Categorias
Mundo

Irã diz que novas frentes podem surgir contra Israel durante a guerra

O governo do Irã sinalizou que outros países e grupos podem se envolver no conflito para defender os interesses dos palestinos.

O governo do Irã informou que outros países e grupos podem se envolver no conflito entre Israel e Hamas, que chegou ao sexto dia e resultou na morte de 2,6 mil pessoas desde sábado (7/10).

Hossein Amir Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, não descartou a abertura de novas frentes de batalha a favor dos palestinos diante do cerco à Faixa de Gaza e da ajuda internacional a Israel. “Nestas circunstâncias, tudo é possível, e poderemos testemunhar novos acontecimentos na região”, declarou durante uma visita ao Iraque nesta quinta-feira (12/10), segundo o Metrópoles.

Segundo o chanceler iraniano, funcionários de alguns países entraram em contato com Teerã para perguntar sobre o assunto. “Dizemos-lhe que a nossa resposta clara sobre as possibilidades futuras é de que tudo depende dos movimentos do regime sionista [Israel] em Gaza”, afirmou.

O Irã, um dos principais rivais de Israel no Oriente Médio, é visto pela comunidade internacional como o principal patrocinador do Hezbollah, que, recentemente, declarou estar pronto para a guerra e reivindicou alguns ataques recentes contra posições israelenses na fronteira com o Líbano.

Além dos bombardeios entre o grupo xiita e forças israelenses, a tensão na região aumentou após a Síria acusar Israel de atacar dois aeroportos, em Damasco e Aleppo, acendendo ainda mais o alerta para a possibilidade de uma escalada na guerra, com a participação de países e grupos pró-Palestina da região.

Categorias
Opinião

A atual guerra entre Palestina e Israel é a do segregado contra o segregador

Terrorismo de Estado é quase uma exclusividade de Israel contra o povo palestino. O mundo todo sabe disso, mas os cínicos fingem não ver.

O fogo cerrado que Israel, hoje, impôs aos civis palestinos, não deixa a menor dúvida da desproporção da força entre Hamas e o exército de Israel.

Isso é assim há mais de 70 anos. A atitude inescrupulosa do colonialismo israelense, tem o terrorismo como regra, pois foi assim que ele tomou cada metro de terra e cada casa dos Palestinos como animais ferozes atacam suas presas.

Aqui no Brasil, chamam isso com uma descrição de quem fala em reação a um suposto poderio militar do Hamas, gesticulando mais com as mãos para tentar suprimir a verdadeira história. Ajeita-se uma historinha aqui, outra acolá para explicar a larga e quase que total ação terrorista do Estado de Israel em terras palestinas.

Ora, o Hamas nasceu em 1987. A invasão dos colonialistas, sionistas ocorreu praticamente 40 antes da criação do Hamas

Sem examinar essa questão central, os agressivos ataques do exército sionista, não dá para vir com um leitoso discurso de que, hoje, Israel está reagindo ao ataque do Hamas, sendo que o próprio governo de Netanyahu avisou que transformaria Gaza em um enorme campo de concentração, sem gás, sem água, sem energia, sem comida, sem nada, uma população de 2,3 milhões de pessoas.

A questão é refazer toda a arquitetura colonialista de Israel e harmonizá-la com os fatos atuais para se ter base de conclusão afirmativa que não trate com indiferença os seres humanos palestinos.

O fato é que os palestinos lutam pela sobrevivência, massacrados há 70 anos por uma rede terrorista israelense ignorada pelas grandes potências mundiais.

Não é preciso ferver os miolos para entender a essência de fundo desse conflito, porque a história já não é mais desconhecida. O discurso ornamental de Israel, cheio de plumas, foi religiosamente desmentido pelo tempo, porque tudo ali revela apenas o cinismo dos sionistas e suas teorias que colocam foco aonde lhes interessa.

O que houve agora, foi uma virada de ordem, pela primeira vez em 70 anos, de um povo que, esgotado de ser massacrado em seu próprio território, busca resgatar a sua dignidade, profundamente pisada pelos sionistas.

Categorias
Mundo

Guerra na Ucrânia escancara “incapacidade” de países da ONU, diz Lula

Lula fez seu oitavo discurso na ONU, nesta terça-feira (19/9), após 14 anos. Tradicionalmente, Brasil é o primeiro país a discursar.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, durante discurso na 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19/9), que a guerra na Ucrânia demanda “espaço para negociações”, e voltou a condenar o que classificou como excesso de investimentos em armas e pouco em desenvolvimento.

