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Em ato, bolsonaristas afinam e desistem de pedir impeachment de Lula

Ato do dia 16/03 será mantido, mas com outro mote, entre eles o pedido de anistia para golpistas; veja detalhes.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados resolveram voltar atrás e não vão mais pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato marcado para o dia 16 de março.

O evento, no entanto, será mantido, mas com o mote “Fora Lula 2026, anistia já”. de acordo com a Folha.

Eles chegaram à conclusão do óbvio: o impeachment de Lula é algo muito improvável. Além disso, caso Lula fosse de fato impedido, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), poderia reorganizar a base aliada com apoio do centrão.

A pesquisa Datafolha, que não por acaso foi divulgada dois dias depois da PGR mencionar 28 anos de prisão para Bolsonaro, deu a expectativa aos aliados de Bolsonaro que Lula venha a definhar até o final do mandato e seja derrotado nas eleições de 2016.

Racha na direita
O que há de concreto nisso tudo é um racha na extrema direita. Deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) são contrários ao ex-presidente e mantém a bandeira do impeachment de Lula.

Bolsonaro, por sua vez, prefere ressaltar a defesa da anistia para os golpistas.

Os dois blocos, no final das contas, estarão em palanques diferentes. Zambelli vai para a Paulista e o ex-presidente para a praia de Copacabana, no ato organizado pelo pastor Silas Malafaia.

 

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Mundo

Escândalo de criptomoedas: Milei será alvo de pedido de impeachment e denúncia criminal

Agência Anticorrupção determinará se houve conduta imprópria de alguém do governo, incluindo o próprio Presidente.

O bloco União pela Pátria na Câmara dos Deputados da Argentina anunciou neste sábado sua decisão de avançar com um pedido de impeachment contra o presidente Javier Milei , após o escândalo que surgiu depois que o chefe de Estado promoveu um token digital em suas redes sociais.

“O envolvimento de Milei em um crime de fraude de criptomoedas é extremamente grave. É um escândalo sem precedentes . Nosso bloco de Deputados Nacionais decidiu seguir adiante com a apresentação de um pedido de impeachment contra o Presidente da Nação”, disseram os deputados da oposição.

O advogado e líder social Juan Grabois busca promover uma ação judicial coletiva contra o chefe de Estado, por incentivar a compra de $LIBRA em sua conta X em suas redes sociais . Grabois disse que o presidente “foi um participante necessário em um grande golpe contra dezenas de milhares de argentinos”.

Em uma publicação na rede social X, que Milei posteriormente apagou, o presidente pediu que seus seguidores investissem em uma criptomoeda chamada $LIBRA, que subiu exponencialmente e depois despencou, fazendo com que milhares de pessoas perdessem seu dinheiro.

Grabois publicou um post no qual anunciou uma ação coletiva contra o “golpe de Milei”. No qual ele explicou que ” Javier “Cositorto” Milei foi um participante necessário em um grande golpe contra dezenas de milhares de argentinos”.

Junto com o economista Itai Hagman , Grabois entrará com uma queixa criminal contra ” os vigaristas e o participante necessário que também foi visto violando o Artigo 249 do Código Penal em flagrante delito por milhões de pessoas “. Além disso, ele compartilhou um formulário que aqueles que foram enganados podem preencher para aderir ao patrocínio de forma conjunta ou individual.

Milei será investigado por Agência Anticorrupção do governo
O escândalo sobre a criptomoeda $LIBRA que o presidente da Argentina, Javier Milei, promoveu em suas redes sociais, causando uma alta meteórica em seu preço e posterior colapso, já escalou para níveis governamentais. O Executivo argentino emitiu um comunicado no qual confirmou que todos os envolvidos serão investigados pela Agência Anticorrupção.

Da conta X da Presidência da República, foi feita uma publicação oficial onde foi comunicado que “o Presidente Javier Milei decidiu intervir imediatamente junto à Agência Anticorrupção (OA) para determinar se houve conduta imprópria por parte de algum membro do Governo Nacional, incluindo o próprio Presidente “.

