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Vídeo: Se o preço dos alimentos continuar a subir, é o recado do povo em mais um saque de alimentos, agora em SP

Milton Santos, em seu livro, “Por uma outra Globalização”, escreveu que nenhum momento na história pode ser comparado ao atual pela revolução digital informacional, em que o povo teria em suas mãos pela primeira vez máquinas que servem ao sistema financeiro, mas também são dóceis com a população, seja do ponto de vista da produção ou da informação.

Impressiona a fidelidade dos fatos que Milton Santos previu há duas décadas, quando sequer imaginava que a sociedade teria a seu dispor redes sociais tão potentes quanto hoje, como vimos Facebook e cia. Até os choques de ideias na internet entre as pessoas, foram previstos pelo geógrafo.

Milton Santos ainda previu um segundo momento em que as sociedades marchariam numa só direção em uma mesma pulsação contra um inimigo comum, o sistema financeiro globalizado que corrói o planeta e tira o homem do centro das atenções para, no lugar, colocar o mercado como protagonista.

Pois bem, esses saques que começam a ocorrer agora no governo Bolsonaro, ocorreram também no final do governo FHC no Norte e Nordeste do Brasil. A diferença é que, naquela época, com o monopólio da informação todo nas mãos do baronato midiático, os casos eram abafados. No entanto, hoje, fatos como o saque no Rio e, agora, em São Paulo, certamente, vão inspirar as camadas mais pobres da população penalizadas com o ultraneoliberalismo criminoso de Paulo Guedes a protagonizarem cenas de saques cada vez maiores e com mais frequência.

A conferir.

No vídeo abaixo, um cinegrafista registrou um saque em uma van com alimentos na Avenida Rio Branco, em São Paulo, na tarde de sexta-feira (07).

Duas pessoas que trabalham na região informaram a reportagem sobre a ocorrência de um grande arrastão no local.

https://twitter.com/SilReGra/status/1203281207263420422?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Governo Bolsonaro chama John Lennon de satanista

Depois de transformar o porteiro do condomínio Vivendas da Barra de testemunha a réu, dizer que Leonardo DiCaprio financiou as queimadas na Amazônia, que a escravidão no Brasil foi boa para os negros, agora o governo Bolsonaro vem com uma nova teoria da conspiração através do novo presidente da Funarte – Fundação Nacional da Arte.

O inacreditável maestro Dante Mantovani, não foi econômico em seus delírios, dizendo que o Rock leva ao aborto e que John Lennon com aquela cara de bom moço fez pacto com o coisa ruim.

Fico pensando o que os roqueiros brasileiros que santificam Bolsonaro como Roger do Ultraje a Rigor vão dizer dessa declaração entre outras insanidades ditas pelo maestro fascista.

Lembrando que Roger, hoje, apoiou textualmente em seu twitter a chacina promovida pela PM de Dória em Paraisópolis, em que nove jovens e adolescentes foram assassinados durante o baile funk.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O racismo oficial do governo Bolsonaro na boca de Sérgio Nascimento de Camargo

Usar um negro como escudo dos racistas a favor do racismo, não é novidade no Brasil.

Sérgio Nascimento de Camargo, que Bolsonaro colocou para presidir a Fundação Palmares, é um negro como Fernando Holiday e Helio Negão.

Os três gozam da simpatia de todos os racistas brasileiros, por negarem que exista preconceito contra os negros no Brasil.

Mas Sérgio Nascimento de Camargo aumentou o tom racista para ser o representante oficial de Bolsonaro na Fundação Palmares, como ele mesmo faz questão de frisar.

Militante de direita já defendeu o fim do feriado da Consciência Negra e atacou Taís Araújo e Marielle Franco, assim como Martinho da Vila e Lázaro Ramos, como não poderia ser diferente, como é comum no racista, atacou também o principal alvo dos racistas, Zumbi dos Palmares.