“A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo”, declarou o mandatário durante tradicional discurso de abertura entre os chefes de Estado presentes.

O pronunciamento de Lula foi acompanhado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que está em Nova York presencialmente para a assembleia, pela primeira vez desde a invasão russa ao território vizinho, em fevereiro de 2022. Vladimir Putin, da Rússia, não participa do evento.

esde que assumiu o governo, o mandatário manteve a tradicional posição brasileira neutra no conflito – ao condenar a invasão de um país soberano, sem adotar um posicionamento mais duro com relação ao país liderado por Putin. Nesse sentido, Lula busca se colocar como um dos possíveis negociadores da paz; no entanto, alega que os dois lados do conflito relutam em aceitar negociar.

Durante o discurso desta terça, o mandatário brasileiro voltou a condenar as sanções unilaterais a Moscou, impostas por nações ocidentais como Estados Unidos e países da União Europeia, em razão do conflito. “As sanções unilaterais causam grande prejuízos à população dos países afetados”, prosseguiu.

Lula fala de negociações na ONU
Lula também reiterou que “é preciso trabalhar para criar espaço para negociações”. “Investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento”, avaliou o mandatário.

Na oportunidade, o chefe do Estado brasileiro citou números para colaborar com a tese. “No ano passado, os gastos militares somaram mais de US$ 2 trilhões. As despesas com armas nucleares chegaram a US$ 83 bilhões, valor 20 vezes superior ao orçamento regular da ONU.”

Categorias
Opinião

Vídeo: Na guerra entre grande mídia e big techs, não tem mocinho

 

No tiroteio entre cachorros grandes em que, de um lado, uma mídia monopolista e, do outro, uma caixa preta que ninguém sabe como opera no submundo digital, a sociedade acaba sendo vítima dos interesses nada republicanos dos conglomerados da comunicação.

Isso mostra que a PL das fake news, por si só, revela um buraco negro em um universo determinante para o futuro do país que está totalmente turvo e precisa de um banho de transparência.

Assista

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Celso Amorim diz que Brasil não tem a mesma posição que a Rússia sobre a guerra e defende integridade da Ucrânia

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, rebateu as críticas das potências ocidentais sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia. Em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, o ex-chanceler brasileiro disse que o Brasil não tem as mesmas posições da Rússia e “defende a integridade territorial da Ucrânia como defende a de todas as nações”.

Amorim manteve a posição crítica do chefe de Estado brasileiro contra o uso do dólar como moeda única para transações internacionais, argumentando que a prática prejudica as trocas comerciais entre Brasília e Moscou.

— A gente está falando sobre uma moeda única para fazer transações. A própria Rússia poderia comprar mais do Brasil, por causa disso as nossas exportações para a Rússia estão sendo prejudicadas — destacou o ex-chanceler. — Não se trata de criticar os Estados Unidos (…), é sobre um sistema que permita um comércio livre de injunções políticas, muitas delas estranhas a nós.

De acordo com o assessor especial do Palácio do Planalto, embora as sanções ocidentais não alcancem as exportações de alimentos e fertilizantes russos, a exclusão da Rússia do sistema financeiro Swift, amplamente usado para transações internacionais entre diferentes países, prejudica as trocas comerciais com Moscou.

Questionado sobre se o Brasil estaria adotando um posicionamento mais alinhado a Moscou do que a Kiev, Amorim disse que o país condenou a invasão na ONU e apenas não apoiou resoluções unilaterais que afetariam outros países. O ex-chanceler ainda respondeu ao convite feito pela Ucrânia nesta terça-feira para que o governo brasileiro conhecesse o país. Segundo ele, a viagem precisaria ter como objetivo a busca por uma saída à guerra e não motivada apenas para supostamente ouvir todos os lados.

— A questão de ir ou não é saber qual o objetivo: se for pra pensar em soluções, eu estou pronto para ir até lá se o presidente Lula me permitir — afirmou, pontuando já conhecer a realidade de um conflito como o travado no território ucraniano. — Claro que nós não somos insensíveis, nós prezamos pela paz.

*Com O Globo

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica – Agência: 0197
Operação: 1288
Poupança: 772850953-6
PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

Mudou! Agora Bolsonaro culpa a guerra lá na Ucrânia pelo fracasso de seu governo aqui. Piada!

