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Moraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Braga Netto

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a atendeu nesta terça-feira (17) a um pedido da defesa do general Walter Souza Braga Netto e autorizou a realização de uma acareação entre o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro e o delator Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente.

O tenente-coronel Mauro Cid e o general Braga Netto ficarão frente a frente na manhã da próxima terça-feira (24) na sala de audiências do STF. Braga Netto, que está preso em uma unidade militar no Rio de Janeiro, deverá comparecer pessoalmente à acareação.

Condições para a acareação entre Cid e Braga Netto
Para comparecer à acareação, Braga Netto terá de colocar tornozeleira eletrônica e viajar do Rio de Janeiro para Brasília na próxima segunda-feira (23). Logo após a acareação, Braga Netto terá de voltar para a prisão na capital fluminense.

Durante esse processo, Braga Netto não poderá se comunicar com outras pessoas, apenas com o advogado.

TVTNews


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Mauro Cid é preso por ordem do STF

O tenente-coronel Mauro Cid teria sido preso na manhã desta sexta-feira (13). Contudo, segundo informações preliminares da CNN, a determinação teria sido revogada pouco tempo depois, ainda antes dos agentes policiais concluírem os procedimentos.

O caso estaria relacionado com a tentativa de Mauro Cid em obter um passaporte português.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, teve o pedido de prisão revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o Metrópoles. A informação inicial é de que o tenente-coronel teria sido detido pela Polícia Federal. A defesa, no entanto, nega que o militar tenha sido detido e confirmou que o pedido foi revogado. A polícia investiga se ele tentou pegar o passaporte para deixar o Brasil.

Nesta sexta, o ex-ministro do Turismo do governo Bolsonaro, Gilson Machado também foi preso em Recife, capital de Pernambuco, pela Polícia Federal. A prisão foi confirmada à coluna por fontes da PF.

Em atualização.


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O banco dos réus antes das ‘vinte horas da noite’

Mauro Cid voltou atrás e disse que não viu Bolsonaro dar a ordem para os comandantes das Forças divulgarem, como divulgaram, a nota que inflamou os acampamentos golpistas em 2022.

O deputado federal Alexandre Ramagem tentou convencer Alexandre de Moraes de que documentos de cunho golpista produzidos por ele, Ramagem, quando era chefe da Abin eram apenas rascunhos pessoais nunca enviados a Jair Bolsonaro, ainda que os documentos começassem com “bom dia, Sr. presidente”, terminassem com “parabéns, Sr, presidente” e mencionassem “total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do Sr. no primeiro turno”.

Mas esta não foi a maior tentativa de migué do primeiro dia de depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, a ação penal da tentativa de golpe de Estado.

Mais cedo, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de golpe de Bolsonaro, tentou surfar a mesma onda que levou o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, para o banco das testemunhas da conspiração golpista, em vez do banco dos réus.

“Presenciei, mas não participei. As mensagens que troquei com o general Freire Gomes mostram que eu sempre concordei com as ideias dele”, afirmou o mais novo candidato a ajudante da Democracia.

Porém, as mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes no período da conspiração, e foram muitas, só podem soar antigolpistas aos olhos de quem quer porque quer ignorar as provas da participação do comando do Exército na urdidura do golpe, ainda que na hora agá o comando do Exército tenha refugado, como os cavalos de salto mais cagões diante do último obstáculo.

Ou talvez – ainda não está claro -, entre o Palácio da Alvorada e o Forte Apache tenha ficado um esperando pelo outro e o outro esperando pelo um, naquele pagode russo que foram as inúmeras reuniões secretas entre Bolsonaro e os comandantes das Forças entre novembro e dezembro de 2022: parecia até um frevo naquele vai e não vai de decreto de estado de sítio, intervenção no TSE, prisão de autoridades, etc.

A mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes entre novembro e dezembro de 2022 mostram, por exemplo, Cid informando o general que “o presidente enxugou o decreto, aquele que o senhor viu”. As mensagens mostram Freire Gomes autorizando o chefe do Comando de Operações Terrestres, órgão de direção operacional do Exército Brasileiro, maior contingente de tropas do Exército, a dar uma chegada no Alvorada tratar com o recluso de golpe de Estado.


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As mensagens que Cid trocou com Freire Gomes mostram ainda o ajudando de golpe informando o então comandante do Exército, no dia 11 de novembro de 2022, que “o pessoal elogiou muito” a “Carta das Forças Armadas”; que “eles estão sentindo o respaldo das Forças Armadas”; que, com a carta, “eles estão se sentindo seguros para dar um passo à frente”; que o passo à frente seria puxar o “movimento” para o “Congresso, STF, Praça dos Três Poderes”.

Explica-se: naquele mesmo dia, mais cedo, Freire Gomes e os então comandantes da Marinha e da Aeronáutica, Almir Garnier e Baptista Júnior, tinham divulgado uma nota intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”. A nota manifestava apoio ao “povo brasileiro” que pedia intervenção militar contra a eleição de Lula e ameaçava com o “cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros” as instituições que tentassem mandar para casa quem estava pedindo golpe na frente dos quartéis.

Nesta segunda-feira, 9, na largada dos depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, perguntou a Mauro Cid se de fato os comandantes das Forças tinham soltado aquela nota a mando de Bolsonaro, como Cid tinha afirmado à Polícia Federal, já que o próprio Freire Gomes disse depois, do banco das testemunhas, que a nota tinha sido elaborada, assinada e divulgada “por consenso dos três comandantes”.

Pois o ajudante voltou atrás, dizendo que não tinha presenciado a ordem de Bolsonaro para a nota golpista dos comandantes das Forças, que apenas inferiu isso “pelo contexto”. Nem Mauro Cid voltou à prisão em regime fechado, nem o professor Paulo Gonet se animou para pedir aditamento da denúncia de tentativa de golpe de Estado com os nomes do general de Exército Marco Antonio Freire Gomes e do tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Nesta terça-feira, 10, acontece o depoimento do almirante de esquadra Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, único comandante de Força que virou réu na Ação Penal 2668. Vejamos se num dia desses o almirante Garnier ainda ganha, no banco onde está, a companhia dos seus cossignatários na nota que inflamou os acampamentos golpistas na frente dos quartéis e foi decisiva para mantê-los vibrantes, especialmente o da Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, até o 8/1.

Quem sabe num dia desses, aos 45 do segundo tempo, ou, como diria o advogado do general Augusto Heleno, antes das “vinte horas da noite”.

*Hugo Souza/Come Ananás

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Mauro Cid: Bolsonaro ‘enxugou’ minuta do golpe e manteve futura prisão de Moraes

STF iniciou o interrogatório dos oito acusados do ‘núcleo 1’ da tentativa de golpe de Estado em 2022.

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou hoje, 9 de outubro, o interrogatório dos oito denunciados por tentativa de golpe de Estado em 2022, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) identificou este grupo como parte do “núcleo crucial” da organização criminosa que buscou a ruptura democrática.

As sessões no STF estão programadas de segunda a sexta-feira.O primeiro a ser interrogado foi Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Após ele, os outros réus, incluindo Bolsonaro, serão ouvidos em ordem alfabética: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

Os depoimentos são transmitidos ao vivo, podendo ser registrados apenas pelas câmeras do STF, diferentemente das oitivas de testemunhas que não permitiam gravação. Bolsonaro e os demais réus enfrentam acusações por suposta liderança de um plano que visava impedir a posse de Lula à presidência.

As principais alegações contra Bolsonaro envolvem a elaboração de minutas de decreto e tentativas de buscar apoio dos líderes das Forças Armadas para ações golpistas. Todos respondem por crimes como golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

Além disso, os eventos de 8 de janeiro de 2023, em que apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios dos Três Poderes, estão relacionados às ações dos acusados.

