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Liberação recorde de agrotóxicos leva empresa sueca a boicotar produtos alimentícios brasileiros

“Precisamos parar Bolsonaro, ele é um maníaco, disse à RFI o presidente do Grupo Paradiset, Johannes Cullberg, uma rede de supermercados sueca, a maior rede de produtos orgânicos da Escandinávia.

Cullberg completou dizendo que “quando li na imprensa a notícia da liberação de tamanha quantidade de agrotóxicos pelo Presidente Bolsonaro e a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fiquei  tão enfurecido que enviei um email a toda a minha equipe, com a ordem de boicote já ao Brasil.”

Produtos brasileiros retirados das prateleiras: diferentes tipos de melão, melancia, papaya, limão, manga, água de coco e duas marcas de café, além de barra de chocolate que tem em sua composição 76% de cacau brasileiro.

Segundo o importador da rede de supermercados sueca, “não podemos, em sã consciência, continuar a oferecer alimentos do Brasil a nossos consumidores num momento em que tanto a quantidade como o ritmo de aprovação de novos agrotóxicos aumenta drasticamente no país. Decidimos, portanto, retirar os produtos de nossas prateleiras.

Cullberg acredita que a sua atitude possa levar outros compradores do Brasil a aderirem ao boicote. E conclui, “não posso escolher o presidente do Brasil, mas posso escolher o que vou comer”.

Ações como essas do importador sueco já eram esperadas, já que as medidas de Bolsonaro relativas à liberação de agrotóxicos são de extrema irresponsabilidade.

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Bolsonaro e a farra dos evangélicos: Governo concede passaporte diplomático ao pastor RR Soares

O Itamaraty liberou o documento, com validade de 3 anos.

O Ministério das Relações Exteriores concedeu passaporte diplomático a dois membros da Igreja Internacional da Graça de Deus: Romildo Ribeiro Soares, conhecido como missionário RR Soares, e sua esposa, Maria Magdalena Bezerra Ribeiro Soares. A portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, dia 4.

Segundo o ato, o Itamaraty liberou o documento, com validade de 3 anos cada, “por entender que, ao portar passaporte diplomático, seu titular poderá desempenhar de maneira mais eficiente suas atividades em prol das comunidades brasileiras no exterior”.

Em junho de 2016, RR Soares e sua esposa também obtiveram o passaporte especial, mas logo depois o documento foi suspenso liminarmente pela Justiça, que considerou que a concessão representava “desvio de finalidade” e “mero privilégio”.

Recentemente, em abril deste ano, o chanceler Ernesto Araújo assinou portaria autorizando passaporte diplomático ao proprietário da Rede Record e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. A mulher de Edir Macedo, Eunice Bezerra, também foi beneficiada com o documento.

Privilégios

O passaporte diplomático dá ao seu portador privilégios como atendimento preferencial em postos de imigração e isenção de visto em alguns países. Um decreto de 2006, assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lista 12 classes de autoridades que têm direito ao passaporte diplomático, como o presidente da República, membros do Congresso Nacional, ministros do Supremo Tribunal Federal, governadores e militares a serviço em missões da ONU, mas não líderes religiosos.

A legislação, no entanto, abre brecha para que o ministro das Relações Exteriores conceda passaporte diplomático a outras pessoas “em função do interesse do País”, dispositivo que vem sendo utilizado pelo Itamaraty para justificar a concessão do documento a líderes evangélicos.

 

 

 

 

 

*Com informações do N. ao Minuto

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Único banco de dados oficial sobre drogas é tirado do ar pelo governo Bolsonaro

Na opinião do biomédico Renato Filev, a retirada do Obid da web é um mecanismo de “diminuição da transparência” e “aversão ao conhecimento” manifestados pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

O portal Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) está fora do ar há seis meses, quando foi transferido do guarda-chuva do Ministério da Justiça para a pasta da Cidadania.

O portal, criado em 2002 e considerado o único banco de dados oficiais sobre drogas no país, ainda tem sua descrição guardada no histórico do site do Ministério da Justiça. Lá, o portal Obid é descrito como “responsável por gerir e disseminar informações confiáveis e científicas sobre drogas” e como “um canal de armazenamento de dados sobre drogas, incluindo pesquisas realizadas pela Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas), estatísticas e indicadores”.

O Ministério da Cidadania informou que o Obid passou ao escopo da pasta de Osmar Terra por meio de decreto assinado no dia 2 de janeiro. O órgão, no entanto, não disse quando o portal foi tirado do ar.

Para o biomédico Renato Filev, pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, o Obid era “uma referência importante, única”. Ele lembra que “existem algumas iniciativas e bibliotecas que servem como repositórios, mas nenhum é como o Obid”.

