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Globo fabrica uma falsa dicotomia entre Dória e Bolsonaro, dois picaretas neoliberais

Um não vale nada, o outro, nada vale. Não foi sem motivo que os dois se aliaram em 2018 para formar a chapa BolsoDória no maior colégio eleitoral do país que resultou na vitória dos dois.

O que a Globo pretende é concentrar e monopolizar o debate entre as duas faces da mesma moeda, pois os dois são absolutamente neoliberais e, portanto, sendo Bolsonaro reeleito ou Dória eleito, a política de arrocho com os trabalhadores e segregação dos pobres e negros, assim como a violência policial que a Globo tanto estimula, estarão garantidos.

Bolsonaro, o tempo todo, teve atitude criminosa durante a pandemia. Dória e  seu pau mandado, Bruno Covas, não tiveram comportamento diferente ou São Paulo não seria uma das cidades no mundo que mais tiveram casos de contágios e mortes por covid, pelo mesmo motivo que fez Bolsonaro ser considerado um genocida.

Da maneira como a Globo coloca, parece que Dória não teve uma atitude criminosa junto com Bruno Covas, que esconderam, de maneira fraudulenta, a grave crise sanitária que São Paulo já vivia no período eleitoral, afirmando que tanto a cidade quanto o estado estavam com a covid estabilizada para, menos de 12 horas depois do pleito, correrem na mesma Globo para dizer, com a maior cara de pau, que São Paulo estava entrando em estado de alerta, tomando medidas restritivas e Dória sendo pego em viagem para Miami, escancarando a fraude montada não só pelos dois, mas pela própria Globo que, por sua vez, fez-se de morta, mesmo sabendo que os casos de contágio e mortes haviam explodido em São Paulo.

Se Dória fosse referência de alguma coisa, São Paulo não estaria com as UTIs lotadas em quase todos os hospitais públicos e privados e o pilantra não posaria para foto oficial da vacina quando ele é um dos principais culpados pela tragédia sanitária em São Paulo, assim como Bolsonaro é culpado pelo Brasil.

A coisa é tão séria que até os tucanos estão constrangidos em comemorar a suposta vitória política de Dória com o episódio da vacinação, porque sabem que não há qualquer diferença no comportamento criminoso dele e de Bolsonaro.

A Globo é que está tentando fazer de um vilão, herói para seguir com o projeto neoliberal e censurar a esquerda no debate sobre a vacina, pois tanto Bolsonaro quanto Dória são responsáveis por esse estado catastrófico em que o Brasil se encontra, porque, certamente, se a esquerda tivesse espaço na mídia, ela denunciaria.

Na narrativa da Globo, não há o outro lado da história, porque a esquerda está proibida de falar na emissora, para ela há somente um lado, o que interessa a ela, o lado da ideologia neoliberal representada tanto por Bolsonaro quanto por Dória.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: O inferno do cachorro louco ainda nem começou, terá início na quarta-feira com a saída de Trump

Se a vacinação, logo após a aprovação das vacinas pela Anvisa, fez Bolsonaro desaparecer da mídia, e burramente, aparecer hoje, repetindo o slogan do próprio governador de São Paulo, de que a vacina não é de Dória, mas do Brasil, Bolsonaro não só dá mais um tiro de canhão no pé, como também teve que engolir a seco o que cansou de martelar, que a vacina chinesa era do Dória e não tinha comprovação científica e que, portanto, ele não deixaria o povo brasileiro servir de cobaia.

Tudo isso veio ao chão em poucas horas na tarde deste domingo, e Bolsonaro ficou falando sozinho.

Para piorar, vendo o general Pazuello, que se vendeu como craque da logística, fracassar no comando da pasta da Saúde, principalmente no Plano Nacional de Imunização, arrastou com o seu fracasso a imagem das Forças Armadas. Agora, a cúpula militar quer que ele peça as contas imediatamente do governo Bolsonaro, já que é um militar da ativa e não há como não associar sua incompetência à incompetência dos militares.

Mas Bolsonaro, tentando afagar ou queimar de vez os militares, fez uma ameaça declarada de que eles, incluindo-se na condição de militar, é que vão resolver se o Brasil terá ditadura ou democracia, pior, chama os militares de ditadores quando diz que só há ditadura, como tivemos aqui no Brasil durante 21 anos, se os militares quiserem.