O Governo detalhou que criará ” uma Unidade de Tarefa de Pesquisa (UTI) na órbita da Presidência da Nação , composta por representantes dos órgãos e organizações com poderes vinculados aos criptoativos, atividades financeiras, lavagem de dinheiro e outras áreas relacionadas, que integrarão suas informações para iniciar uma investigação urgente sobre o lançamento da criptomoeda $LIBRA e todas as empresas ou pessoas envolvidas na referida operação”.

“Todas as informações coletadas na investigação serão entregues à Justiça para apurar se alguma das empresas ou pessoas vinculadas ao projeto KIP Protocol cometeu um crime”, disseram eles no comunicado.

Assim, a Casa Rosada destacou que “o Presidente Milei, que demonstrou com suas ações sua vocação pela verdade, está comprometido com o devido esclarecimento deste fato até as últimas consequências” , após ter reconhecido que houve uma reunião prévia com os representantes do Protocolo KIP em 19 de outubro de 2024.

No comunicado da Presidência, o Governo tenta se desvincular de uma relação próxima com o CEO da Kelsier Ventures, Hayden Mark Davis , líder da empresa que deu início ao projeto, ao lançamento do token e à criação do mercado $LIBRA, a criptomoeda promovida pelo presidente Javier Milei e que gerou um escândalo político: “O Sr. Davis não tinha e não tem nenhuma ligação com o governo argentino e foi apresentado por representantes do KIP Protocol como um de seus parceiros no projeto “, esclareceu.

Embora Davis tenha se apresentado como “assessor de Javier Milei” após a queda abrupta da criptomoeda, a partir da conta oficial X, eles comunicaram que “em 30 de janeiro de 2025, o Presidente manteve uma reunião na Casa Rosada com Hayden Mark Davis, que, segundo o que foi expresso pelos representantes do KIP Protocol, forneceria a infraestrutura tecnológica para seu projeto “.

*ICL

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Impeachment de Lula é rejeitado por Hugo Motta: ‘deixa traumas’

“Se pudermos evitar todo e qualquer tipo de instabilidade, eu penso que é o melhor caminho para a nossa nação”, afirmou o presidente da Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou que não pretende apoiar iniciativas que possam estremecer a relação entre os Poderes. O parlamentar comentou, na terça-feira (4), em entrevista ao SBT, sobre a defesa do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por parte da oposição.

“Toda construção que leva ao processo de impedimento deixa traumas”, afirmou. “Então, se pudermos evitar todo e qualquer tipo de instabilidade, eu penso que é o melhor caminho para a nossa nação, para que, com isso, ajustemos aquilo que precisa ser feito e, de fato, os problemas possam ser atacados.”

Motta também ressaltou que a Câmara buscará atuar em favor de matérias que não amplifiquem as tensões entre os Poderes.

“Quando trazemos mais fatores que geram instabilidade, esses problemas acabam crescendo, se avolumando, e isso não é bom para o País. Pode ter certeza que vamos atuar sempre em favor da estabilidade, de matérias que não venham a trazer algum tipo de estremecimento nas relações entre os Poderes”, afirmou.

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Política

Bolsonaro dobra a aposta e confirma presença em ato pelo impeachment de Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro é alvo de inquéritos relatados pelo ministro do STF.

Jair Bolsonaro (PL) confirmou sua participação na manifestação pró-impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que será realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de setembro. A informação foi dada por Bolsonaro ao jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

A manifestação está sendo organizada pelo pastor-empresário Silas Malafaia e terá como pauta oficial a suposta defesa do “Estado Democrático de Direito”. Contudo, Malafaia e outros aliados de Bolsonaro, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), prometem fazer discursos contundentes contra Moraes durante o evento.

Malafaia já havia antecipado que esperava a presença de Bolsonaro na manifestação, mas acredita que ele não fará um discurso direcionado ao ministro do STF. Isso se deve ao fato de Bolsonaro ser alvo de inquéritos relatados por Moraes, o que pode gerar complicações jurídicas.

De acordo com o pastor, a reserva da Avenida Paulista junto à Prefeitura de São Paulo foi feita há cerca de 10 dias, antes da publicação da reportagem da Folha de S. Paulo que apontou

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Vídeo: No dia Internacional da Mulher, em Paris, Dilma diz que misoginia foi a base do seu impeachment

A prefeitura de Paris realizou nesta sexta-feira (08/03) uma conferência internacional para debater os direitos das mulheres na ocasião do 8 de março. A ex-presidente Dilma Rousseff, atualmente presidente do Banco dos Brics, foi uma das convidadas e falou sobre a misoginia na política que, segundo ela, foi o pano de fundo para a sua destituição, em 2016.