Isso, sem falar no maior de todos os disparates dessa figura que afirmou, que a escravidão no Brasil fez bem aos negros.

Sergio é filho do jornalista, escritor, poeta, Oswaldo de Camargo que tem uma obra vasta sobre a importância dos negros na construção da sociedade brasileira.

Filho de colhedores de café analfabetos, Oswaldo de Camargo, aos 83 anos é coordenador de literatura do Museu Afro Brasil. Ou seja, Bolsonaro teve a clara intenção de afrontar militantes negros como o próprio pai Sergio, Oswaldo de Camargo.

Poderíamos traçar aqui a lista das cidadanias mutiladas nesse país através das oportunidades de ingresso negadas aos negros na remuneração do seu trabalho, nas oportunidades e promoções, na localização da maioria da moradia dos negros e, agora, mais do que nunca, a mutilação da circulação, o direito de ir e vir sem que seja, pelo simples fato de ser negro, abordado pela polícia, quando não morto por uma bala de fuzil de um agente do Estado, como aconteceu com a menina Ágatha de oito anos e tantos jovens negros, fatos que fazem do atual governo do estado do Rio de Janeiro o mais assassino da história.

Mas o que dá para entender no preconceito, racismo e discriminação propostos por Bolsonaro, através da nomeação de Sergio Nascimento de Camargo para a Fundação Palmares, é que nem a suposta cordialidade deve ser assegurada aos negros no Brasil, que fará individualidade e cidadania.

O negro tem que estar resumido à corporalidade como dado objetivo do racismo do governo Bolsonaro. O corpo do homem negro passa, a partir desse conceito, a ser considerado um inimigo oficial do Estado, sem direito à consciência e, muito menos a reivindicar alguma coisa.

A instrução superior não deve ser garantida, menos ainda a personalidade forte, ou seja, Bolsonaro quer um Estado de exceção aos negros, um apartheid tropical e, no máximo, a eles é permitida uma integração casual na sociedade. Tudo tem que ser visto, a partir de então, pelos olhos, pelo pensamento racista do Presidente da República.

O cálculo de colocar um negro para vocalizar o racismo doentio do psicopata que preside esse país, é simples, sendo ele um negro, pode usar os espaços e microfones oficiais para dizer à sociedade que o que se passa com os negros no Brasil não é racismo, não é preconceito, não é nada do que o movimento negro diz, mas sim uma vitimização, por que, aos olhos de Bolsonaro, tudo o que acontece de ruim aos negros é culpa dos próprios negros que, por sua vez, querem ser diferentes para viver de privilégios.

Com isso, não há dúvida de que a situação do racismo no Brasil vai piorar, e muito, porque Bolsonaro usa elementos característicos do nazismo para condenar os negros a uma condição inferior e afirmar, através de um projeto de imposição pró racista, a superioridade de uma minoria ínfima de brancos num país de maioria de negros.

Por isso Bolsonaro colocou Sergio Nascimento de Camargo na Fundação Palmares para lhe servir de boneco de ventríloquo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Até Kim agora chama Moro de pária: Está mantido à margem do governo

Hoje, a figura do Moro está bastante esvaziada, disse Kim sobre seu ex-herói.

E foi mais longe: parece que nem ele mesmo comanda o próprio ministério.

Em outras palavras, Kim Kataguiri chama Moro de capanga de milícia.

Kim não tem importância política nenhuma, mas traz um termômetro eficiente sobre a imagem que Moro e a própria Lava Jato tem hoje no Brasil.

Uma imagem degradada no plano político e jurídico, caminhando rapidamente para o fim de carreira e a ruína pessoal.

Isso significa que Moro vai perdendo a própria blindagem e, por osmose, a de Bolsonaro.

Sem a Globo, Moro é um Sansão careca. A Globo e o restante da mídia industrial construiram uma narrativa quase bíblica de Moro.

A vaca sagrada de Curitiba, foi consagrada pelas manchetes garrafais nos jornalões e holofotes espetaculosos da Globo.