Dizem por aí que fontes do Palácio do Planalto afirmam que não há quem consiga dar um nó na boca de Bolsonaro para cessar de falar tanta besteira. O cachorro louco, segundo eles, é um idiota indomável e fala o que vem à cabeça, e como sua cabeça só tem titica, o que ele põe para fora não poderia ser outra coisa.

Mas tudo isso, podem acreditar, está longe de ser o inferno do cachorro louco. O que espera Bolsonaro depois da saída de Trump e da entrada de Biden na próxima quarta-feira, é algo muito pior, até porque acaba de vez a mistificação de que seu governo era parceiro primeiro dos EUA. Coisa que nunca foi, mas que Bolsonaro vendia aos tolos, prontos para comprar qualquer bobagem que o mito diz.

Agora, Bolsonaro fica completamente isolado no mundo. É sobre isso que falamos no vídeo abaixo.

Assista:

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Assista: Em vídeo promocional 2019, Dória oferece o Butantan para privatização a investidores em Davos

Não importa a festa que Dória faz agora. Em 2019, em sua visita a Davos, ao lado de Bolsonaro, Guedes e Moro, ele ofereceu o Butantan para privatização a investidores internacionais.

No vídeo promocional, em inglês, o governo de Dória oferece o Instituto Butantã e diz que, privatizado, poderia ser o maior fabricante de vacinas do mundo.

Dória teve encontro com executivos da indústria farmacêutica Merck, possivelmente para tentar, sem sucesso, entregar nas mãos de grupos internacionais o Butantan, que é patrimônio dos brasileiros que, hoje, de olho em 2022, ele usa para autopromoção para, se vencer a eleição presidencial, tentar novamente entregar o Butantan à iniciativa privada.

*Da redação

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General Pazuello sobre a aprovação das vacinas: Bolsonaro se fodeu! Ponto

Tratando os brasileiros como soldados rasos, como se todos estivessem em ordem unida, o general logística foi um espetáculo à parte depois da aprovação das vacinas e do circo que Dória fez em seu picadeiro na TV.

Com aquele tom de quem acaba de ouvir um dobrado militar em marcha, sapecou sua voz de comando para marcar território determinando o comando da vacinação ao Ministério da Saúde.

O Pelé da logística, que tomou uma volta de Dória, falou firme e claro: a gente se fodeu! Ponto. Eu, mas principalmente, o senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro! Ponto.

Depois de fazer um pronunciamento dos fracassados, o general picou a mula.

Logo após o pronunciamento vazio de Pazuello, a Globo volta em tela com o seu candidato à presidência em 2022, Dória, que sapateia nas costas de Bolsonaro e tripudia do seu ex-aliado político.

Assim começa a vacinação contra a Covid no Brasil. Não poderia ser diferente, com Bolsonaro e militares completamente desmoralizados.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Mulher, negra e pobre, tudo o que Bolsonaro odeia, é a primeira brasileira a ser vacinada

Hoje, Bolsonaro não dorme. Ao lado de Dória, seu maior inimigo na guerra das vacinas, o misógino, racista, antipobre e antivacina, teve que engolir a seco a vacinação de uma mulher, negra e pobre sendo a primeira brasileira a ser vacinada, isso ao vivo e a cores.

Foi um castigo que nem o mais pessimista dos terraplanistas poderia esperar.

Ter as vacinas aprovadas já foi um tiro de canhão no genocida Bolsonaro, imagina ver que, de forma instantânea e automática, Dória posar para a foto oficial, tão indesejada, ao lado da enfermeira Mônica Calazans que, diga-se de passagem tem um histórico de dignidade invejável, pois ela faz parte de um grupo de super risco, por ser diabética, hipertensa e obesa, ainda assim, fez questão de se candidatar a ir para a linha de frente do combate à pandemia no hospital Emílio Ribas em São Paulo.

Disse Mônica Calazans:

“Você segura a onda e tem que trabalhar. Você tem que segurar o seu psicológico. Na realidade, você não pode se abalar com tudo o que está acontecendo. Você tem que ser muito forte”, diz ela, que já perdeu quatro amigos para a Covid-19.

