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Recorde assustador: Estados Unidos registram 4.591 mortes por coronavírus em apenas 24 horas

Dados da Universidade Johns Hopkins mostram que os Estados Unidos registraram 4.591 mortes por covid-19 nas 24 horas terminadas às 19h (no horário de Brasília). Trata-se do maior número de óbitos em 1 dia e mais do que o dobro de todas as mortes acumuladas no Brasil até esta 5ª feira (1.924). O recorde anterior de mortes no território norte-americano era de 2.569 na 4ª feira (15.abr).

O país já contabiliza 671.151 casos e 33.268 mortes. A 2ª nação com mais óbitos é a Itália: 22.170. Em seguida estão Espanha (19.315) e França (17.941).

O Brasil registrou 2.105 novos casos de coronavírus no Brasil em 1 dia, segundo informou o Ministério da Saúde nesta 5ª feira (16.abr.2020). Isso equivale a uma redução nominal de 953 sobre o dia anterior, quando foram registrados 3.058 novos diagnósticos.

O número de mortes em 24 horas foi de 188. No dia anterior havia sido 204 –16 a mais. Nesta 5ª feira houve, portanto, desaceleração na quantidade de novos óbitos.

 

 

*Com informações do Poder 360

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The Washington Post: ‘Bolsonaro é o pior dos líderes no combate ao coronavírus’

The Washington Post decidiu listar “os líderes que ameaçam vidas minimizando o coronavírus”. “Bolsonaro é o pior deles”, respondeu logo na própria manchete o jornal estadunidense em editorial publicado nesta terça (14).

A publicação aponta que o novo coronavírus está sendo “um teste global de qualidade de governança”, uma vez que as milhares de mortes e afetados são resultados das respostas e políticas adotadas pelos mesmos em seus respectivos países.

E “os que estão no fundo do poço” são “bastante visíveis”. “Governantes da Bielorrússia, Turquemenistão, Nicarágua e Brasil rejeitaram a seriedade do vírus e estimularam seus cidadãos a voltar mais ou menos à normalidade”. E ao comparar lideranças autoritárias e até mesmo o ditador nicaraguense Daniel Ortega, “de longe, o caso mais grave de improbidade é o do presidente brasileiro Jair Bolsonaro”.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um país de mais de 200 milhões de habitantes, o populista de direita descartou o coronavírus como “uma gripezinha” e instou os brasileiros a “enfrentar o vírus como um homem, caramba, não um menino”. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do país para conter o surto”, continuou o jornal.

As consequências “previsíveis”, concluiu o The Washington Post, tem sido um aumento no número de doentes e mortos pelo Covid-19, fazendo o país alavancar imediatamente para a 14ª posição no mundo em contágios e 11ª em mortes nesta segunda (13).

Apesar de os Estados Unidos ser o líder no número de contágios do mundo, o editorial destacou que o país só apresentou melhoras quando o presidente Donald Trump decidiu deixar de minimizar o coronavírus e enfrentar os esforços de contenção recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Trump poderia fazer um grande favor ao Brasil, telefonando a Bolsonaro, que tem sido seu aliado político, e estimulando-o a fazer o mesmo”, recomendou o diário norte-americano.

 

 

*Com informações do GGN

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Venezuela tem as menores taxas de contágio da Covid-19 do continente

Nicolás Maduro prorrogou estado de Alerta Nacional, mantendo fronteiras fechadas e funcionamento de serviços essenciais.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou, no último sábado (11), que prorrogará o estado de Alerta Nacional em todo o território por mais 30 dias. A decisão inclui quarentena para todo o país, com exceção dos serviços considerados essenciais, como: saúde, segurança, supermercados e telecomunicações. Também estende o período em que as fronteiras do país permanecerão fechadas.

Foram registrados 181 infectados pelo novo coronavírus, nove falecidos e 93 recuperados da doença, totalizando uma taxa de 53% de cura. Para conter o avanço da doença, o governo bolivariano recebeu aviões com toneladas de equipamentos médicos, testes de diagnósticos e ajuda humanitária da China, Rússia, Organização Mundial da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde. Além de contar com equipes de especialistas chineses e cubanos, apoiando os profissionais de saúde venezuelanos.

