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Investigação que pode levar Eduardo Bolsonaro à prisão terá Moraes como relator

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo nas investigações sobre a conspiração realizada por Eduardo Bolsonaro nos EUA contra autoridades brasileiras.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, encaminhou para Alexandre de Moraes o pedido feito pelo Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, para abertura de uma investigação sobre a conspiração levada a cabo por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA para sancionar autoridades brasileiras.

O inquérito já foi instaurado por Moraes, que decretou o sigilo das investigações.

Na ação, a PGR afirma que “as evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados”, relacionando o caso com o julgamento da organização criminosa golpista em curso na primeira turma do STF.

Como principal beneficiário do levante conspiracionista, Jair Bolsonaro deve será convocado para explicar a trama costurada pelo filho junto a ultraconversadores do partido Republicano no Capitólio, sede do legislativo estadunidense, e na Casa Branca, com assessores de Donald Trump.

No pedido, a PGR pede que Bolsonaro preste depoimento “dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano”.

“Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na Ação Penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação”, diz o pedido da PGR.

A Procuradoria também pede que sejam ouvidas autoridades diplomáticas brasileiras nos EUA que possam ter conhecimentos dos fatos. Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT que fez a denúncia, também deve ser ouvido pela Polícia Federal (PF) para esclarecer se pediu que a Câmara acompanhasse e apurasse a conduta de Eduardo Bolsonaro e que possa ainda indicar outros elementos concretos sobre os fatos, de acordo com a Forum.

No documento, a PGR afirma que a conduta conspiracionista de Eduardo Bolsonaro pode confirmar crimes de coação no curso do processo e possível obstrução à investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

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Moraes ameaça prender Aldo Rebelo por desacato em depoimento sobre trama golpista

Depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ameaçou nesta sexta-feira (23) prender Aldo Rebelo por desacato durante depoimento do ex-ministro da Defesa como testemunha do processo pela trama golpista.

“Se o senhor não se comportar, vai ser preso por desacato”, disse Moraes depois de pedir que Aldo fosse objetivo nas perguntas e o ex-ministro afirmasse que “não admito censura”. “Estou me comportando”, respondeu o ex-ministro.

O imbróglio surgiu após Aldo fazer comentários sobre a língua portuguesa para questionar a intenção do ex-chefe da Marinha Almir Garnier Santos ao dizer, segundo testemunhas, que teria colocado tropas à disposição do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentativa de golpe de 2022, de acordo com Cezar Feitoza, ICL.

“Na língua portuguesa nós conhecemos aquilo que se usa muitas vezes como a força da expressão. Ela nunca pode ser tomada literalmente. Quando alguém diz que está frito, não significa que esteja dentro da frigideira. Ou que está apertado, não significa que esteja sendo submetido a um tipo de pressão literal”, disse Aldo.

moraes

O ex-ministro disse que, com essa premissa, não se poderia concluir que a suposta fala de Garnier sobre dar apoio armado aos planos de manter Bolsonaro no poder não poderia ser entendida de forma literal.

Moraes interveio. Ele disse que Aldo não estava na reunião em que Garnier teria declarado anuência a um golpe de Estado e, por isso, não poderia dar declarações sobre fatos que não testemunhou.

“A minha apreciação da língua portuguesa é minha e não admito censura”, respondeu o ex-ministro. O ministro do Supremo, em seguida, fez o comunicado sobre a possível prisão por desacato.

Moraes e os depoimentos da trama golpista
O depoimento de Aldo Rebelo foi o mais conturbado da sequência de audiências do processo, iniciada na segunda-feira (19).

Réus do núcleo central da trama golpista

– Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
– Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-chefe da Abin
– Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
– Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
– Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
– Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
– Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
– Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa

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General Freire Gomes: “Fiz que fui, não fui, e acabei fondo

O general Freire Gomes, de bobeira, tomou uma carraspana de Moraes na tentativa de salvar a pele de Bolsonaro.

Deu ruim!

Moraes deu-lhe uma sugestão de bate-pronto avisando ao desavisado. que aquilo não era um comentário de boteco, mas um depoimento formal à justiça e não poderia contradizer o que o próprio Freire Gomes havia relatado à Polícia Federal, em depoimento oficial.

Moraes avisou que aquilo não era pelada com saída de bola a Bangu.

O que o general poderia fazer era adicionar mais fatos que sublinhasse o que ele falou para a PF e não desdizer o que disse.