“Eu me considero vencedora, porque desde o início eu estou me dando de peito aberto para cuidar das pessoas. Eu só tenho a agradecer”, revelou a enfermeira.

Lógico que o oportunismo político de de Dória fazendo picadeiro desse momento, é o que mais azedou o fígado do maníaco do Planalto. Foi a materialização de um momento que Bolsonaro não queria sequer sonhar, pois sabia que, sendo Dória quem sairia na foto do primeiro brasileiro a ser vacinado, ele se perpetuaria e Bolsonaro boiaria no ar.

Ou seja, o presidente da República foi posto nu no quadro oficial.

*Da redação

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A espetacularização da aprovação das vacinas mostra a que nível de indigência o Brasil chegou com Bolsonaro e Dória

Um país, que usa uma rede nacional de TV para mostrar, ao vivo, o julgamento de vacinas em plena tragédia humanitária que estamos presenciando em Manaus e no Brasil como um todo, em que o número de mortos já chega a quase 210 mil, por culpa de Bolsonaro, é um país em plena e acelerada decadência sanitária, moral, econômica e humana.

Fala-se muito na politização de tudo no país quando, na verdade, o que assistimos é à despolitização completa promovida pelos meios de comunicação onde tudo é fartamente mal explicado para ser fartamente mal compreendido pela sociedade. Por isso chegou-se aonde chegou com um golpe que hoje resulta nessa tragédia chamada Bolsonaro.

Como disse o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo Lula no qual ele comandava a pasta, vacinou contra a gripe H1N1 mais de 100 milhões de brasileiros em tempo recorde no mundo e ninguém na mídia sequer comentou esse feito extraordinário.

A disputa entre Dória e Bolsonaro, feita a partir de um cálculo político, quando, na realidade, os dois, ao invés de fazerem cálculos de vidas humanas, fizeram cálculos econômicos e, no caso de São Paulo, já é anunciado o colapso do sistema de saúde porque, se de um lado, Dória utilizou a vacina do Butantan e China como recurso político, por outro lado, ele fez a situação do estado de São Paulo se agravar enormemente porque supôs que a abertura do comércio  e de outras atividades econômicas não adensaria a crise sanitária.

O fato é que Dória, em parceria com a Globo, fez da vacina sua vitrine. E Bolsonaro, para tentar impedir a ascensão do tucano que, outrora, foi seu aliado no oportunismo e na vigarice eleitoral, reagiu jogando mais luzes no governador tucano, chamando a vacina de “vacina chinesa do Dória”, num claro preconceito com a China da qual, hoje, Bolsonaro depende, do ponto de vista econômico, até o último fio de cabelo para que a economia brasileira, que se encontra em frangalhos, batendo recordes diários de fechamento de empresas, ampliando o desemprego e a situação precária de uma nação de trabalhadores brasileiros, não piore ainda mais.

O resultado disso é o reflexo da necessidade de transformar tudo em espetáculo, mostrar, como no caso da vacina, os níveis de confiabilidade a partir de uma elaboração técnica sobre a qual a sociedade não entende bulhufas e que acaba por servir muito mais para chacrinhas políticas e, com elas, o slogan do próprio que repetia, vim para confundir e não para explicar.

O resultado é que o Brasil, com uma população tradicionalmente aberta à vacinação, com essa marquetagem política, criou um discurso oficial antivacina proferido pelo governo do genocida Bolsonaro. A confusão está instalada na cabeça do povo que fica à mercê do conflito político falsamente polarizado, já que os dois, Bolsonaro e Dória, fazem parte do mesmo campo ideológico que, agora, só estão em lados opostos, porque Bolsonaro erradamente julga que a vacinação, sendo iniciada a partir do Butantan em São Paulo, privilegia Dória, seu possível adversário nas eleições de 2022.

Aí, não há qualquer consciência cívica ou humana ou resultado de ideias e valores, o pensamento tanto de Bolsonaro quanto de Dória é somente um, político-eleitoral.