::Venezuela enfrenta o bloqueio e busca solidariedade para encarar pandemia::

O presidente Nicolás Maduro afirmou durante transmissão em cadeia nacional, no último sábado (11), que não há contradição entre produtividade e saúde. “Estou atento à questão econômica. Para a economia pós pandemia será fundamental um mercado petroleiro estável, com um preço do barril justo e estável para que o mundo financeiro tenha como encontrar recursos para a recuperação econômica”, afirmou o chefe de Estado.

::Pandemia da covid-19 gera maior crise do mercado mundial de petróleo em 30 anos::

Prevendo o estancamento da economia e os riscos para a classe trabalhadora, o governo bolivariano se comprometeu a pagar os salários tanto do serviço público, como das médias e pequenas empresas do setor privado durante seis meses.

Apesar de ser um país bloqueado pelos Estados Unidos e pela União Europeia, a Venezuela conseguiu aplanar a curva de contágio em todo o território nacional.

Até 11 de abril, a Venezuela havia realizado 181.335 testes de diagnósticos da covid-19, posicionando o país em primeiro lugar no ranking de aplicação de provas rápidas nas nações latino-americanas, com uma média de 6.045 testes para cada milhão de habitantes. Seguido do Peru com 2.116, Equador com 1.284, Colômbia com 783, enquanto o Brasil aplicou 305 provas para cada milhão de habitantes.

A diferença da densidade demográfica de cada país é grande. A Venezuela tem uma população de cerca de 30 milhões de habitantes, no entanto, é o único país da lista onde todos os diagnósticos são feitos pela rede pública de saúde, de maneira totalmente gratuita. Além disso, enquanto o Brasil possui uma média de 104 infectados por cada milhão de habitantes, os venezuelanos possuem apenas seis contaminados.

Hospital é instalado na autopista “Troncal do Caribe”, que corta Colômbia e a Venezuela, na região norte de ambos países. / Panorama Venezuela.

A OMS também elogiou o uso da tecnologia como aliada no combate à pandemia na Venezuela. Através do Sistema Pátria – uma plataforma online pela qual os cidadãos têm acesso a programas sociais – foi ativada, ainda no dia 14 de março, uma pesquisa com perguntas e respostas sobre a doença. Com mais de 17 milhões de respostas, por meio do sistema de big data, o Estado descartou 111 mil casos suspeitos e direcionou visitas de equipes de saúde primária a 92 mil casas.

Ainda no fim de semana, a vice-presidenta executiva, Delcy Rodríguez divulgou que a Venezuela iria compartilhar parte das doações recebidas de testes rápidos de diagnóstico para outras nações caribenhas, como: São Vicente e Granadinas, Antígua e Barbuda, Dominica e Granada.

 

 

*Michele de Mello/Brasil de Fato

 

 

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De olho na cadeira de Mandetta, Osmar Terra usa fake news macabro contra a quarentena para agradar Bolsonaro

O sujeito quando é canalha, é canalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, estando no poder ou querendo estar nele.

Uma matéria do Yahoo, que segue abaixo, mostra como um sujeito patife como Osmar Terra pode usar um gráfico para manipular a opinião pública e promover uma consciência enviesada que supõe que a quarentena faz países atingirem os mais altos números de contágios e óbitos. Osmar Terra faz isso para agradar Bolsonaro, colocando-se como substituto perfeito de Mandetta, já que o atual Ministro da Saúde tem enfrentado, de forma cada vez mais hostil, a fúria de Bolsonaro por se opor a privilegiar os interesses do mercado em detrimento da saúde da população.

Yahoo

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, voltou a distorcer informações para defender o fim do isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para impedir a proliferação do novo coronavírus.

Em seu Twitter, o parlamentar compartilhou gráficos publicados pelo jornal norte-americano The New York Times com a evolução dos casos de coronavírus em cada país. O ex-ministro citou Estados Unidos e Itália como exemplos de países “que tiveram toda sua população em quarentena radical” e não reduziram o número de infectados e mortos, porém omitiu que nestes países o isolamento social foi adotado tardiamente, após seus chefes de Estado terem subestimado a pandemia.

Entre quinta e sexta-feira, os Estados Unidos registraram recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas: 1480 vítimas. O agravamento da epidemia obrigou o presidente Donald Trump mudar o tom do discurso despreocupado com a doença. O líder norte-americano anunciou a extensão a quarenta para até 30 de abril.