Durante a sessão, um dos momentos destacados foi o cumprimento entre Jair Bolsonaro e Mauro Cid antes dos depoimentos. Cid confirmou a veracidade das acusações da PGR e declarou que presenciou muitos fatos, mas não participou diretamente deles.

Ele também confirmou a existência da minuta golpista e afirmou que Bolsonaro a modificou, retirando referências à prisão de outras autoridades, alegando que “somente o senhor ficaria preso”.

Ainda em seu depoimento, Cid mencionou um documento do major Rafael de Oliveira que previa o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes. Ele revelou que tomou conhecimento por meio da imprensa sobre um suposto plano para assassinar Moraes e outras autoridades, denominado de Punhal Verde e Amarelo. Essas revelações estão no centro das investigações que buscam esclarecer as intenções dos réus e a extensão de sua participação nas atividades ilegais.

O tenente-coronel Mauro Cid declarou que os acampamentos golpistas em frente aos quartéis tinham o “apoio tácito” do Exército, sendo financiados por empresários do agronegócio. Ele afirmou que Jair Bolsonaro havia articulado com os comandantes militares a publicação de notas que legitimavam a permanência dos manifestantes nas portas das unidades, com a intenção de oferecer “esperança” aos acampados enquanto buscavam apoio para um golpe.

Cid mencionou que os empresários do agro eram responsáveis por manter a estrutura dos acampamentos, especialmente em Brasília, custeando alimentação e logística.


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Cid afirmou que havia uma “pressão grande” para trocar o comando do Exército para que militares pudessem agir. Ele sugeriu que uma alternativa seria a troca de comandantes para que o próximo assinasse um decreto mais rígido, no contexto de pressionar o presidente para que ele determinasse um estado de sítio ou defesa, embora não soubesse qual decreto exato deveria ser assinado.

Além disso, Cid confirmou na presença do ex-presidente e de outros réus da tentativa de golpe que o general Walter Braga Netto entregou dinheiro vivo para custear as ações dos chamados “kids pretos”, um termo usado para se referir aos militares da força de elite do Exército. Ele afirmou que o general trouxe uma quantia em dinheiro que, embora ele não conseguisse precisar, não era inferior a R$ 100 mil, dado seu volume.

O tenente-coronel relatou uma “conversa informal” que teve com o general Estevam Cals Theóphilo logo após este se encontrar com Bolsonaro. Segundo Cid, o general teria lhe dito que o Exército atuaria se Bolsonaro assinasse a minuta de decreto golpista.

Quando questionado sobre a frequência de discussões sobre intervenção militar nas reuniões mensais das forças especiais, Cid admitiu que sua participação era limitada a uma ou duas ocasiões, descrevendo essas reuniões mais como encontros recreativos em restaurantes ou churrascos do que como discussões sérias sobre intervenção militar.

Ele observou que esse tema ganhou mais relevância após o segundo turno das eleições, enquanto antes disso as Forças Armadas não demonstravam interesse pelo assunto.As declarações de Cid revelam um ambiente de conivência e articulação entre setores militares e empresários em torno de um potencial golpe, além de estratégias para mobilizar e sustentar os manifestantes que se opuseram ao resultado das eleições.

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O mundo tentacular de Bolsonato é pior que ele

Bolsonaro, um príncipe do subproduto político do baixo clero, é de uma natureza intrincada e complexa, como um emaranhado de tentáculos.

Todos os tipos de bandidos estão nessa seita de interesses prostituídos.
Não sobra um soldado de Bolsonaro que não seja igual ou pior que ele.

É o bolsonarismo institucionalizado mesmo que a meia boca, meia luz ou luz nenhuma.

É uma fieira de piranhas com dentes afiadíssimos e nervosos em busca de espaços políticos para enriquecimento ilícito.

São fieis, não a Bolsonaro, mas a eles próprios. Por isso são rastejantes.
N

o reino do animal, os tentáculos são encontrados, principalmente em mercenários, milicianos e em outras figuras indescritíveis no código penal.