No caso da mídia, francamente tucana, os mesmos que conseguiram ajustar o judiciário brasileiro aos seus holofotes para o adormecimento da classe média, com a balela de combate à corrupção, a vacina segue o mesmo movimento e trata toda a problemática da pandemia no Brasil com discursos ornamentais dando a Dória júbilos de uma tomada de posição perante a vacina que sobrepõe, com festejos e foguetes, a irresponsabilidade tão vil do governador quanto a do presidente sobre as regras sanitárias.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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STF proíbe Bolsonaro de requisitar insumos da vacina comprados por Dória

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski acatou um pedido feito pelo governo de São Paulo para “impedir que a União requisite insumos contratados, especialmente agulhas e seringas, cujos pagamentos já foram empenhados, destinados à execução do plano estadual de imunização”. A ação foi protocolada pouco após o governo federal requisitar a entrega dos insumos comprados por João Doria até o meio dia de hoje.

Na decisão, tomada na manhã desta sexta-feira (8), Lewandowski ressaltou, ainda que a União terá que devolver os insumos em até 48 horas, caso eles já tenham sido entregues, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. O caso deverá ser analisado pelo plenário da Corte após o recesso do judiciário.

“A incúria do Governo Federal não pode penalizar a diligência da administração estadual, a qual tentou se preparar de maneira expedita para a atual crise sanitária”, ressaltou o ministro. A decisão de Lewandowski foi baseada na jurisprudência do próprio STF que prevê que a “requisição administrativa não pode se voltar contra bem ou serviço de outro ente federativo, de maneira a que haja devida interferência na autonomia de um sobre outro”.

O ministro também observou que em um outro caso semelhante, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu um ato “por meio do qual a União requisitou cinquenta ventiladores pulmonares adquiridos (pelo Estado de Mato Grosso) junto a empresa privada”.

Leia a decisão do ministro Ricardo Lewandowski:

Aco 3.463 mc from Leonardo Attuch

*Com informações do 247

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Doria e Covas suspendem gratuidade de transporte público para idosos de 60 a 65 anos de idade em SP

Passe livre nos transportes públicos para pessoas com idade entre 60 e 65 anos, que existia desde 2013 em SP, foi revogado nesta quarta-feira (23). Governo e prefeitura afirmam que mudança ‘acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população’.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), determinaram nesta quarta-feira (23) o fim da gratuidade nos transportes públicos para quem tem entre 60 e 65 anos. A nova regra passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2021. A tarifa ainda será gratuita para pessoas com mais de 65 anos, benefício garantido pela lei federal que instituiu o Estatuto do Idoso.

Em nota, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor disse que lamenta a sanção às pressas da lei que extinguiu a gratuidade no sistema de ônibus de São Paulo dos idosos entre 60 e 65 anos.

Para suspender a gratuidade nos transportes municipais para idosos, Covas revogou uma lei de 2013 que garantia a isenção de pagamento da tarifa nas linhas urbanas de ônibus às pessoas com idade igual ou maior que 60 anos. A revogação da lei 15.912 foi publicada no Diário Oficial do município nesta quarta.

Já Doria revogou nesta quarta-feira um decreto de 2014 que regulamentaria a gratuidade para essas pessoas nos outros meios de transporte, como Metrô, trens da CPTM e os ônibus intermunicipais (EMTU), da Grande São Paulo.

Em nota, o Governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo admitiram que “adotarão novas medidas para a concessão de gratuidade no sistema de transporte público a partir de 1º de janeiro de 2021” e disseram que a mudança na política de benefícios no transporte de idosos “acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população”.

“Para acompanhar o Estatuto do Idoso, será mantida a gratuidade nas passagens dos ônibus municipais e intermunicipais (EMTU), Metrô e CPTM para as pessoas acima de 65 anos de idade. A mudança na gratuidade acompanha a revisão gradual das políticas voltadas a esta população, a exemplo da ampliação da aposentadoria compulsória no serviço público, que passou de 70 para 75 anos, a instituição no Estatuto do Idoso de uma categoria especial de idosos, acima de 80 anos, e a recente Reforma Previdenciária, que além de ampliar o tempo de contribuição fixou idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e 62 anos para mulheres”, afirma a nota conjunta.

Para o Idec, que defende os direitos do consumidor, a medida é prejudicial porque configura “um ataque ao direito dos usuários e usuárias” e desestimula o uso de transporte coletivo.