Nesta semana, Osmar Terra publicou em sua rede social outra informação falsa para defender o fim do isolamento social. O ex-ministro afirmou que os Países Baixos não adotaram medidas de distanciamento e “já passaram pelo pico da epidemia”. O governo holandês determinou fechamento de estabelecimentos comerciais e elaborou regras para impedir a disseminação da Covid-19, como a distância de 1,5 metro por pessoa, sob pena de multa.

Internautas denunciaram os tweets de Osmar Terra e reportaram os erros para a rede social, que nesta semana apagou vídeos do presidente Jair Bolsonaro circulando pelas ruas de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, desobedecendo as recomendações da OMS.

Os tweets de Osmar Terra incomodaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que o chamou de “Osmar Trevas” em conversa privada no grupo de WhatsApp do DEM.

 

 

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EUA batem recorde mundial de mortes por Covid-19 em um único dia

Nesta-quinta-feira (2), os Estados Unidos registraram a morte de 1.169 pessoas por COVID-19, o maior número para um único dia desde o início da pandemia.

O recorde anterior era da Itália, que teve 969 mortes em 27 de março, conforme informou a agência AFP. Os EUA são o país com o maior número de casos confirmados de COVID-19 no mundo, com 244.678 casos. O número é mais que o dobro de segundo país com mais casos, a Itália, que tem 115.242 casos.

A região mais afetada dos Estados Unidos é a região Nordeste, onde ficam Nova York e Washington. Apenas a cidade de Nova York já registra 51.809 casos e 1.562 mortes. Declarações recentes do presidente norte-americano, Donald Trump, apontam que há uma expectativa de que morram entre 100 e 200 mil norte-americanos durante a pandemia.

Na quarta-feira (1º), um avião russo de modelo An-124 pousou em Nova York carregado de suprimentos médicos em parte pagos pela própria Rússia. Donald Trump agradeceu o envio de suprimentos afirmando que estes eram de “alta qualidade” e acrescentando que iriam “salvar muitas vidas”.

Donald Trump

 

Os números do painel da Universidade Johns Hopkins, que compila informações de casos no mundo inteiro, apontam que há mais de 1 milhão de infectados ao redor do mundo, além de 52.973 mortes causadas pela doença. Ainda segundo os números do painel, 210.335 pessoas já se recuperaram da doença, sendo que destas, 76.565 são da China.

 

 

*Com informações do Sputnik

 

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Capitalismo em chamas: Goldman Sachs – PIB dos EUA será de 34% negativo e desemprego vai a 15%

“O banco Goldman Sachs Group Inc. espera que a economia dos EUA sofra uma queda muito mais profunda do que o anteriormente previsto, uma vez que a pandemia de coronavírus massacra os negócios, causando uma onda de desemprego em massa.

A maior economia do mundo encolherá 34% anualizado no segundo trimestre, em comparação com uma estimativa anterior de 24%, escreveram economistas liderados por Jan Hatzius em um relatório. O desemprego subirá para 15% até o meio do ano, acima da previsão anterior de 9%, eles escreveram”, aponta reportagem da Bloomberg.

“Os economistas, no entanto, agora esperam uma recuperação mais forte no terceiro trimestre, com o produto interno bruto expandindo 19%. ‘Nossas estimativas sugerem que um pouco mais da metade do declínio da produção no curto prazo é compensado até o final do ano’, escreveram eles.

Embora exista um risco de consequências a longo prazo sobre a receita e os gastos, a ação agressiva do Federal Reserve e do governo deve ajudar a conter isso. As novas previsões vêm dias depois que o presidente Donald Trump estendeu as diretrizes de ‘distanciamento social’ dos EUA para conter o vírus até abril, abandonando um plano para um fim anterior”, aponta ainda a agência de notícias.

 

 

*Com informações do 247

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Urgente!: Estados Unidos ultrapassam 100 mil casos de contaminados pelo coronavírus

Apesar da explosão de casos nos Estados Unidos, o governo Bolsonaro segue sem restringir a chegada de estadunidenses no país.

Dados atualizados do Centro de Pesquisas do Coronavírus, da Universidade Johns Hopkins, apontam que os Estados Unidos já registram 100.717 pacientes infectados com o novo coronavírus em razão da pandemia global da doença.

Depois de ultrapassar a China na última quinta-feira (26), os EUA bateram a marca de 100 mil infectados nesta sexta-feira (27). Desde a terça-feira, a Organização Mundial da Saúde já alertava que o país poderia se tornar o novo epicentro da doença em razão do crescimento acelerado que vinha apresentando.