A história da ” salvação do Brasil” passava pela “grande causa de Moro a serviço de Deus”

Tudo isso virou pó depois que o Intercept, como hoje, vazou seus crimes tirando o herói dos imbecis, como Kim, do plano divino.

Agora, Kim representa o comportamento de muitos que idolatraram o juiz vigarista, pois dentro do governo Bolsonaro, Moro, sem a capa de super herói emprestada pelo departamento de indumentária da Globo, é um nulo, um inútil vivendo a vida de Bolsonaro, como disse com outras palavras o próprio Kim.

 

Carlos Henrique Machado Freitas

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Picareta desmascarado: empresário ligado a Weintraub se beneficia de regra ignorada pelo Capes

Essa aberração chamada Weintraub não negaria os seus. O cidadão é um picareta exótico, fanfarrão. Na verdade, esse sujeito é a síntese do preconceito que começa a ser defenestrado. É um indivíduo sem caráter nenhum que, cotidianamente, ataca as pessoas e instituições que ele considera inimigas do governo fascista do qual é parte como um dos principais propagandistas, mas, junto com Moro, já está na lista dos vigaristas ligados ao clã Bolsonaro.

A Folha mostra o que é um território demarcado por uma milícia e como isso se agrava perigosamente contra a educação em diferentes frentes para consagrar, na realidade, o que corresponde de fato à identidade do governo Bolsonaro, uma organização criminosa com elementos característicos de uma máfia miliciana.

Da Folha:

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão do Ministério da Educação, ignorou suas regras para aprovar um novo doutorado em uma universidade privada.

O órgão autorizou a abertura de pós-graduação em medicina veterinária na Unisa (Universidade de Santo Amaro), em São Paulo, apesar de a proposta ter sido alterada no meio do processo de análise, prática vetada por norma da própria Capes.

Um dos controladores da instituição, o empresário Antônio Veronezi, é ligado aos ministros Onyx Lonrezoni (Casa Civil) e Abraham Weintraub (Educação). Ele defende junto ao governo interesses do setor privado de ensino superior, apontado como prioridade pelo governo de Jair Bolsonaro.

O empresário foi recebido pelo presidente em março e teve encontros com Onyx na Casa Civil fora da agenda, como em 4 de junho. Desde abril, ele foi recebido cinco vezes pelo ministro em seu gabinete e pelo menos dez vezes por secretários do MEC.

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Irrompem os monstros do Brasil

Com método e objetivo, Governo Bolsonaro reforça política de Estado de destruição dos consensos históricos do país para desenhar identidade que fragiliza ainda mais a democracia.

Não há mais espaço para rir. Nem tempo a perder repassando absurdos de um governo de demagogos como se Brasília tivesse sido tomada por incultos. Quem está hoje no poder no Brasil tem método e objetivo. E um projeto claro: destruir o que existe para, em seu lugar, reconstruir um modelo desejado por essas pessoas no comando para a sociedade. Nesta semana, o novo secretário da Cultura, Roberto Alvim, derrubou um dos ativos mais poderosos do Brasil no exterior: sua diversidade artística. Ao discursar na sede da Unesco, em Paris, ele deixou governos estrangeiros pasmos ao anunciar que teria como função, entre outras coisas, o resgate dos clássicos. E, assim como outros líderes já fizeram no passado, atacou a cultura e a arte que não sejam de sua ideologia.

Mas seu discurso também tinha outra lógica: a da destruição dos padrões estéticos do Brasil. Para ele, até Bolsonaro chegar, tais ramos da atividade humana no país eram uma “propagação de uma agenda progressista avessa às bases de nossa civilização e às aspirações da maioria do nosso povo”. A arte, segundo o secretário, fazia parte durante 20 anos de um “projeto absolutista” e “instrumentos centrais de doutrinação” por governos de centro e de esquerda no Brasil.

Alvim insiste que tudo isso acabou. Com a eleição de Bolsonaro, “os valores ancestrais de elegância, beleza, transcendência e complexidade encontraram uma nova atmosfera”. Em seu texto, porém, uma frase revela que a preocupação não é estética. “Estamos comprometidos com a redefinição da identidade e da sensibilidade nacionais, em consonância com os valores e os mitos fundantes de nossa nação”, disse.

A redefinição da identidade, portanto, passa por apagar traços de uma certa cultura indesejada, ignorar uma periferia historicamente abandonada, silenciar a rebeldia. Em seu lugar, Alvim foi explícito: “vamos promover uma cultura alinhada às grandes realizações de nossa civilização judaico-cristã”. Essa sim, a base da “edificação de nossa civilização brasileira”.

Loucura para alguns, delírio para outros. Mas, entre membros do Governo, não há nada de irracional em sua fala. O que existe claramente é uma estratégia de destruição e da substituição de uma realidade por uma ideologia com fortes traços de intolerância. O termo “Judaico-cristão” para um país miscigenado não surge por um deslize num discurso da sede da Unesco. No Itamaraty, o chefe da diplomacia também passou a usá-lo. E, não por acaso, entrou no novo dicionário alucinógeno de Brasília inspirado pelo projeto de poder de Steve Bannon. O termo faz parte de um dos pilares da estratégia do ex-conselheiro de Donald Trump. Mas ele não vem sozinho e nem acontece no vácuo. Para que essa cultura seja “resgatada”, é preciso que um governo limite o fluxo de pessoas que entram no país.

E é nesse contexto que se introduz a obstinação pelo nacionalismo, pela soberania e pelas fronteiras. “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” é simplesmente uma tradução dessa estratégia que, para existir, precisa atacar diariamente o pluralismo, igualitarismo e secularismo. Não é por acaso que, ao longo de meses, o Itamaraty também vem promovendo uma destruição dos parâmetros de direitos humanos e do pluralismo na família ou no ser humano. Existe, para a diplomacia nacional, apenas homens e mulheres. Família é no singular e não há espaço para a criação de novos direitos. Para isso, o governo não mede esforços para rever o posicionamento do Brasil no mundo e até questionar o direito internacional.

Uma vez mais, o projeto é claro: destruir o que existia antes, romper consensos históricos em textos internacionais, abrir brechas, criar divisões para que conflitos de percepções se instalem e, assim, reconstruir uma “nova sociedade”. Em Brasília, sinais dessa destruição também podem ser vistos quando o Palácio do Planalto opta por ignorar de forma consciente o Dia da Consciência Negra. Ou quando silencia diante de um ato de vandalismo deliberado por parte de um deputado.

Também vimos a erupção de comentários monarquistas por membros do Governo, no dia da República. Uma vez mais, nada ao acaso. A história, ao ser revista, questionada, profanada e confundida, é a receita para a transformação de um futuro manipulado.

Desmontar o sistema também passa por romper até mesmo com os veículos que permitiram a chegada ao poder de Bolsonaro, como o partido de aluguel conhecido como PSL. Em seu lugar, surge uma formação que sequer se dá ao trabalho de incluir as palavras “democracia” e “república” em seu manifesto.

Sua milícia digital age exatamente da mesma forma, recriando de maneira virtual a “Polícia do Pensamento” (thinkpol) de George Orwell. Não existem para propor políticas. Mas para, de forma consciente, criar confusão, desinformação e polêmicas. A meta? Romper o tecido social, enfraquecer uma democracia já fragilizada, romper laços familiares, amizades e alianças.

E, em seu lugar, construir um novo modelo distante das bases fundamentais do respeito ao diverso. Um sistema em que ganha vida o “crime de pensamento” do mesmo Orwell. Em março, em sua primeira visita aos EUA, Bolsonaro avisou: seu Governo seria o da destruição. Um ano depois, o plano está sendo meticulosamente implementado.