Na opinião do pesquisador, a retirada do Obid da web é um mecanismo de “diminuição da transparência” e “aversão ao conhecimento” manifestados pelo ministro da Cidadania, Osmar Terra.

O GLOBO apurou que a última movimentação na página do Obid se deu no dia 8 de janeiro.

Em resposta à reportagem, o Ministério da Cidadania afirmou apenas que “o portal está sendo migrado e atualizado”, mas não informou quando será reativado.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum

 

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Governo Bolsonaro corre risco de não passar do mês de julho, avalia Samuel Guimarães

Para embaixador, Mourão apresenta-se como substituto natural e não deve acontecer uma eventual volta a um regime militar nos moldes de 64.

Em entrevista no The Intercept, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, ex-secretário-geral do Itamaraty entre 2003 e 2009, avaliou que o governo Jair Bolsonaro não deve passar de julho.

“No cardápio político, hoje em dia, Bolsonaro está sendo servido. O prato alternativo que se pode escolher é Mourão. Outros pratos, como revolução socialista e proletária, estão em falta. Assembleia nacional constituinte? Também não está sendo servido. O que tem é o Mourão. Você pode não gostar, achar que é a volta dos militares, achar o que quiser”, analisou.

A queda de Bolsonaro deve acontecer pela ampla incapacidade política dele e de ministros e políticos próximos que, não apenas atravanca a governabilidade no país, como também “promove antagonismo social todos os dias”.

“Agora, [Bolsonaro] liberou as pessoas a transitarem com armas carregadas. É uma coisa inacreditável. Temos 63 mil mortes por ano, em toda a Guerra do Vietnã os EUA não perderam o que morre no Brasil por ano. É um governo que promove ódio racial, todo tipo de confronto na sociedade. Isso é uma coisa muito perigosa”, destacou Pinheiro.

“O governador do Rio subiu num helicóptero para acompanhar uma ação em que sujeitos iam matar pessoas. Isso é uma loucura”, completou.

Naturalmente, a cadeira no Palácio do Planalto será ocupada pelo general Hamilton Mourão, atual vice-presidente. Ao ser questionado se uma eventual volta dos militares ao poder não deveria preocupar, o embaixador foi taxativo dizendo que “não”.

“O general Mourão, desde que tomou posse – antes, não – só fala a coisa certa”, pontuou.

“Não vale a pena [instituir um governo ditatorial como a de 1964]. [Os militares] Passaram 30 anos tentando limpar os aspectos negativos da ditadura para eles. Veio o Bolsonaro e o tempo todo relembra a ditadura. Eles ficam horrorizados com isso. As pesquisas de opinião mostram que os militares são um dos grupos que têm mais confiança da população brasileira. Conseguiram isso, e o Bolsonaro passa o tempo todo lembrando da ditadura, do [ditador chileno Augusto] Pinochet, do [ditador paraguaio Alfredo] Stroessner, do [coronel Carlos Alberto] Brilhante Ustra (um dos principais comandantes da tortura de adversários do regime militar)”, continuou.

Segundo Samuel Pinheiro, Bolsonaro, e sua equipe econômica igualmente ineficiente, corre para tentar aprovar até julho a reforma da previdência como uma forma de alcançar o prometido “milagre” da volta ao crescimento. Como se a mudança na previdência fosse capaz de resolver a complexa situação econômica.

Sobre a avaliação da política externa brasileira, especificamente a atuação do ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, não faltaram críticas. Samuel Pinheiro apontou o chanceler como “ridículo” e “um louco”.

“O Ernesto é uma coisa deste tamanho (sinaliza algo pequeno com a mão). Uma coisa ridícula. É ridículo. Ri-dí-cu-lo (enfático, separando as sílabas). No discurso de formatura dos alunos do Instituto Rio Branco, o ministro Ernesto Araújo comparou o presidente Bolsonaro a Jesus Cristo. E chorou quando fez isso. Isso não existe na história do Brasil e nem na história do mundo, um ministro ter comparado o chefe de Estado a Jesus Cristo”, relembrou.

 

 

 

 

 

*Com informações do GGN

 

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O extremismo por trás do governo Bolsonaro é um projeto global

Que Bolsonaro é um trapalhão despreparado todo mundo sabe. Mas o que muita gente ainda não aceita é que existe um projeto global por trás de seu governo, extremamente bem organizado, do qual ele é só a ferramenta útil. Querem ver o exemplo da semana passada? Se liguem no que rolou na Itália.

Pano de fundo: Matteo Salvini, ministro do Interior (espécie de Casa Civil do país), é o premier de fato. Ele faz parte da Lega Nord, um partido que faz populismo com racismo e xenofobia, demonizando “comunistas” e minorias em geral. Seu principal projeto: uma lei chamada “Decreto Sicurezza”, espécie de “lei anticrime” do Moro. Basicamente uma lei jogando pra torcida, com ações inócuas e midiáticas. Soa familiar, não?