O presidente Donald Trump, que diversas vezes subestimou a doença, defendeu também na terça-feira que o estados que estão de quarentena afrouxassem as restrições em razão da economia – mesma linha seguida pelo presidente Jair Bolsonaro.

A resposta foi um duro editoral do New York Times pedindo uma “lock-down” em todo o país com o objetivo de diminuir o contágio que está em franco crescimento.

A explosão de casos parece ter feito o mandatário mudar de postura. Nesta sexta-feira ele assinou um pacote econômico de 2 trilhões de dólares costurado com o Congresso e ainda determinou que a General Motors fabrique ventiladores mecânicos para o tratamento da doença.

 

 

*Com informações da Forum

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Com 500 mil casos EUA superam Itália como 2º país mais infectado. Hospitais em Nova York estão lotados

Os Estados Unidos já são o segundo país mais atingido pelo coronavírus no mundo e acabam de ultrapassar a Itália.

O país já ultrapassou a barreira de 500 mil pessoas infectadas.

Hospitais em Nova York estão perto da lotação máxima, com carência de equipamentos.

E, segundo previsões de autoridades sanitárias do país, ainda faltariam duas semanas para pico de casos de covid-19 no Estado.

Agora Trump recuou e disse que vai ouvir cientistas antes de afrouxar isolamento social e “reabrir economia”.

Simultaneamente, o Congresso norte-americano aprova pacote inédito de 11 trilhões, equivalente à moeda brasileira, para socorrer a economia. 3,3 milhões de americanos pediram seguro-desemprego recentemente.

Dentro de poucos dias, os Estados Unidos devem superar também a China, tornando-se o país mais atingido.

E aqui no Brasil, Bolsonaro chama a Covid-19 de gripezinha.

As informações podem ser acompanhadas neste link, em tempo real.

 

*Da redação

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Carta do Cônsul da China no Rio de Janeiro

O Consulado da China no Rio de Janeiro, através da Câmara de Integração, Desenvolvimento e Comércio Brasil e China (Cidecom), emitiu a seguinte nota à imprensa:

“Ninguém é permitido se aproveitar do Covid-19 para prejudicar as relações China-Brasil” (Li Yang, Cônsul-Geral da China no Rio de Janeiro)

“Recentemente, um artigo publicado em um site de notícias no Brasil argumentou que a China produziu e propagou deliberadamente o Covid-19 a fim de provocar a queda das bolsas globais e, depois, aproveitar a oportunidade para comprar ações cujos valores subiriam quando passasse a pandemia, e, assim, faria ganhos com tal manobra. O autor afirmou, ainda, que as epidemias ocorridas na China, como a SARS em 2003, teriam sido manipuladas artificialmente com o mesmo objetivo. Este artigo enfeitiçou muitas pessoas no Brasil.

“Assim, visando valorizar e salvaguardar as cooperações amigáveis entre a China e o Brasil, faço um apelo sincero aos amigos brasileiros para que reconheçam as intenções funestas e desastrosas da mensagem daquele autor. A afirmação feita por ele revela ignorância dos fatos e desumanidade no propósito. Ele, certamente, não sabe quantos sacrifícios foram feitos e tampouco sabe os elevados custos pagos pelo povo chinês para vencer o desastre súbito. Foram enormes as perdas econômicas e a pressão financeira causadas pela suspensão das atividades econômicas e sociais na China por cerca de dois meses, pelos testes feitos na população, os isolamentos e tratamentos realizados para quase 100 mil casos suspeitos e mais de 80 mil casos confirmados do Covid-19. Tivemos, com muito pesar, mais de 3 mil óbitos dos nossos compatriotas, entre os quais cerca de 200 médicos e enfermeiras que sacrificaram as suas vidas na frente de combate ao Covid-19.

“Tudo isto já causou um trauma psicológico inimaginável ao povo chinês porque essas vidas não podem renascer, não importa quanto dinheiro você tenha! Mas essa cena trágica se tornou parte de uma mentira aos olhos do autor referido, que viu o combate ao Covid-19 do povo chinês como o filme de Chaplin que conta a história de um filho que quebra intencionalmente a janela da casa das outras pessoas para que o pai dele, depois, ofereça os serviços de troca do vidro e, assim, ganhar algum dinheiro. Como ele podia ter sangue tão frio?! Ele é uma pessoa com sinofobia e cheia de preconceitos políticos contra a China. A história da civilização humana é praticamente uma história da luta dos seres humanos contra os vírus. Na Idade Média, a peste negra, que se disseminou em muitos países europeus, reduziu cerca de um terço da população europeia na época.

