro para investigar denúncias de “rachadinha”. Entre os alvos está a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (18), em endereços ligados ao senador Flávio Bolsonaro, acusado de praticar “rachadinha” quando o atual senador era deputado estadual do Estado do Rio de Janeiro.

A ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, está entre as investigadas. O MPRJ também deve cumprir mandado em endereço ligado a Fabrício Queiroz.

Os mandados são cumpridos no contexto da investigação sobre práticas de lavagem e desvio de dinheiro público no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando exerceu cargo de deputado estadual do Rio de Janeiro.

Os mandados atingem ex-assessores que já estão com o sigilo bancário e fiscal quebrados pela justiça, informou o portal G1.

Em 31 de julho de 2018, investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontaram ao Ministério Público indícios de movimentações financeiras atípicas envolvendo Fabrício Queiroz, desencadeando as investigações de possível prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

 

 

*Com informações do Sputnik

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Com quase 2 milhões de robôs controlados por Bolsonaro, TSE autoriza assinatura eletrônica para criar seu partido

Joice Hasselmann revela, na CPI das fake news, que Bolsonaro e o filho Eduardo têm quase 2 milhões de robôs no twitter.

Decidida em segundos, autorizada pelo STF, a assinatura eletrônica para criar seu partido, Bolsonaro liquida a fatura.

Com o voto de Barroso, sempre ele, TSE autoriza assinatura eletrônica para formação de partidos políticos beneficiando Bolsonaro.

O partido “Aliança Pelo Brasil”, de propriedade de Bolsonaro, será uma aliança de robôs possivelmente patrocinados com dinheiro público e manejados pelo gabinete do ódio.

Apesar de o Ministério Público ter se colocado contra, por ir na contramão dos esforços do próprio TSE em fazer identificação por biometria, ele aprovou, por 4 votos a 3, a utilização de assinaturas eletrônicas para a criação de partidos políticos.

O resultado todos sabemos.

Mais uma fraude vitoriosa, entre tantas outras da milícia de Bolsonaro.

O placar de 4 a 3 não garante a vigência imediata da nova determinação. A maioria entendeu que o TSE precisa ainda estabelecer regras para a questão.

Barroso, do STF, foi quem deu o voto que garantiu a maioria pró-Bolsonaro.

Com o exército de robôs denunciados por Joice Hasselmann hoje na CPI da Fake News, ou o TSE suspende essa autorização ou prazo para o registro que teria até março de 2020 para ser feito, acontecerá ao mesmo temo em que o chapeiro Eduardo Bolsonaro estiver fritando uma carne de hambúrguer para comemorar a barbada.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Moro pressiona prisão após 2ª Instância no Senado no dia em que completa um ano que ele blinda Queiroz

É um artista esse rapaz.

Moro, ministro da justiça, foi convidado para defender a prisão após condenação em 2ª Instância na CCJ do Senado no dia em que ele comemora o sucesso de um ano em que blinda o miliciano Queiroz pra proteger o clã Bolsonaro. Para comemorar, Alexandre Frota levou um bolo para o Congresso.

Moro, que fez dessa prisão após condenação em 2ª instância, sua bandeira política para tentar prender Lula outra vez, é o mesmo que transformou o porteiro do condomínio de Bolsonaro de testemunha a réu, além de ser o mesmo que se sacode como pode pra sumir com Queiroz para beneficiar a mesmo clã que mandou Moro enquadrar o porteiro.

Em qualquer colônia vagabunda, o ex-juiz vigarista da Lava Jato, estaria em cana, mas no Brasil ele vai ao Senado pressionar parlamentares a votarem rápido um puxadinho na lei para desmoralizar o STF que decidiu respeitar a constituição e acabar com essa prisão inconstitucional.

Na verdade, Moro defende tanto essa lei como o sumiço de Queiroz como a condenação do porteiro como quem defende a própria vida.

Para piorar, o ex-juiz corrupto e ladrão, como disse Glauber Braga, na sua cara, na Câmara dos Deputados, ignorou completamente o massacre da PM de SP em Paraisópolis aonde morreram 9 jovens de 14 a 23 anos.