O inimigo do governo Bolsonaro não é mais Lula, como papagaiavam os bolsonaristas.

Tudo o que dava errado, tudo, mesmo porque nada funcionou até porque Bolsonaro simplesmente vagabundeou e viveu de molecagens e, claro, tinha que arrumar um culpado e dizer que é culpa da herança do PT.

Não dá para sustentar esse ramerrão ridículo, porque Lula sabe como ninguém defender seus feitos, que não foram poucos e, agora, ele está livre pra falar na propaganda eleitoral, entrevistas e debates.

Ou seja, Lula consegue furar a censura da mídia que amarrava suas mãos para que todos pudessem bater à vontade num ex-presidente que teve a maior aprovação da história, 87%.

Bolsonaro teve que correr atrás de outro inimigo para justificar a absoluta tragédia que assola todas as áreas de seu governo. Mas um motivo só não dá conta de tanta lambança.

Então, o negócio é criar uma santíssima trindade às avessas e culpar a guerra (que não tem qualquer relação com o Brasil) a Covid, em que o verme que assumiu o poder se uniu ao vírus para matar 700 mil brasileiros numa campanha macabra pela contaminação em massa com a absurda ideia de imunidade de rebanho e contra a vacina.

A terceira culpada, é a seca, que todos governos enfrentam. Mas a verdade é que o aumento exponencial da gasolina e da inflação que teve um único culpado, o próprio Bolsonaro.

Bolsonaro terá mesmo que partir para a guerra santa e tentar criar um discurso cristão sem colocar num campo de batalha, católicos x evangélicos. Porque isso também é um campo minado que pode ser um tiro que a sair pela culatra e implodir de vez sua já esfarrapada imagem.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação e reflexão de qualidade e independência.

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Uncategorized

A culpa é da caneta Bic

Bolsonaro não faz nada pela economia, não fez nada para combater a pandemia, não sabe nada, não tem culpa de nada.

Como o suposto presidente disse: não defino preço da Petrobras.

A culpa dos preços impagáveis dos combustíveis no Brasil, não é da guerra, dos prefeitos, governadores, Anvisa, Butantã, Lula, Dilma, do PT e nem do curupira ou da terra redonda.

A culpa agora é da caneta Bic do Bolsonaro que tem vida própria.

A canetinha Bic de Bolsonaro é uma espécie de caneta Carluxo, só faz merda sem que o papai saiba de nada.

O insano 02 apronta sozinho suas peraltices fascistas.

O fato é que a caneta Bic de Bolsonaro assina as coisas, sempre contra o povo e o país à revelia.

Bolsonaro é uma vítima de sua caneta.

O sujeito não conhecia nem o miliciano que matou Marielle, mesmo morando a 50 metros de sua casa dentro de um condomínio, vai saber o que sua caneta anda aprontando?

Trocando em miúdos, Bolsonaro é o presidente mais “irresponsável do planeta. Nada está sob sua responsabilidade, nada ele pode fazer, nada é sua obrigação, a não ser as lives, porque ninguém é de ferro.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

José Dirceu: As lições da Ucrânia

Guerra mostra que Brasil está no rumo errado ao submeter a economia e defesa nacional à hegemonia de outro país.

As lições da guerra da Ucrânia não são poucas, principalmente para nações e países como o Brasil, uma potência média, rica e que tem todas as condições de se tornar um país desenvolvido numa América do Sul e Latina integradas.

O uso da guerra como instrumento em busca de uma paz que atenda os interesses das grandes potências é uma constante nos últimos séculos. Após a queda do Muro de Berlim e da dissolução da União Soviética, essa foi uma regra para os Estados Unidos e a Europa. Os exemplos saltam à vista: Iraque, Kosovo, Afeganistão, Líbia e Síria, esta só não ocupada pela resistência do governo de Bashar al Assad apoiado pela Rússia e Irã, que deram um basta à “pax americana”.

Os sinais de que os Estados Unidos e a Aliança Atlântica, a Otan, e a União Europeia não aceitaram a nova realidade que se impunha no mundo com a ascensão principalmente da China, mas também da Rússia de Putin, da Índia, da Turquia e do Irã eram evidentes. Eles se expressaram na escalada anti-China liderada por Trump à frente dos Estados Unidos, um império que exerce seu poder desde o fim da 2ª Guerra Mundial e sem nenhum limite após a dissolução da URSS, acima mesmo da ONU.