Gente barra pesada, disposta a tudo por dinheiro e poder.

Essa escória em torno de Bolsonaro era uma espécie de apêndice multifuncional, vide Mauro Cid, o faz-tudo do Palácio do Planalto.

O bando caiu inteiro. Não ficou pedra sobre pedra, como bem previu a grande presidenta Dilma.

Sem esse chão de fundo de esgoto, o rato não anda. Sem ele, o ratão, os camundongos da direita estão assustados e não sabem o que fazer.
Muitos já roeram a corda. Muitos ainda roerão com a prisão de Bolsonaro..

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Mauro Cid diz em mensagens que prefere Lula a Michelle Bolsonaro para a Presidência em 2026

Apesar da relação direta e de confiança com o então presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, mantinha uma convivência marcada por tensões e desconfiança com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Mensagens extraídas do celular de Cid, obtidas pelo portal UOL, revelam detalhes inéditos desse conflito, incluindo críticas à imagem pública de Michelle e a declaração explícita de que ele preferia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma eventual candidatura dela.

O celular de Mauro Cid reúne mais de 20 mil arquivos e 158 mil mensagens de WhatsApp. Parte do conteúdo já havia sido divulgada após investigações da Polícia Federal, mas os novos trechos revelam bastidores sensíveis do núcleo bolsonarista e evidenciam divisões internas no círculo mais próximo da família presidencial.

Suspeitas e trocas de ironias
Uma das trocas mais significativas ocorreu em 28 de dezembro de 2022, dois dias antes de Bolsonaro embarcar para os Estados Unidos. Na conversa, Michelle envia uma mensagem a Cid insinuando que ele teria vazado informações sobre ela para a imprensa: “Agiu rápido né”. O tenente-coronel não respondeu.

A tensão entre os dois reaparece em trocas com o coronel Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro. Em 11 de janeiro de 2023, já nos EUA, Câmara comenta com ironia que precisou acompanhar a ex-primeira-dama, referindo-se a ela como a “amiga” de Cid, provocando risos do colega.

“Prefiro o Lula”, afirma Cid
As críticas mais contundentes surgem em diálogos com Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro. Em 27 de janeiro de 2023, Wajngarten envia a Cid uma reportagem sobre a possibilidade de Michelle ser lançada candidata à Presidência pelo PL, caso Bolsonaro fosse declarado inelegível — o que se confirmou meses depois. A resposta de Cid foi direta: “Prefiro o Lula”.

Wajngarten justificou, em nota ao UOL, que as conversas se limitavam à análise de notícias veiculadas pela imprensa. “Jamais se imaginou a ex-primeira-dama como candidata”, afirmou.

“Ela vai ser destruída”
Em outro momento, Wajngarten encaminha a Cid mensagens com críticas ao salário que o PL estaria destinando a Michelle Bolsonaro. Em resposta, o tenente-coronel envia um áudio avaliando que uma eventual entrada da ex-primeira-dama na política poderia ser arriscada:

— Cara, se dona Michelle tentar entrar pra política, num cargo alto, ela vai ser destruída, porque eu acho que ela tem muita coisa suja… não suja, mas ela né, a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela. E Valdemar [Costa Neto, presidente do PL] fala demais também, aquele negócio dos documentos, dos papéis, tá todo enrolado agora.

Dias depois, Wajngarten volta a compartilhar uma notícia sobre uma possível candidatura de Michelle, desta vez ao Senado. Ele relata que questionou diretamente Bolsonaro sobre o tema e o alertou para as consequências de vazamentos que pudessem gerar repercussões negativas à imagem de Michelle.

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Denúncia da PGR contra Bolsonaro não está ancorada apenas nas palavras de Cid, diz advogado

Segundo Bruno Salles, a denúncia da PGR contra o ex-presidente “está ancorada em uma profunda e minuciosa investigação”

Em sua participação no podcast Três por Quarto desta quinta-feira (20), o advogado criminalista, mestre em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Grupo Prerrogativas, Bruno Salles Ribeiro, lembrou que, diferente do que aconteceu em 2018, quando a condenação do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) foi baseada apenas na delação de Léo Pinheiro, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro “está ancorada em uma profunda e minuciosa investigação”.