Se Moro não escreveu uma linha sequer em seu Twitter sobre essa chacina promovida por agentes do Estado, estimulados por sua proposta do “excludente de ilicitude” que, na realidade, é a legalização do massacre ocorrido em Paraisópolis, ele estampa um palavrório no mesmo Twitter dizendo que estava no momento de discutir a criminalidade do futuro (embora já presente) num encontro do Mercosul/Reino Unido sobre cibercrime.

Cibercrime que Joice Hasselmann está na câmara de deputados denunciando que os Cibercrimes com as milícias digitais que o clã Bolsonaro enfesta as redes sociais, comandados por Eduardo e Carlos Bolsonaro do gabinete do ódio. Os mesmo que são protegidos juntos com Flavio e Jair Bolsonaro, pagos com dinheiro público.

Mas Moro, na maior cara dura, foi ao Senado fazer pressão porque diz que, se a prisão pós condenação em 2ª instância não voltar, os criminosos vão postergar suas prisões até que eles caduquem.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A hora do Merval

Por Leandro Fortes

Bolsonaro é um idiota. Acho que essa questão está pacificada, no mundo todo.

Mas eu quero falar de Merval Pereira, que não é um idiota, mas foi, a seu tempo e circunstância – a saber, durante os 13 anos de governos do PT – a figura mais servil e abjeta do jornalismo brasileiro.

Graças a esse servilismo desmedido, Merval acabou por se tornar membro da Academia Brasileira de Letras (e Naftalina), com apenas duas obras suspeitas, ambas naquele esquema Mandrake de coletâneas, típico de escritor que não consegue escrever livro.

A primeira, uma série de reportagens sobre a sucessão do general Ernesto Geisel, aliás, que nem é só dele, mas também do jornalista André Gustavo Stumpf. Logo, ele é coautor.

A segunda, “O Lulismo no Poder”, lançada em 2010, é uma série de artigos, alegadamente, os melhores, que Merval publicou em “O Globo”, como porta-voz da família Marinho. O livro foi editado e publicado com a intenção deliberada de garantir a vaga de Merval da ABL com, ao menos, dois títulos.

Os artigos de Merval têm uma característica muito própria: são acacianos e intermináveis. Significa que você, leitor, você, leitora, pode passar uma existência inteira sem ler uma única linha dos textos de Merval – e isso não irá fazer a menor diferença para a sua vida.

Pois bem. Faz poucos dias, Merval recebeu a ordem de falar mal do governo Bolsonaro, no que passou a se dedicar com algum afinco. O Grupo Globo tem um instinto de sobrevivência aguçado. Os filhos de Roberto Marinho, como dizia meu saudoso amigo Paulo Henrique Amorim, não têm nome, mas têm um patrimônio a zelar.

Então, enquanto passa pano para a política econômica propalada por Paulo Guedes, a Globo trata de dar beliscões no capitão, a quem, claro, também considera um idiota. Mas o idiota ainda não entregou a reforma da Previdência e ainda tem a reforma tributária para salgar.

Bozo, como se sabe, não tem uma estrutura mental sofisticada e, para piorar, é assessorado pelos filhos, três rapazes com sérios – seríssimos – problemas mentais. Resultado: partiu para cima de Merval, a partir de uma reportagem do The Intercept Brasil, para (mais um) desgosto de Sérgio Moro.

Trata-se de denúncia de outubro de 2017, dos jornalistas George Marques e Ruben Berta, na qual se revela a imensa generosidade do Senac-RJ em contratar 15 palestras de Merval Pereira pelo valor total de 375 mil reais, ou seja, 25 mil reais por cada uma delas.

Lembrete: os recursos do Senac-RJ, por serem retirados compulsoriamente, por lei, de empresários e trabalhadores, são considerados dinheiro público.

Bozo, como de costume, não denunciou Merval por um motivo nobre. Ainda por cima, errou ao dizer que ele recebeu 375 mil reais por apenas uma palestra.

Bozo, vocês sabem, é um idiota.

Mas, 15 palestras, a 25 mil reais cada, de Merval Pereira, no Senac-RJ, uma instituição que deveria investir em educação profissional, não é pouca coisa não.

Fossem palestras de Lula, uma multidão de aldeões com tochas e ancinhos nas mãos já estaria se deslocando para as cercanias de Curitiba, com direito a comentário de Merval Pereira, na Globo News.