“Além disso, a economia será irrisória, pois grande parte dos idosos usar o RG para acessar os ônibus e ficam antes da catraca e em alguns meses o sistema de ônibus de São Paulo vai passar a pagar as concessionárias por custo, e não por passageiro transportado, reduzindo ainda mais o impacto das gratuidades dos idosos. Ou seja, a medida não terá impacto significante para o subsídio, mas impactará profundamente a vida de idosos vulneráveis na cidade”, afirma o Idec.

Projeto do orçamento de SP reduz verba de fundos de idoso

Os vereadores da cidade de São Paulo se reuniram nesta terça-feira (22) para analisar mudanças no projeto da lei orçamentária da capital para 2021, que deve ser votado na quarta-feira (23) na Casa após a sessão desta terça terminar sem acordo.

Alguns fundos municipais, como os do idoso, de desenvolvimento social e de habitação tiveram redução no orçamento. O fundo municipal do Idoso terá corte de 91% nos recursos em comparação com o de 2020, passando de um orçamento de R$ 2,7 bilhões neste ano para R$ 253,6 milhões no próximo.

 

*Com informações do G1

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Diante de um Bolsonaro que transformou a vacina em guerra de milícias, Butantan e Sinovac concluem protocolo da CoronaVac esta semana

Como bem disse Marcelo Freixo (Psol) sobre os primeiros americanos vacinados nesta segunda-feira nos EUA: “uma imagem que Bolsonaro não quer ver no Brasil”.

E não quer ver porque transformou a questão da vacina numa guerra de milícias e, em seu minúsculo cérebro, o fato de Dória aparecer em destaque na foto com os primeiros vacinados no Brasil, coloca em risco a sua reeleição e, consequentemente, a do clã comandado pelo próprio Bolsonaro.

O que, na verdade, Bolsonaro tem medo, em última análise, é de sair do Palácio do Planalto algemado direto para a cadeia, aonde seus filhos já o esperariam, porque, na realidade, tudo caminha para isso, mesmo que ele cada vez mais utilize as instituições do Estado, como fez agora com a ABIN, para tentar sustentar as investigações sobre Queiroz que atingem Flávio e, através deste, o próprio Jair.

Com o anúncio feito agora há pouco pelo próprio Dória de que o Butantan e o Laboratório Sinovac decidiram concluir o estudo da fase 3 da CoronaVac esta semana, por recomendação do Comitê Científico Internacional, Bolsonaro perdeu ainda ainda mais território em sua guerra miliciana com o que ele chama de vacina chinesa.

E que fique claro sobre a segurança da CoronaVac nas palavras de Dimas Covas, diretor do Butantan: “A vacina que o Butantan desenvolve é baseada numa tecnologia das mais tradicionais: produção por meio de vírus inativados. Há mais de 70 anos esse tipo é usado. São as mais seguras que existem.”

Assim, o Butantan solta uma nota em que afirma que vai solicitar o registro da vacina pela Anvisa no próximo dia 23, com o estudo conclusivo, o que garantirá a agilidade no pedido de reconhecimento da vacina.

Já a vacina da Oxford, da AstraZenica, da qual Bolsonaro determinou a compra, não há sequer segurança suficiente na sua eficácia pelos próprios desenvolvedores da vacina, tanto que vão se somar, agora, a estudos feitos pela Sputnik V russa, o que deve atrasar e muito a chegada dessa vacina no Brasil, se de fato chegar, pois nem isso está garantido.

Trocando em miúdos, se depender apenas da guerra da vacina deflagrada pelo próprio Bolsonaro, com todas as táticas de milícia para ele se reeleger, ele já pode se considerar derrotado.

*Da redação.

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Perdeu, Bolsonaro

Bolsonaro perdeu a briga que comprou contra a vacina anti-Covid, e antevendo o incalculável desgaste, corre a atrás do prejuízo. Afora todas as ações de sabotagem à vacina Coronavac, por birra com o governador João Dória e com a China, e afora todo o descaso do ministério com a questão mais importante hoje em todo o mundo, a da vacina, ontem o general-ministro disse claramente que, se depender do governo federal, não teremos vacina tão cedo. Talvez em março. Mas hoje a conversou mudou. Pazzuelo já fala até em vacinação emergencial em dezembro ou janeiro.