“A Gripe de 1918, iniciada nos Estados Unidos, causou a morte de pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo. A Influenza (H1N1), iniciado nos EUA e no México em 2009, propagou-se para 214 países e levou ao falecimento de quase 18,5 mil pessoas. Na opinião do autor, essas famosas epidemias na história foram nada mais que desastres naturais, enquanto o SARS que surtiu na China em 2003 e a atual pandemia de Covid-19 teriam sido alguma conspiração escondida! O autor ignora fatos que não o ajudam a atacar a China, tais como as evidências de que o surto de Covid-19 já teria acontecido nos EUA no ano passado, anteriormente ao surto em Wuhan, e que fora considerado pelas autoridades norte-americanas como uma influenza normal, bem como o fato de que, depois de conter a epidemia no seu país,a China continua a ajudar 82 países a combater a pandemia de Covid-19. Qualquer coisa que ajude a difamar a China, mesmo um rumor como “os chineses comem morcego”, foi escrita pelo autor em seu artigo. De maneira hipócrita e venenosa o autor transmite um “vírus político” e provoca discriminação e conflitos racistas. Ele é uma pessoa que odeia e faz todo o possível para descrever os chineses como egoístas, gananciosos, bárbaros e terríveis, é para provocar medo e desgaste dos brasileiros com os chineses, é para danificar o entendimento e a confiança mútua, bem como a amizade cada vez mais profunda entre os dois povos, é para impedir o aprofundamento da cooperação China-Brasil que se baseia sempre no benefício mútuo em diversas áreas, e é para criar dificuldades e obstáculos ao desenvolvimento da Parceria Estratégica Global China-Brasil.

“Não podemos subestimar os danos causados pelo artigo sobre as relações sino-brasileiras, especialmente neste momento chave m que ambas as partes estão fazendo esforços para promover a cooperação no combate ao Covid-19. Este racista, através de sua “teoria conspiratória” sobre o combate ao Covid-19 do povo chinês, conseguiu enganar bastante brasileiros que não conhecem a verdade. O que ele faz é praticamente colocar sal na ferida não curada do povo chinês! Ele é uma pessoa sem confiança em vencer a pandemia, mas sim com toda a vontade de culpar os inocentes. Infelizmente a pandemia do Covid-19 chegou à bela terra brasileira. Culpar a China pelo surto da pandemia no Brasil é mais um objetivo que o autor não podia esperar para alcançar. Sem a coragem de enfrentar a pandemia junto com o povo brasileiro, ele ainda sonha tornar-se um herói com os elogios dos seus fãs, e por isso, ataca maliciosamente o povo chinês.

“No entanto, espero que os amigos e amigas brasileiros considerem seriamente as seguintes perguntas: o Brasil ganhará alguma coisa ao atacar a China? Imaginação louca conseguirá culpar a China pelo surto da pandemia? Criar rumores para confundir o povo conseguirá verdadeiramente unir toda a nação brasileira para derrotar este vírus tão perigoso?

“Caros amigos e amigas brasileiros, a única opinião correta daquele autor é que a nação chinesa está determinada a se tornar mais rica e forte. De fato, a civilização chinesa, com seus cinco mil anos de história, está realmente cada vez mais poderosa. Isso não resulta dos pequenos truques “recomendados” pelo autor, mas sim da firme liderança do Partido Comunista da China, e das virtudes do povo chinês que aquele tipo de pessoa nunca possuirá: unidade, trabalho duro e sabedoria.”

 

 

*Do Jornal do Brasil

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Em carta a Xi Jinping, Lula pede desculpas em nome do povo brasileiro pelas agressões da família Bolsonaro à China

Ex-presidente repudiou atitude de filho de Bolsonaro e condenou o pai por se portar como “reles bajulador de Donald Trump”

Em carta enviada ao presidente da República Popular da China, Xi Jinping, o ex-presidente Lula pediu desculpas ao governo e ao povo chinês pela “inaceitável agressão” do deputado Eduardo Bolsonaro àquele país. Lula lamentou que Jair Bolsonaro não tenha sido o primeiro a tomar tal atitude, depois que seu filho acusou a China de ter espalhado o coronavírus.

