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Lula discursará na ONU e FHC no Roda Viva. Cada qual no seu quadrado

Se Lula é respeitado no mundo, FHC é respeitado na provinciana elite paulista. Cada qual em seu quadrado.

Lula discursará na ONU para o mundo, FHC será bajulado no Roda Viva por Vera Magalhães para ser visto por 30 tucanos tardios que sobraram depois da eleição de 2018.

A apresentadora do Roda Viva, Vera Magalhães prepara banquete para receber FHC que terminou seu arrastado e melancólico governo com 27% de aprovação.

Lula, que terminou seu mandato com 87%, um recorde de aprovação, falará para o mundo na ONU por ser o líder político brasileiro mais conhecido e respeitado no mundo hoje, é chamado por Vera Magalhães de espantalho político e escorpião.

Que Deus nos proteja dos medíocres!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vexame do Brasil na ONU expõe judiciário ao mundo por tirar Lula da eleição para Bolsonaro ser o presidente

As imagens de animais mortos pelo incêndio descontrolado no Pantanal chocaram os brasileiros, mas também a comunidade internacional.

A Amazônia em chamas e o Pantanal sendo devastado pelo fogo, atingindo terras indígenas, é um dos assuntos mais comentados na própria ONU. Mas Bolsonaro resolveu dobrar a aposta na estupidez contando com uma junta militar formada por generais da reserva que, em pleno 2020, vivem 1964, achando que podem esconder da comunidade internacional tudo o que esconderam durante a ditadura no século passado.

Tudo isso é sabido hoje, em tempo real pela imprensa mundial e, consequentemente por investidores, empresas internacionais, chefes de Estado e todas as organizações de cooperação internacional de vários países que podem e vão interferir para que essa escalada autoritária de Bolsonaro seja interrompida.

Mas o ponto central hoje no mundo nem é mais Bolsonaro, pois o mundo já tem opinião formada sobre a sua personalidade genocida. Por isso suas aberrações na tribuna da ONU ecoaram pelos quatro cantos do planeta, mas não estarreceram ninguém, porque o mundo não espera mais nada de Bolsonaro além de seus discursos de ódio, mentirosos e de suas práticas incendiárias e criminosas.

Na ONU, ridiculamente, Bolsonaro tentou se absolver colocando-se como vítima de instituições internacionais que agem por interesses obscuros, culpando os índios pela tragédia provocada pelos incêndios no Pantanal e na Amazônia.

O que hoje é essencial para a comunidade internacional é saber qual o problema ocorreu no Brasil para que Lula, um dos líderes mais respeitados do mundo como presidente do Brasil, fosse cassado politicamente e preso para Bolsonaro vencer a eleição, mas sobretudo como o sistema de justiça brasileiro fez vista grossa diante de todas as ilegalidades de Moro e sua Lava Jato que condenaram e prenderam Lula sem provas para eleger Bolsonaro e ser o Ministro da Justiça e Segurança Pública.

O Brasil de Lula e Dilma era o maior exemplo de preservação ambiental do mundo, enquanto Bolsonaro representa o maior exemplo de devastação ambiental da terra.

Como explicar à comunidade internacional o que de fato ocorreu no Brasil para Lula, que estava em primeiro lugar nas pesquisas de opinião, ser preso e Bolsonaro ser presidente?

É essa indagação que, certamente, a comunidade jurídica internacional está fazendo sobre o sistema de justiça brasileiro, porque sabe que  o que aqui ocorreu não foi acidente, mas foi determinante para o país descambar para essa forma de autoritarismo, possível somente com a cumplicidade do judiciário brasileiro.

Aliás, é isso que ficará para a história, porque é isso que faz o mundo jogar os holofotes nos interesses sombrios que tiraram Lula da disputa eleitoral e colocaram Bolsonaro no poder através de uma trama em que a justiça, de forma determinante, foi usada para mudar os destinos do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

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Com Bolsonaro chocando a comunidade internacional, ONU vê desfile de charlatães, ilusionistas e farsantes

Ao marcar 75 anos, a ONU (Organização das Nações Unidas) promoveu uma Assembleia Geral diferente, com discursos virtuais e uma sala em sua grande parte esvaziada. A pandemia assim exigia. Mas isso não evitou que a instituição – e o mundo – fossem poupados de um desfile de líderes que usaram o microfone internacional para disseminar desinformação, construir imagens inexistentes de seus países e vender compromissos que jamais são adotados.

O evento começou com o presidente Jair Bolsonaro chocando a comunidade internacional e mentindo sobre a situação ambiental do Brasil, inclusive com a declaração de que são os indígenas e caboclos os responsáveis pelos incêndios.

Mas aquele seria apenas o início. Depois do brasileiro, foi a vez de Donald Trump, responsável por tensões e uma guerra comercial, se apresentar como um ator responsável pela promoção da paz mundial. Ele também indicou que liderava uma mobilização contra a pandemia, escondendo que, na realidade, rejeitou a gravidade da crise por semanas, enquanto minimizava a doença.

O desfile continuou com o presidente da China, Xi Jinping. Pequim fez sua declaração de amor à ONU. Mas, se esquecendo dos graves abusos de direitos humanos no país, saiu em defesa do estado de direito e da Justiça, além dos avanços nos direitos humanos.

Vladimir Putin, presidente da Rússia que modificou a lei de seu país para permanecer no poder e acusado por europeus de envolvimento no envenenamento de opositores, defendeu seu veto no Conselho de Segurança na ONU como um instrumento para evitar o que seria “inaceitável” por alguns.

Miguel Díaz Canel Bermúdez, presidente de Cuba, foi outro líder de um regime autoritário que pediu democracia. Mas apenas na ONU. E aproveitou o palco internacional para acusar o sistema eleitoral americano de irregularidades.

Félix Antoine Tshilombo Tshisekedi, presidente da República Democrática do Congo, disse que está promovendo ações para uma melhoria na governança. Segundo o último informe da Transparência Internacional, o país é o 168o colocado entre 180 locais avaliados em termos de corrupção. Para 80% da população, propinas fazem parte da vida diária na busca por serviços públicos.

Tamim bin Hamad al-Thani, Emir do Catar e acusado pelos vizinhos de desestabilizar a região e até mesmo de financiar o terrorismo, fez um discurso para defender o estado de direito e insistir que é contra qualquer interferência na soberania de outros países.

Rodrigo Duterte, presidente das Filipinas, em seu primeiro discurso na ONU em quatro anos, criticou ativistas por “tornar os direitos humanos uma arma”. A frase gerou sorrisos irônicos das demais delegações diante das acusações da própria ONU contra Duterte por conduzir o país a um massacre, sob a justificativa de lutar contra o crime.

Questionado por seus ataques contra liberdades fundamentais, Duterte alertou sobre a tentativa da oposição de tirar a legitimidade do que ele chama de “instituições democráticas”. Se não bastasse, ele usou o palco para defender sua guerra contra as drogas que já matou mais de 6 mil pessoas.

Hassan Rouhani, presidente do Irã, ignorou a repressão interna sobre sua população e optou por fazer uma analogia entre a bota do policial na nuca de George Floyd, nos EUA, e as sanções aplicadas contra os iranianos. Para Teerã, o governo americano é o símbolo da “arrogância sobre o pescoço de nações independentes”. Para uma parcela enorme da população, porém, o pé no pescoço vem também dos aiatolás e seu regime baseado na repressão.

Abdel Fattah Al-Sisi, que lidera o governo autoritário do Egito, usou seu discurso para falar da defesa da liberdade, da decisão de restabelecer o senado em seu país para “fortalecer a democracia” e ainda completou sua participação com mais uma frase despida de sentido ao declarar a importância de proteger direitos humanos. Justamente num dos regimes que aplica algumas das piores práticas em termos de censura.

Mas o mundo virtual também abriu a possibilidade para a participação de outros que talvez tivessem problemas para estar em Nova Iorque. Um deles é Nicolas Maduro, que discursa nesta quarta-feira. Ele não é reconhecido como presidente legítimo pelo governo dos EUA e acusações pesam sobre ela nas cortes americanas.

Oficialmente, é a ONU quem lhe dá sua imunidade no caso de uma viagem. Mas, ainda assim, diplomatas venezuelanos revelam à coluna que o temor era de que o governo americano encontrasse alguma brecha legal para o deter em território americano.

O desfile de regimes ditatoriais que defendem a democracia, governos opressores que falam em direitos humanos ou atores da instabilidade internacional que se apresentam como promotores da paz ofereceu ao mundo uma lição de charlatanismo e de farsa.

Seus discursos e ataques mútuos apenas explicitaram que as commodities mais escassas no planeta hoje não são vacinas, respiradores ou satélites para monitorar queimadas. Mas a falta de líderes e de uma cooperação internacional, justamente quando o mundo mais precisava de ambos. Além, claro, de vergonha na cara.

 

*Jamil Chade/Uol

 

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Lula foi convidado pela ONU para discursar e diminuir a vergonha que o Brasil passou com Bolsonaro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa nesta quinta-feira (24), às 10h, na abertura do Webinário “Educação e as Sociedades Que Queremos”. O indiano ganhador do Prêmio Nobel da Paz Kailash Satyarthi também discursa na abertura do encontro virtual. Participam ainda o diretor geral da ICESCO, Salim M. Al Malik, e a secretária executiva da Parceria Global para a Educação, Alice Albright. O Instituto Lula é um dos organizadores.

A relatora da ONU para o Direito à Educação, Koumbou Boly Barry, afirmou ao convidar o ex-presidente que “a experiência do Brasil na educação interessa ao mundo”, e que Lula foi um presidente “que tanto colaborou e colabora para o progresso mundial, fortalecendo laços entre povos”. Sobre o evento, Boly afirma: “Como diz o ditado africano: ‘Se você quiser ir rápido, vá sozinho, e se quiser chegar com segurança, vá com as pessoas’. O contexto do mundo atual exige a mobilização de todos os tomadores de decisão, todas as competências dos vários locais nacionais, regionais e internacional para enfrentar os desafios educacionais e até existenciais da humanidade.”

O ex-ministro da Educação e conselheiro do Instituto Lula, Fernando Haddad, também participa do seminário. Haddad fala na mesa “Políticas e Mecanismos para garantir uma educação de qualidade, igualitária e inclusiva para todos” que reunirá ministros de sete países.

Este encontro faz parte da iniciativa “Sociedades que queremos”, coordenada pela Organização do Mundo Islâmico para Educação, Ciência e Cultura (ICESCO), com o objetivo de disseminar conhecimento e implementar programas inovadores para construir sociedades saudáveis, pacíficas, prósperas, inclusivas e resilientes a partir de uma necessidade que se acelerou com o advento da pandemia causada pelo novo Coronavírus. Entre os parceiros estão a relatoria especial da ONU para o Direito à Educação (ACNUDH), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Instituto Lula.

 

*Do Instituto Lula

 

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Depois do discurso delirante de Bolsonaro na ONU, a ressaca. Relatório prevê déficit de 861 bilhões no Orçamento

O envio silencioso do relatório ocorre na semana seguinte à polêmica envolvendo o Renda Brasil e menos de 24 horas depois do discurso triunfalista de Bolsonaro na ONU.

De volta ao Brasil real, caricato e burlesco, o Ministério da Economia divulgou nesta terça, 22, na surdina, a avaliação bimestral do Orçamento com uma projeção de déficit de R$ 861 bilhões em 2020.

O envio silencioso, quase clandestino do anúncio do relatório, tradicionalmente feito com entrevista coletiva dos principais secretários que cuidam da área fiscal do governo, desta vez foi balbuciado, restringindo-se a um documento oficial lacônico e uma nota protocolar à imprensa divulgados pela pasta às 19h25, quando a mensagem de envio do relatório já havia sido publicada na calada da noite em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

No documento divulgado hoje, a Economia informou que sua expectativa para receitas em 2020 piorou R$ 9,725 bilhões, passando a R$ 1,446 trilhão.

Ou seja, o país das maravilhas que Bolsonaro vendeu, é uma fraude em todas as suas fantasias.

 

*Da redação

 

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Bolsonaro dá vexame na ONU, dólar sobe, investidores fogem do Brasil e país perde acordos internacionais

O clima de aversão a Bolsonaro no mundo por seu discurso fake na ONU, teve como consequência a desmoralização do Brasil e a desvalorização de nossa moeda frente ao dólar que fechou o dia a 5,47, com alta de 1,32%.

Discurso delirante do pária Bolsonaro na ONU ratifica preocupação de investidor. Essa foi a avaliação do “Observatório do Clima”

A entidade ambientalista que reúne mais de 50 Organizações Não-governamentais (ONGs) e movimentos sociais, foi direto na jugular do presidente que proferiu as maiores mentiras em seu discurso na ONU: “O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 22, foi “calculadamente delirante”, diz a nota.

Para o Observatório do Clima, a declaração de Bolsonaro “não foi voltada à comunidade internacional, mas sim à claque bolsonarista”

Em nota enviada ao Broadcast Político, a direção da entidade avalia que o discurso dá a “trilha sonora” para a saída de investidores internacionais e o cancelamento de acordos comerciais com países parceiros.

Para o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, a fala de Bolsonaro ameaça a Economia ao não propor soluções aos problemas ambientais do País e acusar um “conluio inexistente entre ONGs e potências estrangeiras” contra o Brasil.

“Bolsonaro Não teve o objetivo real de prestar esclarecimentos sobre a situação do Brasil a parceiros comerciais e consumidores preocupados, muito menos de propor uma visão de País, como era a tradição, mas de combater a realidade e inventar inimigos imaginários. Bolsonaro usou a tribuna das Nações Unidas para fazer campanha à reeleição e não para promover o país”, completa a entidade.

 

*Da redação

 

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Opinião unânime no mundo: Bolsonaro envergonha o Brasil na ONU

A opinião no mundo civilizado é uma só, Bolsonaro envergonha o Brasil. Cínico, mentiroso e submisso aos interesses dos EUA.

Em franca campanha lacaia de Trump, Bolsonaro fez um discurso na ONU que entrará para a história tal as patacoadas de um presidente desequilibrado social e mentalmente.

O máximo de elogio que Bolsonaro conseguiu foi ser classificado como pitoresco, sobretudo quando abriu seu leque de programas no mesmo discurso em que chama a Venezuela de ditadura e elogia ditaduras teocráticas de países do Oriente Médio e, para piorar, diz que o Brasil é um país cristão e não laico, como está na constituição.

Ninguém esperava elegância ou excelência no discurso de Bolsonaro, mas ele exagerou nas suas desagradáveis mentiras triunfais.

O país que, hoje, é que mais desmata no mundo, ganhou de Bolsonaro sinos de bronze como o que mais preserva a natureza,

No seu sonho magnífico, o genocida, que provocou, até aqui, 138 mil mortes de brasileiros por Covid-19, com seu sombrio discurso negacionista, dobrou a aposta na omissão das vítimas sem colocar freios nas lorotas, vendendo um país que está solapado economicamente como o novo oásis da humanidade.

O pobre animal está tendo o que merece do mundo, repúdio, até porque, com a globalização e o Brasil na beira do abismo, a fuga de capitais é recorde, assim como o real foi a moeda que mais desvalorizou no mundo, somado ao fato do Brasil voltar ao mapa da fome e a opção entre direitos e trabalho, proposta por seu governo, ter apresentado como resultado um “nem, nem”, ou seja, nem direitos, nem trabalho, apenas uma precarização generalizada dos trabalhadores que, naturalmente reflete no momento trágico da economia que o Brasil atravessa.

Não tem graça comentar a sua tentativa de culpar os índios pelas queimadas, já que o Brasil está na mira dos maiores organismos mundiais pela devastação que Bolsonaro está promovendo na Amazônia e no Pantanal para atender aos interesses de contraventores, madeireiros, garimpeiros grileiros e pecuaristas.

Enfim, Bolsonaro foi Bolsonaro, o mesmo vigarista que, até hoje, não respondeu por que o miliciano Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Brasil, de exemplo mundial de combate à fome a motivo de grande preocupação

“O Brasil não só não cumpre os compromissos que assumiu, como gera desconfiança sobre estes acordos internacionais”, diz o economista Francisco Menezes, que destaca: “a consequência é bastante nefasta”.

Os dados de que há 10,5 milhões de pessoas passando fome no Brasil, divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (17), apenas confirmam as expectativas já denunciadas durante o governo de Michel Temer e de Jair Bolsonaro. Em 2017, por exemplo, o economista Francisco Menezes, que acompanha de perto a situação da insegurança alimentar no Brasil e integra o grupo de trabalho Agenda 2030, alertava que o Brasil voltaria ao Mapa da Fome da ONU.

Naquele ano, o Relatório Luz, o primeiro produzido pelo grupo de trabalho Agenda 2030, mostrava os riscos de um retrocesso (Confira aqui). Signatário aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre os países que integram a ONU, o Brasil prestou contas dessas metas somente uma vez, em 2017, ficando omisso em 2018, no governo Temer, e 2019 e 2020, no governo Bolsonaro.

Também com Jair Bolsonaro foi a primeira vez que o Brasil, desde que é signatário ao pacto em 2015, não incluiu os objetivos de desenvolvimento sustentável no programa de governo. É o que informa o economista que faz parte do GT, em entrevista ao GGN. “No plano estratégico lançado pelo governo, ele [Bolsonaro] suprimiu, pela primeira vez, a referência às ODS, retirou o compromisso que existia antes, o que vemos com muita preocupação”, relatou Menezes.

O alerta do retrocesso na fome e na pobreza no Brasil não foi feito apenas por este grupo de trabalho, que acompanha de perto a situação. Além dos dados do IBGE, divulgados a cada 5 anos, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou um relatório, no ano passado, indicando que a curva de desnutrição no país, que era descendente, começava a crescer, juntamente com a anemia entre mulheres em idade reprodutiva e recém-nascidos abaixo do peso atingindo 8,4%.

E considerando que a fome está diretamente relacionada com outra das metas das ODS, a erradicação da pobreza, dados da Fundação Getúlio Vargas (FVG) divulgados há dois anos também mostravam que a desigualdade no Brasil vem aumentando desde 2016 (Acesse aqui).

Questionado sobre o que esperar de um governo que foi alertado antes mesmo de iniciar o mandato, Menezes foi direto: “desse governo a gente não espera nada, a expectativa é neutralizá-lo na sua lógica de destruição e buscar, a partir da sociedade e em discussão com as instituições brasileiras, propostas alternativas.”

Estão no Mapa da Fome todos os países que têm 5% de sua população ingerindo menos calorias do que o recomendável, ou seja, passando fome. Em 2013, era 3,6% da população no nível de insegurança alimentar. Deixando este mapa, no feito inédito, o Brasil também ganhava credibilidade internacional.

A própria FAO reconhece amplamente os logros do Brasil naquele tempo: “As altas e persistentes desigualdades de renda do Brasil e no acesso a serviços básicos, como educação e os cuidados de saúde são bem conhecidos. No entanto, na década de 2000, a desigualdade diminuiu substancialmente, enquanto a economia cresceu a uma taxa anual de 3,2 por cento entre 1999 e 2014. Como resultado, as reduções em pobreza e desigualdade seguiram de forma semelhante padrão impressionante durante os anos 2000: 26,5 milhões de brasileiros saíram da pobreza entre 2004 e 2014”, destacava, em relatório.

“O Brasil, até 2015, conseguiu cumprir e muitas vezes com sobras esses objetivos. Nós estamos andando para trás, aquilo que a gente tinha conseguido até em um determinado momento, começamos a retroceder e retroceder de uma forma acelerada”, lamentou o economista.

Apesar de não ser uma obrigatoriedade, Francisco Menezes ressaltou os efeitos negativos para o Brasil também em perspectiva de relações internacionais de não cumprir com os compromissos dos quais assinou junto aos demais países.

“A consequência é bastante nefasta para o país. A imagem do país, por esse e outros tantos motivos, tem ficado bastante prejudicada. No caso da erradicação da fome, o Brasil era tido como um modelo, a experiência brasileira era acolhida com muita atenção. Agora, nós somos motivo de uma preocupação de outros países e da humanidade, haja visto o que vem acontecendo também no plano ambiental. O Brasil não só não cumpre os compromissos que assumiu em diversos acordos internacionais, como declara desconfiança sobre estes acordos”, assinalou.

 

*Com informações do GGN

 

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ONU quer abrir inquérito internacional contra o Brasil

Pela primeira vez em seu período democrático, o Brasil é alvo de uma recomendação oficial para que o governo seja objeto de uma investigação internacional por suas políticas ambientais e de direitos humanos.

A iniciativa partiu do relator especial da ONU (Organização das Nações Unidas), Baskut Tunkat, responsável pelos temas de resíduos tóxicos e direitos humanos. Sua proposta é de que o Conselho de Direitos Humanos aprove a abertura de uma investigação. Para que isso ocorra, porém, governos teriam de apresentar um projeto de resolução e aprovar a proposta por um voto da maioria.

Para experientes negociadores, tal cenário hoje na ONU seria improvável.

Mas o pedido reflete um mal-estar sem precedentes entre o governo brasileiro e os enviados independentes da ONU. O relator realizou uma missão ao Brasil no final de 2019 e, ao preparar seu informe, constatou sérias violações nas obrigações ambientais e de direitos humanos do país, inclusive no contexto da pandemia da covid-19.

Tunkat concluiu seu mandato em meados do ano e o informe será apresentado pelo novo relator, Marcos Orellana.

O informe também avaliou as queimadas, ataques contra defensores de direitos humanos, a situação dos pesticidas, além da resposta do Estado diante de Brumadinho, Mariana e do derramamento de petróleo nas praias nacionais. O texto será entregue ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, no final desta semana.

Documento coloca Brasil ao lado da Síria

O informe ainda recomenda que a ONU realize “uma sessão especial sobre a proteção da floresta Amazônica e dos direitos humanos, assegurando a participação ativa de todos os interessados”. Sessões especiais apenas são solicitadas para crises graves, como na crise da Venezuela, a repressão na Bielorússia ou Síria.

Procurado, o Itamaraty não se pronunciou. O governo, no dia 18, irá responder ao informe durante reunião da ONU, em Genebra (Suíça).

Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, queixas foram apresentadas ao Tribunal Penal Internacional por diferentes sindicatos e ONGs. Nesta semana, a corte arquivou temporariamente as denúncias, considerando que precisaria de mais provas para justificar o inquérito.

Desta vez, o pedido vem de um dos mecanismos especiais da ONU e não fala de crimes contra a humanidade, mas de um Estado que não cumpre suas obrigações legais de defender sua população, além de prejudicar o mundo por conta da destruição das matas.

Descontrolado, Brasil pode gerar catástrofe de proporção global, diz documento

O relator faz uma convocação aos governos estrangeiros e às entidades para que atuem com o objetivo de frear o que ocorre no país. “Se deixada sem controle, a situação no Brasil se transforma não apenas em uma catástrofe nacional, mas também em uma catástrofe com repercussões regionais e globais fenomenais, incluindo a destruição de nosso clima”, alerta o documento.

Entre embaixadores estrangeiros consultados pela coluna, muitos acreditam ser improvável que a investigação siga adiante, mas destacam que, pela primeira vez desde o final da ditadura militar, uma proposta concreta é submetida para que se abra uma investigação contra o Brasil, com um constrangimento diplomático sem precedentes.

Hoje, apenas países como Síria, Coreia do Norte, Mianmar, Venezuela ou Burundi contam com inquéritos específicos por parte da ONU.

Se fosse aberta, a investigação colocaria o Brasil de forma permanente na agenda de direitos humanos das Nações Unidas.

“Brasil está em um estado de profundo retrocesso e os crimes corporativos contra trabalhadores e comunidades são perpetrados com impunidade, e os direitos à informação e participação são reduzidos drasticamente”, alerta.

 

*Jamil Chade/Uol

 

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Aumenta o cerco internacional contra Bolsonaro

Relatores da ONU acusam Bolsonaro de glorificar torturadores, que responde dizendo que seus afagos aos monstros da ditadura é liberdade de opinião, provocando, com isso, um profundo mal-estar entre os responsáveis pelos Direitos Humanos na ONU.

A insistência de Bolsonaro em recusar a existência do golpe militar de 1964 e sua apologia a torturadores como Brilhante Ustra, segundo peritos da ONU, são violações das leis internacionais que não lhe conferem tal direito de opinião, repudiando teorias revisionistas e negacionistas de violações dos direitos humanos do passado.

Por outro lado, o principal guru de Bolsonaro, Olavo de Carvalho, sofre uma retaliação implacável do Sleeping Giants Brasil, que está fazendo um verdadeiro estrago no bolso do charlatão em seu canal no Youtube. Vários anunciantes do canal, a maioria de corporações, como Casas Bahia, Mc Donalds, tiraram seus anúncios, o que fez Olavo se insurgir contra o próprio Bolsonaro, chamando-o de bundão por não investigar quem é o dono do movimento que está liderando o boicote empresarial ao seu canal.

Mas a coisa não para aí, o general Augusto Heleno se sentiu obrigado a rebater um vídeo que roda por todo o planeta, a partir da Europa, aonde Bolsonaro é acusado de destruir a Amazônia. Augusto Heleno admitiu que isso prejudica o agronegócio, acordos comerciais e a imagem do Brasil e pede para que os bolsonaristas assistam ao vídeo dos capachos bem pagos pelo governo, como os da Jovem Pan que mostram o vídeo europeu e rebatem de forma ensaiada com o governo.

https://youtu.be/646wrVkv6U4?t=3

 

*Carlos Henrique machado Freitas