Se, de fato, o ministério conseguir que a Pfizer (com quem agora começa a negociar, depois de tantos países terem ido na frente, pegando melhores preços) entregue um volume pequeno de doses, após aprovação emergencial pela Anvisa (72 horas), e se com elas começar a vacinar um pequeno grupo prioritário (por exemplo, profissionais de UTIs), Bolsonaro terá conseguido seu intento: impedir que Dória e São Paulo saiam na frente. É nisso que ele pensa, não nas vidas que podem ser salvas.

Dória pode ter exagerado na provocação ao marcar para 25 de janeiro o início da vacinação em São Paulo, embora a Coronavac ainda não tenha sido aprovada pela Anvisa. Seu cálculo político é claro, e seu protagonismo, como disse o ex-ministro Chioro em entrevista à TV247, não contribuiu para a construção de uma solução nacional e federativa. Mas, para todos os efeitos, Dória passa a ser visto como quem defendeu a ciência e a vacina, enquanto Bolsonaro fincava pé na ignorância, não exigindo de seu ministro um plano nacional de vacinação e ainda colocando a disputa com Dória acima de suas obrigações.

Ontem, passando recibo da irritação com o protagonismo do governador, o ministro lembrou que é tarefa do Ministério da Saúde (e não de qualquer estado) organizar a vacinação. Mas o que ele fez até agora? Afirmou que o Brasil disporá de 300 milhões de doses mas não disse quando, nem de onde elas virão. Não marcou data para o início porque sabe que a logística, sua especialidade, não foi preparada. Não existem agulhas nem seringas disponíveis, nem planos de transporte ou estocagem preparados.

A evidência mais clara de que o governo federal está perdido, sem plano e sem preocupação, veio na reunião de ontem entre o ministro e os governadores, em que houve até bate entre Pazzuelo e Dória. O ministro desafiou os planos de Dória, dizendo que a Coronavac ainda tem longo caminho pela frente até ser aprovada, e falou em 60 dias para a Anvisa aprovar qualquer imunizante. Isso nos levaria a março. Vale dizer, à morte de cerca de 40 mil pessoas, pelas médias móveis de hoje. Foi uma coisa chocante. Então vamos sobrar na pandemia enquanto outros países vacinam?

Tivemos em seguida uma dura cobrança do ex-presidente Lula (“não temos 60 dias para esperar), protesto de vários ex-ministros da Saúde, de governadores e autoridades sanitárias.

Nesta quarta-feira, Pazuello mudou de conversa, esquecendo completamente o que disse ontem. Afirmou que a vacinação emergencial pode começar até mesmo neste mês de dezembro ou em janeiro. Isso se a Pfizer entregar um lote de vacinas e elas forem usadas em algum grupo minoritário, após aprovação emergencial (72 horas) pela Anvisa. E que a imunização ampla pode começar em janeiro/fevereiro. Mas então por que o governo não negociou antes com Pfizer, que teve a vacina até descartada? E por que o ministro falou ontem em 60 dias, se agora admite a aprovação da vacina Pfizer em menor tempo?

Algumas coisas são certas. Uma, que o governo federal tudo fará para deflagrar uma vacinação, ainda que meio de araque, para sair na frente de Dória. Pazzuelo agora vai ter pressa.

Outra, que Congresso e Senado tentarão atropelar o governo, determinando medidas que já deveriam ter sido tomadas, como a compra imediata de uma vacina que tenha sido aprovada por uma das quatro agências previstas em nossa lei da pandemia (USA, Europa, Japão e China). O STF examina ações sobre o tema dia 17. A Câmara ensaia pendurar numa MP que pode ser votada em breve emendas enquadrando o Executivo.

Governadores também vão judicializar o caso, pedindo ao STF, como já fez Flávio Dino, autorização para implementarem seus próprios planos de imunização.

E, por fim, é mais do que certo que esta parada Bolsonaro perdeu. Com seu negacionismo na pandemia, com todos os erros que seu governo cometeu, com todo seu desrespeito pelos doentes, os mortos e os enlutados, terá um desgaste imenso, agravado com seu descaso pela vacina. Isso acho que veremos em breve.

*Tereza Cruvinel/247

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