“Seu silêncio envergonha o Brasil e comprova a estreiteza de uma visão de mundo que despreza a verdade, a Ciência, a convivência entre os povos e a própria democracia”, escreveu Lula, em referência a Jair Bolsonaro. Nem o presidente do Brasil nem o Itamaraty se desculparam pelo episódio que, além de demonstrar ignorância, afeta as relações do Brasil como nosso maior parceiro comercial.

“Lamento especialmente que esta agressão tenha ocorrido na conjuntura de um contencioso comercial entre a China e os Estados Unidos, país ao qual a política externa brasileira vem sendo submetida de maneira servil por este governo”, acrescentou Lula. “Bolsonaro rebaixa as relações do Brasil com países amigos e se rebaixa como reles bajulador do presidente Donald Trump.”

A carta de Lula foi entregue sexta-feira (20) à embaixada China em Brasília e chegou ao presidente Xi Jinping neste domingo. Lula cumprimentou o governo e o povo chinês pelas vitórias alcançadas no combate ao coronavírus. “Esta é a verdadeira imagem da China que nós, brasileiros e brasileiras, aprendemos a admirar, numa convivência de mútuo respeito.”

Leia aqui a íntegra carta de Lula a Xi Jinping:

São Bernardo, Brasil,
20 de março de 2020

“Caro presidente Xi Jinping,

Em nome da amizade entre os povos do Brasil e da China, cultivada por sucessivos governos dos dois países ao longo de quase cinco décadas, venho repudiar a inaceitável agressão feita a seu grande país por um deputado que vem a ser filho do atual presidente da República do Brasil.

Tal atitude, ofensiva e leviana, contraria frontalmente os sentimentos de respeito e admiração do povo brasileiro pela China. Creio expressar o sentimento de uma Nação, que tive a responsabilidade de presidir por dois mandatos, ao pedir desculpas ao povo e ao governo da China pelo comportamento deplorável daquele deputado.

Como é de seu conhecimento, setores expressivos da sociedade brasileira condenaram aquela agressão, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal do Brasil.

Lamento, entretanto, que o atual governo brasileiro não tenha feito ainda esse gesto pelos canais diplomáticos e por meio do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, que deveria ter sido o primeiro a tomar tal atitude. Seu silêncio envergonha o Brasil e comprova a estreiteza de uma visão de mundo que despreza a verdade, a Ciência, a convivência entre os povos e a própria democracia.

Lamento especialmente que esta agressão tenha ocorrido na conjuntura de um contencioso comercial entre a China e os Estados Unidos, país ao qual a política externa brasileira vem sendo submetida de maneira servil por este governo. Bolsonaro rebaixa as relações do Brasil com países amigos e se rebaixa como reles bajulador do presidente Donald Trump.

Este governo passará, sem ter estado à altura do Brasil, mas nada poderá apagar os laços de amizade e cooperação que vimos construindo desde 1974, quando o então presidente Ernesto Geisel restabeleceu as relações entre o Brasil e a República Popular da China.

Praticamente todos os presidentes brasileiros, desde então, fortaleceram nossa relação nos mais diversos campos. Recordo que, ainda em 1988, o presidente José Sarney assinou os acordos para a construção do satélite sino-brasileiro, que viria a ser lançado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em 1994, os presidentes Itamar Franco e Jiang Zemin estabeleceram a Parceria Estratégica Brasil e China, que tem frutificado em benefício mútuo. Desde 2009 a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em meu governo, o Brasil reconheceu a China como economia de mercado e construímos juntos os BRICS, inaugurando um novo capítulo na ordem mundial.

Recentemente, expressei minha solidariedade ao povo e ao governo da China no enfrentamento ao coronavírus. Recebo agora a notícia de que os esforços admiráveis nesse combate resultaram na interrupção, pelo segundo dia consecutivo, da transmissão do vírus em seu país. Parabéns por esta vitória e sigam lutando.

Esta é a verdadeira imagem da China que nós, brasileiros e brasileiras, aprendemos a admirar, numa convivência de mútuo respeito. Um país com o qual desejamos manter e aprofundar as melhores relações de amizade e cooperação, inclusive no combate à grave pandemia que também nos atinge.

Receba minha saudação respeitosa e fraterna, que se estende a todo o povo chinês,

Luiz Inácio Lula da Silva

 

*Do Lula