Carregou na vaselina soprada no ouvido pelo ex-patrão, tomou um bote de Moraes e ficou sem ver a cor da bola.

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Vídeo – Advogado de golpista tentou causar provocando Moraes e levou um fora: “Fique à vontade”

Durante o julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o chamado “núcleo 3”, da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL) acusados de tramar um golpe de Estado, o ministro Alexandre de Moraes rebateu insinuações de um dos advogados que tentou provocá-lo.

Entre os réus estão onze militares e um agente da Polícia Federal (PF), que, segundo a acusação, atuaram para pressionar as Forças Armadas a aderir ao plano golpista.

O advogado Ramon Mas Gomez Júnior, defensor do agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares, afirmou que Moraes estaria “incomodado” com alegações de que o STF não teria competência para julgar o caso.

“Preliminarmente, eu sei que Vossa Excelência, o ministro Relator Alexandre de Moraes fica incomodado com as defesas que trazem a questão da incompetência desse Juízo… eu não vou aqui dar aula de Direito Constitucional, Direito Penal, até porque os colegas que me antecederam já fizeram”, disse Ramon.

Moraes, mantendo-se calmo, interrompeu o advogado e negou a afirmação. “Doutor, fique à vontade”, rebateu o ministro na sessão desta terça-feira (20). Com DCM.

Veja:

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Moraes esculacha general: ‘Falseou a verdade na PF ou está falseando aqui’

O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, tomou uma bronca do ministro Alexandre de Moraes durante seu depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) na ação penal que trata de uma tentativa de golpe de Estado. Ele também confirmou a reunião em dezembro de 2022 com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre isso.

Bronca de Moraes. A divergência ocorreu enquanto ele era questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, sobre os presentes no encontro. “Expus a ele a importância de avaliar todas as condicionantes e o dia seguinte. Eu estava focado na minha lealdade de ser franco ao ex-presidente. O brigadeiro foi contrário a qualquer coisa naquele momento. Que eu me lembre o que o ministro da Defesa fez foi ficar calado. O [chefe da Marinha] Almir Garnier apenas demonstrou, vamos dizer assim, o respeito ao comandante em chefe das Forças Armadas. Não interpretei como qualquer tipo de conluio”, afirmou Freire Gomes.

Moraes rebateu de forma dura. “Se mentiu na polícia, tem que dizer que mentiu na polícia. Agora não pode perante o STF. Solicito que, antes de responder, pense bem, porque Vossa Senhoria afirmou na polícia que o depoente e o brigadeiro Baptista Júnior afirmaram de forma contundente sua discordância em relação ao conteúdo exposto.”

“Ou o senhor falseou a verdade à polícia ou o senhor está falseando a verdade aqui.”

Alexandre de Moraes, ministro do STF e relator da ação penal

Ex-comandante negou mentira. “Com 50 anos de Exército, eu jamais mentiria. Eu e o brigadeiro Batista nos colocamos contrários ao assunto. Que eu não me recordo efetivamente da posição do ministro da Defesa, e o Almir Garnier colocou essa postura de estar com o presidente. Agora não omiti o dado. Eu sei plenamente o que eu falei. Agora a intenção do que ele quis dizer com isso não me cabe.”

Reunião sobre o golpe foi confirmada. Ele disse hoje ter participado de reunião com Bolsonaro para tratar sobre um golpe de Estado. Eles se encontraram em 7 de dezembro de 2022, após a vitória de Lula (PT) nas eleições daquele ano. Na audiência, Gonet ainda questionou se nas reuniões foi tratado da possibilidade de estado de sítio, GLO, ou estado de defesa, o que foi confirmado pelo general.

Freire Gomes foi ouvido como testemunha. A ação penal tem Bolsonaro como réu, assim como outras sete pessoas, acusados de integrar o “núcleo crucial” na formulação de um golpe de Estado.

À PF, Freire Gomes tinha dito que Bolsonaro havia apresentado uma minuta golpista com ‘institutos jurídicos’ para reverter o resultado das eleições. O relato do ex-comandante é citado na denúncia para reforçar a tese de que Bolsonaro teria atuado para se manter no poder após a derrota para Lula.

O ex-comandante disse não ter concordado com a proposta de golpe. Seu depoimento é um dos principais elementos da denúncia contra o ex-presidente. Na audiência desta tarde, porém, ele negou que teria sugerido dar voz de prisão a Bolsonaro quando ouviu as propostas do então presidente.