Também durante este ano, a resistência se mostrou viva e o projeto de civilização da extrema direita sabe que conta com desafios. Mas, parafraseando Antonio Gramsci, enquanto o velho mundo agoniza e um novo mundo tarda a ver a luz do dia, “irrompem os monstros”. Conscientes, determinados, financiados e altamente organizados.

 

 

*Jamil Chade/El País

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Bolsonaro bate todos os recordes negativos: desemprego, bico, desmatamento, miséria, dólar nas alturas e fuga de capitais

Não há antipetismo possível que faça sumir a imagem de terra arrasada do governo Bolsonaro.

O fascista é um portento em matéria de desgraça coletiva.

Nem estou colocando na conta seu laranjal, fantasmas milicianos, Queiroz, o cheque da Michelle, o patrimônio do Flávio e as inúmeras picaretagens de Eduardo e Carluxo, o pavão misterioso da Fake News.

Muito menos quero falar agora do assassinato de Marielle e do sumiço do porteiro que dedou seu Jair.

Vou pular por enquanto a nuvem cinza que paira sobre os 39 kg de cocaína encontrados pela polícia espanhola no avião da comitiva de Bolsonaro e outros tantos episódios bisonhos envolvendo seu governo e sua família.

Vou me ater apenas aos recordes negativos.

Mais de 12 milhões de desempregados.

Economia brasileira estagnada no maior período da história.

Recorde de bicos com 38 milhões de trabalhadores na informalidade durante o governo Bolsonaro, atingindo 41,4% da população ocupada.

Desmatamento na Amazônia bate recorde com Bolsonaro e cresce 29,5%.

Foram destruídos 9.762 quilômetros quadrados de floresta, segundo o Inpe. Entre agosto de 2018 e julho de 2019 o Brasil bateu o recorde do desmatamento na Amazônia.

Brasil alcança recorde de 13,5 milhões de miseráveis, aponta IBGE.

O número é superior à população de países como Bélgica, Portugal, Cuba e Bolívia.

A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,207, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história.

O recorde em valores reais (corrigido pela inflação brasileira) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.

Saída mensal de capital externo na bolsa é recorde.

É a a maior fuga de capital estrangeiro em, pelo menos, 23 anos.

Trocando em miúdos, em menos de um ano de governo Bolsonaro, com reforma trabalhista e da previdência que prometiam o céu na terra para os trabalhadores, o Brasil se encontra no buraco do inferno.

O que o Brasil tem de “positivo” é apenas o recorde de lucro dos bancos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeos: Multidão na Venezuela marcha contra o fascismo e pela paz

Na semana que governo Bolsonaro facilitou invasão da Embaixada para desestabilizar o governo, povo vai às ruas apoiar Maduro.

Com apoio do governo de Jair Bolsonaro, pessoas ligadas ao candidato derrotado nas eleições venezuelanas, Juan Guaidó, invadiram a Embaixada da Venezuela em Brasília nesta quarta-feira (13). A invasão, que depois o presidente chegou a reprovar oficialmente devido a pressões políticas internacionais, era mais uma ação para desestabilizar o governo de Nicolás Maduro.

Os venezuelanos, porém, querem paz, estabilidade política e o fim do fascismo. O recado foi dado na tarde de hoje (16), nas ruas de Caracas. A manifestação, de apoio ao governo, terminou diante do Palácio de Miraflores.

Na marcha, os venezuelanos expressaram ainda solidariedade ao povo chileno.

https://twitter.com/CancilleriaVE/status/1195780126480437248?s=20

https://twitter.com/Mariana2v1/status/1195810780941291521?s=20

https://twitter.com/enmalque68/status/1195719334859091968?s=20

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

 

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Trump despreza Bolsonaro mais uma vez impondo veto à carne brasileira

A suspensão da venda do produto para os Estados Unidos foi determinada em 2017, em reação à Operação Carne Fraca, porta-voz do governo admite que o resultado esperado era outro.