Incapazes, na prática, de concorrer com a China no campo econômico, comercial e tecnológico, as chamadas potências ocidentais, tão caras à nossa mídia, iniciaram uma guerra híbrida contra a China a pretexto de defender os direitos humanos e a economia de mercado, o mundo livre.

Os EUA não são mais uma república democrática, para usar o conceito liberal, mas sim um império e uma plutocracia, com apoio do dólar, das Forças Armadas, único país com bases e força militar estratégica em todo o mundo. A partir da hegemonia cultural e política conquistada, passaram a ditar a ordem internacional segundo suas leis e interesses.

Sanções econômicas, bloqueios, desestabilização de governos, golpes militares ou parlamentares-judiciais passaram a ser a norma da política internacional, uma nova forma de guerra, de intervenção em outros países e nações, com ou sem anuência das Nações Unidas. Cuba, há 60 anos, Venezuela, Irã e agora a Rússia. Os golpes em Honduras, Paraguai, Bolívia e Brasil estão presentes ainda em nossa memória. O uso e abuso das redes sociais controladas por multinacionais de tecnologia norte-americanas, das fake news, são a regra na arena internacional.

AVANÇO DA OTAN

Desde o fim da União Soviética ficou estabelecido nos acordos entre Gorbachev e Bush-pai que a Otan não se estenderia para a Europa Oriental. Mas não foi o que ocorreu: houve expansão e militarização de toda aquela ex-zona de influência da União Soviética, instalação de mísseis nucleares na Polônia, intervenção via Geórgia nos assuntos internos da Federação Russa, estimulando guerras separatistas. A resposta da Rússia não tardou, com a intervenção e ocupação da capital da Geórgia, instalação de mísseis nucleares em Kaliningrado, cidade russa entre a Polônia e a Lituânia, herança da 2ª Guerra Mundial.

Em 2014, com aberta intervenção política, midiática, diplomática e militar –sim, com ajuda militar–, um golpe de Estado destituiu o governo pró-Rússia da Ucrânia. Tanto os Estados Unidos como a União Europeia não esconderam seu apoio; assumiram o lado dos golpistas com forte propaganda apresentando-os como uma cruzada democrática do ocidente civilizado.

As consequências não tardaram. Veio a declaração da independência do Donbass com a criação das repúblicas de Donetsk e Luhansk. Cidades onde a maioria da população é de origem russa, a cultura idem, e o idioma predominante é o russo. Deu-se início à 1ª guerra entre a Rússia e a Ucrânia, agora pró-Ocidente.

Não bastasse a ilegal intervenção na Ucrânia com o apoio ao golpe de 2014, os Estados Unidos e a União Europeia fecharam os olhos às truculências do novo governo e estimularam a política de limpeza étnica, proibição do russo como 2ª língua na Ucrânia, ataques à população russa, apoio a milícias fascistas, seja o grupo de direita Azov e seus batalhões armados, o partido Svoboda, o Pravyi Sector (Setor da Direita), que ostentam símbolos nazistas.

A militarização da Ucrânia pelas potências ocidentais e a proposta de integrá-la à Otan foi a gota d’água para Putin e a Rússia, dando início à escalada política e diplomática que levou à invasão e à guerra. Em 2014, a Rússia já tinha ocupado e anexado a Criméia, a ela ligada histórica e culturalmente, com uma população majoritária russa, como consequência da chamada revolução Maidan, nome da praça em Kiev das principais manifestações contra o governo pró-Rússia de Victor Yanukovych, deposto com apoio dos Estados Unidos e Europa.

TRAGÉDIA DA GUERRA

Infelizmente a realidade se impôs e a resposta russa foi a invasão da Ucrânia. Tanto os Estados Unidos como a União Europeia não foram capazes de resolver por meios diplomáticos, pacíficos, de preferência via Nações Unidas, um conflito de interesses legítimos: manter a Ucrânia independente, mas desmilitarizada e fora da Otan, sem armas nucleares conforme demandava a Rússia, além da autonomia das regiões do Donbass conforme os acordos de Minsk.

A tragédia da guerra e os riscos para todo o mundo, a partir das sanções decididas pelos Estados Unidos e seus aliados, que não são a maioria e muito menos representam o mundo como vende certa mídia brasileira, são a prova de que não há limites para o império que se recusa a redesenhar a governança do mundo a partir da emergência das novas potências começando pela China….