A conferência “En 2024, une femme = un homme ? Une question de pouvoir” (“Em 2024, uma mulher = um homem? Uma questão de poder”) reuniu diversas personalidades femininas para debater os direitos das mulheres no século 21. Além da ex-presidente brasileira estavam presentes, entre outras, a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet e a ganhadora do prêmio Nobel da Paz de 2003, a iraniana Shirin Ebadi.

No discurso de abertura, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, agradeceu às mulheres presentes que, segundo ela, “foram tão julgadas, por vezes amadas, mas por muitas vezes odiadas e criticadas, lutaram contra o fascismo e nunca deixaram de lutar pela democracia, mudando a vida de milhões de pessoas”.

Hidalgo aproveitou a ocasião para comemorar a recente inscrição do direito ao abordo na Constituição francesa.

“A França acaba de sacralizar esse direito fundamental das mulheres e ninguém mais poderá tirá-lo”, destacou.

Críticas à extrema direita
A ex-presidente Dilma Rousseff foi bastante aplaudida pelas participantes, mulheres em sua maioria, na chegada ao salão do Hôtel de Ville. Em seu discurso, a ex-presidente brasileira falou sobre a importância de se diminuir as desigualdades, não apenas de gênero.

“Sem reconhecer os direitos das mulheres, os direitos não são humanos. É sobre a mulher negra e indígena que recai a maior desigualdade na América Latina. Para que a política de combate à desigualdade seja efetiva, ela precisa focar nas mulheres, nos negros e nos indígenas”, disse.

Dilma Rousseff, que é presidente do Banco dos Brics por indicação do atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou também a busca por mais empoderamento da mulher e uma maior participação na vida política. Ela falou sobre o processo de impeachment que a destituiu do poder.

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Flávio Bolsonaro tem chilique ao protocolar pedido de impeachment de Barroso

Senador ainda mentiu ao dizer que o pai, Jair Bolsonaro, nunca atacou as instituições. Protocolado durante recesso parlamentar, pedido de impeachment tem número incerto de apoiadores.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teve um chilique durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (19) ao anunciar a formalização do pedido de impeachment de Luís Roberto Barroso pela declaração que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) fez no Congresso da UNE, de que “enfrentou o bolsonarismo”.

“E quando tenta justificar o ‘vencemos o bolsonarismo’, a emenda sai pior que o soneto. Porque não pede desculpa a Bolsonaro, mais uma vez ataca Bolsonaro querendo dizer que respeita os eleitores mas é contra prática atribuídas a Bolsonaro que só existem na cabeça de políticos de oposição, que criam narrativas para atacar o presidente Bolsonaro”, disse, exaltado, o filho do ex-presidente.

Flávio ainda mentiu ao dizer que o pai nunca atacou as instituições e afirmou que se reuniu por diversas vezes com ministros do Supremo para impedir “arroubos” de ministros.

“Fui contra, sim, a CPI da Lava Toga (que foi proposta por bolsonaristas), porque qual Presidente da República quer uma CPI aberta durante seu mandato? Nenhum. Uma CPI que não tinha um objeto bem definido, uma CPI que jamais seria instalada e quer seria, sim, uma declaração de guerra do governo contra o STF, o que eu não concordo, nunca concordei com esses ataques a instituições. Coisa que o presidente Bolsonaro nunca fez”, mentiu o senador.

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‘Motivo real’ de impeachment de Dilma foi falta de apoio, não pedaladas, afirma Barroso

Ministro escreveu em artigo na revista do Cebri que manobra contábil foi apenas ‘justificativa formal’.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso escreveu, em artigo para a edição de estreia da revista do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), que “o motivo real” para o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) foi a falta de apoio político, não as pedaladas, informa Mônica Bergamo, na Folha.

“A justificativa formal foram as denominadas ‘pedaladas fiscais’ —violação de normas orçamentárias—, embora o motivo real tenha sido a perda de sustentação política”, afirmou Barroso. A publicação, que será lançada no dia 10, tem Hussein Kalout, ex-secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, como um dos editores.