Os Estados Unidos mantiveram o veto à compra de carne bovina brasileira, decretado em 2017. A decisão frustra as expectativas do governo Jair Bolsonaro, que dava como certa a liberação. O tema está incluído nas negociações da parceria estratégica entre os dois países, uma das vitrines do governo brasileiro. Os produtores também ficaram frustrados com a ação dos EUA.

O porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros, reconheceu que o resultado esperado era outro. “A nossa expectativa era a de que o veto não se mantivesse”, disse nesta segunda-feira, 4. Além de ter uma demanda grande, o mercado norte americano serve como uma referência para outros países liberarem a importação da carne brasileira. De janeiro a março de 2017, último ano antes do veto, o Brasil exportou 11,8 mil toneladas de carne in natura para os EUA, o que represente US$ 49 milhões.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, aproveitará uma viagem para os EUA neste mês para tentar reverter o embargo. Será o ponto principal da pauta.

A expectativa do governo, informou o porta-voz, é que, em uma nova inspeção, a restrição à carne brasileira seja retirada. “Temos todas as capacidades. Já as apresentamos para os interlocutores e a expectativa é de que o mercado esteja aberto, como tantos outros, à carne brasileira”, completou.

A decisão de manter o veto foi tomada pelos Estados Unidos depois de uma inspeção técnica, feita pelo departamento de agricultura americano no Brasil. No documento, foram solicitadas informações adicionais e a realização de uma nova inspeção. Somente depois deste novo procedimento, uma reconsideração poderá ser realizada.

A suspensão da venda de carne brasileira in natura para os Estados Unidos foi determinada em 2017, numa reação à Operação Carne Fraca.

A investigação, feita pela Polícia Federal, trouxe à tona suspeitas de adulteração de carne e obtenção fraudulenta de atestados fitossanitários.

Diante das denúncias, o governo americano iniciou uma avaliação de todos os carregamentos de carne enviados pelo Brasil. No período, o país rejeitou 11% dos produtos, uma cifra substancialmente superior do índice de rejeição apresentado por outros países. Diante desses dados, e alegando “preocupações recorrentes”, com a segurança do produto, a importação foi suspensa.

A decisão representou um duro golpe para exportadores de carne brasileiros. O setor havia conseguido exatamente dois anos antes a liberação do mercado americano para seus produtos. Apesar do sinal verde dado em 2015, somente no ano seguinte a primeira exportação foi efetivada. Na época, o volume de vendas não era muito significante. O sinal dado pelo governo americano agora tem um efeito oposto.

Desde que assumiu, o governo Bolsonaro concentra esforços para que tal restrição seja derrubada. Esta é a segunda notícia que frustra o governo Bolsonaro procedente dos Estados Unidos nas últimas semanas. Em outubro, o governo dos Estados Unidos manteve o apoio às candidaturas da Argentina e da Romênia para uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, ainda, se opôs à ampliação do número de integrantes da organização, reduzindo, assim, as chances de ingresso do Brasil.

A decisão dos Estados Unidos contrariaram uma expectativa nutrida depois da viagem de Bolsonaro àquele país, em março. Na ocasião, o governo brasileiro dava como certo o apoio dos EUA na candidatura. Na negociação da época, o Brasil abdicou de benefícios na Organização Mundial do Comércio.
China

Pouco antes da confirmação de que os EUA mantiveram o veto à carne brasileira, o governo comemorou a habilitação, pela China, de sete plantas frigoríficas de Santa Catarina para exportar miúdos de suínos. “As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais”, afirmou ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em sua conta oficial do Twitter.

Segundo a titular da pasta, a habilitação é consequência da missão recente do governo federal à Ásia. “A habilitação é resultado das tratativas realizadas durante viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático no fim de outubro”, disse.

Das sete plantas de miúdos de suínos de Santa Catarina habilitadas para exportar à China, duas são da Seara (JBS), duas da Aurora e duas da Pamplona Alimentos. A sétima unidade é da BRF.

 

 

*Com informações do Terra

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Desmoronamento da direita na América do Sul é atribuído ao governo Bolsonaro

Após polêmica vitória de Evo Morales nas eleições bolivianas, os olhos dos sul-americanos se voltam agora para dois outros países da região, em meio a expectativas de uma retomada do crescimento da esquerda no subcontinente.

No poder desde 2006, o atual presidente da Bolívia ganhou o direito, nesta semana, de governar o seu país por mais um mandato, derrotando, ainda no primeiro turno, o centrista Carlos Mesa, em uma disputa marcada por trocas de acusações e muitos protestos.

Morales, apesar de algumas críticas, se mantém no cargo com uma boa popularidade e amplo reconhecimento internacional por suas conquistas, que incluem um sólido crescimento econômico e políticas muito bem sucedidas de combate à pobreza e ao analfabetismo.

Escândalos de corrupção associados a alguns problemas econômicos levaram a um desgaste da esquerda sul-americana que, em muitos países, propiciou um crescimento bastante significativo de representantes da direita, culminando, por exemplo, na eleição de nomes como o de Mauricio Macri na Argentina, Mario Abdo Benítez, no Paraguai, e Jair Bolsonaro, no Brasil.

Passado pouco tempo do início dessa chamada guinada à direita na América do Sul, com boa parte desses governos em crise, já há quem veja, no entanto, uma tendência de interrupção desse processo, evidenciada pela vitória de Evo Morales e pelas posições de destaque nas pesquisas de intenção de votos de “esquerdistas” como o argentino Alberto Fernández e o uruguaio Daniel Martínez, além de recentes manifestações vistas por alguns analistas como protestos contra o neoliberalismo.

Para o professor de Relações Internacionais Fernando Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF), confirmado um novo mandato para Evo Morales na Bolívia, tudo indica que a o Brasil voltará a ser “cercado” por governos de esquerda no subcontinente, com o provável retorno do Partido Justicialista ao poder na Argentina e a possível permanência do partido Frente Amplio no governo do Uruguai.

Em entrevista à Sputnik Brasil, o especialista atribui em parte esse estancamento da direita na região ao cenário que se desenhou aqui no Brasil, com a administração de Jair Bolsonaro.

“O fato de ele apoiar políticos de um perfil que seja próximo ao dele não está beneficiando esses políticos. O que se vê lá fora a respeito de comentários sobre o governo Bolsonaro é, no mínimo, de tristeza. Quem gosta do Brasil fica até triste. É um baixíssimo perfil que nós temos atualmente, muito baixo. Algo que nunca houve”, opina o acadêmico.

Segundo Almeida, o atual governo brasileiro demonstra um “desconhecimento muito grande do mundo real”, o que acaba se refletindo em equívocos na relação com outros países. Um desses casos, ele destaca, é justamente o da Argentina, um dos principais parceiros do Brasil, onde a administração Bolsonaro chegou a tentar interferir demonstrando apoio a um dos lados em disputa na eleição e falando em possíveis represálias no caso de uma eventual volta do kirchnerismo.

“Isso é desconhecimento de muita coisa, né?”, comenta. “Houve uma ocasião em que o atual presidente disse que o fato de estarmos enviando três caminhões com abacate para a Argentina mostrava que o comércio exterior brasileiro com a Argentina ia muito bem. Eram três caminhões de abacate. Isso aí é abastecimento de feira. É um raciocínio ridículo.”

Ainda de acordo com o professor, a equipe que compõe o atual governo brasileiro vem errando tanto por falta de conhecimento quanto por “preconceito ideológico”.

“O nosso atual chanceler teve, em vários momentos, posições bastante radicais em relação a vizinhos. E até foi necessário que o vice-presidente, um general, interviesse, contendo esses impulsos um tanto belicosos. Espero que a coisa se desenvolva bem.”

 

 

*Com informações do Sputinik