Segundo ele, as palavras do delator Mauro Cid são apenas uma comprovação das provas já reunidas pela Polícia Federal (PF).

No episódio desta semana, transmitido ao vivo pelo canal do Brasil de Fato no YouTube, os jornalistas José Eduardo Bernardes e Nara Lacerda também conversaram com Salles sobre os próximos passos do processo, agora que a Procuradoria-Geral da República encaminhou a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Denúncia da PGR contra Bolsonaro não está ancorada nas palavras de Mauro Cid, diz advogado
Após a acusação, o ministro Alexandre de Moraes derrubou o sigilo da delação premiada do ex-ajudante de ordens do então presidente

Em sua participação no podcast Três por Quarto desta quinta-feira (20), o advogado criminalista, mestre em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Grupo Prerrogativas, Bruno Salles Ribeiro, lembrou que, diferente do que aconteceu em 2018, quando a condenação do presidente Luiz Inácio da Silva (PT) foi baseada apenas na delação de Léo Pinheiro, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro “está ancorada em uma profunda e minuciosa investigação”.

Segundo ele, as palavras do delator Mauro Cid são apenas uma comprovação das provas já reunidas pela Polícia Federal (PF).

No episódio desta semana, transmitido ao vivo pelo canal do Brasil de Fato no YouTube, os jornalistas José Eduardo Bernardes e Nara Lacerda também conversaram com Salles sobre os próximos passos do processo, agora que a Procuradoria-Geral da República encaminhou a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O advogado fez um cronograma das próximas ações e uma estimativa sobre o tempo desse processo. “Só essa fase de instrução e de defesa, a gente pode estimar que pode levar de seis meses a um ano, então, vai começar o julgamento. Para começar o julgamento, o revisor precisa pautar isso, não é o relator. Então, o revisor pode pautar isso quando ele achar que o processo está maduro, não tem prazo para isso. O normal é que demore entre uma semana e 15 dias. Então, eu estimo algo entre oito meses a um ano e meio”, explica.

Assista ao episódio:

Salles também diz que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro vai questionar a competência do ministro Alexandre de Moraes para julgar o caso. “Pode ter um questionamento em relação à imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, do ponto de vista da suspeição, eles podem dizer que ele é vítima. Mas, na verdade, quem é vítima aqui é o Estado Democrático de Direito. O ministro Alexandre de Moraes não é atacado pessoalmente, mas enquanto representante da Suprema Corte do Brasil.”

Bolsonaro e mais 33 pessoas são indiciadas por diferentes crimes envolvendo as ações do 8 de janeiro, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada, por exemplo. No entanto, Salles destaca que diversos fatores podem interferir na pena aplicada: “A gente não sabe se vão ser condenados por todos os crimes, a gente não sabe qual vai ser a pena, provavelmente não deve ser a pena máxima de todos os crimes. É difícil a gente presumir, mas o máximo são 39 anos e quatro meses”, analisa.

O advogado ainda complementa que “a pena mínima provavelmente passará de oito anos”. “Mesmo que seja na pena mínima de todos os crimes, é muito provável que o cumprimento de pena seja em regime fechado.”

Prisão preventiva

Quando questionado se existe alguma possibilidade do ex-presidente ser preso preventivamente, Salles explica que esse recurso só é utilizado em último caso. “Antes de uma prisão preventiva, a gente precisa saber se não é adequada uma medida cautelar diferente da prisão, como, por exemplo, a apreensão do passaporte, a proibição de contato entre as partes”, o que também foi decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, durante as investigações”, conta.

O advogado ainda lembra que Bolsonaro já foi alvo de duas medidas cautelares nesse processo. “Ele tem uma cautelar impedindo que ele converse com outros indiciados, inclusive, há aquela proibição deleconversar com Valdemar da Costa Neto, no entanto, um parlamentar diz que eles conversam o tempo inteiro. Ele também tem uma cautelar para assegurar a aplicação da lei penal, que é a apreensão do seu passaporte”, finaliza.

Novos episódios do Três por Quatro são lançados toda sexta-feira pela manhã, discutindo os principais acontecimentos e a conjuntura política do país e do mundo.

O advogado fez um cronograma das próximas ações e uma estimativa sobre o tempo desse processo. “Só essa fase de instrução e de defesa, a gente pode estimar que pode levar de seis meses a um ano, então, vai começar o julgamento. Para começar o julgamento, o revisor precisa pautar isso, não é o relator. Então, o revisor pode pautar isso quando ele achar que o processo está maduro, não tem prazo para isso. O normal é que demore entre uma semana e 15 dias. Então, eu estimo algo entre oito meses a um ano e meio”, explica.

*BdF

 

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Bolsonaro ficou milionário, quanto?

Mauro Cid sabe.

Não foi sem motivos que Cid falou que engordou 10 kg, enquanto Bolsonaro ficou milionário.

Arquitetos do valor real de sua fortuna disfarçam o roubo de sua pilhagem enquanto esteve com a bic da Presidência da República nas mãos.

Só a epidemia de CACs que pipocou em seus 4 anos de mandato e o quanto recebeu das grandes empresas bélicas por essa forma de lobby e mais as mãos fazendo arminha, já somam alguns milhões, mas o valor real ainda não apareceu.

Numa tacada só, Bolsonaro arrecadou 17 milhões de doações do gado premiado. Mas todo mundo sabe que Bolsonaro não perde viagem. Pode ser boi gordo ou pulga magra, ele não abre mão de nada.

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Bolsonaro está com medo de Mauro Cid dizer tudo o que sabe

Aliados de Bolsonaro atacam Moraes e Gonet e aliviam para Mauro Cid porque, claro, ele sabe de muito mais segredos.

Foi Mauro Cid, não Moraes ou Gonet, quem colocou a cabeça de Bolsonaro a prêmio.

Mas por que nem Bolsonaro, nem seus aliados atacam Cid?

Ora, porque Bolsonaro sabe que Cid não entregou tudo, e tem muita bala na agulha para fazer Bolsonaro ir para a cadeia mais umas 10 vezes.

Se ele chegou a dizer que Bolsonaro assinou embaixo o plano de assassinar Lula, Moraes e Alckmin, é porque tem muito mais sujeira terrorista nesse ninho de serpentes neofascistas.

Cid falou só o necessário para aliviar a sua cangalha, o que não quer dizer que gastou todo o seu estoque. Bolsonaro, mais do que ninguém, sabe disso e deu ordem aos seus cangaceirso para não bulirem com essa espécie de mina humana que pode explodir com muito mais potência o próprio Bolsonaro.

Portanto, nada de colidir com quem sabe muito mais do que disse.
Como bem disse Mauro Cid: meu mundo era Bolsonaro.

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Moraes libera vídeos e áudios da delação de Mauro Cid; veja a primeira parte

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, nesta quinta-feira (20), a divulgação dos vídeos e áudios da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. As transcrições já haviam sido tornadas públicas na quarta-feira (19), mas as mídias permaneciam sob sigilo, informa o g1.

Os depoimentos foram colhidos ao longo de 2023 pela Polícia Federal (PF) e fazem parte do acordo firmado por Cid com as autoridades. Com a decisão de Moraes, horas de gravações foram disponibilizadas ao público, permitindo acesso ao conteúdo detalhado das declarações que envolvem o ex-presidente e aliados.

A divulgação acontece em um momento de crescente pressão sobre Bolsonaro. Na terça-feira (18), um dia antes da quebra de sigilo das transcrições, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o ex-presidente, acusando-o de diversos crimes:

  • Liderança de organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Caso o STF aceite a denúncia, Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal perante a Corte.

*Guilherme Levorato/247