Na sequência do texto, ainda inédito, Barroso comparou o quadro com o vivido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), que sucedeu a petista.

“O vice-presidente Michel Temer assumiu o cargo até a conclusão do mandato, tendo procurado implementar uma agenda liberal, cujo êxito foi abalado por sucessivas acusações de corrupção. Em duas oportunidades, a Câmara dos Deputados impediu a instauração de ações penais contra o presidente.”

Barroso já havia expressado esse raciocínio em julho de 2021, durante um simpósio em que afirmou: “Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela [Dilma] não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas, sim, foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história”.

Em outras ocasiões, o ministro afirmou também que “impeachment não é golpe” e que não acha que, “do ponto de vista jurídico, tenha sido um golpe [contra Dilma], porque se cumpriu a Constituição”.

Além do artigo do magistrado do STF, a primeira edição da revista tem textos dos ex-ministros Rubens Ricupero, Celso Amorim, Izabella Teixeira e Marina Silva, além de uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, conforme informou o Painel no mês passado.

O Cebri, uma das principais instituições brasileiras dedicadas à política externa, incluirá na publicação artigos e entrevistas com especialistas na área, publicados em português, espanhol e inglês.

Hussein Kalout é um dos editores da revista trimestral, ao lado do professor do Instituto de Relações Internacionais da USP Feliciano Guimarães.

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Bolsonaro não vai terminar o mandato, prevê vidente

De acordo com as previsões feitas por Lene Sensitiva, o atual presidente pode sofrer um impeachment.

Em uma live realizada na noite desta sexta-feira (24/12), Lene Sensitiva falou sobre previsões para o ano que vem, 2022. Um dos destaques da conversa com os humoristas Antônio Tabet e Evelyn Castro foi o que vem no mundo da política em ano eleitoral. Para a vidente, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não será reeleito e não terminará o mandato, informa o Correio Braziliense.

“Bolsonaro não ganha mais nenhuma política”, garantiu Lene. Segundo o que ela sentiu para as eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro é um “presidente fim de carreira” e nunca mais terá sucesso no meio político. Tudo isso por conta de um grande escândalo que surgirá no próximo ano antes das campanhas eleitorais.

Esse escândalo, que não foi especificado pela sensitiva, poderá tirar Bolsonaro da presidência da república antes mesmo do fim do mandato. “Ele não vai mais para o meio político. Se é que ele vai finalizar o mandato dele, porque vão ter umas coisas bem pesadas antes dele entregar”, revelou. Mas pode ser que ele não entregue, de acordo com as previsões um impeachment tem chances de acontecer. “Não vejo ele finalizando. Ou ele vai entregar ou vão arrancar ele de lá”, assegurou.

Antônio Tabet, que estava conduzindo a live, ficou intrigado com a revelação e questionou sobre uma possível renúncia. “Pode renunciar?”, perguntou. “Pode ser por aí, eu vejo que ele não termina. Tem umas coisas que vão explodir em 2022 bem pesadas”, respondeu Lene.

Marielle Franco

Ainda sobre os escândalos políticos, Lene Sensitiva garantiu, de forma contundente, que o mistério envolvendo a morte da vereadora Marielle Franco. Para a vidente, o responsável pelo assassinato é alguém que ninguém espera.

“Vocês vão tomar um susto grande”, assegurou Lene. Mais de três anos depois que o carro em que Marielle e o motorista Anderson Gomes foi alvejado por tiros no Rio de Janeiro, pouco se sabe sobre o real motivo da morte. Dois suspeitos foram presos, mas a polícia do Rio ainda não concluiu se o crime foi encomendado.

Entretanto, segundo Leve, esse enigma está perto de chegar ao fim. Ela afirmou que em 2022 os detalhes do crime serão resolvidos e que “vai pegar todo mundo de surpresa”.

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Política

Observatório da Pandemia discute com jurista pedido de impeachment de Bolsonaro

Mais um pedido de impeachment pra Arthur Lira sentar em cima.

A Frente Parlamentar do Observatório da Pandemia se reuniu nesta quinta-feira (18) com o jurista Miguel Reale Junior para discutir o formato final de um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. O pedido será entregue no dia 8 de dezembro e terá como base o relatório final aprovado pela CPI da Covid.