No fundo, os Estados Unidos iniciaram uma guerra híbrida contra a China e um cerco estratégico à Rússia desde o final da Guerra Fria. E nessa empreitada conquistaram o apoio da União Europeia que, frente ao avanço tecnológico e comercial da China disputando seus mercados, acabou aderindo à uma política insana de provocações e ameaças.

Os riscos, para além de uma crise econômica e do preço da guerra para as populações civis, são generalizados para todos, inclusive para a ordem internacional inaugurada em Bretton Woods que deu ao dólar e aos Estados Unidos o poder de hegemonia sobre o mundo. A ruptura de todas as regras pelas sanções e boicotes pode estimular a criação de alternativas, fora o risco de uma ruptura –e a pandemia mostrou suas consequências– das cadeias de produção e da logística do comércio internacional e, principalmente, da perda da confiança no sistema financeiro mundial.

Para nós brasileiros, adeptos, de acordo com nossa Constituição Federal, dos princípios da não intervenção, da autodeterminação dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos, fica a lição de que estamos no rumo errado ao submeter nossa economia e nossa defesa nacional à hegemonia dos Estados Unidos. Isto terá graves consequências, como estamos vivenciando, para nossa sobrevivência como nação independente e soberana.

A guerra da Ucrânia nos ensina que devemos rever imediatamente nossa estratégia de desenvolvimento nacional e retomar o fio da história e nosso papel na América Latina e no mundo. Também fortalecer nosso Estado nacional e desenvolver nossa economia industrial e tecnológica, buscando fazer as reformas para fortalecer a coesão social através de uma desconcentração da renda e da riqueza para sermos capazes de sobreviver num mundo onde o que conta são os interesses nacionais e a força não apenas militar, mas, principalmente, a unidade nacional e desenvolvimento social e econômico.

A oportunidade única está à nossa frente em outubro deste ano, quando a soberania popular se manifestará e decidirá nosso futuro.

*Com Poder 360

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Política

Para a inacreditável Miriam Leitão a culpa dessa paisagem de terra arrasada do Brasil, é da guerra

Pois é, para a “economista” da Globo, o aumento dos combustíveis e gás de cozinha não tem nada a ver com o glorioso Paulo Guedes, muito menos com o patriota às avessas Jair Bolsonaro.

Putin é o grande culpado por tudo isso.

E se a sabichona está dizendo, quem sou eu na fila do pão para dizer o contrário?

Na época do Lula e da Dilma, os nomes deles vinham nas manchetes em garrafais como culpados por qualquer oscilação natural na economia.

O mundo podia estar numa guerra nuclear, que antes da primeira ogiva explodir, o jornalão dos Marinho sapecava na primeira página: a culpa é do PT!

É vida que segue de olho nessas figuras.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Brasil

Globo trata da guerra como se fosse de um cowboy americano x um russo fora da lei

Impressiona como o diafragma das lentes da mídia brasileira reduz a guerra a um único foco, Putin.

Assim, manipulam, desinformam e deformam a realidade de uma guerra com tantos atores envolvidos.

Aumentar as responsabilidades de uma guerra sobre um determinado alvo, fazendo com que vaze mais ou menos luz a determinado ponto é de uma covardia intelectual absurda.

Mas a Globo faz isso.

É uma forma de obstruir a verdade e impor a sua verdade fabricada por motivos claramente pornográficos.

Focar a cena da guerra de forma localizada, determinando à distância quem é mocinho e quem é bandido, é especialidade da mídia brasileira.

Fez isso a vida toda, sobretudo nas narrativas políticas, sempre contra o povo e a favor das oligarquias locais e internacionais.

Todos sabem que, quanto maior for a abertura de um cenário, mais luminosa fica a narrativa e objetivo fica o julgamento da sociedade.

Como nunca teve interesse em de fato informar, barganha isso com os donos do dinheiro grosso.

Nessa guerra, a mídia brasileira está sendo apenas ela, com todas a técnicas controle, influência e domínio do discurso e da narração.

Aí, é aquela festa.

Falsificam a história, fraudam os fatos, manuseiam os ângulos, trapaceiam e modificam completamente a história real a gosto e modo dos seus interesses.

Siga-nos no Telegram

Caros Leitores, precisamos de um pouco mais de sua atenção

Nossos apoiadores estão sendo fundamentais para seguirmos nosso trabalho. Leitores, na medida de suas possibilidades, têm contribuído de forma decisiva para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica

Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição