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Haddad tira a máscara de Mainardi, lembrando que ele votou em Bolsonaro, a quem hoje chama de criminoso

Haddad, ontem, fez barba, cabelo e bigode na cara de Mainardi.

Por tudo o que já falamos em outras postagens, mas também por escancarar a hipocrisia do dono blog O Antagonista, hoje, o ferrenho opositor de Bolsonaro que, corretamente, classifica a besta do Planalto como criminoso, não só votou, mas apoiou fortemente, em campanha em seu próprio blog, a eleição do criminoso.

Para confirmar, é só perguntar para o Google o que o blog do Mainardi publicava sobre a eleição de Bolsonaro em 2018, para concluir que o homem era um sabujo do Capitão Cloroquina, do genocida de quem Mainardi, depois da saída de Moro do governo, passou a ser opositor.

Antes, porém, era um dos mais rastejantes entusiastas do fascismo bolsonarista. Governo Bolsonaro, que produziu até então, mais de 236 mil mortes por covid no Brasil.

Na verdade, Haddad foi econômico ao dizer que o cínico tinha votado em Bolsonaro.

Espera-se que a detonada que Haddad deu em Mainardi ontem no programa Manhattan Connection se transforme num padrão de um novo comportamento do PT.

Primeiro, ver quem está apontando o dedo sujo para o partido e já espinafrar o sujeito, como fez Haddad com Mainardi. Depois, detonar quem é citado como foi com Moro e mastigar, cuspir e enterrar o vigarista. Simples assim.

A direita tem um belo histórico de falir o país todas as vezes que governou.

Assim, os políticos de direita não vão querer jamais debater programas ou ideias, mas vão para o insulto, a mentira, para brutalizar o debate, para fugir de si mesma.

Haddad deu a fórmula de acabar com essa tática dos perdedores. É só seguir a mesma pegada, que a esquerda acabará de vez com essa direita que sempre teve talento para o fracasso.

O problema não é mídia ter lado, mas é ela escolher o lado dos ricos e dos governos antipopulares que quebram o país. Ditadores militares, Sarney, Collor, FHC, Temer e Bolsonaro. Todos tiveram apoio irrestrito da mídia. Todos foram contra o povo e detonaram a economia brasileira. Todos!

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Haddad, contra Mainardi, no Manhattan Connection, remonta a cena do motoboy que espancou seus detratores

Para ter a exata dimensão de como Haddad, ontem, no Manhattan Connection, atropelou de uma só vez, Mainardi e Moro, seguem abaixo dois vídeos, o da entrevista em que Mainardi, por sua possessa agressividade, ofende Haddad e abre caminho para o mesmo tratorá-lo e, junto, ainda amarrotar Moro.

Foi uma verdadeira aula que Haddad deu, primeiro, porque ele espera Mainardi se expor, como uma besta que é, para, depois, engoli-lo, principalmente quando diz que ele tem problema psiquiátrico e que deve procurar ajuda de um profissional.

Já Moro, entrou na bolacha tomando de cara uma nota zero com a autoridade de um professor universitário que foi curto, “é burro, nunca leu um livro, só estudou para passar na prova para juiz. Nem falar ele sabe”.

O vídeo que segue abaixo, de um motoboy, no interior de Minas, reagindo às agressões verbais que já caminhavam para um ataque físico de seus detratores, é a imagem mais apropriada para o que Haddad fez com Mainardi e Moro, com Lucas Mendes fazendo o papel de dono da birosca.

Assista e compare os vídeos:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: Vivi para ver Haddad tratorar Mainardi em pleno Manhattan Connection

Haddad deu sorte, com royal straight flush na mão, pegou Mainardi num dos seus piores dias, pois estava ainda realmente destrambelhado com o enterro da Lava Jato, promovido ontem pelo STF, quando Gilmar Mendes não esqueceu nenhum detalhe da ardilosa arquitetura criminosa montada por Moro na hora de dar o seu voto. Na verdade, ele sapateou em cima do caixão de Moro.

E foi sob esse impacto que Mainardi, o novo cachorrinho de Moro, quis fazer gracejos com a cara de Haddad, bancando o cachorro estridente sem conseguir trazer nada minimamente inteligente para tentar encurralar Haddad.

Haddad, calmamente, esperou aquele monumento de idiotices seguir com suas agressões e quando, por fim, ele pôde falar, realçou na cara de Mainardi o sabor amargo de quem tinha sido atropelado, de quem tinha sentido, ao vivo e a cores, uma sucuri engolindo um rato.

Acho que ele não imaginava tamanha surra, pelo menos não foi o que suas sobrancelhas expressaram, arrearam, mesmo tentando erguê-las com os músculos da face.

Lucas Mendes, que é outro da mesma cepa de Mainardi, teve que intervir, com uma gongada para ver se salvava o idiota do Antagonista da lona.

Vale a pena assistir ao vídeo abaixo a coça que Haddad dá em Mainardi:

*Da redação

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Política

Vídeo – Haddad: ‘Quem sustenta Bolsonaro é o PSDB do Doria, o MDB do Temer e a mídia’

Petista criticou “jogo de cena” dos principais jornais do país, que defendem o impeachment de Bolsonaro em editoriais, mas não cobram esse posicionamento de líderes tucanos e emedebistas.

Para o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência Fernando Haddad, o impeachment de Jair Bolsonaro não pode ser uma questão de conveniência. A questão principal é saber quantas vidas e empregos perdidos podem ser evitados com o seu afastamento. Mas ele diz que há um “jogo de cena” entre a mídia e partidos, como o PSDB e o MDB. Ao mesmo tempo em que atacam a figura do presidente, apoiam a agenda econômica do ministro Paulo Guedes.

“Quem sustenta hoje o Bolsonaro é o PSDB, do Doria, e o MDB, do Temer”, afirmou Haddad, em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira (29). São esses partidos que, segundo o petista, se adotassem posição firme contra o atual governo poderiam mudar o curso da história.

Entrevistado por Maria Tereza Cruz e Paulo Donizetti de Souza, editor-chefe da Rede Brasil Atual, Haddad criticou o papel da imprensa tradicional. “A grande imprensa pede timidamente o impeachment do Bolsonaro nos seus editoriais. Mas não cobram o PSDB e o MDB. Não cobram o Doria e o Temer. Ninguém está falando a verdade para as pessoas. Isso é um jogo de cena. Interessa a eles desgastar Bolsonaro como figura pública, enquanto mantêm o apoio à agenda econômica do Guedes.”

Ainda mais contundente, Haddad afirmou que a imprensa jogou o país “no colo de um psicopata” em função de uma agenda econômica. Agenda essa que promove a retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, com vistas à margem de lucro dos empresários. Contudo, esse modelo ortodoxo foi abandonado em todo o mundo. O petista citou as diretrizes econômicas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que anunciou pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão. “É um absurdo. Estamos na contramão de todas as recomendações, inclusive do FMI.”

Pior do mundo

Haddad destacou que o governo Bolsonaro é o pior do mundo no combate à pandemia, citando estudo do Lowy Institute, de Sydney, divulgado ontem, que comparou o desempenho de quase 98 países. “Ontem foram quase 1.400 pessoas que morreram. Eu perdi minha madrinha ontem, dentro dessa estatística. A pandemia está chegando na casa de todo mundo, está todo mundo vendo chegar.”

Ele destacou a falta de resposta do governo brasileiro à farmacêutica Pfizer, sobre a proposta de aquisição de 70 milhões de vacinas, ainda em meados do ano passado. Além disso, Bolsonaro e seus representantes entraram em rota de colisão com a China, que produz insumos para a maior parte das vacinas contra o novo coronavírus. “O Brasil hoje é considerado um pária mundial.”

Auxílio emergencial

Haddad também criticou o ministro Paulo Guedes, por ter sinalizado que voltaria com o auxílio emergencial, caso o Brasil voltasse a atingir a casa de 1.500 mortes por dia. Beirando esses números trágicos, o ex-prefeito disse que é provável agora que o ministro queira “dobrar a meta”. “Para leite condensado, tem dinheiro à vontade. Mas para o auxílio emergencial, não vai ter. Esses caras, é difícil de dizer isso, mas eles não têm ideia do que é o Brasil”.

Segundo o petista, a volta do auxílio emergencial é necessária para garantir a sobrevivência das pessoas e da economia, enquanto a vacinação em massa não tiver avançado. “Bastava ter passado um dia numa escola de economia para saber que você não consegue sair de uma pandemia, dessa maneira absolutamente irresponsável. As pessoas não têm horizonte. Estão desesperadas”, declarou.

Ele destacou, inclusive, que a extensão do auxílio emergencial é uma das propostas do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, apresentado pelo PT em setembro. “É bom lembrar que o valor do auxílio emergencial se deve mais à oposição do que ao próprio governo, cuja oferta inicial era de R$ 200 por família. O que iria quebrar o país. Estamos atuando no Congresso para salvar o país, mesmo quando Bolsonaro fatura os louros da decisão”.
Eleições 2022

De acordo com o ex-candidato à presidência, mais importante do que a formação de uma chamada “frente ampla”, é preciso estabelecer um compromisso, entre todos os candidatos, pela derrota de Bolsonaro. Ele voltou a provocar o PSDB, que quer aparecer como oposição, mas poderia votar em Bolsonaro num eventual segundo turno. Também voltou a ressaltar que a mídia tradicional ainda tenta “sufocar o PT”, que é o “único grande partido de oposição”.

“Eu vou votar em quer derrotar o Bolsonaro. Quero saber dos outros, de quem já foi presidente, de quem quer ser candidato a presidente, se essas pessoas têm coragem de dizer hoje o que farão num segundo turno, se o Bolsonaro estiver representado. Sem isso, fica muito difícil”, declarou Haddad.

Assista:

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Opinião

No seu ataque a Haddad, Folha escancara seu slogan: “antipetismo acima de tudo e antilulismo acima de todos”

Cantanhêde, Haddad e a Folha.

É surreal o que Cantanhêde, que anda falando pelos cotovelos na GloboNews, diz sobre a tentativa de golpe de Trump, vestir a casaca tucana pra defender sorrateiramente a impunidade de Moro por um “bem maior”.

Sua tese muito bem rebatida por Haddad, dá conta que seria melhor, aliviar pra Moro, manter a condenação mesmo sem provas contra Lula ou Bolsonaro venceria a eleição em 2022.

A peçonhenta é uma portenta no quesito canalhice.

Na verdade, a Folha atacou Haddad, por ter a mesma fórmula cretina de Cantanhêde na cabeça dos donos do jornalão: antipetismo acima de tudo e antilulismo acima de todos!

Haddad deixa de escrever na Folha após ser atacado em editorial com discurso “bolsonarista”

“Em editorial, segunda-feira (4/1), este jornal resolveu me atacar de maneira rebaixada. Incapaz de perceber na minha atitude a defesa do Estado de Direito, interpretou-a como tentativa oportunista de eu próprio obter nova chance de disputar a eleição presidencial, ou seja, que seria um gesto motivado por interesse pessoal mesquinho. Simplesmente desconsiderou que, nos últimos dois anos, em todas as oportunidades, inclusive em entrevista recente ao jornal, defendi sempre a mesma posição, qual seja, a precedência da candidatura de Lula”, diz Haddad, criticando o tom “bolsonarista” do texto opinativo da Folha em seguida.

*Da redação

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Política

Haddad ironiza após Bolsonaro ganhar prêmio de corrupto do ano: ‘Injusto’

O ex-candidato à presidência da República, Fernando Haddad (PT), cutucou hoje à noite o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que venceu o prêmio de “Pessoa Corrupta do Ano” pelo Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), um consórcio internacional que reúne jornalistas investigativos e centros de mídia independente.

Para o petista, Bolsonaro não merecia levantar o prêmio pelo ano de 2020, mas sim pelos “28 anos que a família [Bolsonaro] desviou recursos públicos” do Brasil. Haddad ainda ironizou ao afirmar que o reconhecimento é injusto por ser tardio.

“Muito injusto o prêmio ‘corrupto do ano’ para Bolsonaro. Por que ‘do ano’? A família passou 28 anos desviando recursos públicos. Reconhecimento tardio e parcial”, escreveu Haddad, no Twitter.

— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) December 30, 2020

Hoje, em comunicado, a OCCRP afirmou que o mandatário brasileiro “venceu por pouco” o chefe da Casa Branca, Donald Trump, e o líder da Turquia, Recep Erdogan, devido a seu suposto papel na promoção do crime organizado e da corrupção.

“Eleito após o escândalo da Lava Jato como candidato anticorrupção, Bolsonaro se cercou de figuras corruptas, usou propaganda para promover sua agenda populista, minou o sistema de justiça e travou uma guerra destrutiva contra a região da Amazônia que enriqueceu alguns dos piores proprietários de terras do país”, afirmou o OCCRP.

O consórcio destacou a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, no caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), quando ele era deputado estadual.

Além disso, ressalto as investigações contra o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o filho zero dois do presidente, também por um suposto esquema de repartição de salários de assessores, o dinheiro depositado por Fabrício Queiroz e sua esposa, Márcia de Aguiar, na conta bancária da primeira-dama Michelle Bolsonaro e as acusações contra o próprio presidente.

“A família de Bolsonaro e seu círculo íntimo parecem estar envolvidos em uma conspiração criminosa em andamento e têm sido regularmente acusados de roubar do povo”, diz Drew Sullivan, editor do OCCRP. “A destruição contínua da Amazônia está ocorrendo por causa de escolhas políticas corruptas feitas por Bolsonaro. Ele encorajou e alimentou os incêndios devastadores”, afirma Rawan Damen, diretor do Arab Reporters for Investigative Journalism e um dos jurados do prêmio.

*Com informações do Uol

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Folha reconhece que Haddad foi quem mais investiu na cidade de São Paulo

A gestão de João Doria e Bruno Covas, do PSDB, foi a que menos investiu na cidade de São Paulo ao menos desde 2005, de acordo com levantamento feito com dados da prefeitura.

Os investimentos são aquilo que se gasta com obras e outras melhorias que não incluem as despesas fixas, como pagar os salários dos funcionários, a Previdência e os desembolsos com custeio em geral.

Covas tem usado a questão para fazer campanha, além de dizer que recebeu a prefeitura com um rombo nas finanças, embora houvesse dinheiro em caixa.

A menos de dois meses de terminar o mandato, a gestão iniciada por João Doria, em 2017, e continuada desde abril de 2018 por Covas havia investido R$ 8,2 bilhões, menos do que as gestões de Fernando Haddad (PT), Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB)/Kassab.

De acordo com levantamento feito pela Folha, em valores corrigidos, Haddad investiu R$ 15,4 bilhões, Kassab, R$ 15,2 bilhões, e Serrra/Kassab, R$ 10,4 bilhões.

O levantamento da reportagem contabiliza dados entre 2005 e o começo deste mês.

Após analisar os dados enviados pela Folha, a gestão Covas afirma que o critério usado pela reportagem é “equivocado e induz os leitores a uma conclusão errada”. Além disso, critica a inclusão de “transferências não obrigatórias da União, que variam de acordo com as disponibilidades e prioridades do governo federal”.

A reportagem fez também um cálculo de acordo com esses critérios —usando empenhos e excluindo transferências. No entanto, o investimento ainda continuaria abaixo ao menos das duas últimas gestões.

A reportagem decidiu manter dados liquidados totais, por se tratar do valor efetivamente executado —além disso, conseguir a liberação de verbas federais também é uma tarefa política do prefeito.

Conforme a Folha mostrou, o maior gasto de Covas na área de investimentos se refere ao recapeamento de rua. Nesta área de melhoria das vias, somando despesas além de investimentos, a prefeitura havia gasto R$ 1 bilhão até por volta do fim de outubro.

Fazendo a conta ano a ano, os gastos foram aumentando conforme se aproximou o período eleitoral. Em 2017, o investimento liquidado foi de apenas R$ 1,5 bilhão.

Depois disso, a gestão gastou R$ 2 bilhões em 2018 e R$ 2,4 bilhões, em 2019. Neste ano, o investimento é de R$ 2,2 bilhões, mas prefeitura afirma ter dotação disponível para que ultrapasse R$ 5 bilhões. Se previsão se concretizar, será o maior investimento dos últimos anos em apenas um ano, mas não o suficiente para que Covas invista mais que o valor total das gestões Kassab e Haddad.

Em 2020, as receitas da cidade foram impactadas pela pandemia da Covid-19 –e deve haver déficit de R$ 2,5 bilhões. A diferença, porém, dificilmente mudaria radicalmente o cenário de baixos investimentos da gestão completa, já que o volume de investimentos nos primeiros três anos já estava abaixo da média de períodos anteriores.

ovas tem usado a questão dos investimentos para fazer campanha política. Na quarta-feira (19), em uma agenda no Jardim Angela (extremo sul), exaltou o gasto previsto para o ano.

“Esse ano a gente vai chegar a R$ 4,5 bilhões em investimentos com recurso da prefeitura, o maior valor dos últimos oito anos”, disse.

Por outro lado, o adversário de Covas, Guilherme Boulos (PSOL), tem usado o assunto para atacar o tucano.

Ele afirmou que pretende aumentar o nível de investimento. “Em plena pandemia, você está com R$ 19 bilhões parados em caixa. Uma dívida ativa de R$ 130 bilhões esperando pra ser cobrada”, disse.

O líder de movimento de moradia disse que o investimento de sua gestão para os próximos quatro anos seria de R$ 29 bilhões, montante que, olhando o histórico de investimento dos últimos 15 anos, também parece improvável de se concretizar.

Boulos costuma usar os R$ 19,2 bilhões em caixa para dizer que investirá no próximo ano. Segundo a prefeitura, R$ 7,9 bilhões são vinculados e R$ 11,3 bilhões não vinculados —valor é suficiente para cobrir o fluxo de caixa negativo do último bimestre, segundo a gestão.

Covas tem feito um discurso que dá a entender que encontrou uma situação desfavorável nas contas e que sua gestão colocou a casa em ordem. Ele cita um suposto rombo de R$ 7,5 bilhões.

A afirmação durante um debate fez com que o PT prometesse acionar Covas, acusando-o de propagar fake news. Em nota, a campanha de Covas diz que o orçamento de Haddad era “irrealista e maquiado”.

Checagem da agência Lupa mostro

u que a afirmação de Covas era falsa. Segundo a agência, Haddad deixou R$ 5,34 bilhões em caixa, conforme o relatório de fiscalização do Tribunal de Contas do Município de São Paulo daquele ano.

O documento afirmava que “as disponibilidades financeiras da prefeitura em 31.12.16 eram suficientes para saldar as obrigações de curto prazo. Se todas essas obrigações fossem pagas, restaria um saldo da ordem de R$ 3 bilhões”.

Covas também tem batido na tecla em debates de que o endividamento caiu em sua gestão. Checagem da agência Lupa publicada na Folha também mostrou que, de fato, o endividamento referente ao segundo quadrimestre de 2020, é de 38,5%, enquanto era de 92% no final da gestão Haddad.

A diminuição, porém, também foi consequência da renegociação de dívida entre a prefeitura e a União no início de 2016, na gestão de Haddad.

Antes da renegociação, o indexador da dívida era o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) acrescido de juros de 9% ao ano. Após renegociação, passou a ser o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acrescido de juros de 4% ao ano, limitado à variação da Selic.

Devido ao acordo o endividamento do município caiu de 182% (último quadrimestre de 2015) para 92% (último quadrimestre de 2016).

 

*Artur Rodrigues/Folha

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O Brasil feliz de novo: Hashtag #HaddadLula2022 ganha as redes e surpreende milícias bolsonaristas

A hashtag #HaddadLula2022 subiu no Twitter nesta manhã de sábado, 19, e prossegue sendo um dos assuntos mais comentados da plataforma. Protocolo tradicional das milícias bolsonaristas, a subida forte de uma hashtag eleitoral da esquerda surpreendeu a todos, inclusive os próprios setores progressistas, que se engajaram nos compartilhamentos.