Antes de ser aprovada, a lei já fez uma vítima. Uma professora foi suspensa e teve salário cortado pela metade depois de uma batida do governo em seu colégio. Crime: “permitir” que alunos fizessem um vídeo que compara o decreto de segurança às leis raciais do fascismo.

Perseguição a professores. Soa familiar? Salvini, depois, voltou atrás, e disse que a punição era “exagero”. Sim, soa familiar.

Quem mais vem perseguindo professores e alunos, chegando ao ponto de expelir uma universidade para fora do país? Viktor Orbán, o Bolsonaro da Hungria.

Salvini, Bolsonaro e Orbán são políticos da nova onda de populismo de extrema direita. Não é coincidência que seus inimigos sejam os mesmos: professores (e jornalistas, “o comunismo”, George Soros etc). Todos estão seguindo um manual extremamente previsível de anti-iluminismo.

O projeto é criar novas oligarquias, destruir as instituições públicas e privadas e substituí-las por suas próprias instituições e amigos. Na Hungria, Orbán dá o caminho.

Seus familiares e amigos fazem negócios com o governo (Hol van Queiroz?) enquanto ele busca apoio público mirando em inimigos comuns, jogando sobretudo com o medo das pessoas em relação à segurança). Cria os fantasmas que depois diz combater. Em meio a isso, toma controle do Judiciário e sufoca a mídia usando a tática do “eles estão contra mim e só produzem fake news”. Soa familiar? Porque é.

Salvini, nesta semana, levou a Lega Nord ao topo da Europa.

A extrema -direita fez 34% dos votos nas eleições do Parlamento Europeu, resultado só alcançado por cinco partidos nos 70 anos da democracia italiana pós-guerra.

Ironicamente, entre eles, está o Movimento 5 Stelle, que venceu as eleições nacionais do ano passado esmagando os partidos tradicionais empunhando a bandeira da antipolítica. O M5S abraçou a extrema -direita Lega para formar seu governo. Salvini foi colocado no cargo de ministro do Interior pelo M5S. Do topo ao chão, o M5S fez apenas 17% nas europeias, metade do ano passado, chegando atrás também do Partido Democrático, de esquerda.

O movimento-fenômeno liderado por um comediante e que sonhava derrotar o establishment criou cuervos.

 

 

 

 

*Com informações do Intercept

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Enquanto isso: Governo Bolsonaro vai privatizar 27 campos de petróleo no Espírito Santo

Enquanto discutimos as manifestações pró-Bolsonaro, a liquidação do Brasil segue a todo vapor.

Em comunicado ao sistema financeiro, Petrobras informou que vai vender a totalidade de sua participação em 27 campos de petróleo maduros terrestres no Espírito Santo e instalações compartilhadas de escoamento e tratamento de produção, o chamado Polo Cricaré.

Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (27), a Petrobras iniciou a divulgação da privatização da totalidade de sua participação em 27 campos de petróleo maduros terrestres no Espírito Santo e instalações compartilhadas de escoamento e tratamento de produção, o chamado Polo Cricaré.

Segundo a petroleira, os campos à venda tiveram em 2018 uma produção total média de cerca de 2,8 mil barris por dia (bpd) de óleo e 11 mil metros cúbicos/dia de gás.

No comunicado, a empresa estatal não detalhou como será a privatização. Sob o comando de Jair Bolsonaro na presidência do Brasil, a Petrobras tem promovido um grande plano de privatização.

No fim de abril, a estatal anunciou planos para vender oito de suas 13 refinarias. A empresa quer permanecer apenas com as quatro unidades em São Paulo e com a Refinaria Duque de Caxias, no Rio. Aquelas localizadas em outros estados serão privatizadas.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Pesquisa revela que a melhor imagem do Brasil lá fora foi no governo Lula

E a pior imagem do Brasil, sem qualquer sombra de dúvida, é agora no governo de Bolsonaro.

A pesquisa I See Brazil, que leva em consideração reportagens de grandes veículos de imprensa em diversos países, mostra que a imagem do Brasil no exterior vive um de seus piores momentos, entre outros motivos pelo “presidente desconectado das pautas do século XXI”, enquanto que o melhor momento ocorreu há 10 anos, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pesquisa da Imagem Corporativa feita no primeiro trimestre de 2019 com 1.822 reportagens de grandes veículos de imprensa de onze países revela que a imagem do Brasil no exterior vive um de seus piores momentos, com 73% das notícias negativas.

O melhor momento ocorreu há 10 anos, no governo Lula, quando 83% das reportagens retratavam o país de forma positiva, informa Lauro Jardim neste domingo (26) em O Globo.