*ComUol

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Brasil cogita reagir se ameaça dos EUA de punir Moraes se confirmar

Planalto monitora com atenção gesto de Trump, que cogita sanção contra ministro do STF; ofensiva dos EUA é vista como parte de política de intimidação regional.

O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, avalia aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi revelada nesta sexta-feira (16) pelo colunista Jamil Chade, do portal UOL, com base em fontes da Casa Branca e do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

A proposta, ainda em fase preliminar de discussão, seria uma retaliação às decisões tomadas por Moraes no contexto da contenção de redes bolsonaristas e da responsabilização de atores envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

No Palácio do Planalto, a notícia foi recebida com cautela. A orientação atual é manter o diálogo institucional com os Estados Unidos e evitar confrontos diretos com a administração Trump.

No entanto, segundo interlocutores do governo federal ouvidos pela coluna, caso as sanções venham a ser oficializadas, a reação será imediata. A avaliação é de que qualquer medida punitiva contra um membro da Suprema Corte brasileira configura interferência externa grave nos assuntos internos do país.

Tentativa de intimidação revela estratégia mais ampla de Washington

A possível imposição de sanções contra uma autoridade judicial brasileira se insere em um padrão mais amplo de atuação dos EUA na América do Sul, especialmente desde o retorno de Trump à Casa Branca.

Segundo a mesma reportagem, há movimentações similares envolvendo governos e instituições do Chile, da Colômbia e da Bolívia — todos alvos recentes de pressão diplomática, sanções e operações de inteligência com fins políticos.

A lista de episódios envolvendo interferência direta ou indireta norte-americana é longa. Segundo o Vermelho, na Bolívia, o apoio velado a setores opositores durante a crise que levou à renúncia de Evo Morales continua sendo alvo de denúncias.

Na Colômbia, representantes dos EUA mantêm interlocução direta com lideranças conservadoras que tentam bloquear reformas sociais.

No Chile, a Casa Branca manifestou “preocupações” sobre o processo constitucional impulsionado pelo governo progressista, numa ação interpretada por setores locais como ingerência.

Operação sigilosa na Venezuela expõe violação de convenções diplomáticas

Um dos episódios mais sensíveis ocorreu recentemente na Venezuela. De acordo com fontes da diplomacia brasileira, agentes ligados ao governo dos EUA teriam participado da retirada de um exilado opositor da embaixada da Argentina em Caracas — instalação que estava sob os cuidados do Brasil desde o rompimento das relações diplomáticas entre Buenos Aires e Caracas.

O resgate clandestino, que teria contado com o apoio logístico de norte-americanos, levantou alertas sobre violações à Convenção de Viena e às normas internacionais que regulam a atuação de missões diplomáticas.

Embora os detalhes da operação não tenham sido oficialmente confirmados, o caso gerou constrangimento nos bastidores e acendeu o sinal de alerta em várias chancelarias da região.

Para o Itamaraty, esse tipo de conduta reforça a percepção de que a atual administração dos EUA opera sob uma lógica de tutela, atropelando instâncias multilaterais e normas elementares do direito internacional.

Governo brasileiro monitora e prepara resposta diplomática

Diante do risco de escalada, a posição do governo Lula tem sido marcada por prudência, mas com atenção redobrada. A diretriz, segundo fontes ouvidas por Jamil Chade, é manter uma postura institucional com a Casa Branca e evitar dar combustível às provocações da extrema direita, tanto no Brasil quanto nos EUA.

No entanto, autoridades brasileiras já discutem possíveis respostas diplomáticas, caso a sanção a Moraes se concretize.

Entre as medidas cogitadas estão uma nota de protesto formal, a convocação do embaixador norte-americano em Brasília e a articulação conjunta com países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e dos BRICS para denunciar o caráter intervencionista da ação.

A percepção no Planalto é de que a autonomia dos poderes brasileiros está sob ataque, e que o respeito à soberania nacional precisa ser reafirmado em todos os fóruns.

América do Sul volta a ser alvo de uma política de “contenção”

A movimentação da Casa Branca revela a retomada de uma política externa de contenção voltada à América do Sul, nos moldes da velha Doutrina Monroe.

A tentativa de desestabilizar instituições autônomas, como o Supremo brasileiro, e de interferir em processos políticos nacionais, faz parte de uma estratégia geopolítica dos EUA para frear o avanço de projetos soberanos e de integração regional, que voltaram a ganhar força com a eleição de governos progressistas em países como Brasil, Colômbia, México e Chile.

No centro dessa ofensiva está a instrumentalização do discurso de combate ao autoritarismo, que tem sido manipulado pela diplomacia trumpista para justificar ações unilaterais e pressões políticas contra países que resistem à agenda conservadora e neoliberal da Casa Branca.

A possível sanção contra Moraes, nesse contexto, é não apenas um gesto de hostilidade, mas uma mensagem política dirigida aos setores reacionários que ainda tentam minar a democracia brasileira.

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A coerência de Moraes contra Zambelli e os golpistas do Congresso

A esperada coerência da decisão do ministro Alexandre de Moraes ao votar pela derrubada da manobra da Câmara que suspendia a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL), foi objetiva e certeira.

Moraes enfatiza o mais importante.

A decisão está alinhada com a Constituição.

Isso reforça, de maneira lógica, o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) no controle de constitucionalidade. Simples assim.

Sem apelação
Esse mecanismo garante que atos e normas legislativas sejam avaliadas quanto à sua conformidade com a Constituição, sendo o STF a instituição responsável  decisão.pela

Debate é debate. Falar, até papagaio fala, sobretudo entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Tudo isso é natural, mas daí a desrespeitar a constituição, são outros quinhentos

Moraes também foi coerente ao condenar Carla Zambelli à prisão, multa de R$ 2 milhões e perda do mandato.

A condenação de ambos, do hacker Walter Delgatti e de Carla Zambelli foi pela invasão a sistema do CNJ.

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Moraes vota por 10 anos de prisão para Carla Zambelli por invasão ao CNJ

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (9) pela condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por ser mentora intelectual de uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em janeiro de 2023.

Relator do caso, Moraes votou ainda pela perda do mandato da deputada. A execução da medida, contudo, depende de ato da Mesa Diretora da Câmara. Pelo voto do ministro, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve ser intimado, se for confirmada a condenação.

Zambelli é julgada junto com o hacker Walter Delgatti. Os dois foram denunciados pelo procurador-geral a República, Paulo Gonet, pelos crimes de invasão de dispositivos informáticos e falsidade ideológica. Moraes votou para que Delgatti receba a pena de 8 anos e 3 meses de prisão.

“É completamente absurda a atuação vil de uma deputada federal, que exerce mandato em representação do povo brasileiro, e de um indivíduo com conhecimentos técnicos específicos, que causaram relevantes e duradouros danos à credibilidade das instituições, em completa deturpação da expectativa dos cidadãos e violação dos princípios constitucionais consagrados no Brasil”, escreveu o ministro.

O julgamento começou às 11h desta sexta, quando foi publicado o voto do relator no ambiente virtual da Primeira Turma do Supremo. Os outros quatro ministros do colegiado – Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux – têm até a próxima sexta (16) para votar pela condenação ou absolvição dos acusados.

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Burro velho não aprende truque novo

A manifestação pela anistia, convocada por Bolsonaro, foi apenas para Padre Kelmon dar a extrema-unção no burro velho.

Bolsonaro prometeu feijoada completa, mas apresentou um sacolé de gergelim. Pouco mais de quatro mil gados pingados.

No seu último suspiro, entre a rua e a solitária de segurança máxima, o finado político Bolsonaro entregou de bandeja sua cabeça à forca em pleno cadafalso.

Ali, numa quase solidão total, sem nenhum governador no caminhão, Bolsonaro fez sua despedida política e, junto, também se despede da condição de cidadão livre para caminhar até a penitenciária por comandar uma tentativa de golpe de Estado em que Lula, Alckmin e Moraes seriam sacrificados com a vida para o retorno do genocida.

O “truque da internação” não pegou. Aquilo já foi usado à exaustão.
Mas sabe como é, burro Velho não aprende truque novo!

Deu no que deu…

A baixa adesão à manifestação de 7 de maio de 2025 foi confirmada por fontes como o UOL .

As acusações de tentativa de golpe são graves e estão em curso no STF, com potencial para levar Bolsonaro à prisão.

O ceticismo popular é a parte final de sua “carreira”

A ausência de governadores e o isolamento político de Bolsonaro são perceptíveis, justamente porque não mantém uma base de apoio, como visto em atos anteriores.

Esse é o ponto, Bolsonaro acabou!

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Governo Trump chega ao Brasil para tratar de sanções a Moraes

Integrante do governo Trump responsável por sanções internacionais, David Gamble chega ao Brasil segunda-feira para discutir punições.

Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira 5/5.

A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.

David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service, segundo Paulo Cappelli, Metrópoles.

Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.

Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.