Segundo Valdo Cruz, do G1, o relatório atribui a Bolsonaro nove crimes durante a pandemia, entre os quais: crimes de responsabilidade; epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; e incitação ao crime.

Assim que for finalizado, o pedido de impeachment será protocolado na Câmara dos Deputados. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente do Observatório da Pandemia, este é um dos passos finais de encaminhamentos decididos pela comissão.

Inicialmente, a CPI da Covid também tinha planejado entregar o relatório final ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mas a agenda foi desmarcada depois que ele fez críticas ao documento final da comissão.

Na avaliação de senadores, Lira já sinalizou que a intenção é manter na gaveta o pedido de impeachment baseado no relatório final da CPI.

Mesmo assim, o Observatório da Pandemia avalia que os senadores não podem se omitir, por isso vão apresentar o pedido de impeachment. O poder de decisão sobre o assunto é de Arthur Lira, que já mantém nas gavetas mais de 130 pedidos.

Além disso, o Observatório da Pandemia apresentou dois pedidos de convocação do procurador-geral da República, Augusto Aras, nas comissões de Direitos Humanos e de Fiscalização e Controle.

A estratégia é aprovar esses pedidos caso Aras decida não abrir um inquérito na PGR sobre Bolsonaro.

A cúpula do Observatório da Pandemia fixou um prazo de 30 dias, até 27 de novembro, para que Augusto Aras tome uma decisão.

O procurador-geral já abriu uma investigação preliminar, mas ainda não decidiu se pedirá a abertura de um inquérito.

Veja a lista de juristas que devem assinar o pedido:

  • Miguel Reale Júnior;
  • Sylvia Steiner;
  • Helena Lobo da Costa;
  • Alexandre Wunderlich;
  • José Rogério Cruz e Tucci;
  • Floriano de Azevedo Marques;
  • Miguel Jorge;
  • Aloyso Lacerda Medeiros;
  • Clito Fornaciari Júnior;
  • Alberto Silva Franco;
  • Belisário dos Santos Júnior;
  • Antônio Funari;
  • Walter Maierovich;
  • Salo de Carvalho;
  • Davi Tangerino.

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Mais de 200 entidades protocolam pedido de impeachment de Guedes no STF

Uma coalizão denominada Direitos Valem Mais, formada por mais de 200 entidades da sociedade civil e consórcios de gestores públicos, protocolou um pedido de impeachment do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (7), no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda que o documento tenha sido apresentado ao Judiciário dias após o surgimento do escândalo Pandora Papers, que revelou que o “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro mantém uma conta offshore com US$ 9.550.000 num paraíso fiscal, faturando milhões com a disparada do dólar, a razão apresentada para pleitear o afastamento de Guedes é a conduta tomada pelo ministro durante a pandemia da Covid-19.

Para as entidades que compõem o Direitos Valem Mais, o então “superministro” cometeu crime de responsabilidade ao não incluir no orçamento de 2021 recursos para combater a pandemia, o que resultou na piorar considerável da situação já calamitosa enfrentada pelo país.

A estratégia macabra do governo federal de apostar na chamada “imunidade de rebanho”, permitindo que o vírus se espalhasse livremente, o que, segundo seus defensores, interromperia a transmissão comunitária após um grande percentual da população criar anticorpos, mesmo que ao custo de milhares de vidas, foi lembrada no pedido encaminhado à corte constitucional.

A frase preconceituosa e discriminatória de Guedes, que afirmou ser “bom o dólar um pouco alto, porque empregadas domésticas estavam indo para a Disney” é outro crime de responsabilidade apontado pela coalizão Direitos Valem Mais.

O aumento da desigualdade social e a expansão desenfreada da miséria, de acordo com estatística oficiais, também são considerados motivos legais para a saída de Paulo Guedes do Ministério da Economia, na visão dos signatários.

“No entendimento da Coalizão, o ministro atua na perspectiva de fomentar a pobreza, o que contraria os preceitos da Constituição. Segundo dados do Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico), a pandemia aprofundou a desigualdade social, aumentando o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país”, diz um trecho do texto protocolado no STF.

*Com informações da Forum

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