Para quem acreditou que as esquerdas ficariam apenas observando mais um passeio da extrema direita nas redes sociais em plena eleição municipal, a hashtag #HaddadLula2022 foi um balde de água fria. Setores progressistas passaram a povoar mais as redes e começam, neste momento, a produzir uma inflexão de engajamentos e participações do usuário digital.

https://twitter.com/ChristNoaa/status/1307340213476360192?s=20

 

*Com informações do 247

 

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O porquê de Haddad ter sobrado em campo na Globo News

Haddad, diante de uma emissora que durante décadas, através da violência da informação manipulada, não teve limites para atrofiar a condução da consciência, postou-se de uma maneira magnífica, recusando-se a entrar no jogo individualista ou mesmo partidarista, sendo arrastado pelas normas privadas em detrimento das públicas, coisa que domina o debate político no país para satisfazer a democracia de mercado que o Brasil vive e que é tão elogiada pela Globo.

Bolsonaro está se refugiando numa eterna polarização política desde que assumiu a presidência da República. E assim será o tempo em que permanecer na cadeira.

Agindo assim, Bolsonaro perturba o ambiente político para que o grosso da sociedade não perceba que seu governo é um gigantesco fracasso por sua absoluta incompetência, resultando, sob todos os pontos de vista, em um governo pária.

Haddad, ao contrário do que a Globo exigiu dele, num ataque político nu e cru contra Bolsonaro, teve a paciência de um craque que joga no meio campo e sabe impor o ritmo do jogo, coisa de um Didi, de um Gerson, que sabiam, como ninguém, colocar a bola para rolar, abonados pela qualidade técnica.

Na noite de ontem, na Globo News, uma coisa ficou clara, numa série de ataques que as comentaristas, Cristiana Lobo e Natuza Nery, fizeram ao governo Bolsonaro, é que a situação dele é mais grave do que se imagina. A Globo não atacaria tão frontalmente Bolsonaro, senão por um único objetivo, o de seguir as ordens políticas da oligarquia, o que, trocando em miúdos, significa que esta não quer mais Bolsonaro governando o Brasil.

E se isso não é um consenso no mundo dos barões do capital, expressa que é o  sentimento da maioria deles.

A situação de Bolsonaro se agravou tanto nas últimas semanas que, obrigatoriamente, levou a Globo a mostrar a fala de Dilma e Lula, abandonados até então por ela como se não representassem a imensa maior parte do povo brasileiro.

Haddad, num lampejo de ironia, soube explorar muito bem a atuação pueril da Globo, na bola, como faz um craque, ampliando a condução do seu pensamento, substituindo as caneladas e a tourada políticas por uma sutil reflexão que bateu fundo na alma de quem assistiu ao programa.

Haddad driblou o jogo da competitividade política, pois que o momento é outro, é da racionalidade, da razão, da floração do pensamento, já que estes foram obstaculados pela própria Globo nas últimas duas décadas, embalando ódio e a fúria dos ex-aecistas que, hoje, bolsonaristas, atacam o PT, ou seja, o povo, sem ter que elaborar qualquer crítica minimamente racional.

Defendeu Dilma da tentativa de assassinato de sua gestão quando Natuza Nery quis retomar a ideia de que ela teria produzido uma crise econômica e, por isso, foi derrubada. Haddad não deixou a bola quicar e, num sem pulo preciso, devolveu-a, por cobertura, direto para as redes da frangueira, dizendo, de forma objetiva, que Dilma foi sabotada pelas pautas bombas que Cunha e PSDB impuseram ao seu governo, lembrando de maneira didática a autocrítica feita por Tasso Jereissati que confessou a atitude criminosa dos tucanos para derrubar o governo de Dilma.

Com isso, Haddad corta qualquer sentido de debate eleitoral num ambiente que reina a aceitação de que o que passou é passado e que o que interessa é o que vem por aí.

Em hora nenhuma Haddad deixou isso acontecer diante do palavrório vazio do deputado Major Vitor Hugo. O professor se afastou das ideias e valores da fala do deputado e, como um perfeito pensador, usou-a para fazer o que a esquerda deve fazer nesse momento, política, no sentido nobre da palavra, em substituição à eterna disputa eleitoral que Bolsonaro imprime, afastando qualquer pensamento crítico da hecatombe promovida por seu governo.

Haddad foi conciso, falou o suficiente, sem bancar o escravo de uma pauta que interessa somente à Globo contra Bolsonaro e, com isso, eximiu-se de qualquer responsabilidade do caos a que o Brasil chegou, em nome de uma falsa moralidade que produziu um ornitorrinco chamado Bolsonaro.

O petista soube, com elegância de um grande intelectual, sem aliviar a participação da Globo nesse ambiente conflituoso em que vive o país, exercer um papel nobre de um discurso de oposição, não simplesmente ao governo, mas ao abandono dos princípios de uma democracia que é a única que permitirá, no plano do debate, a realização da tarefa essencial da construção de movimentos práticos e plurais da sociedade, fazer o Brasil sair desse inferno que a direita o colocou.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Lula: “O epicentro da crise é o Bolsonaro”

De quarentena há 21 dias em São Bernardo do Campo, desde que voltou da Alemanha, “sem por os pés para fora de casa”, o ex-presidente Lula não reclama da vida.

No final da tarde de segunda-feira, ele falou com o UOL por telefone sobre como está passando estes dias, outra vez confinado, agora por conta da pandemia.

A localização da casa alugada é mantida em sigilo, “para evitar aglomerações”, e respeitar o isolamento social imposto pelo Ministério da Saúde.

“Quando eu cheguei, consultei três médicos. Como eu não tinha nenhum sintoma, eles me falaram que não precisava fazer exames, só ficar em casa. Agora estou aqui, na bela companhia da Janjinha (apelido da namorada Rosângela da Silva, que acompanhou a entrevista por telefone). Não posso reclamar de nada. Aqui tem quintal, tem espaço para andar, bem melhor do que a cela em Curitiba, de 15 metros quadrados, onde passei 580 dias”.

Esta semana ele conversou bastante com Fernando Haddad, candidato do PT que o substituiu na última eleição presidencial, um dos articuladores do manifesto dos partidos de oposição que pede a renúncia do presidente Jair Bolsonaro, divulgado na véspera.

“Eu gostei da iniciativa do manifesto, acho que ficou muito bom. Na ideia inicial, era para ser assinado só pelos candidatos à Presidência da República em 2018 (além de Haddad, Ciro Gomes e Guilherme Boulos) e os governadores. Mas alguém vazou o documento enquanto esperavam as assinaturas dos governadores e só acabou entrando o Flávio Dino, do Maranhão, representando o PCdoB. Foi dado um passo importante pelos partidos de oposição porque, além da pandemia, temos um problema grave no Brasil hoje, que é o comportamento do Bolsonaro. Ele é o epicentro da crise que vivemos”.

Nesse ponto da conversa, Lula vira novamente líder da oposição e parte para o ataque como nos velhos tempos.

“Esse homem não respeita a ciência, os pesquisadores, não respeita nada. Para ele, a orientação científica para combater a epidemia vale muito pouco. O maior problema da crise é a falta de gerenciamento, tem que ter um comando centralizado. Ele tinha que conversar com os governadores e prefeitos, os partidos no Congresso, o movimento social, mas Bolsonaro não ouve ninguém, só os filhos e aquele guru dele lá da Virgínia. A oposição vai ter que encontrar um caminho para ver o que fazer com o Bolsonaro porque ele hoje é um perigo, não só para o Brasil, mas para o mundo”.

Aos que estranharam a ausência do nome dele no manifesto, Lula explica que não foi candidato em 2018, e a decisão coube aos partidos.

“O importante foi o Ciro Gomes ter entrado, não era correto eu assinar. PT, PDT, PSOL, PCdoB e o PSB têm-se reunido toda semana. Quando os partidos entenderem que eu devo participar dessas conversas, não terei problema nenhum, estarei pronto para falar com o Ciro. O importante agora é afastar o Bolsonaro”.

Aos 74 anos, Lula quer casar de novo, mas não tem pressa. Habituado a ajudar nos afazeres domésticos desde quando era casado com Marisa Letícia, Lula gosta de cozinhar e vai para a pia lavar pratos. No caso dele, a quarentena já é uma lua de mel.

“Não marcamos o casamento ainda, mas minha vida agora é uma eterna lua de mel. Eu sou um cara agraciado por Deus. Quando tudo parecia esvair-se na minha vida, surgiu a Janjinha”. Por ter o mesmo sobrenome, Lula brinca que ela “já é minha parente há muito tempo…”.

Vida que segue.

 

 

*Ricardo Kotscho/Uol