O levantamento I See Brazil deste ano mostra que apenas 27% das reportagem foram positivas. Os principais motivos para a péssima imagem do Brasil no exterior, segundo Lauro Jardim, são: Jair Bolsonaro, “o presidente desconectado das pautas do século XXI”, o acidente em Brumadinho (MG) e a economia em retração.

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Cresce avaliação negativa de Bolsonaro: em cinco meses subiu 16%

Em cinco meses, avaliação negativa do governo Bolsonaro sobe 16%, revela XP

Em duas semanas, subiu de 31% para 36% o percentual de brasileiros que consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Até a expectativa para o restante do mandato é ruim.

Em apenas cinco meses, o percentual de brasileiros que consideram o governo de Jair Bolsonaro ruim ou péssimo aumentou de 20% para 36%, de acordo com dados da rodada extraordinária da pesquisa XP/Ipespe, divulgados nesta sexta-feira (24).

Segundo a pesquisa, o percentual dos que consideram o governo ótimo ou bom também caiu de 40% para 34%, entre janeiro e maio.

Somente entre a primeira e a segunda semana de maio, quando a nova rodada da pesquisa foi feita, o percentual dos que consideram o governo ruim ou péssimo aumentou de 31% para 36%.

O período coincide com a abertura dos sigilos bancários e fiscal do senador Flávio Bolsonaro, o filho mais velho do presidente, investigado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e peculato quando exerceu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legilsativa do Rio (ALERJ). E também com a Greve Nacional da Educação, que levou milhões de pessoas às ruas no dia 15 de maio para protestar contra a reforma da Previdência e o corte de gastos na educação.

Nessas duas semanas, o percentual dos que avaliam a atual administração como ótima ou boa oscilou negativamente de 35% para 34%.

Futuro incerto

Também caiu o percentual dos brasileiros que esperam que o restante do mandato de Bolsonaro seja ótimo ou bom (de 51% para 47%) e aumentou 4% (de 27% para 31%) os que esperam que seja ruim ou péssimo.

 

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Cresce a rejeição a Bolsonaro após manifestações, mostra pesquisa XP/Ipespe

Pesquisa XP/Ipespe mostra que avaliação negativa do governo Bolsonaro ultrapassou a positiva. Dos entrevistados, 36% avaliaram o governo como ruim ou péssimo, enquanto 34% o classificaram como ótimo ou bom.

Pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (24), mostra que pela primeira vez, a avaliação negativa do governo Bolsonaro ultrapassou a positiva. Dos entrevistados, 36% avaliaram o governo como ruim ou péssimo, enquanto 34% o classificaram como ótimo ou bom.

Em comparação com a última edição da pesquisa, divulgada há duas semanas, a avaliação de ruim ou péssimo subiu 5%. A de ótimo ou bom caiu 1%.

Entre as duas pesquisas ocorreram as manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas contra as medidas de Bolsonaro na Educação – em especial os bloqueios de verbas dos institutos federais.

Do total, 57% disseram que os protestos tiveram importância, ante 38% que responderam que não tiveram relevância. Quando perguntados se as manifestações acontecerão novamente, 86% afirmaram que sim.

Apenas 4% dos entrevistados responderam que é “satisfatório” o andamento da agenda do governo no Congresso, enquanto 85% julgaram que é o ritmo é “lento”.

 

 

 

 

 

*Com informações do A Postagem

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Povo pressionou e governo Bolsonaro recuou liberando ao menos parte dos recursos da educação

Uma semana após os gigantescos protestos contra os cortes, o governo decidiu usar recursos da reserva orçamentária para desbloquear uma pequena parte do dinheiro destinado à Educação; rombo na área, no entanto, ainda é grand.

Uma semana após os protestos que levaram mais de 3 milhões de pessoas às ruas em todo o Brasil contra o corte de 30% nas verbas para a Educação, o governo federal decidiu liberar parte dos recursos para a área com dinheiro da reserva orçamentária. O anúncio foi feito na tarde desta quarta-feira (22).

Ao todo, o Ministério da Economia vai usar R$ 3,81 bilhões das reservas: R$ 56 milhões para o Ministério do Meio Ambiente e R$ 1,587 bilhão para o Ministério da Educação.

A maior parte do orçamento destinado à Educação, no entanto, continuará bloqueado e afetando diretamente o funcionamento de universidades e institutos federais, já que o corte – chamado pelo governo de “contingenciamento” – anunciado em março foi de de R$ 5,839 bilhões. Ou seja, os R$ 1,587 bilhão que serão retirados da reserva não representam nem metade do orçamento que a área deveria contar.

Ao todo, o governo congelou R$ 29,582 bilhões das despesas previstas para o ano.

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum